Desbloqueie o essencial para começar a ter diversão

Para minha surpresa, um game de MotoGP lançado no ano 2000 para o PS2 até que funciona bem em termos de jogabilidade, detalhes e precisão do traçado das pistas com a realidade. Não é lá grandes coisa, mas funciona de forma bem decente. Uma pena que todo o restante do conteúdo esteja bloqueado logo de cara, mas deixa eu explicar melhor.

Você começa com as opções de corrida arcade, season que é o modo temporada, time trial, versus e tem uma outra opção no menu chamada "challenges" mas esses são desbloqueáveis conforme você vai jogando. Tipo, "ultrapassar tantas pessoas em uma volta" "vencer em tal circuito" e por aí vai. Quando você completa esse desafio, você é agraciado com uma nova pista desbloqueada ou um novo piloto ou simplesmente uma foto que nem dá pra ver em tela cheia.

Acontece que, o jogo só fica interessante mesmo, quando você vai lá e desbloqueia as outras pistas pq se você por acaso decidir começar a season sem ter jogado nada antes, o modo só vai durar por 5 corridas, que é a quantidade padrão de pistas que o jogo tem logo de cara, ou seja, que bosta. Mas não pense que melhora taaanto assim pq o jogo só tem mais 5 pistas para desbloquear e, curiosamente, não desbloqueei nenhuma pq desisti de jogar esse aqui e partir para outro da franquia.

Para fatores de conhecimento, esse game "retrata" a temporada de 1999 da MotoGP e tal ano foi composto de 16 corridas, ou seja, 16 pistas. O jogo ainda sim perde muito por deixar de fora, tantas localidades.

Por fim, outra coisa que me desmotivou muito a jogar foi a dificuldade do jogo que é MUITO fácil. Quando você pega o jeito da direção das motos (e isso vai ser bem fácil de acontecer pq a jogabilidade não é ruim e sim total arcade) você, mesmo com a pior moto, vai ultrapassar com facilidade a galera. Fora que essa de ter a pior moto não é bem uma verdade pois você pode modificar os status da sua moto de forma meio livre e colocar mais velocidade ou mais estabilidade e ficar parecido com as motos do primeiro pelotão. Aqui não existe nada recompensador em ser rápido na pista e galgar vantagem através de sorte ou até mesmo de uma estratégia pessoal, a parada é bem editável.

Mas sei lá, ainda sim no final foi uma experiência válida para um jogo de moto com 23 anos de idade. A franquia certamente tem jogos melhores, mas foi um começo bem digno da série intitulada MotoGP

Shadow Warrior 3 tem algum potencial e não é só uma tentativa descarada de se inspirar em doom pra tentar emplacar mais um título para a franquia?

Existem coisas boas sim, sei lá, talvez a balança fique 20 - 80 entre ruim e bom, mas poxa, vamos matar demônios muito loucos, certo?

Até que sim, mas para termos o mínimo de vontade de matar hordas de inimigos, temos que ter um pano de fundo e o de Shadow Warrior é horrível, mas não pq ele é só mal escrito e dirigido, mas pq já traz coisas chatas da própria história com os títulos anteriores.

O humor, característica marcante da franquia, aqui é muito chatinha, eu mal consegui dar algum genuíno riso, até mesmo porque a quantidade de diálogo é muito grande e a cada 30 segundos de conversa vem uma piadinha zorra total feelings, fazendo com que eu passasse a CAGAR pra história. Por ser um game curto e com conquistas fáceis de desbloquear eu só segui para finalizar enquanto ouvia uma boa playlist de músicas aleatórias que misturou Zeca Pagodinho com System of Down (que maravilha).

