Até que é legal hein

O modelo de jogos casuais pode ter a sua melhor representação nesse título, pois o que ele fornece de diversão é muito grande. Parece um jogo que vc encontra facilmente no celular? Parece! Mas estamos falando de 2010 e nem sei se na época tinham bons jogos mobile pq eu simplesmente não tinha um celular. Então, pra videogame, em 2010, um joguete casual decente.

Ele apresenta um modo campanha com 40 fases/desafios distintos que crescem em dificuldade e mais 7 modos alternativos que são temáticos. Os meus preferidos são o Pôquer que justamente vc precisa combinar as linhas de cores e elementos para formar pares, duplas, trincas e etc, e o modo escavação que me lembrou o jogo motherload, onde quanto mais se escava, mais itens e relíquias vc acha para ganhar mais pontos.

É diferente do que a gnt vê de forma bem fácil por aí nos famigerados jogos grátis de celular que são cheios de anúncios.

Bejeweled 3 dá um BANHO em muita coisa tosca do mesmo estilo que tem por aí. Foi boa a jogatina, quase completei todas as conquistas, mas pra isso eu teria que dedicar todo meu atual momento nisso, então não.

Jogo casual que faz o feijão com arroz

Zuma é legalzinho no que se propõe, apenas ser um jogo casual pra distrair. Tem uma quantidade boa de fases, mas chefes chatinhos. O modo desafio semanal tbm não agrega muito pois são as msms fases do modo campanha. Tem ali dois modos extras como o "fúria de chefe" que vc só enfrenta os bosses e o "sapo de ferro" que apresenta dez fases difíceis sem uma segunda chance, ou seja, morreu se ferrou. E bom o jogo é isso. Bem arcade, bem mobile, bem ok na experiência.

Apenas um jogo decente

Depois de um mês off de jogatina desenfreada por conta da faculdade, escolhi Ori que eu já tinha começado a jogar em 2021, mas por conta de uma falta de foco em jogar apenas um jogo acabei desistindo. Agora, com energia renovada, decidi ir até o fim pois sempre vi muita gente falando super bem dele.

Eu não sou adepto de jogos metroidvania pq eles nunca eram minha primeira escolha, então a minha base para julgar, analisar e comparar com outros títulos do gênero é impossível de ser feita com qualidade e extensão, por isso tentarei ser o mais breve possível.

Não é um titulo ruim, mas eu esperava mais. Vi muitos comentários falando que a história é comovente e tal, mas eu achei BEM sem graça. A forma como foi contada até que é interessante, mas infelizmente o desenrolar e o desfecho não é nem um pouco memorável, pois Ori acaba sendo um personagem que vc sente compaixão no começo do jogo com o que acontece, mas que no decorrer da gameplay esse sentimento não mantem a chama acessa.

A gameplay é boa e o combate se torna muito cansativo com o tempo pela simplicidade e repetitividade dos inimigos, fazendo com que em muitos momentos eu só pensasse o seguinte "não quero lutar, mas tenho pra poder farmar experiência
e evoluir o Ori". Por fim, bom mesmo eu achei o grandioso é lindo mapa que é bem legal de explorar e vencer os desafios de progressão é a trilha sonora MUITO boa que super encaixa e, muitas vezes, relaxa bastante.

Resumão: é decente, porém longe de ser memorável para mim. Um dia eu vou pra sequência.

Melhor DLC de Resident Evil?

Para responder a pergunta do titulo eu vou ser direto: SIM
Mas convenhamos, não era pra ser uma DLC né, dona Crapcom Capcom?

Como eu disse na minha review do remake, essa nova prática de fazer o jogo render, tal qual botar água no feijão não me cativa, mas é o que é. Lançam o jogo base e depois vão lá lançar um conteúdo adicional que já deveria ter vindo de primeira, ou até mesmo ser gratuito, mas pq não cobrar por isso já que o Gabriel e muitos outros vão comprar no dayone, não é mesmo? Bom, ser fã tem dessas.

Mas, deixando o criticismo de lado, realmente a Capcom amarrou todo o conteúdo de Resident Evil 4 Remake de um jeito fabuloso, pois agora a história tá completa. Tudo o que pensávamos que estava faltando na campanha principal, está aqui e isso já era meio que uma suspeita forte por grande parte das pessoas, então, não tenha medo de experimentar se esse for o caso.

