Homem-Aranha 2: Superior ao original, falha "woke" ou apenas mais do mesmo?

Homem-Aranha 2 provocou opiniões divididas em seu lançamento, principalmente devido a escolhas específicas de roteiro e história que não ressoaram bem com alguns jogadores. No entanto, além da controvérsia, ele se destaca como um jogo louvável? Em termos de jogabilidade, Homem-Aranha 2 marca uma evolução significativa e positiva em relação ao seu antecessor. O combate é mais envolvente, os Homens-Aranha do jogo possuem novos poderes e habilidades, e balançar pela icônica cidade de Nova York é especialmente emocionante, especialmente com a adição das aclamadas asas de teia que permitem planar. Apesar do combate agradável, pessoalmente, tenho reservas em relação ao conceito de Homem-Aranha utilizando gadgets de alta tecnologia, como garras surgindo de suas costas. Eu prefiro o Homem-Aranha mais realista, que confia em sua própria destreza física e teias para derrotar os inimigos, mas isso é uma questão de preferência pessoal.

Do ponto de vista técnico, a transição perfeita entre os dois Homens-Aranha é impressionante. Cada personagem possui sua própria árvore de habilidades e poderes exclusivos, com Peter inclinando-se para um estilo mais bruto, especialmente quando vestindo o traje simbionte, e Miles enfatizando o sigilo com seu poder de invisibilidade. Outro recurso notável é a ausência de tempos de carregamento durante as trocas de personagens, contribuindo para uma experiência de jogo fluida.

No aspecto técnico, a representação de Nova York neste jogo é visualmente deslumbrante como nunca antes. Os gráficos são verdadeiramente cativantes, oferecendo uma sensação de realismo e uma Nova York vibrante e viva. Infelizmente, o mesmo nível de elogio não pode ser estendido à trilha sonora, que eu achei um tanto carente em comparação com os dois jogos anteriores do Homem-Aranha. Embora não seja inerentemente ruim, falta-lhe uma certa alma, e eu não a considero tão memorável quanto a música em seus predecessores.

Agora, abordar as controvérsias em torno do jogo exige adentrar em território de spoilers. Pessoalmente, acho absurdo rotular este jogo como "woke" apenas porque o Homem-Aranha sugere ter menos clubes de armas ou por ajudarmos um casal homossexual. Reclamações sobre a suposta fraqueza ou estupidez de Peter devido ao seu pedido de desculpas a MJ por seu comportamento anterior me parecem infundadas. Em resumo, não identifiquei nada—absolutamente nada—que justifique rotular o jogo como "woke". No entanto, isso não implica que o jogo seja impecável, especialmente em termos de história. Achei a narrativa excessivamente megalomaníaca, principalmente em sua conclusão. Pareceu exagerada, como se os desenvolvedores tentassem incluir muitos arcos de história e serviços aos fãs em um único jogo sem desenvolver nenhum deles suficientemente—desde a clássica saga do traje preto/Venom até a Última Caçada de Kraven, Nova York simbionte, etc. Surpreendentemente, até mesmo o infame Homem-Aranha 3 ou o Espetacular Homem-Aranha 2 tinham tramas mais bem desenvolvidas do que este jogo, apesar de suas próprias tendências megalomaníacas. Se eu fosse o diretor do jogo, teria optado por jogos separados dedicados aos arcos de Kraven e Venom, aprimorando o desenvolvimento de personagens e a coesão geral da narrativa. O resultado dessa abordagem atual é um final apressado que não teve o impacto do desfecho do primeiro jogo.

Em conclusão, Homem-Aranha 2 é um jogo louvável? Sim, é. Ele se destaca em alguns aspectos, como gráficos e jogabilidade, mas deixa a desejar em termos de história e desenvolvimento de personagens, que parecem apressados. Em minha opinião, não merecia concorrer ao Jogo do Ano, nem de longe. No final, esperávamos um jogo que superasse seu antecessor, assim como Arkham City fez em relação a Arkham Asylum nos jogos do Batman. No entanto, o resultado é mais semelhante a Arkham Knight—não é um jogo ruim de forma alguma, mas poderia ter alcançado muito mais em comparação com outros lançamentos.

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English

Spider-Man 2: Superior to the original, woke failure, or simply more of the same?

Spider-Man 2 sparked divided opinions upon its release, primarily due to specific script and story choices that didn't resonate well with some players. However, beyond the controversy, does it stand as a commendable game? In terms of gameplay, Spider-Man 2 marks a significant and positive evolution from its predecessor. The combat is more engaging, the in-game Spider-Men boast new powers and abilities, and swinging through the iconic New York City is particularly exhilarating, especially with the addition of the acclaimed web wings that allow for gliding. Despite the enjoyable combat, I personally harbor reservations about the concept of Spider-Man wielding high-tech gadgets, such as claws emerging from his back. I lean more towards the grounded Spider-Man who relies on his own physical prowess and webs to defeat enemies, but this is a matter of personal preference.

From a technical standpoint, the seamless transition between the two Spider-Men is impressive. Each character possesses their own skill tree and unique powers, with Peter leaning towards a brawler style, especially when adorned in the symbiote suit, and Miles emphasizing stealth with his invisibility power. Another noteworthy feature is the absence of loading times during character switches, contributing to a smooth gaming experience.

On the technical front, the rendition of New York in this game is more visually stunning than ever. The graphics are truly captivating, offering a sense of realism and a vibrant, living New York. Unfortunately, the same level of praise cannot be extended to the soundtrack, which I found somewhat lacking compared to the previous two Spider-Man games. While not inherently bad, it lacks a certain soul, and I did not find it as memorable as the music in its predecessors.

