Atmosfera linda, mas para mim faltou algo

Jusant faz jus demais ao estilo walking simulator, apesar de aqui ser climbing 90% do tempo. É daqueles games mais parados, calmos, onde apreciar a jornada e comtemplar a introspeção do pensamento são os pontos chave para a experiência. Acontece que, para mim, essa introspecção se perdeu do mais absoluto nada, enquanto eu escalava e escalava, porque foi essa a sensação que eu tive na metade do jogo. Eu estava subindo morro acima, mas não estava obtendo a satisfação.

Para mim foi muito fácil entender o pq e isso está baseado no fato de eu ter achado o pano de fundo do game com um potencial TÃO grande que foi explorado de forma TÃO rasa. A história é contada em files que você vai encontrando (inclusive de forma bem fácil) com o passar o tempo e com os objetivos secundários de "ouvir as conchas" e "achar os afrescos". Esses são gostosos de achar, pois estão atrelados a exploração com a descoberta de cenários com base nas escaladas, mas os textos, tirando os da Bianca, nossa senhora, são bem desinteressantes e cansativos de se ler. Quando passou da metade do game, eu estava já de saco cheio de ler e só queria continuar.

No fim do game, mas ainda atrelando a história, eu consegui sentir envolvido, mas perdido. Tudo está envolto na temática da água e, baseado nos dias de hoje e no que vamos enfrentar no futuro, o game dá uma lição. Pensar que povos, histórias, cidades todas foram devastadas e o jogo é todo um "passar por um lugar morto", me fez refletir bastante, mas ainda sim, desejar também que a história fosse contada de forma diferente, com mais ousadia talvez, explorando com mais rigor essa temática e mostrando de forma mais explicita o desafio e as consequências de um mundo como Jusant.

É, talvez alguns sintam o que eu achei que faltou e talvez alguns achem que outras coisas poderiam estar no jogo também e ser contado de outro modo, mas mesmo assim, com a proposta que ele traz, vale a jogatina, sem dúvida alguma.

Nunca uma missão secundária foi tão chata

Saints Row sem dúvida é uma franquia com a qual eu já me diverti, pois me lembro de ter bons momentos com o 3 o 4. Agora, pegando o primeiro game pra conhecer eu me frustrei DEMAIS.

Sério, quem teve a brilhante ideia de fazer com que as “missões” secundárias fossem obrigatórias? E eu coloco entre aspas pq elas são verdadeiros minigames né. Eles até colocam ali um contexto pra situação, mas nada faz jus, pq é puramente galhofa. Além do que, para fazer missões principais vc precisa de encher a barra do “nível de respeito” aí se vc enche ela 3 vezes, vc consegue jogar 3 missões principais e por aí vai.

Acontece que se vc completa as missões principais vc não ganha nenhum respeito. Cara isso se contradiz tanto com a proposta de gangue do game pq vc mata outros inimigos, prejudica rivais e não ganha “respeito”, mas ai vc ganha em um minigames - missão secundária de ter que ficar se jogando na frente de carros para pontuar sendo arremessado longe (esse é só um exemplo de uma missão secundária).

No final o seu “respeito” é consumido através das missões. Então a perspectiva de ser membro de uma gangue não existe uma vez que o respeito é meramente uma barrinha do quanto vc pode ou não seguir no jogo. Fora que todo o plot tbm se perde quando o personagem passa 99% do tempo mudo (até onde joguei ele DO NADA falou uma parada em uma missão e foi algo pra ser cômico pq o GAT toma um susto).

A franquia é galhofa afinal temos invasão alienígena e inferno em títulos futuros, mas eu imaginei que aqui as coisas fossem ser mais roots ou “normais” e divertidas. Perdi total minha paciência em ter que quebrar o ritmo de gameplay indo fazer missão secundária chata. Pq das duas uma: ou tu vai alternando secundária com principal ou tu mete um grind nas secundárias logo de início. Mas tipo, se tu meter um grind tu vai ficar papo de umas 4 horas só jogando coisa totalmente aleatoria pra aí então ir pra gameplay e história que “vale a pena”. Pq tbm tem isso, a história é fraquíssima. Até onde joguei a parte da gangue do King foi o ponto alto (única gangue que conclui).

Resumo: jogo chato, sem amor, sem graça, longe de ser cômico e divertido igual os futuros e com uma obrigatoriedade de gameplay completamente sem sentido. Quer saber sobre a história? Joga não, prefira ler um resumo com spoiler por ai, pq é oq eu vou fazer.

Duas estrelas só pra não negativar tudo tbm, pq a história msm que ruim tem um ponto alto como eu falei, o combate é tosco, mas funcional e o jogo funciona de forma minimamente fluída.

Bem legal, mas será que necessária?

Hivebusters é uma DLC curiosa. Ao mesmo tempo que ela é linda, divertida e bem construída, ela é desnecessária por não agregar absolutamente nada na história de uma forma que vc pense "ah, legal, preencheu essa lacuna".

Na verdade ele até preenche, pois dá a lore para o modo de jogo fuga, mas ele é apenas um modo de jogo multiplayer onde precisamos nos infiltrar em uma colmeia swarm para infecta-la com um veneno e escapar. A DLC conta como chegamos a conseguir essa toxina. Na campanha principal, em momento algum a gnt joga ou vê isso, então ao mesmo tempo que é legal, não complemente em mt coisa.