Vamos revisitar muitos lugares da campanha principal, mas também vamos ter sessões completamente novas, eu diria que acaba ficando 50 - 50 nesse quesito entre novo e "velho". Agora, a gameplay faz muito mais uso da grappling gun, sendo, em alguns momentos, fundamental para sequências de batalhas, que inclusive apresenta uma belíssima variedade de novos confrontos contra bosses.

A história segue a mesma linha obviamente, mas ela está muito mais amarrada e explicada, fazendo com que você já seja cativado pelo modo com menos de 5 minutos de gameplay, o que é bom demais. Inclusive, na campanha principal tivemos uma melhora significativa do papel do Luis na narrativa e, aqui, isso aumenta ainda mais, pois vemos mais das interações dele com Ada nos momentos que ele não estava com Leon. Além disso, sabemos que o pano de fundo dessa missão tem o Albert Wesker, pois isso já estava claro no jogo original, mas aqui ele aparece MUITO mais e isso também é do cacete.

Resumidamente, é uma DLC fundamental para a total compreensão das novidades que o remake trouxe, por mais que a gente saiba o pano de fundo por conta do original, eu considero essa DLC obrigatória, pois duas coisas acontecem envolvendo o Wesker (uma acontece na metade do gameplay em diálogo com a Ada e outra na cena pós-crédito) e isso tem o poder de trazer grandes coisas para a história como um todo e até, quem sabe, fazer os fãs sonharem com dois possíveis remakes em especial.

Agora que eu falei muito bem da parada, vou fazer dois adendos no final, que inclusive foram os fatores que me fizeram deixar de dar nota máxima.

Problemas sérios notados no dia do lançamento, dia esse que eu joguei, zerei e faço essa review:

Problema 1: não sei se é problema do jogo no xbox ou se foi uma falha da Capcom no port para o console, mas a campanha não mostra nenhuma das novas conquistas, o jogo segue mostrando apenas 1000g. Vi algumas outras pessoas relatando o mesmo problema no twitter e, até o momento, não vi nenhum posicionamento da Capcom ou do Xbox.

Problema 2: O jogo já lançou faz 6 meses e até hoje o desempenho no Xbox Series S não é fluido. O modo exibição que mostra o jogo em 1440p - 45 frames está, em grandes partes e cenários, simplesmente cagado com texturas em baixíssima resolução, flickando e até não carregando e isso é um completo absurdo. É algo que até certo nível afeta a gameplay, mas não destrói, até mesmo pq podemos optar pelo modo desempenho 1080p - 60 fps, mas no fim fica um leve amargor por não ser 100% fluido como deveria.

Sem querer ser defensor de plataforma ou qualquer coisa do tipo, mas parece que o desempenho do series s é propositalmente deixado de lado para se aproximar do PS4, pois não dá pra entender como a mesma engine e menos de 2 anos fizeram o Village rodar tão bem no Series S e, agora, o Remake rodar de forma esquisita. Não quero ser conspiratório nem nada do tipo, mas é doido isso.

Charuto, Whisky e corrupção

Não joguei a versão original então tudo que eu falar aqui tem como base apenas a minha experiência com esse remake. Vamos lá então, vou resumir com uma palavra: decepção.

Bom, não que o jogo seja ruim, longe disso, mas eu esperava muito mais. Quando a gente pega a temática de Máfia e muito pelo que foi construído com o filme O Poderoso Chefão, a gente espera um clímax e uma pegada muito ousada, onde se explora bem a temática das guerras de famílias, as vendas ilegais de álcool, a corrupção de policias e a extorsão de negócios com promessas de proteção que são os panos de fundo mais emblemáticos que existem para esse tema. Apesar de eu não lembrar tanto do jogo do Poderoso Chefão, lembro principalmente que as brigas entre famílias e a extorsão eram desenvolvidas lá, talvez se Máfia fizesse um pouco mais do uso disso, o jogo poderia ter mais profundidade e ser menos raso. Para se ter uma ideia, aqui fazemos apenas uma missão de extorsão e toda a guerra contra a outra família parece que vai se construir e durar de um jeito, mas acaba sendo tão rápido e fácil por conta da rapidez do jogo, o que deixa um pouco o gosto de "queria mais confrontos sangrentos"