Falando sobre gameplay, pace, ação e dificuldade isso tudo pode ser totalmente estressante. Sobre o pace, por mais que o jogo seja curto, com vc conseguindo finalizar entre 4 - 6 horas na dificuldade fácil (sim esse game eu tive que mudar inclusive a dificuldade para não me estressar mais e não coringar) ele se arrasta onde VÁRIAS sessões vão parecer exatamente iguais as anteriores, por mais que o cenário mude por completo, vc vai se sentir fazendo exatamente a mesma coisa, matando hordas de inimigos que, embora criativos, são muito chatos de enfrentar e a mescla de praticamente todas as variantes de inimigos na tela, vai deixar você maluco. Por exemplo, existe um inimigo que possui uma broca nas mãos e fica igual uma topeira de um lado para o outro enquanto os outros inimigos vem em quantidades cavalares pra cima de você, só que esse arrombado tira MUITA vida e difícil de matar por conta da velocidade, então é caótico e frustrante, ainda mais quando o script do jogo coloca você pra enfrentar dois desse, junto de uns grandão louco que vem correndo, com uns inimigos em formato de sanfona que ficam pulando, ai tem uns maluco voador tbm, ou seja, é uma zona maldita de inimigos chatos de matar, diferente de doom onde existe diversão, aqui é só raiva pq acabam se tornando inimigos quebrados.

Outra coisa também "inspirada" em doom são as execuções, onde você usa pedaços do corpo do inimigo como uma nova arma por um tempo limitado que varia de arma pra arma, mas as animações de execução são demoradas e cansam bastante as vezes quando você só quer a agilidade que o jogo introduziu antes. Existe uma certa quebra de pace nesses momentos e eu não curti isso.

No geral, o game teve muitos aspectos negativos em comparação com coisas boas, que confesso que nem consigo pegar pra citar. Talvez a duração curta seja um aspecto positivo pra falar a verdade.

Decepção é a palavra que define. Gostei muito do primeiro, o segundo tentou puxar umas ideias ali de elementos de RPG e já começou a ficar ruim e aqui, em uma tentativa de ser mais simples e direto, acabou ficando pior do que já estava. Ele pode até ser divertido uma hora ou outra, mas na maioria do tempo vai ser repetitivo e chato

Respondendo a pergunta do título, Shadow Warrior 3 é uma das piores obras construídas através de uma inspiração em algo muito bom. O famoso "cópia, mas não faz igual" aqui foi levado ao pé da letra, pq realmente não ficou igual, ficou uma bosta.

Esse talvez seja o jogo singleplayer com o maior registro de horas que eu tenha aqui no site: 206 horas

Para mim, Odyssey é como comer um Big Mac, você sabe que não tem nada de especial, que no fundo ele não é aquilo tudo e que você facilmente encontra coisas melhores, mas ainda sim é bom comer de vez quando.

A história, os conflitos e os jogos de interesse fizeram a perspectiva politica ser bem interessante no game, ainda mais aliado ao cenário que o jogo se passa. A gameplay é MUITO gostosa também e a parte RPG do game, fazendo parte da árvore de habilidades é legal (essa parte pode ser comparada com o molho do BigMac que pra mim é o melhor do lanche).

Agora as partes chatas são as váaaaarias quests forçadas e repetitivas. Tipo, invada um acampamento ou forte para recuperar uma coisa x ou para libertar fulano que está lá preso. Muitas vezes isso quebrou um pouco do pace geral. Além disso, a repetitividade dos conflitos esparta x atenas que pareceu ser bem legal no começo, mas chega um ponto que é totalmente opcional você lutar ou não e de fato a força dos territórios não é tão abalada quando você começa a ferrar com eles.

Agora, o chato mesmo são os mercenários que puta que pariu, muito chato. Eles funcionam como as estrelas do GTA, então delitos vão fazer você ser procurado, só que diferente do GTA onde você pode despistar a policia, aqui você basicamente fica com eles na sua cola o tempo todo e quanto mais delito, mais mercenários vem atrás de você e alguns são mt apelativos. Assim vc pode tirar eles da sua cola de duas formas: pagando e quanto mais notoriedade mais caro fica ou indo matar a pessoa que colocou a recompensa pela sua cabeça, mas advinha onde esses caras quase sempre ficam? Sim, em fortes ou acampamentos então as vezes fica um looping chato de ter que pagar ou ir matar o alvo que mandou te matar.