Agora, ela deixa uma possibilidade em aberto para ser desenvolvida no próximo jogo, pois a toxina é usada contra os swarms, logo.... é uma teoria que poderia ser legal de ser abordada, então vamos aguardar o que a Coalition vai fazer.

No mais, personagens são carismáticos e se encaixam MUITO bem, mais uma vez os cenários são deslumbrantes e o divertimento é garantido. Vale a pena jogar, principalmente pegando através do game pass, então é uma gameplay obrigatória para a franquia, ainda mais por ser curtinho.

Grandiosamente mais interessante que o antecessor, mas os bugs me atrapalharam no divertimento

Eu realmente não lembrava de absolutamente nada sobre esse game. Toda a minha experiência com o 4, onde eu disse que o jogo na real constroi uma atmosfera para só ser contada aqui, meio que fica em um quesito esquisito, pois ao mesmo tempo que o 5 de fato conta muuuuita coisa, ele ainda termina com o gancho prendendo para mais um game. Alías, mts obras hoje em dia tem o costume de amarrar histórias em trilogias né....

Gears 5 em termos de história é MUITO bom, desenvolve muito bem e em um ritmo gostoso de ser jogado, mas eu confesso que gostaria de ver mais sobre os problemas da Kait, achei que ela se livrou de forma "fácil" deles. Sei lá, poderia ter tido mais profundidade, principalmente por um momento de escolha que acontece no finalzinho do game que eu achei MUITO corajoso do jogo em fazer isso, mas particularmente não gostei de ter que tomar a decisão kkkkk acho que se o game tomasse isso por conta própria o "sabor do remédio amargo" seria mais doloroso de ser engolido e, consequentemente, o sentimento de "CACETADA QUE ISSO" poderia ser maior, apenas uma opinião.

No fim, em termos de história, temos que esperar o próximo jogo vir aí e tá demorando pra cacete, só espero não esquecer tudo de novo quando eles decidirem lançar.

Agora falando sobre gameplay, o jogo atinge o ápice do gostosismo na jogabilidade. A mais fluida, satisfatória e divertida até agora. Gunplay suave e aveludada que satisfaz demais em usar a boltok para explodir cabeças. Além disso, a inclusão das novas armas e da variante da lancer são excelentes. O jogo também passou a ter duas sessões "mundo aberto" com missões secundárias para dar um maior background para a história e servir como meios de upar o Jack, personagem robo que acompanha a gnt na jornada. Inclusive o papel do mesmo foi MUITO expandido aqui, todas as habilidades dele são fundamentais para esse estilo de gameplay tão diferente que foi aplicado. Com habilidades variadas de ataque, defesa e até ult. Eu até fiz um comentário na review do 3 que gostaria de ver coisas novas na franquia para dar um frescor e no Judgment e aqui isso rola de forma beeem legal, então ponto positivo.

Se por um lado a adição do "mundo aberto" foi legal para expandir tanto história quanto o Jack, elas se tornam um tanto quanto cansativas, principalmente a segunda parte no deserto. Obviamente dependendo da dificuldade que se jogue vc dedicará mais tempo no jogo, então teoricamente vc tem ali em torno de umas 2 horas e pouco de missões secundárias com essa exploração que dão um inicio de cansaço.

Agora vou falar do ponto que me causou MUITO incomodo e que está no titulo da review que são sobre os bugs. Você não vai ver falhas de textura, mt pelo contrário o jogo é absurdo de lindo (top 3 exclusivos mais bonitos do xbox), não vai ver coisas voando, não vai ter travamentos, mas vai ter problemas de avanço. Mas como assim, vc deve se perguntar. Bom, você vai avançar em uma parte e o jogo vai dar que está salvando, mas não vai salvar, aí tu vai chegar em uma sessão e vai ficar "travado". Tipo, vc chega em uma área que tem que ativar um sensor e não vai conseguir, vai chegar em uma área de combate e não vai ter inimigos, vai chegar em um local para ter diálogo com outros personagens e eles não vão estar lá. Aí isso acontece e vc pensa "ah, mas é só eu voltar para o último checkpoint que já vai ser tranquilo". Aí que está, engano seu pq o último checkpoint que vc achou que salvou, não salvou, tu vai voltar em um bem atrás e ter que repetir áreas. Isso aconteceu comigo 3 vezes e foi beeeem chato.

No mais, o jogo é aquilo no modo online que é divertido, mas eu particularmente não sou um grande fã de jogar Gears online. Gosto mais do modo horda que está beeem divertido aqui e o novo modo fuga, para entrar em uma colmeia de swarm, derrota-la e fugir. Inclusive esse modo tem a lore desenvolvida na DLC Hivebusters.

Nota final: Gears 5 não é só o básico bem feito, é mais que isso. Me trouxe de volta o sentimento de jogar um bom Gears igual eu tive com o primeiro e o terceiro que são meus preferidos. Se não tivessem os bugs que já deveriam ter sido consertados, a segunda sessão de mundo aberto e a decisão de escolha na história, ganharia uma nota maior, mas é isso, se iguala em nota aos melhores da franquia na minha opinião.

Um curioso caso de amor e ódio por esse jogo

Eu tinha dito lá na review do 3 que não lembrava de muita coisa dali em diante dos outros jogos e que esperava que existissem algumas ideais diferentes para não cair na mesmice, afinal esse é o quarto titulo da franquia. O resultado, revisitando o Gears 4 é de que continua tudo a mesma coisa. Tive um respiro ali no Judgement com o estilo mais "arcade" ao estipularem certos objetivos e estilos de gameplay a cada sessão e vi com mt bons olhos a inovação para tirar o mais do mesmo da tela.