Aqui você controla Tommy Angelo um taxista que se vê em uma enrascada após a fuga de dois mafiosos fazer com que ele dirija eles até um lugar seguro. Na manhã seguinte, os caras que perseguiram eles, batem com tacos no taxi de Tommy e quebram farois e amassam o carro, Tommy foge de encontro com o bar dos mafiosos e é salvo por eles. No decorrer da conversa com o Don, ele diz que quer se vingar dos caras que amassaram o taxi dele e é assim que ele entra para a família, tipo, sério que não tinha outro motivo para fazer ele sentir raiva? Tipo fazer mal a algum parente ou coisa do tipo? Mas amassar o carro? Beleza que ele pode ter se sentido ameaçado e passar a não dirigir e andar pela cidade com a cabeça tranquila, mas poxa, que motivo mais simplório.

Enfim, o jogo se desenrola a partir disso. Tommy faz amizade com os dois mafiosos que se chamam Paulie (referência a Poderoso Chefão) e Sam, os caras de confiança de Don Salieri. Com um total de 20 missões, o jogo tem um pace muito corrido, pois de uma hora pra outra você faz parte da família, logo depois já é um cara crescido no crime e a guerra com a outra família (sim só tem duas famílias) se desenrola e o jogo acaba, então é tudo muito rápido, mas mesmo com essa rapidez, a história não é de todo ruim, ela só poderia ser muito melhor. Os diálogos são bons e os personagens são ótimos, se tivessem mais profundidade seria perfeito, mas infelizmente não é. Só tiro o chapéu para o final do jogo que foi bem interessante como eles conectaram com os outros dois jogos.

Falando sobre o restante, a jogabilidade é esquisita, mas nem por conta da direção que é bem desafiadora e sim pela forma como o personagem se move que não parece fluido o suficiente deixando o combate não tão satisfatório. Voltando sobre a direção, o jogo conta com um "modo clássico" que deixa a direção ainda mais desafiadora, os policiais são alertas a tudo e a dificuldade geral aumenta muito. Se você tem paciência para várias tentativas e erro, onde é muito mais culpa de você conseguir um RNG decente do que qualquer outra coisa, vá na fé, pois o estresse é garantido, principalmente nas missões da corrida e de fuga da prisão e da igreja que são as mais chatas. A corrida os outros carros são bugados e nas fugas spawnam uma caceteda de policial com mira teleguiada e, pela época, todos os carros demoram um zilhão de anos para dar partida, fazendo com que você vire uma esponja furada dentro do carro, bem ao estilo Sonny no Poderoso Chefão "look how they massacred my boy"

O mundo aberto é tão aberto que eu acho que toda a possível diversão que poderia existir nele aproveitou a abertura e fugiu, pq só tem vários coletáveis inúteis para pegar (e eu ainda me aventurei tentando completar pq sou maluco) e uma espécie de missão secundária onde você precisa pegar uma carta no bar do salieri e ir até um dos vários telefones públicos espalhados pela cidade para receber a missão, mas é tão chato pq não agrega em nada na história, eu joguei apenas duas e consegui uma skin dourada para pistola e um carro mega tunado. Então sim, é um mundo sem alma. Além do que ele só está 100% disponível no modo "free ride" pois o modo história é deveras linear. Você até consegue andar na cidade de forma "livre" no decorrer de algumas missões, mas não faz sentido, pois você precisa ir pra missão.

Recomendável apenas se tiver em promoção e você não tiver absolutamente nada melhor para jogar. Agora vou ter que pegar o Poderoso Chefão para me lembrar se realmente ele é a experiência definitiva para uma imersão no submundo do crime dos anos 30.

Já ia me esquecendo, mas outra coisa ruim é que ele tem conquista bugada no xbox :D

Ainda é Crash, mas não é Crash

É engraçado escrever esse titulo, pois por mais que o jogo tenha o nome, personagens, estética e tudo que você encontra nos primeiros 3 títulos, principalmente no último já que esse aqui é quase que uma cópia descarada, ele ainda sim passa toda a sensação de não ser um Crash, mas sim isso, uma cópia vazia e sem alma.