Todos esses pontos negativos (vou comparar com aquela folha de papel que o MCDonalds chama de carne do BigMac) que eu citei até que contribuíram para a minha jogatina ser tão grande assim, mas o que de fato fez isso foi a parte de exploração, são muitos cenários lindos e explorar e fazer algumas sidequests são realmente interessantes (por mais que elas também sejam quase sempre iguais e em um número absurdamente desnecessário). Eu tentei ser completacionista nesse game, fiz 87% de conquistas, mas eu confesso que cansei e vou decretar como finalizada a minha experiência com esse game que já dura bastante tempo. Tipo somente a história principal + DLCs (todas bem questionáveis em aspecto de história, mas fabulosas em beleza de cenário: Campos Elísios e Atlantis S2) levam em torno de umas 100 horas, o restante fica por conta da exploração e, se esse for o seu caso, tentativa de completacionismo.

No fim é isso, igual comer um BigMac. É bom, mas pelo preço e pelo tempo existem coisas muito melhores.

Uma grande prova de resistência

Resistance leva em sua essência um contexto de seu nome que é: resistência. Pois é uma grande prova ter que jogar esse jogo. Sendo um completo copia e cola, ele não inova em nada e todas as ideias são chatas para o contexto que ele tenta se enquadrar. Sim, esse estilo de jogo é de longe um dos que eu menos gosto, mas acredito que se o game fosse minimamente decente e tivesse um desafio que chamasse atenção, eu poderia ter outra opinião. Uma pena que isso aqui foi priorizado ao invés do Resident Evil 3 Remake.

Diversão ejaculação precoce

O game vai te entreter por exatos 2 minutos. Isso porque uma jogada em um modo demora uns 5 minutos, então os outros 3 vc vai se perguntar "o que caralhos eu to fazendo jogando isso aqui?"

Mais uma vez a Capcom não conseguiu fazer um game multiplayer decente. Inclusive acho que já passou da hora dela desistir. Tudo aqui é chato, desde a necessidade de ter que logar em uma conta Capcom ID para chegar no menu do game e se decepcionar com a gameplay vazia, cansativa e totalmente desinteressante.

A única coisa de bom é a boa seleção de personagens, mas que falha miseravelmente ao fator de que não é divertido de jogar com nenhum deles, uma vez que o jogo não tem alma. Quando se acha uma partida para jogar, todos escolhem a bugada Ada para jogar por conta do desbalanceamento dos personagens e seus poderes especiais.

Um ultraje esse game!


2 coisa muito boa + 1 coisa muito ruim: um jogo exótico e curiosamente necessário

Revelations 2 surgiu em um período onde a franquia andava as traças após o megalomaníaco Resident Evil 6 e sua lore de novela mexicana do SBT, dirigida pela insanidade de explosões dos piores filmes do Michael Bay.

Eu confesso que na primeira vez que joguei eu fiquei com o pé atrás, pois não tinha nenhuma expectativa positiva, mas acabei sendo surpreendido por um sentimento agridoce, que senti em todas as minhas zeradas, inclusive nessa agora para relembrar e escrever essa review.

O game é um misto de coisas ótimas com sequências que me frustraram e ainda frustram. Eu nem menciono o fator episódico pois isso nunca foi um problema pra mim (joguei em uma época que já tinha sido lançado tudo) ou o co-op (sempre joguei sozinho) que pode se tornar chato para um dos players pelo formato como são os personagens.

Começando pelo bom, a história muito bem contada, interconectada que se torna o grande trunfo do título.

Tomando altas inspirações e pegando inúmeras referências do escritor Franz Kafka, o jogo se apropria das temáticas das suas principais obras para adaptar a lore do jogo e, para quem como eu já leu os livros, provavelmente vai achar isso maravilhoso. Na real, até para quem não leu, a história é bem boa e os files, ao longo do game, contam com partes retiradas dos livros que fazem você entender as referências gerais. Para isso eu tiro o meu chapéu pois Revelations 2 em questão de lore faz muito bem e cria, quem sabe a melhor história de um título na franquia.