Não que eu quisesse o mesmo estilo aqui no 4, mas ele poderia ter talvez inovado em alguns outros aspectos que eu honestamente não sei em quais, mas o sentimento de cansaço foi bem grande nessa gameplay e só me faz ficar confuso com relação aos meus sentimentos por esse aqui.

Ele traz sim MT novidade, com muita coisa refinada, inclusive a gunplay é a mais satisfatória até o momento e é muito gostoso de estourar os locusts com a gnasher pq a sensação de hitbox é maravilhosa. Além disso, a história se expande MUITO. É o típico jogo que não vai te contar nada, mas sim criar algo para a sequência e tá tudo bem nisso, acontece que o desenrolar para contar essa história é beeeeem mais ou menos. O inicio do jogo até meados do ato 3 é MUITO chato. A introdução dos inimigos robôs faz todo sentido para o plot, mas enfrenta-los é realmente chatinho. Vc começa tendo "flashbacks" dos eventos anteriores e tá tudo cheio de ação e do nada vc é transportado para a gameplay mais parada para introduzir os novos personagens e ai vem mais de dois atos só enfrentando robos chatos então a cadencia do jogo no começo se perde por completo. Começa a ficar bom quando os locusts são novamente introduzidos, aí o jogo "volta" a ser Gears, pq antes parecia qualquer outro shooter sem alma.

Ainda sobre a história, se fez necessário de fato a introdução dos personagens clássicos e até certo "fã service" com eles pq se dependesse somente dos novos... ia ser esquisito a parada. JD e Del são personagens beeeem ok para dizer o mínimo. Kait sim é a protagonista e nós nem jogamos com ela. Na real todo o plot fica por conta dela, mas parece muito uma dualidade dela ter importância, mas ao msm tempo nem tanta. Inclusive porque a troca de falas entre os 3 e até mesmo depois quando o Marcus aparece, muitas vezes tem os 3 personagens falando mais entre eles e menos com ela. Ainda sobre as falas, tentaram forçar MUITO o lado mais cômico e várias vezes é sem sentido algum, inclusive o Marcus aqui possui uma personalidade mais brincalhona e "tiozão das piadas" que não se viu em nenhum momento nos jogos anteriores. Por fim, é engraçado como eles nunca viram determinados inimigos e falam deles, chamando por nomes como se fossem algo super normal e eu fiquei tipo "wtf"...

Agora, uma coisa extremamente positiva assim como a gameplay é o visual que PUTA MERDA, que jogo lindo e fluido. Lembrar e pensar que saiu em 2016 e comparar com jogos de hoje em dia que a gnt recebe as vezes tudo cagado e mal otimizado é de ficar doido.

Resumindo, o meu amor e ódio pode ser descrito da seguinte forma: ato 1 até 3 capitulo 2: odio. ato 3 capitulo 3 até o final: amor. O jogo é legal, mas precisa de um empurrão goela baixo no começo pra engrenar e manter totalmente entretido na historia, mesmo sabendo e já suspeitando que não vai te entregar muita revelação, tirando é claro aquele negocinho que aparece lá na última cena...

A sombra do que foi a campanha principal

Lançada em 2011 e jogado apenas agora, mas dá pra notar claramente o que começou a ser o movimento de DLCs totalmente dispensáveis com intuito apenas de arrancar dinheiro das pessoas.

Raam’s Shadow deveria ser um conteúdo extra desbloqueavel no final da campanha principal e olhe lá. Possui quase duas horas de gameplay, mas não empolga não. Ali no capítulo 3 quando na universidade tem um climinha que se aproxima do terror e isso traz uma sensação de que vai ser algo diferente, mas logo logo a sensação vai embora.

A história se passa antes dos eventos do primeiro game em uma linha do tempo que eu não entendi se era antes ou depois do Judgment, mas enfim, no final não fez diferença. Faz uma introdução ao vilão e Boss do primeiro jogo, o General Raam e o foco é no esquadrão Zeta que inclui personagens que aparecem no primeiro, mas que são BEM sem carisma. Único destaque daqui eu diria que foi a introdução tbm do Jace que aparece na campanha do 3, mas cara, dlc sem sal essa, diferente de todos os jogos da franquia até agora, essa dlc foi a que eu comecei a desejar e ansiar pelo fim da jogatina.

Nem a parte de jogar com o próprio Raam salva, pelo contrário, é MUITO chata.

Se esse jogo sofre algum hate, ele é desnecessário

Judgment é MUITO interessante e tem um modo singular que o difere dos outros 3 primeiros, mas ainda sim o mantém mt perto de tudo que foi feito. A história que mt gnt diz ser fraca, isso eu não achei msm. Talvez pq ele não tenha deixado aquela pulga atrás da orelha igual os outros 3 pq aqui o jogo se passa antes do primeiro e traz um GRANDE background pra história do Baird que participou do evento que culminou o primeiro jogo. Além disso, tem a campanha Aftermath que conta o que o Baird e Cole estavam fazendo durante a campanha principal e como ele se encontram no final, então assim, Judgment é uma verdadeira DLC stand alone pro 3 e que completa ele de forma maravilhosa. Tudo é idêntico ao 3, tirando uma inclusão bem legal que traz uma variedade ao gameplay, onde a cada sessão, antes de começar vc pode optar por ativar ou não um desafio para aquele trecho. Exemplos: visibilidade afetada por granadas de gás dos locusts, não regeneração, passar somente com pistola, passar em x tempo e por aí vai. Isso foi MUITO divertido pq trás um desafio TÃO legal, fazendo vc pensar em modos de jogar que talvez não fosse fazer em uma jogatina normal. Não preciso dizer que o jogo tá bonito afinal é o 3 quase que em sua essência. Bom jogo, que sofre hate desnecessário e já ia me esquecendo, é o primeiro Gears com tradução em português, então merece sim uma moral.