Os gráficos são interessantes, a trilha sonora é bem boa, mas a essência do que fez a franquia ser o que é que são com boas fases, jogabilidade complicada porém justa e inovações de gameplay, não se fazem presentes aqui, já que em termos de história podemos passar adiante pois isso nunca foi o forte mesmo.

TWC entrega fases genéricas e com level design muuuito aquém do que foi feito anteriormente, basta pensar que nos jogos anteriores, você ia tendo uma crescente de dificuldade a cada warp room e tendo uma "lógica" em termos da estética delas, aqui isso não acontece, pois ele cisma em entregar fases que não dialogam entre si e que não possuem o apelo para engajar na jogatina, principalmente pela quantidade exorbitante de fases com veículos que se no 3 já enchiam o saco, aqui então...

Falando sobre o desafio do game como um todo, vários inimigos são desnecessários. Antes você tinha que ter, mesmo que simples, uma estratégia para não morrer ou perder um Aku Aku, aqui em vários momentos os inimigos não representam uma ameaça e você pode simplesmente contorna-los sem nenhuma dificuldade. Sobre os bosses, esses são tão sem graça e chatos de enfrentar quanto assistir 40 minutos de uma preguiça dormindo.

Por fim, acredito que tudo isso passaria de boas se a jogabilidade não fosse tão travada e lenta. Em muitos pulos ou sequências que demandam isso, parece que o Crash comeu uma feijoada e está com um pouco de gravidade, pois ele é lento para pular e lento para cair, mas vou fazer uma ressalva sobre esse item pois eu não lembro se o os anteriores eram assim também, pois minha memoria está muito mais atrelada aos remakes recentes. De qualquer modo, a jogabilidade nesse game aqui não é das melhores e envelheceu mal.

Resumindo: é Crash, mas não é Crash. Tem seu valor por ser a primeira entrada da franquia na era do PS2, mas não inovou em absolutamente nada. Talvez por ser também o primeiro titulo fora das mãos da Naughty Dog e como o último foi sucesso, repetiram a fórmula. Mas se pensarmos bem, talvez foi esse jogo aqui que decretou que esse estilo que o Crash vinha tendo, não era mais tão interessante de seguir, pois não foi um sucesso aclamado igual os outros, mas não pq a formula é ruim e sim o produto. Então, nota 2,5 que no meu modo de julgar significa o meio termo, que não fede, nem cheira.

Na minha memória era melhor

Incrível como uma franquia consegue ser forte em diversos títulos ao longo do tempo. American Wasteland possui dois modos principais o "classic mode" que é o famoso construido lá no começo com missões de total de pontos, pegar a fita e outras coisas, mas rejogando não gostei tanto por repetir cenários de títulos anteriores com os mesmos desafios (Mall, Chicago, Dowtown e Oil Rig) são lugares que muita gente já experimentou nos jogos anteriores. Então parece que foi um "soft remaster" de cenários, já que os lugares mencionados figuraram em títulos do PS1 e no PS2 os gráficos melhoraram.

Com isso, ficou notorio que o foco desse game é o "modo história". Aqui, você é um jovem delinquente que vai para Los Angeles em busca de uma vida melhor e ser um skatista famoso. Ao chegar e conhecer uma garota chamada Mindy, ela o conta sobre a ideia dela e de amigos de construir o "Rancho" um parque gigante de skate. Dai que o jogo se desenrola, Mindy vai te apresentar a muitos personagens loucos ao longo de diversos cenários novos e belíssimos para fazer as maiores doideiras para construir o tal rancho.

Embora os locais sejam belos e icônicos, muitas das missões são chatinhas pra caramba e o jogo se mostra extremamente longo para a proposta. Muitas vezes o avanço da história parece um grande tutorial pois só te ensina a fazer manobras para conclui-las. Então você evolui ao longo do game, mas a um custo de se tornar cansativo.

A gameplay é excelente e com a trilha sonora, dá muito engajamento em seguir jogando e desbloquear os cenários para jogar no modo livre também com a exploração dos locais. Um jogo muito importante para o PS2, o que eu joguei isso aqui lá em meados 2007 com os amigos é brincadeira, mas hoje em dia, não sei se é a melhor das experiências por conta da repetitividade do modo clássico e do modo história cansativo.