Agora, se tudo isso é bom, vou para a parte onde o jogo, para mim, deixa muito a desejar que é sobre todo o design de cenários e inimigos. Bom, é de conhecimento de muita gente que os spin-offs da franquia possuem um orçamento muito menor que os títulos principais, mas eu não consigo aceitar determinadas coisas. São muitos os momentos que algumas partes dos cenários são feios e cansativos. Exemplo: a parte da mina na campanha do Barry, a parte da fábrica com a Claire e a parte dos esgotos com ambos os personagens são as que eu mais detesto, mas muitas outras menores me pegam também.

Além dos cenários, o layout dos inimigos é MUITO fraco, mas muito mesmo. Eu sempre os achei (tirando a Garratéia) de uma criatividade muito baixa. Sem dúvida melhores que os do primeiro Revelations, mas ainda sim bem ruins. Os sons que eles fazem, junto da movimentação, sei lá, eles nunca tiveram o meu apreço. Inclusive a Garratéia que eu mencionei com destaque, é um inimigo invisível kkkk então...

Tirando esses dois grandes fatores que fazem com que a balança do game sempre fique bem louca pesando hora para um lado bom, hora para o lado ruim, o contexto geral dele com as outras coisas o compõem como um game com uma exploração legal (por mais que se torne chata para mim por conta do level design), uma jogabilidade bem acertada, o crafting de itens, melhoria de equipamentos, trilha sonora e um extra maravilhoso que é o modo raide, fazem esse ser um jogo marcante para a franquia.

Os modos extras que "complementam a história" são dispensáveis demais e muito chatos. Colocam elementos que fazem com que vc precise repetir partes caso falhe e você vai repetir pelos mesmos cenários que passou pela campanha principal então: não.

Mas o modo raide sim, esse é delicia demais. Para mim, sem dúvida alguma, o modo extra mais gostoso de toda a franquia e quilômetros mais legal que o Mercenaries. Mais de 100 níveis com muitas dinâmicas, possibilidades e variedade de cenários, inúmeros personagens com equipamentos e habilidades únicas para desbloquear, armamentos únicos para upar. São muitos desafios que fazem com que você tenha um fator replay excelente,

Resumindo, um jogo único dentro da franquia que tomou ótimas e, infelizmente, péssimas decisões, mas que acima de tudo deve ser experimentado, ainda mais por conta de seu excelente modo extra que garante diversão e um fator replay altíssimo.



Um presente que ninguém pediu

A Capcom tem um prazer enorme em celebrar aniversários da franquia com jogos extremamente aleatórios e que são, nitidamente, algo que ninguém pediu. Para comemorar os 15 anos de Resident Evil a Capcom nos deu de presente esse port do modo Mercenaries do Resident Evil 5 que é muito sem graça.

Não existe dúvida de que o modo Mercenaries é um excelente modo extra e, na minha opinião, o do 5 bate muito de frente com o do 4, mas é somente isso que ele é, um modo extra. Lançar em formato de jogo é uma coisa um pouco complicada no meu ponto de vista.

Até que esse lançamento aqui tentou trazer algumas novidades como as skills que você pode adquirir certas habilidades para os personagens e pelo fato de você ter um modo de missões que contam com um total de 30, mas as missões são chatas, principalmente as primeiras que funcionam como um "tutorial". Acredito que se fosse o modo normal do 5, pudesse ser melhor.

O gameplay flui bem (agora você pode andar e atirar), os cenários e inimigos são legais, principalmente pela adição de lugares e inimigos do 4 e os personagens que jogamos também, pois conta com Claire, Rebecca entre outros, mas fiquei decepcionado por não ter o Leon.

É difícil avaliar esse aqui por conta da proposta e por ser um extra tão simplório. Apesar de ter coisas legais como os personagens, locais e andar e atirar, enquanto jogo é algo muito fraco e muito esquecível.