A melhor história da franquia

Gears 3 fecha com chave de ouro a história da trilogia, msm deixando uma coisinha aqui e outra ali sobre o background de como tudo aquilo aconteceu, mas a introdução do passado do Marcus e da família dele na história foram delícia demais. Sobre o Cole, achei beeem mais ou menos, acho que prefiro ele como secundário de suporte que só fala umas paradas engraçadas msm. Aqui tbm tem a conclusão do arco de personagens e o jogo faz isso de forma mt legal e digna, o que tbm é um ponto positivo.

Gameplay é idêntica aos outros dois, mas obviamente refinada e continua delícia. Ponto positivo tbm foi a diminuição (msm que leve) das missões em veículos como no segundo game. Aqui ainda tem, mas a maioria é mais divertida do que foi no anterior, tirando a do último capítulo no submarino embaixo d’água que eu achei MT chato aquela parte.

Levei design MUITO bom que se segura MT bem até o começo do último capítulo, mas que eu senti que se perdeu um pouco e fico fraco, mas logo depois retomou a linha que estava antes. Inclusive o jogo tá LINDO, assim como o 2 no Series, mais uma vez parece remaster.

Por fim, tem ali os modos online, horda e tal que já são bem bacaninhas de jogar, inclusive dá pra fazer sessão com bot, mas o divertido msm é com amigos.

No geral é um ótimo jogo, fecha bem a trilogia, tem a história como ponto forte, peca levemente no level design pro final do game, tem sessões chatas, mas é uma experiência sólida. Não lembro do Judgment, do 4 e 5 e vou rejogar, mas já tenho o sentimento de que algumas coisas vão precisar de um “ar novo” para não cansar e extrapolar essa fórmula que é funcional, mas que não dá pra ser só assim.

Muito ambicioso, porém não tão marcante

Rejogando a franquia vejo cada vez mais o quanto ela é boa e cada jogo gostosinho demais de jogar pq msm que linear, a jogabilidade é delícia, a história envolvente e tudo flui mt bem.

Se a gnt for comparar com o primeiro, é incrível o quanto o jogo amadureceu em 2 anos. Ficou robusto, mais ousado, ambicioso, mas como eu disse no título não foi tão marcante pra mim. A história é mt boa, desenvolve tudo que ficou ainda no mistério do primeiro e deixa engatilhado pro terceiro, mas pra mim só isso não sustentou o game não.

Rejogando eu tive a ctz de um pensamento que eu já tinha tido lá na primeira jogatina que é o seguinte: o game fica arrastado em alguns pontos. Embora a história seja muito boa, o decorrer de como é contada não levou em conta tanto os cenários (que alguns são bem chatinhos) quanto o estilo de missões (mts com veículos, voando, barcas e por aí vai. Sendo diferente do andar e atirar do primeiro). Olhando pra trás, isso era de certa forma famoso nos jogos da época de ter sequências de gameplay variando com veículos e tal, mas aqui, achei que não ficou legal e tornou arrastado pra mim, vide logo no começo do jogo vc já ter que ficar defendendo o veículo de enquanto ele anda vagarosamente em uma chuva de balas.

Não fui de online ou modo horda nessa jogatina, apesar de conhecer os modos e não tê-los jogado muito, mas são divertidos. Acontece que com a atualidade é meio complicado achar mts partidas boas.

Ahhh, já ia esquecendo, mas que BELEZA a forma como está rodando no series s e consequentemente no x. Jogo fluido e MUITO bonito. Parece que foi remasterizado, pq as texturas estão incríveis, não me lembro dele ser tão bonito no 360. Chego a achar até mais bonito que jogos atuais.

No fim é isso, jogo bom, sequência sólida que dá motivação pro terceiro, mas como jogo solo é cansativo. Marcou pra mim mais pela história do que propriamente pelo prazer da gameplay.

Esperava MUITO mais de vc, Forza

Vou começar sendo direto e talvez até polemico, mas com esse jogo aqui cada vez mais Forza Motorsport e Gran Turismo continuam simplesmente iguais em competição. Pra mim inclusive o Motorsport deveria aprender mais com seu irmão Horizon, pq lá sim, no full arcade, não existe competição a altura de outro game. É engraçado e curioso pensar nessas rivalidades de jogos e franquias entre plataformas pq muitas vezes os rivais não fazem o menor sentido por serem de gêneros diferentes, mas quando se trata de corrida, não tem como ser diferente do que eu citei acima. É como o Messi x Cristiano Ronaldo no futebol, é lindo de se ver e apreciar.