Bem melhor que o primeiro, mas a dificuldade....

Sem dúvida alguma quando se compara o primeiro com esse aqui é visível demais o crescimento da jogabilidade e o amadurecimento que estavam dando para a franquia, uma vez que aqui nasceu muito dos estilos que seguiram nos próximos jogos, inclusive o mapa de Los Angeles que foi reutilizado no jogo de 2008.

Agora com um modo história (bobinho) porém tem um pano de fundo que faz com que vc realmente ache que está enfrentando algo maior que uma simples CPU, o jogo conta com uma trilha sonora tímida se comparado com os próximos, mas que já dialoga muito melhor com a proposta do jogo.

Nostalgia para alguns, raiva e momentos de frustração para todos, pois a dificuldade do jogo é, de longe, uma das coisas mais aleatórias da franquia. O primeiro pecou muito na jogabilidade e o segundo foi em como as vezes é muito difícil vencer e faz com que vc repita uma corrida várias vezes.

A franquia se fortaleceu muito com esse titulo, mas talvez a nostalgia fale mais alto quando se for colocar na memória a frase: quero jogar Midnigth Club 2

Eu perdi a conta de quantas vezes eu tive que reiniciar algumas corridas, foi sofrido, mas no final foi concluído. Como concorrente direto de Need For Speed Underground que saiu no mesmo ano, fica difícil você falar assim: realmente esse aqui é um jogo memorável.

Se não tivesse falas problemáticas eu poderia terminar e até dar uma nota maior, mas frases como as abaixo impossibilitaram:

Mulher diz para Bond: "Eu posso fazer alguma coisa se vc me desamarrar" e Bond responde: "Em circunstancias diferentes eu pensaria duas vezes sobre isso"

Mulher diz para dois homens negros: "Tira as mãos de mim seu macaco"

Essas são frases que não devem ditas em lugar nenhum, independentemente do tempo, mas infelizmente em um passado como 2001, eram vistas como piadinhas. Eu não gostaria nem de reproduzir isso aqui, mas fico com a sensação do dever de avisar sobre o conteúdo do jogo.

Ele até tem uma jogabilidade interessante ao mesclar as partes de ação e até mesmo direção nas fases com veículos e a dificuldade as vezes é meio esquisita ainda mais por conta dos checkpoints serem totalmente fudidos de sem noção, pois as vezes é morrer e voltar a fase toda ou metade dela.

A história não chama atenção, é um clichê bem louco e pouco explorado ou aproveitado, ainda mais pq eu simplesmente não gostou nem um pouco do tema clonagem, então levarei isso em consideração também.

A experiência estava sendo agradável até então, obviamente tinham algumas piadinhas nível James Bond, mas as duas frases que citei aparecem em sequência na penúltima fase do jogo e ambas quebraram o sentimento que eu tinha construído até então e a minha vontade de terminar. De 3, minha nota cai para meia estrela que é a nota que eu uso para tragédias que não dão para completar.

Valentino Rossi seu bugado

Poucas evoluções em comparação aos dois títulos anteriores que faz com que esse aqui só seja apenas meia estrela maior na nota. A jogabilidade é a mesma, e nem precisaria mudar pq ela já é boa, os modos de jogo são os mesmos, as corridas na chuva que foram implementadas no antecessor continuam aqui e o jogo conta com 3 novidades que são: câmera de cockpit (nunca consegui jogar um game de moto nessa visão), modo lendas que tem corridas com pilotos clássicos (mas é chatinho pq não tem nada de interessante) e modo season com 16 corridas representando todo o calendário do ano em questão (AMÉM). Eu diria inclusive que essa última é a grande inclusão da parada.

Jogar o modo season agora foi MUITO mais divertido tendo todo o campeonato e sendo mais ligeiramente mais difícil que os outros títulos, tanto que o Valentino Rossi é bem bugado no jogo também e tá ali, sempre coladinho ou sempre na frente sendo bem difícil de passar.

Em 3 edições que joguei, digamos que, até o momento, essa é a que realmente vale a pena jogar, pois finalmente o jogo está digamos que "completo" no que ele tem que se propor que é representar o campeonato de MotoGP.