No final, acaba sendo uma experiência ruim. Por mais que tenha alguns diferenciais, não os enxerguei como algo primordial e, por isso, considero inclusive que o Mercenaries do Resident Evil 5, deva ser a versão para se jogar.

Resident Evil: O reino da beleza

O titulo dessa analise deveria ser o titulo do jogo, pois todo o plot do game gira em torno disso mesmo: beleza kkkkkk sério, enquanto eu escrevo isso eu só consigo rir. Essa é a segunda vez que jogo esse game e a primeira foi sei lá, há mais de 15 anos atrás, quando eu não sabia nada de inglês então eu só joguei sem saber o que se passava, mas agora, descobrindo o plot... pelo amor de deus é o PURO SUCO DA GALHOFA kkkkkk

O vilão mais excêntrico que a franquia já teve e vai MUITO além do Alfred de Code Veronica, além de na real o Morpheus (nome do vilão e esse nome meio do que já dá um spoiler do que acontece por ele ser metamorfo no game) ser MUITO inspirado nos vilões de Code Veronica e as mutações dele também e todas (as duas) envolvem algum aspecto da beleza.

Agora, deixando um pouco a beleza de lado, vou falar sobre o restante do jogo, não que exista muita coisa pra falar, mas vamos lá:

- Dificuldade: bem fácil, apesar de ter momentos que o jogo, sem explicação alguma, spawna uma caralhada de inimigos no seu caminho e em duas lutas contra bosses onde eles são totalmente bugados e dão muito dano por você não conseguir se levantar sem tomar outra porrada. Se não conseguir usar a esquiva, pode ser um looping de alguns danos idiotas e que tornam a experiências frustrante.

- Inimigos: zumbis e hunters são os inimigos base e tem alguns outros que não são memoráveis. Tipo o Glimmer e o Nautilius, dois inimigos que você consegue passar por eles de forma muito fácil pois eles são irrelevantes e nem exigem o mínimo de combate. Tem um tytant totalmente aleatório que é fácil de deter e outros inimigos que se tornam chefes, além é claro do rei da beleza (que tem uma das boss battles mais chatas que eu já joguei na vida).

- Gameplay: jogando com controle normal é BEM ruim de pegar o jeito, a movimentação é horrível pois independente do quando você coloque para frente para andar, o boneco sempre vai correr, então é ruim demais de controlar. Mirar com o controle é bem tenso pois o hitbox é impreciso, apesar de que eu confesso que é satisfatório dar critical hit nos zumbis, mas tirando isso, o restante é ruim.

- Personagens: Só temos 3 kkkkk isso pra você ter uma ideia do quão raso o jogo é. O protagonista e a coadjuvante que são enviados para o local onde se passa o game para os mesmos fins e um tenta dificultar a vida do outro até que eles passam a cooperar pelas necessidades e o Rei da beleza, um ex funcionário da Umbrella que roubou várias amostras de vírus para colocar seus planos em prática.

- História: não tem o que falar muito aqui, pois é ruim, fraca, sem profundidade e sem criatividade.

Resumo: A beleza não foi alcançada!

Muito a frente de seu tempo e talvez por isso não tenha sido melhor

Existem muitos conceitos que fazem com que Outbreak seja um game único, tanto para o lado positivo quanto negativo, por mais que a negatividade do conceito não seja de fato um defeito do game e sim da época em que ele foi lançado. Por mais que já existisse gameplay online de forma cooperativa, ainda era algo muito embrionário.

Como um jogo digamos que "experimental" para a Capcom tentar o online, ele se saiu muito bem e até hoje é considerado uma das melhores empreitadas da franquia nos moldes do online, mas a verdade é que ele só segura esse sarrafo por conta de todo o restante que o compõe e por que as outras tentativas de online da franquia são sem alma e um copia e cola de outras coisas que fizeram sucesso.