Mas pera lá, eu não estou aqui necessariamente para falar de rivalidade e nem começar a incitar um console war, mas acontece que é inevitável não comparar os jogos, ainda mais no meu caso, que joguei esse Forza e o último Gran Turismo, joguei o Forza 7 e o Gran Turismo Sport, Forza 6 e 5, sendo o Forza 5 o primeiro jogo que eu comprei pro meu Xbox One lá em 2016. Cada jogo tem a sua proposta e nuances bem distintas umas das outras, mas na essência, com essa tentativa mais simulador do que arcade, ambos são tão parecidos, tão iguais e tão "cansativos" muitas das vezes.

Antes desse título, o último tinha sido o Forza Motorsport 7 lá em 2017. Cinco anos se passaram e, com isso, o desenvolvimento do atual título esteve no forno cozinhando e tudo que eu esperava era que o tempero seria de outro mundo, mas não foi... Eu costumo sempre usar uma frase para designar algumas coisas e ela cada vez mais faz mais sentido pra mim e nesse caso "Forza Motorsport (2023) é como um Big Mac. É gostoso, mas vc sabe que não tem nada de magnifico ali, muito pelo contrário, é um monte de processado que, no final, chega até a fazer mal".

Esse é o atual Forza Motorsport, tem uma jogabilidade bem gostosa, que dá vontade de repetir tal qual um Big Mac, mas esse sentimento é puramente ilusório pq no final das contas vc só está consumindo um monte de processado sem valor. Pra mim, jogo nenhum se sustenta apenas com jogabilidade bem feita, é preciso mais. Um jogo de corrida, sem ter um pano de fundo, uma competição que vc sinta vontade de dar sequência, uma história (que pode ser bem bobinha msm), um sistema onde vc consiga estabelecer rivalidades com personagens da CPU, ser envolvido pela competição e outras coisas, é somente um jogo de corrida vazio. Mesmo com toda a estética de simulação ele se parece tão arcade, pois me faz lembrar dos jogos de corrida antigos onde era só escolher um carro e sair correndo em algumas corridas, pontuar mais que os outros chegando na frente e fé. Esse é o principal modo do novo Forza que não te engaja em nada, mas vai te viciar pela jogabilidade gostosa, então não jogue ele ao msm tempo que come um Big Mac, ou jogue, no fim vc vai entender o que eu to falando.

Para vc ter uma ideia do quanto ele não faz vc se sentir engajado, mas sim cansado, o que é o sistema de corridas onde vc ESCOLHE o lugar onde vc vai largar???? Tipo, antes de ir para a corrida vc precisa fazer voltas de treino que não influenciam em nada de classificação e sim em obter pontos para evoluir o carro. Cara, honestamente quem teve essa ideia? Ela é simplesmente uma bosta. O treino só serve para vc “aprender” o traçado, mas convenhamos que com o pouco de pista que o jogo tem também, rapidamente daria para aprender o traçado. Além disso, os mesmos pontos de evolução do carro que vc obtem em um treino que não impacta na sua posição de largada poderiam ser obtidos com um “qualify”. Cara, era TÃO simples. Isso ia trazer um sentimento de conquista e desafio MUITO superior ao fato de vc escolher a posição que vai largar. Na real, até poderia ser assim, mas também ter a opção de classificação e aí deixasse os jogadores escolherem o método favorito....

Então, além do modo “carreira” que não tem nada demais, o jogo tem o clássico modo livre com alguns estilos de corrida e o modo online que pasmem, tem um modo de qualificação nas corridas..... VAI ENTENDER? Sério, pq tem em um e não no outro modo? É quase descarado a forma como é forçado o online no jogo, mas enfim. Dá pra se divertir aqui mais do que na carreira simplesmente por causa da classificação que dá muito mais realidade ao jogo. Além disso, o modo online e até msm o off-line contam com um novo sistema de penalidade por direção agressiva ou por extrapolar os limites de pista e isso é BEM legal. Se o jogo tivesse uma carreira mais estruturada e o sistema de qualificação ao invés do treino, seria TOP, mas vamos acordar do sonho. Voltando para falar do online, ele é divertido, mas é aquilo, um monte de jogadores que usam volantes e por isso conseguem jogar com a tração desligada e acabam tendo vantagem e de vez em quando os sem noção que não tem noção de espaço ou de competição honesta e tão cagando pra vc na pista. Isso faz com que o modo seja divertido, mas punitivo demais para achar partidas onde vc vai mais se divertir do que se estressar.

Conclusão: Nada espetacular e até certo ponto decepcionante se levarmos em consideração que foi lançado 5 anos após o antecessor e não trouxe nada absolutamente inovador ou contundente para a jogatina. Apesar disso, vale o investimento de tempo, ainda mais se você não for do estilo jogador fanático por simulação e só queira uma experiência menos arcade que os tradicionais Need for speed e até o irmão Horizon. Vc vai, até certo ponto, se divertir no modo off-line e vai se surpreender por um tempo em como a diversão do online é maior e vai pensar “Que legal esse jogo”, mas assim que vc se acostumar vai cansar e querer outra coisa. Só para e pensa em uma coisa, vc aguentaria comer Big Mac por mais de uma hora sem cansar? Não né... Forza Motorsport é isso, um game fast food, pra te saciar durante um tempo rápido e não para vc degustar por mais de uma hora e apreciar cada bocada.