Vazio, ruim, sem alma e sei lá mais oq

É primordial que um bom jogo de corrida, ainda mais dos anos 2000 tivesse atrelado boa gameplay e trilha sonora. Ao jogar o primeiro Midnight Club é notório o quanto ele perde, não só nesses aspectos, mas também em outros, até mesmo para jogos de PS1. Ele não traz nenhuma ideia interessante ou nova, sendo um completo vazio que não faz uso decente da coisa mais legal que possui que são os mapas consideravelmente grandes e bonitos.

O jogo possui dois modos, arcade e carreira, mas ambos são tão desnecessários, principalmente o carreira onde você não possui nenhum pano de fundo, só fica ganhando corridas de outros carros para desbloqueá-los e no fundo, parece mais que você está apenas indo contra uma CPU qualquer e não uma criada para ter um "inimigo" que dê motivação para vencer.

Além do completo sentimento de vazio, a jogabilidade é altamente falha, pois dirigir em linha reta é até ok, mas a física de mudança de direção é terrível, fazendo com que qualquer mínimo errinho custe batidas aleatórias e até mesmo a CPU sofre disso e faz com que errem com uma regularidade grande. A sensação fica de que você só está tendo êxito por conta da própria falha do jogo e não pq vc está jogando bem.

É uma completa perda de tempo tentar começar na franquia por esse jogo.

Um elefante incomoda muita gente

Com uma jogabilidade horrível incomoda, incomoda muito mais...

Tembo, o elefante militar trajado de Rambo que enfrenta inimigos com seus golpes de tromba de martelo e corrida maluca que atropela todo mundo é, na primeira impressão, um jogo bem instigante por remeter a estética noventista de jogos de plataforma, ainda mais esse aqui, que tem a SEGA por trás.

Ao iniciar o game me deparei com música cativante, belos gráficos cartunescos e um personagem simpático, tava ai a receita que eu achei que fosse me prender na jogatina, mas infelizmente tudo isso foi por água abaixo quando a jogabilidade e o passar das fases foi se dando.

Tembo, é um elefante e como tal é pesado nos momentos que vc não está loucamente correndo pelo cenário, só que pra mim isso se tornou um problema pela discrepância em momentos muito frenéticos correndo (e tem muitas sessões de fases que te obriga a correr) para momentos onde a cautela é mais recomendável. Aliado a isso Tembo não é um personagem fácil de mexer por conta dos movimentos de pulo, uma vez que os botões (e isso pelo menos no controle) são os mesmos que você utiliza para bater nos inimigos, então vaaaarias vezes eu só queria dar uma sequência de corrida com pulo e acabava dando o golpe do martelo ou a investida e fazia com que minha tentativa de salto falhasse, as vezes até gerando em morte pois o canalha do elefante dava uma investida em direção a um buraco.

A ideia do jogo não é super original, afinal de contas jogamos como um elefante militar, mas ele tinha potencial. Pena que para mim ele foi jogado completamente no lixo por conta de uma jogabilidade que eu não consegui me acostumar de jeito nenhum.

Vários outros pequenos probleminhas estão inclusos aqui, como pequena variedade de desafios entre as fases fazendo com que vc sinta uma repetitividade, ter que coletar 300 amendoins (que funcionam tipo as frutas do Crash) para dar uma vida, o que eu acho bem aleatório uma quantidade tão alta, pq eu acabei morrendo muitas vezes por conta desses problemas de jogabilidade e tive que reinicia algumas fases pois quando a vida acaba, você reinicia a fase inteira (e elas são bem grandes). Mas assim, esses problemas para mim seriam provavelmente esquecíveis se a jogabilidade desse o tom para mim, o que não foi o caso.

Você me incomodou demais elefante, agora é hora de colocar você no fundo do baú dos jogos esquecidos.

É uma cilada Bino

Um jogo de corrida de caminhões parece interessante, certo? Sim, na teoria isso pode ser bem chamativo e divertido, mas na prática desse jogo é totalmente o oposto.

Contando com os modos carreira, corrida rápida, campeonato, evento (que não sei como desbloqueia), cronometrado e o multijogador você tem ai 6 opções que vão te proporcionar baixíssima diversão.