Outbreak é único no seu próprio estilo, um dos jogos que todo fã de Resident Evil precisa pelo menos experimentar, mas que infelizmente está sucumbindo ao tempo de forma acelerada. Os comandos não são tão precisos, os personagens ainda são um pouco tanques e, na minha opinião o jogo sofre de dois problemas bem chatos que são os altos tempos de loading ente cada porta e o inventário com apenas 4 slots. Por mais que os seus companheiros possam acomodar mais itens, a IA é estupida para carregar coisas importantes e que de fato ajudam no gameplay, então ter que ficar gerenciando o seu inventário de 4 slots e os da IA é MUITO cansativo, me fez quase lembrar do sistema de inventário do Resident Evil 0 que é o que eu mais odeio.

Além da IA não ser ter uma inteligência boa, outra coisa que incomoda são as falas repetidas e quase que incessantes que eles fazem a cada 30 segundos, sempre falando as mesmas coisas ou coisas sem sentido para o momento. Atrelando isso ao fato de que a trilha sonora em alguns momentos é escassa, você vai ser buzinado por comentários que vão cansar muito rápido por conta dessa repetitividade.

A diversão vem pelo fato do jogo ser, em sua essência, um bom Resident Evil, pois tem muita exploração e aqui isso é crucial, tem bons e clássicos inimigos, conta com cenários conhecidos e novidades muito legais, mas de forma geral todo o level design desse game é bom.

Todos os cenários contam com muitas coisas para se descobrir, itens para desbloquear e por aí vai, fazendo com que cada missão seja um grande puzzle geral pq você não é obrigado a fazer 100% das coisas para terminar uma fase, mas você pode se perder várias vezes pois a grande dificuldade dele nem é sobre os inimigos, mas sim sobre gerenciar recursos e progredir. Então, como mencionado anteriormente, você pode se sentir cansado em uma fase por conta dos muito loadings e do pace que se constrói por conta disso e de algumas demoradas resoluções de caminhos.

Vale a pena? Sim! Para mim, jogar de uma única vez foi muito cansativo por conta disso. Agora eu preciso relaxar minha mente.

Como avaliar um jogo que não fornece nada?

Apesar de amar essa franquia e ter jogado muita coisa, esse era um dos únicos que eu nunca tinha tocado. Bom, talvez as coisas devessem ter continuado desse jeito. Sério, depois de jogar isso aqui eu fico até pensando se o primeiro Survivor não merecia duas estrelas e passar de ruim para fraco pq isso aqui é quase que um ultraje.

Pegaram todos os assets do Code Veronica e transformaram em um shooter em primeira pessoa TOTALMENTE sem alma, sem profundidade e sem carisma. Você passa por algumas sessões entre os estágios e algumas cutscenes sem fala, apenas com texto corrido na tela aparecem para tentar dar alguma profundidade para justificar o que está rolando, mas é muito porco.

A jogabilidade consegue ser pior que o primeiro survivor, onde virar o personagem é feito pelos botões R1 e R2 e não pelo direcional ou analógico e isso é BIZARRO. Eu nem me dei ao trabalho de tentar uma modificação de controles pq o "jogo" não é longo, não tem nem uma hora e é bem fácil.

Como eu disse sobre os estágios, você passará por 5 cenários e terá um tempo para "concluir", mas essa conclusão é apenas um contador de tempo para o Nemesis aparecer..... Sim, o Nemesis em um contexto do Code Veronica. Tipo, até tem uma explicação beeeem bunda em um dos files, mas tipo kkkkk o que caralhos o Nemesis tá fazendo aqui mano? Eu não vou nem falar mais nada sobre ele, mas falando sobre os files, tem um em específico, que é um ótimo file e deveria estar no game principal, uma pena que jogaram ele para cá.

Tem esse modo arcade genericão dos 5 estágios e um modo dungeon que é pior do que cagar em banheiro químico. Nele, um compilado de salas sem o menor contexto de ligação entre elas e a falta de um mapa, faz com que você não tenha ideia de onde está indo, e para o que está fazendo, então repetir salas e andar em circulo é muito fácil.