Pera, uva, maça, salada mista de elementos nesse joguete

Remnant foi meu primeiro jogo com temática souls, isso porque muita gente diz que ele é um, então como eu nunca joguei nada do gênero eu vou assumir que estão falando algo de fato real. Apesar de eu nunca ter jogado nada do estilo, sei sobre a curva de dificuldade que muitas vezes beira você querer se descabelar de raiva, mas aqui eu posso dizer que em momento nenhum eu tive esse sentimento. Passei sim por um ou outro chefe complicado e tive que repetir algumas vezes, mas não foi nada tão absurdo assim, na real, era prazeroso.

O jogo estimula muito o multiplayer, mas eu fui sozinho mesmo simplesmente porque não tinha ninguém pra jogar comigo. De início, isso pode parecer um impeditivo de você pensar “vai ficar difícil e vou precisar de uma pessoa”, mas não é isso que acontece, pois dá para zerar só tu mesmo de forma bem tranquila até.

Falando sobre a história, eu terminei com um gosto MUITO agridoce na boca pq ela começa com um ar de ter rolado algo antes e de fato isso acontece. Pesquisando sobre o game depois que terminei descobri que existe um jogo chamado Chronos: Before the Ashes e que Remnant se passa após ele, mas no caso, Remnant foi lançado primeiro, então…

No decorrer de Remnant alguns diálogos vão ficar bem soltos pq de fato o contexto está atrelado ao jogo anterior. Então, basicamente você primeiro precisa zerar Chronos: Before the Ashes e depois vir para Remnant para ter uma experiência mais compreensível? Não sei, estou teorizando pq não joguei esse outro ainda.

Mas falando apenas de Remnant, a história não é NADA memorável ou espetacular, pelo contrário. Grande parte do game você passa procurando por um personagem e quando o encontra, a cena e o momento é TÃO anti climático e zero emocionante/dramático que era preferível assistir uma partida de futebol do campeonato do Camboja no lugar. Além disso, o plot é todo uma grande salada de muitas outras obras famosas que você encontra por aí, sendo o chefe final e a história por trás extremamente parecido com o plot de Stranger Things, então a sensação é puramente clichê e não do tipo “nossa, estou jogando algo super original”.

Já ia esquecendo de comentar, mas inclusive o desenvolvimento de tudo é esquisito e cansativo, pois grande parte da história tu vai descobrir através de files, mas não são no estilo de Resident Evil ou jogos parecidos que apesar de apresentarem vários, eles são curtinhos e bem encaixados na evolução e andamento do game. Aqui, do nada, tu acha um file com 10 páginas corridas e do nada outro com 8. Então teve momentos que após uma sequência frenética de gameplay veio do nada um corte seco para quase 10 minutos de leitura e com MUITA informação para guardar. Definitivamente isso não foi legal, pq é a forma que o jogo te conta a lore, já que cutscenes quase não existem e os poucos diálogos ingame são fracos também.

Agora, se eu to falando tão mal da história, pq eu joguei até o final? Bom, felizmente a gameplay no sentido do combate é beeeem delicinha e desenvolver e evoluir o personagem é beeem satisfatório também, pois você vai liberando de forma muito orgânica cada melhoria de acordo com a barra de experiência e os bosses derrotados, inclusive a progressão do personagem te motiva a se desafiar em enfrentar novos perigos para saber o quão bom ou upado você está. No meu caso, quanto mais eu upava minha shotgun, mais eu queria ver o quanto de dano eu tirava dos inimigos. Mas vamos lá, tem um quesito ruizinho que é o fato de vc não conseguir dar lock de mira em ninguém, algo que é tão usual hoje em RPGs. A falta dessa funcionalidade provavelmente vai trazer alguma dificuldade para o seu gameplay, principalmente nos bosses que spawnam inimigos juntos e o caos se instaura na tela, pq eles vêm de todos os lugares e, jogando pelo controle, a sensibilidade não era tão boa às vezes para mudar de mira e evitar investidas inimigas, pois acredito muito que isso seria facilmente corrigido com o lock de mira.

Sobre os cenários, você passará por 4 grandes locais que são distintos demais uns dos outros e isso se deve ao fato de que são mundos diferentes (isso faz parte da lore) e nisso o jogo acerta e erra muito. Acerta pois são áreas completamente diferentes como cidade, deserto, floresta e um pantano, que são muito bem pensadas e criativas, com alguns detalhes bem bonitos inclusive, sendo o pantano a minha preferida que me lembrou Resident Evil 5 em alguns momentos ali no capítulo 3 quando você chega em Marshlands.

Agora, cada uma dessas big áreas, possuem seções menores que no caso são procedurais e aqui que a parte de cenários fica ruim pq essas áreas, pela natureza do estilo procedural, tem o objetivo de serem geradas aleatoriamente e criar sempre algo novo, mas isso não acontece em Remnant pq o procedural é uma bosta. Por algumas boas vezes na minha gameplay as áreas procedurais repetiam mais de 80% dos elementos e estética, tendo um caso em especial que elas se repetiram em sequência, ficando somente “mirrowed” ou seja, de trás pra frente e isso foi broxante pra cacete.

Uma coisa é você zerar um game e repetir, você morrer por falha sua ou culpa do jogo e ter que repetir uma parte, pois essas são coisas que você entende o sentido da repetitividade e aceita de coração muitas vezes aberto. Agora, você joga e acha que está evoluindo e simplesmente o jogo fica repetindo vários elementos, isso quebra muito a fluidez. Eu totalmente entenderia se o looping fizesse parte da lore, mas não é o caso, o procedural só é uma merda msm.