Ao optar pela carreira você pode disputar o campeonato Europeu de corrida ou a Série Mundial, maaaassss, para fazer isso, você precisa tirar sua licença de piloto. Sim, exatamente a mesma coisa que vimos em Gran Turismo por exemplo, mas eu confesso que, hoje em dia, não acho essa uma ideia que funcione, ainda mais para um jogo que caminhão que possui uma jogabilidade tão fraca.

E pq ela é tão fraca? Bom, basicamente pelo fato de você não ter muito o feeling de que possui controle do caminhão. Mesmo com as ajudas de direção as vezes você patina parecendo que tem sabão nos pneus, então você precisa tomar muito cuidado com a direção. Talvez essa seja a essência do lado "simulador" desse jogo, mas não é legal não.

Eu já ia me esquecendo, mas vou mencionar aqui fazendo um retorno para a parte da carreira que é sobre como funciona o andamento dela. No Campeonato Europeu você tem 8 etapas, mas em cada uma delas você vai correr por 4 rounds seguidos, ou seja, 32 corridas o que é MUITO chato. Já na Série Mundial são 6 etapas e 24 corridas.

Pode talvez não parecer ser tanta coisa afinal de contas quando pegamos um jogo de corrida para jogar, temos que ter a consciência que essa é a essência dele, repetição de voltas e corridas, acontece que, com a jogabilidade ensaboada, a terrível IA dos adversários, o Bug que não computa o prêmio em dinheiro e reputação ao final das corridas e a falta de coerência da aplicação das punições faz com que seja tudo muito esquecível.

Os adversários não possuem critério de defesa de posição, pois eles vão sambar na sua frente e te fechar de maneira quase que incessante. Na vida real, punições seriam distribuídas aos montes. Além disso, eles erram o traçado, dão freada bruscas do nada e o pior de tudo, se eles saírem da pista e voltarem com tudo e baterem em você, é capaz de tu ainda tomar 5 segundos de punição por colisão, tipo WTF? Nesse jogo só você é punido e os adversários vão lá, livres para serem felizes.



Definitivamente uma experiência porca e que não vale a pena.

Vitor Vran, o caçador de demônios

Apesar de eu nunca ter jogado Diablo ou qualquer outro jogo no estilo, já vi muitos vídeos e sei basicamente como funciona a gameplay. Ao jogar Victor Vran, você facilmente nota que o jogo se inspira em Diablo (talvez até copie algumas coisas, mas isso eu não sei dizer).

Aqui somos apresentados a Victor, um caçador de demônios que precisa ir até a cidade de Zagarovia para atender ao chamado de uma rainha que convoca centenas de caçadores para dar fim a uma invasão demoníaca e para achar seu amigo caçador Adrian, que desapareceu após chegar na tal cidade.

É ai que a história se desenrola, pois Victor, apesar de ser um caçador, não é qualquer tipo simples que acabaria perecendo igual tantos outros. Através de seu passado obscuro, Victor possui uma estranha conexão com poderes demoníacos (que explica o porque da destreza dele no enfrentamento dessas hordas de inimigos) e também com a "A VOZ" que é literalmente uma voz que ecoa na mente dos cidadãos de Zagarovia e que acompanhará Victor durante a trajetória dele fazendo comentários e tentando tirar ele do rumo, digamos como sendo o anjinho do mal que fica no ombro só falando besteira.

Não posso dizer que a história é magnífica e que vai colar na mente como algo fenomenal nunca antes visto, mas ela não é de todo ruim. Tem suas partes totalmente clichês que com o passar do jogo você começa a deduzir o que está rolando, mas é legal como todos os personagens importantes possuem uma conexão com o pano de fundo. E essa história vai sendo contada através de cenários muito ricos e diversos, alguns com uma pegada bem Van Helsing. Para se ter uma ideia, são mais de 40 desses cenários e cada um tem sua pegada própria, o que é algo que dá uma imersão bem boa no quesito diversidade pois você não sente que esta em um looping.