Eu já nem sei mais o que escrever, eu só to lembrando e indo então o texto pode estar sem conexão e ruim igual esse jogo, mas foi o que ele fez comigo, me considero um "survivor" por ter passado por essa experiência tenebrosa.

Refazendo o título, não oferece nada além de um grande pensamento que percorre a sua cabeça com os seguintes dizeres "perdi tempo de vida com isso"


Tinha potencial, mas foi um fracasso

A Capcom sempre quis fazer um Resident Evil em primeira pessoa, tanto que a primeira ideia do jogo era que fosse em primeira pessoa, mas por decisões muito acertadas, mudaram para a perspectiva que vemos no primeiro game.

Nos anos 2000 tinham bons games em primeira pessoa, mas parece que a Capcom sofria de ansiedade para fazer nascer algo sob essa perspectiva e pegou tudo dos 3 primeiros, jogou no liquidificador com algumas outras ideias porcas e o motor gráfico totalmente falho para essa tentativa e deu nisso aqui, um jogo que tem potencial pq a ideia é interessante e o enredo é bem bom, mas o jogo em si é uma porcaria.

Falando sobre a gameplay, você vai andar e ter somente a visão da mira que é precária. A visão sempre travada no centro da tela (menos quando você mira, pq aí vc tem uma liberdade maior) faz com que seja tudo muito travado, até pq a movimentação é MUITO tanque.

O combate é igualmente ruim, tem os inimigos clássicos e a adição de outros, mas eles parecem simplesmente sem profundidade. O jogo abusa da aparição de Hunters e Mr.x para tentar causar tensão e, na minha opinião, deixar o pace do gameplay mais interessante, mas na realidade não deixa.

Como falei da única questão boa que é a história, ela é bem pesada e cria uma tensão com relação ao vilão e ao personagem que controlamos. Os files, por mais que sejam poucos, são muito bem escritos e passam totalmente essa visão de obscuridade que assola os locais que passamos (por mais que o level design seja MUITO fraco também). Mas é isso, no final, todo o bom pano de fundo fica pra trás.

Mas vamos para o pior de tudo? Deixei isso para o final pq não dá pra mim. Você percorrerá por algumas sessões e, em cada uma delas, ter 3 caminhos para ir. Em cada um desses caminhos, eventos diferentes acontecem, mas no final você sempre seguirá indo para o mesmo caminho. Acontece que, uma vez escolhido esse caminho, você não consegue voltar, então a exploração, uma das coisas mais legais da franquia, aqui é totalmente capado. Beleza que isso "força" o fator replay, mas é cansativo pq você teria que rejogar 3 vezes para explorar as outras salas e, inclusive algumas delas vão ter files, então você pode deixar passar alguma coisa da história.

Resumo da opera: não perderá nada da história se não jogar. Quer saber da história que é interessante? Aconselho fortemente pesquisar na internet. O tempo de leitura será menor do que pegar pra jogar isso aqui.

O espanta jogadores

Evolua seu tubarão a troco de nada, use skins diferentes só por usar (como uma saia de melancia no seu tubarão), escolha uma fase que não tem o menor contexto e tente comer o máximo de coisas no seu caminho e coletar ouro para desbloquear os itens cosméticos. Esse é o looping da parada, bem estilo arcade mobile e talvez realmente o único lugar que você deva baixar esse jogo, se bem que existem coisas bem melhores para celular hoje em dia.

Uma das melhores temporadas

O jogo é bem bom e até hoje é muito bonito. A única coisa feia desse jogo, nem é culpa do game em si, que é sobre o layout dos carros. A temporada de 2012 teve um dos carros mais feios de todos os tempos, simplesmente horrível aquele bico dianteiro de muitos carros.