Outro ponto positivo e negativo são os inimigos. São MUITOS, muito variados, com ataques diversos e essa variedade vai mudar de acordo com os cenários que você passa. Acontece que, alguns deles são meros “copia, mas não faz igual” de alguns outros jogos e você vê nitidamente que não existiu um motivo plausível para eles existirem além de gerar o gatilho por reconhecimento na mente das pessoas. São váaaarios inimigos e até bosses maneiros e distintos que não possuem a mínima profundidade de lore ou que tinham até potencial para serem explorados de outra forma, mas que simplesmente não tem nada. Exemplo, tem um boss na área do deserto que são gêmeos e voadores. Você os enfrenta em uma ponte e sem dúvida foi o boss mais difícil que eu enfrentei e tinha TANTO potencial neles para um aprofundamento ou simplesmente para saber mais sobre lore da importância deles para aquele mundo….

Para minhas considerações finais e meio que um resumo, Remnant foi isso que representa minhas notas 2,5 que é o meio termo, que não fede, nem cheira. O pq disso é muito simples, é um jogo ok, tem coisas boas que poderiam fazer o game cheirar bem como flores no campo, mas logo passamos pelas poças fétidas de chorume que estragam o passeio. Definitivamente é uma experiência válida para conhecer se vc não tiver absolutamente nada mais para jogar e eu digo isso com a expectativa de que tanto o jogo anterior como Remnant 2, sejam melhores para dar a franquia uma robustez que faça com que esse game aqui seja o início promissor de algo melhor.

Deixa eu atropelar uma pessoa aqui rapidinho

Não tem nada muito novo para escrever sobre esse jogo que as pessoas já não tenham lido por aí, mas agora que ele vai sair do Game Pass eu peguei pra zerar mais uma vez e me lembro como se fosse ontem do Gabriel, ainda com seu xbox 360 lá em 2013, descobrindo um novo GTA que não era fake igual os GTA Rio de Janeiro e derivados que só usavam skins no mesmo San Andreas da vida.

Eu acho que já zerei esse jogo umas 3 ou 4 vezes e de fato ele é bom, mas como eu to aqui pra falar sobre algum ponto diferente do que todo mundo já leu ou falou, vamos decretar que a fama dele é pelo modo online e não pela campanha, certo? Que se ele não tivesse o online que tem, estaria bem "apagado" tal qual o seu antecessor com Niko Belic dando rolê para o boliche.

GTA V é bom, tem bons protagonistas, ótimos antagonistas, mas rejogando agora mais uma vez, veio a perspectiva de que ele poderia ser melhor aprofundado se não desse tanta ênfase em dividir a história em 3, que por mais que ela seja dividida, funcionou muito bem e isso não é uma crítica ferrenha. Mas basta vc olhar para o Franklin por exemplo que já no começo parece que trará um contexto bem atrelado as gangues, mas isso fica beeeem esquecido no decorrer do game. O Michael e o Trevor que tem suas história e background mais desenvolvidos, mas mesmo assim é notório o espaço de que caberia mais desenvolvimento ali. Outro exemplo: o envolvimento do Michael com o Madrazo poderia ser mais explorado e não só voltar do modo como volta com o Trevor sequestrando a mulher dele (isso é mt bom inclusive, mas poderia ter mais além disso). As missões para o FIB não são tãaaao legais, pelo contrário, elas são mais enfadonhas do que qualquer outra coisa.

Por falar em missão chata, outras várias tanto das principais quanto das secundárias estão presentes no jogo, como as de caça, salto e a marcha da maconha são exemplos. Por fim, acho que é isso que eu poderia trazer de "novo" por hora. Não lembro dos GTA 3, Vice City, Libert City e por aí vai, mas no retrospecto dos 3 últimos que estão mais frescos na minha memória, San Andreas e o 4 estão BEM a frente do V em questão de história e desenvolvimento dos personagens. Aqui muito coisa parece superficial e sem um maior aprofundamento, o que torna uma pena por 3 personagens que mereciam um jogo completo e não uma divisão como foi feita.

Modo online, que embora eu quase não tenha jogado, não terá minha atenção e não influênciara na minha nota. Aqui é única e exclusivamente atrelada a campanha que é boa, mas cheia de nuances que faz inclusive uma revisita se tornar bem cansativa.

Próxima parada: insatisfação

Pegar trem, pelo menos quando eu era criança, tinha um fator de divertimento por eu achar tudo aquilo magnífico. Aliás, quase uma via de regra uma criança gostar de trens, mas enfim, depois que a gnt cresce e tem como obrigação pegar trem para ir pro trabalho por exemplo, a gnt passa a detestar tal condução.

Pq eu disse isso tudo no começo? Bom, com monster train eu me senti criança por um momento enquanto eu estava defendendo meu trenzinho de demônios e outros bichos escrotos que saem dos esgotos (olá titãs). Mas isso foi por um tempo, pois quando eu comecei a amadurecer no jogo eu fui percebendo o quanto ele só estava sendo enfadonho e triste para a minha vida, tal qual a realidade do primeiro parágrafo.

Começou divertido talvez até pela inocência de não conhecer jogos do estilo, mas tudo perdeu a graça pela repetitivifade. Talvez eu tenha um problema com jogos rogue like ou talvez só não tenha achado o ideal ainda. A premissa que inclusive faz parte do discurso do game de "você nunca vai repetir um deck de cartas" é real, mas eu não vi engajado a usar outro clã primário, além do "endiabrado" então teoricamente até você ir desbloqueando os outros clãs, você vai SIM ter muita carta igual, vai SIM ter muitos rounds iguais e isso cansa muito, principalmente pela dificuldade repentina que o jogo te propõe.