Apesar do meu pouco conhecimento em jogos do estilo, sei que geralmente você escolhe uma classe para seguir com seu personagem e aqui isso não acontece. Você está livre para vagar matando demônios e variar a gameplay de forma muito rápida já que você pode equipar armas (que variam entre espadas, escopetas, foices, floretes, martelos) itens (bombas, curas, poções que concedem atributos momentâneos) poderes (podem ser habilidades passivas ou não, mas também usadas com intervalos de tempo) cartas de destino (que você equipa para aumentar seus atributos de força, defesa, sorte e por aí vai) e bruxarias (que são feitiços somente ativos nas dificuldades normal e difícil, mas eles aumentam a complexidade das missões em cada cenário). Além disso você possui alguns outros elementos de jogabilidade como a possibilidade de vender e trocar items e de "transmutar" uma habilidade que só desbloqueia no nível 15, mas que faz com que você combine 3 armas ou poderes para obter algo novo e superior, uma espécie de crafting.

Sobre a dificuldade eu já falo logo dos inimigos tbm, pois são MUITOS os tipos. É realmente uma variação muito grande. Alguns você vai enfrentar em cenários diversos e outros são específicos daquele local. Eles sempre atacam em bando, independente do tipo, o que faz com que todas as batalhas sejam um caos na tela e o botão de esquiva nem seja tão eficaz, pois as porradas muitas vezes vão vir de longe, de poderes que são lançados e o jogo não possui defesa, somente ataque e esquiva. Jogar nas dificuldades mais difíceis (e aqui você pode mudar do mais fácil pro mais difícil no menu sem ter que reiniciar) é um desafio bem grande que aumenta de forma vertiginosa. Alguns boses são muito fortes e tiram mt vida, fazendo com que os itens que cura (que precisam de tempo para recarregar, não sejam suficientes) então isso faz com que vc morra muitas vezes e morrer faz você voltar ao último ponto de controle e, se não tiver passado por um, para o início do cenário (mas pelo menos os inimigos já vão estar mortos).

O jogo tem um fator replay muito grande devido aos vários cenários (e você pode zerar a história sem passar por todos) e pelos desafios e segredos que cada um deles contêm. Então isso te incentiva a tentar melhorar seus equipamentos para passar pelas sessões mais difíceis, mas alguns desafios só se mostram enfadonhos tipo "mate 70 inimigos sem tomar um hit".

Victor Vran não é um jogo excelente, longe disso, mas não é uma tragédia como eu já tinha visto antes em alguns comentários no YouTube quando ele foi dado nos Games With Gold do Xbox anos atrás. Ele possui uma história que até certo ponto te entretem, com inimigos muito variados, gameplays satisfatória e cenários distintos. De fato uma experiência que foi positiva e que me fará mantê-lo baixado no meu xbox para, uma vez ou outra, usar todo o potencial de Victor Vran em caçar demônios.

Ainda vou continuar jogando, mas por hora aqui no site, finalizado e registrado.

Engraçado como os jogos anuais de esportes não mudam nada desde os tempos mais longínquos

MotoGP2 da Namco é uma melhoria do "MotoGP", tem as mesmas opções de tipos de jogo no menu, só que aqui, diferentemente do outro, os challenges funcionam em moldes parecido com as licenças de Gran Turismo, em alguns você percorre traçados ou o circuito inteiro para tentar bater a meta de tempo e tem também os mesmos desafios da outra versão, mas que não agrega em nada querer bate-los já que nesse aqui, nem pistas desbloqueáveis tem.

Outra diferença que aqui foi digamos que "corrigida" é sobre o modo season já começar com todas as pistas, um total de 10, mas infelizmente ainda é abaixo do que a temporada oficial de 2001 apresentou.

Uma coisa que foi legal é adição de corridas na chuva e em como a direção dá uma mudada nessas condições, mas essa foi digamos que a única grande adição considerável no game e que diante de todo o restante, não é algo lá tão grandioso.

No resto o game continua exatamente igual o antecessor, com o mesmo estilo de gameplay, mesmo gráfico e mesmo desnível de dificuldade (que inclusive eu falei mais sobre na minha review do primeiro MotoGP que segue no link abaixo caso você queira ler).

https://www.backloggd.com/u/OGabrielMac77/review/952858/

Como o jogo é praticamente igual, a nota vai ser a mesma e não tem muito mais o que eu falar sobre, então vamos para o próximo...