Mas falando sobre o jogo, ele é bem divertido, conta com algumas das ideias que vemos até hoje nos modos carreira dos jogos de F1 da Codemasters, mas obviamente mais simplórias. O design de algumas pistas é bem diferente tbm, Mônaco por exemplo tem muito mais irregularidades na pista do que em qualquer outro jogo do corrida feito pela desenvolvedora.

A temporada de 2012 contou também com uma ótima seleção de pistas e com um plantel de pilotos maravilhoso. O auge de Vettel na disputa com Alonso, Hamilton e Button na Mclaren, Bruno Senna fazendo o nome Senna aparecer novamente e a despedida do grande Schumacher. Sem dúvida alguma, muitos nomes de peso.

Agora, se tudo isso combinado tivesse também o fator dirigibilidade e dificuldade bem atrelado ao game, aí seria nota muito maior, mas infelizmente o game peca nesses aspectos.

Quanto a dirigibilidade, algumas vezes a direção nas curvas é bem imprecisa e travar os pneus é bem fácil, fazendo com que as tangências de curvas sejam estranhas a cada volta, pois o carro facilmente se comporta de maneiras diferentes, mesmo que você freie no mesmo ponto da pista.

Já sobre a dificuldade, é muito fácil (mesmo jogando com IA no difícil) de você largar atrás e ainda na primeira volta ou na primeira curva, ultrapassar um monte de gente. Além disso, IA não te desafia em praticamente nenhum momento. Diferente dos jogos mais atuais, ela não se defende, não troca de linhas e não ataca. Existindo a possibilidade, é fácil demais de passar e de defender posição, pois é uma IA passiva, independentemente de dificuldade.

Não deu pra evoluir muito no game e no modo carreira pelas imprecisões que aconteceram no guiar dos carros e na dificuldade pouco desafiadora.

Carros ensaboados

Não EA, você não conseguiu fazer um game de rally para competir com Sega Rally. Esse game aqui só não manchou o nome Need for Speed pq é bem desconhecido e porque foi lançado em uma epoca onde as informações não corriam soltas como hoje em dia, pq isso aqui é uma atrocidade. O que é a dirigibilidade desse game??? Pelo amor de deus! Eu tinha o CD desse game quando eu era criança, mas eu não lembrava que era tão ruim assim. Joguei apenas uma corrida de duas voltas e não quero nunca mais encostar nisso.

Surpreendente para a época

1997 e um jogo que te dá mais de 100 carros com inúmeras formas de tunning de performance e que possui mais de 10 pistas não tem como ser ruim, isso é um fato. Na época, não tinha nada que chegasse perto de Gran Turismo, até mesmo pq a proposta mais simulador, só tinha de fato sob o "capô" do exclusivo do Playstation. Need for Speed, Test Drive, Ridge Racer, todos esses e muitos outros eram mais arcade e simples.

Entretanto, o primeiro Gran Turismo, que abriu as portas para essa franquia ser o que é hoje, é um jogo apenas legal hoje em dia. Com toda certeza desse mundo é um game que vale a pena ser experimentado. O fato de você ter que desbloquear seu caminho através dos testes de direção era uma parada bem legal, mas que hoje em dia, pra mim, é cansativo.

Tunar os carros é muito simples, mas se você não souber configurar o que você acabou de instalar, você terá alguns carros bem desbalanceados que, em determinadas curvas, podem rodar com muita facilidade.

Atrelado a isso da dirigibilidade, alguns carros, mesmo sem nenhum upgrade, possuem uma direção bem estranha e chatinha de pegar o jeito.

De resto, o jogo acerta em bastante coisa. Não é vazio, pois apresenta tipos de corrida diferentes para carros de determinados países e por aí vai. Inclusive isso é uma coisa que instigaria você a ter outro carro daquele pais ou daquela especificação para testar, já que você pode ter muitos carros na garagem, mas como eu disse antes, muitas coisas não me pegaram tanto hoje em dia, fiz os testes de direção, competi nas ligas (com muito save state na corrida de 60 voltas da Gran Valley) e tive alguns bons problemas com a dirigibilidade que me fizeram querer terminar com muito mais rapidez.