Mas assim, como um jogo de cartas, nem sempre você vai dar sorte de ter um deck bom e até ai tudo bem, faz parte e temos que aceitar isso, mas pra mim o que tornou o game justo para conseguir ter boas runs foi seguir com o mesmo clã primário e secundário até começar a desbloquear outros e ter a surpresa de que eles não pareciam tão bons quanto os que eu já tava lá grindando.

Além disso, pelo menos os rogue like que eu já joguei, tinha ali a questão de gerar mapas diferentes com inimigos diferentes. Aqui não, você vai percorrer pelas mesmas sessões, sempre vendo o mesmo fundo que é o do interior do trem e batalhando com os mesmos inimigos que uma ora ou outra vai variar, mas isso vai depender das suas próprias evoluções.

Então, é basicamente isso. Já vi pelos comentários que existe um outro jogo rogue like nesse estilo de cartas assim que é muito melhor, talvez no futuro eu jogue ele, mas por agora vou parar de pegar esse trem maldito.

Aqui jaz o pew pew

Sim, eu teoricamente estou extremamente atrasado em só ter tentado jogar ele atualmente, mas sei lá né, vai que... Bom, isso foi o que eu pensei.

Acho que todo mundo sabe que ele não tem modo offline, quer dizer, tem ali dois modos, um chamado sobrevivência que funciona com ondas de inimigos sempre repetitivos em alguns cenários e um modo combate contra a CPU onde, quem coletar 100 fichas primeiro vence. É como se fosse um online, só que offline, que até da pra jogar com amigos. Agora, ambos os modos são chatos e extremamente sem carisma.

Beleza que eu não posso esperar nada de um modo offline para um jogo que nunca se propôs a ser assim e que nem tem uma base grande de players, então talvez eu nem tenha do que reclamar.

Fui testar o modo online, ver se achava partida e achei, inclusive beeem rápido. Agora, se minha felicidade por ser fã da franquia (menos da última trilogia) e por ter achado partidas se mantivesse enquanto eu jogava o online....

Cara, simplesmente surreal o multiplayer. Tem tudo pra ser divertido, mas eu só peguei partidas com absolutos VICIADOS. O jogo tem uma variedade grandiosa de skills e os personagens com habilidades de esquiva e jetpack estão aos montes enquanto eu estava ali, sem nenhum perk legal. É tipo você tentar jogar Fortnite no modo construção contra os viciados, você fica totó da cabeça com tanta coisa acontecendo ao msm tempo e sem tempo de reação, é só bizarro.

O modo online desse game se tornou um reduto de viciados, até msm pq o hype ou motivação de jogar esse jogo já morreu faz tempo. Sem chance pra um novato no game como eu querer ter algum nível de competitividade e diversão. Jogos online por aí tem aos montes, mas uma pena que o pew pew morreu.

Dormi de tédio na direção e capotei a diversão

Quase tudo nesse jogo remete aos clássicos NFS do PlayStation 1. Vasta variedade de carros, belos cenários, o estilo de perseguição policial e trilha sonora legal, mas ele se perde na quantidade absurda de corridas e temáticas iguais que o tornam extremamente repetitivo e tedioso com o passar do tempo.

São 78 eventos onde você é apenas um corredor e 63 eventos de temática onde você é o policial. Ou seja, são 141 eventos que repetem MUITO por si só, mas também por conta da elevada dificuldade em alguns casos que fazem a repetição de uma corrida ultrapassar uma dezena de vezes. No meu caso, teve um time trial onde eu precisei repetir 14 vezes para concluir.

Falando sobre essa dificuldade, o problema dela é artificialidade que esta também totalmente atrelada a jogabilidade. A fluidez da direção não é tão boa, ainda mais pelo fato da altíssima velocidade que você vai estar em 90% das vezes. A direção arcade não funciona bem em vários momentos, principalmente em curvas e transições de faixas para desviar de carros, ai junto disso a colisão com os adversários e a polícia torna tudo muito fácil de se perder a paciência. Um exemplo é a quase certeza de que uma colisão dos adversários com o tráfego vai fazer um dos dois serem direcionados para te atingir tal qual um imã.

É uma pena pq o jogo tem uma proposta MUITO interessante, mas que pra mim falhou na entrega de uma completa diversão por conta desses fatores que são repetitivos na gameplay. Poderia ser muito melhor pq a seleção de carros é excelente e o mapa é maravilhoso. Mesmo não sendo mundo aberto, constrói uma boa exploração em várias corridas que passam por mais de um ecossistema que vão desde florestas, a costas praianas, deserto e colinas com neve, onde todos possuem uma fidelidade absurda com os primeiros cenários da franquia. Os cenários são um verdadeiro remake dos cenários dos primeiros jogos e esse é o fator mais legal do game na minha opinião.

De resto, o game apresenta um modo online que eu não achei nem um pouco divertido, pois além dos fatos que eu mencionei que atrapalham a jogabilidade, no online a instabilidade de rede que separaram as pessoas faz com que tudo seja ainda pior, então, simplesmente não foi legal, joguei apenas duas corridas e parei.

Vale a pena? Talvez para conhecer o game, mas não para uma jogatina completa a ponto de zerar o jogo. Tem coisas melhores por aí.