É bem interessante como esse jogo trouxe bastante elementos novos, mesmo sendo uma sequência direta, o sistema de magia trouxe um ar diferente e mais complexidade nas batalhas de bosses e o Bump System.
Mas apesar das notáveis evoluções que o jogo possui do primeiro, sinto que pioraram bastante na questão de exploração e progressão, tendo um griding muito mais puxado e dungeons desnecessariamente confusas.

Um primor visual, com lindos cenários e lutas memoráveis, não tenho que reclamar nada de sua parte técnica, tudo muito bem feito e caprichado. Mas eu tenho um certo problema com a falta de ousadia na narrativa, principalmente na reta final, a história é boa sim, mas sinto que um elemento surpresa ou uma espécie de ápice no enredo não acontece, chegar a ficar até previsível em certo ponto, o que me deixa um pouquinho desapontado.

Acho incrível como esse jogo consegue ter diversas camadas, dá pra aproveitar ele de diversas maneiras diferentes, mas o ponto alto pra mim é masterizar as fases e fazer perfect em todas. Foi um dos melhores desafios que fiz nesse ano.

Existem diversas coisas muito bem implementadas nesse jogo, mas eu sinto que falta algo que o faça especial e original, o jogo é mais uma reunião de vários elementos de sucessos da indústria do que algo de fato criativo e original.

Mas, não tenho muito o que falar além disso, é um jogo muito bom, com um enredo interessante e combate ok. Vale muito a pena jogar, mesmo sem essa "parada" especial que citei acima.

Nada como perder umas horinhas num gacha de vez em quando né?

Joguinho curto, agradável e bastante desafiador. Estranhei o bump system no começo, mas confesso que ele tem algumas nuances que eu curto bastante, principalmente nas batalhas de chefes, que é onde mora realmente o desafio do jogo. Algumas coisas no jogo são um pouco crípticas pra mim, mas acho que é por conta do seu tempo, nada que atrapalhe demais a experiência.

Uma experiência bem curtinha, mas bastante desafiadora, com um conceito bem interessante, onde os inimigos vão ficando mais fortes com a progressão, enquanto o seu personagem não recebe nenhum tipo de melhoria, demorei um pouco pra me acostumar com os controles, mas quando me acostumei, acho que funcionou muito bem. O estilo artístico do jogo é muito bonito, e a trilha sonora deixa tudo bem atmosférico. Só acho que apesar de ser bem curtinho, poderia ter um pouco mais de profundidade na história e ambientação, achei tudo muito vago.

Além de ser uma linda homenagem pra uma marca de consoles que está próxima de completar 30 anos, com um verdadeiro museu de consoles e referencia aos jogos durante os anos. É também uma das demonstrações mais impressionantes que já joguei, mostrando todas as incríveis funcionalidades que o Dualshock 5 possuí. Todo dono de playstation 5 deveria jogar essa obra prima.

Toda a incrível evolução visual do jogo não acompanha a sua jogabilidade, que depois de vários aprimoramentos da FS durante os anos, parece em certas vezes, muito limitado. Mas continua sendo impressionante como esse jogo experimentou com ideias interessantes pra sua época, e um processo de restauração de uma obra tão importante, é sempre bem vindo. Quanto mais saírem nesse estilo, melhor.

Pra mim esse jogo tem uma das histórias e elencos mais legais na série Final Fantasy, o seu tema sobre identidade e achar seu propósito no mundo me agrada bastante. Ele seria um jogo perfeito pra mim, se a gameplay dele não errasse tanto durante sua jornada. Além da batalhas serem super lentas, os encontros aparecem o tempo inteiro, atrapalhando muitas vezes a concentração nos puzzles que também não são tão interessantes. O sistema de trance é muito mal aplicado, muitas das vezes você vai perder a transformação em uma das inúmeras batalhas aleatórias e vai ficar sem poder usar em situações de perigo real.
Talvez se rolasse um remake desse jogo com uma gameplay mais bem planejada, provavelmente, seria pra mim, o melhor Final Fantasy de todos, porque a parte que ele se sobressai, é uma dos picos mais altos, não só de FF, mas de um JRPG em geral.

Jogar esse primeiro jogo de Yames foi uma parada muito inspiradora pra mim, incrível como ele consegue transmitir tanta coisa com algo tão direto. Inspirador pra caralho, me faz pensar que talvez eu consiga me expressar artisticamente através de um jogo um dia.

Uma curta experiência, mas bastante atmosférica e interessante. Não tenho tanta familiaridade com esse tipo de jogos, mas esse aqui me deixou extremamente interessado em conhecer mais do trabalho do Yames e jogos similares.

Uma das minhas melhores lembranças com games, é de quando joguei Dead Space quando mais novo, fiquei maravilhado com tudo que o jogo apresentava, zerei mais vezes ao longo dos anos, inclusive foi um dos primeiros jogos que comprei na steam.
Confesso que a noticia de um remake não me empolgou, pra mim o jogo original, não envelheceu nada mal, se a pessoa quiser experimentar, ainda tem a maravilhosa versão original.
Então eu vim com as expectativas bem baixas pra esse remake, e devo confessar, que é tão bom ou até melhor em muitos aspectos que o original. Foi muito bom reviver todas as lembranças enquanto jogava, mas enquanto eu curtia as pontuais mudanças que foram muito bem vindas, senti um pouco a falta de mudanças mais brusca na história, afinal, pra mim, quanto mais novidades em um remake, melhor.

A história e os personagens são tão bons que até me fazem relevar alguns puzzles horríveis e confusos que tem no jogo, graças a deus que nessa versão tem botão de hint, se não acho que dificilmente ia conseguir termina-lo.

No começo tive uma luta pra me acostumar um pouco com os controles mais arcaicos e principalmente movimentação da câmera, mas aos poucos fui pegando o jeito e até me divertindo com o jogo, até que chega na reta final e a dificuldade dá uma escalada legal. A última fase é muito longa e punitiva, tendo uma sessão de plataforma que é uma das coisas que menos gostei do jogo, e a luta final contra o nineball também é bem difícil. Mas eu até que gostei da experiência, meu primeiro AC tinha sido o VI, foi legal ver que o primeiro da franquia já tinha bastante coisa que foi usado no VI, a essência tá meio que ali, por isso foi até mais fácil pra mim, me acostumar com a customização e sistema de missões, sinto que o jogo não é tão amigável e não faz tanta questão de explicar esse tipo de coisas pro jogador, mas isso é um elemento da época, que muitas vezes o jogo vinha com um manual externo explicando esses detalhes. No fim, uma experiência interessante pra ver onde toda essa saga começou.