Now, addressing the controversies surrounding the game requires delving into spoiler territory. Personally, I find it absurd to label this game as "woke" merely because Spider-Man suggests having fewer weapon clubs or because of assistance provided to a homosexual couple. Complaints about Peter's perceived weakness or foolishness due to his apology to MJ for his previous behavior strike me as unfounded. In summary, I discerned nothing—absolutely nothing—that justifies labeling the game as "woke." However, this does not imply that the game is flawless, particularly in terms of its story. I found the narrative to be overly megalomaniacal, particularly towards the conclusion. It felt exaggerated, as if the developers attempted to incorporate too many story arcs and fan services without developing any one aspect sufficiently—from the classic black suit/Venom saga to Kraven's Last Hunt, symbiote-infested New York, etc. Surprisingly, even the infamous Spider-Man 3 or the Spectacular Spider-Man 2 had better-developed storylines than this game, despite their own megalomaniacal tendencies. If I were the game director, I would have opted for separate games dedicated to the Kraven and Venom story arcs, enhancing character development and overall narrative cohesion. The consequence of the current approach is a hurried ending that lacked the impact of the first game's conclusion.

In conclusion, is Spider-Man 2 a commendable game? Yes, it is. It excels in certain aspects, such as graphics and gameplay, but falls short in terms of story and character development, which feels rushed. In my opinion, it did not merit contention for Game of the Year, not by a long shot. Ultimately, expectations were set for a game that would surpass its predecessor, much like Arkham City did for Arkham Asylum in the realm of Batman games. However, the result is more akin to Arkham Knight—not a bad game by any means, but one that could have achieved much more compared to other releases.

This review contains spoilers

PT // English Review

''Assassin's Creed Chronicles: Rússia - Uma Fascinante Mistura de História e Ação Furtiva"

A conclusão da sub-série Chronicles em Assassin's Creed chegou, suscitando a pergunta: é um encerramento adequado ou apenas mais do mesmo? Assassin's Creed Chronicles: Rússia nos leva ao mundo da plataforma/ação 2.5D, proporcionando uma experiência de jogo única no contexto histórico da Revolução Bolchevique na Rússia de 1918, logo após a Primeira Guerra Mundial. Esta edição destaca-se por várias razões, tornando-a a minha favorita entre as três.

Uma das principais fortalezas reside na escolha temática da Rússia durante um momento histórico crucial. A estética séria do jogo, reminiscente da propaganda soviética clássica, adiciona uma camada de autenticidade à experiência. A narrativa se desenrola no caos pós-guerra, imergindo os jogadores nos eventos tumultuados da época.

Os protagonistas, Nikolai e Anya, contribuem significativamente para o apelo do jogo. Esta marca a segunda ocasião na franquia em que os jogadores controlam dois protagonistas, cada um com um foco distinto – Nikolai na ação e Anya na furtividade. A divergência nos estilos de jogo, com o arsenal de Nikolai composto por um rifle, bombas de fumaça e um gancho versátil, em comparação com a abordagem mais sutil de Anya com uma faca, apito e poderes do Helix, adiciona uma dinâmica refrescante à experiência global.

Embora o design dos níveis possa não ser inovador, recria efetivamente a atmosfera da Rússia durante a Revolução Bolchevique. Navegar por cercas elétricas, faróis e vários obstáculos requer estratégia cuidadosa. A trilha sonora, um destaque, aprimora a atmosfera geral, superando seus antecessores. No entanto, a variedade de inimigos fica aquém das entradas anteriores de Chronicles.

Em termos de jogabilidade, o equilíbrio entre ação e furtividade é bem executado, tornando-o a mistura mais coesa entre os três jogos. Embora os elementos de parkour sejam impressionantes, parecem ficar um pouco em segundo plano, especialmente quando comparados à edição da Índia.

A narrativa, apesar de ser um pouco clichê, destaca-se como a mais forte entre os três jogos. Bem escrita, com personagens cativantes, a única desvantagem é a falta de desenvolvimento substancial para os 'vilões' do jogo. O 'twist' no final é intrigante, mas os antagonistas são praticamente inexistentes, uma diferença em relação à profundidade vista na China e na Índia.

Um aspecto intrigante do jogo, evitando spoilers, é sua exploração da ambiguidade moral dentro do conflito Assassinos-Templários. Desafia a noção de que os Assassinos são sempre os 'mocinhos', adicionando uma camada nuance à narrativa.

Em conclusão, Assassin's Creed Chronicles: Rússia é um notável jogo de ação/plataforma/furtividade em 2.5D. Com uma bela direção de arte, jogabilidade envolvente e uma história cativante, destaca-se como uma conclusão adequada para a sub-série. Para os fãs do universo Assassin's Creed e aqueles interessados em estudar história moderna, o jogo oferece um vislumbre fascinante dos eventos que cercam a Revolução Bolchevique e a Rússia no início do século XX.

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English

"Assassin's Creed Chronicles: Russia - A Captivating Blend of History and Stealth Action"

The conclusion of the Chronicles subseries in Assassin's Creed has arrived, prompting the question: is it a fitting ending or just more of the same? Assassin's Creed Chronicles: Russia takes us to the world of 2.5D platform/action, providing a unique gaming experience within the historical backdrop of the Bolshevik Revolution in 1918 Russia, right after the First World War. This installment stands out for various reasons, making it my favorite among the three.

One of the key strengths lies in the thematic choice of Russia during a pivotal historical moment. The game's serious aesthetic, reminiscent of classic Soviet propaganda, adds a layer of authenticity to the experience. The narrative unfolds against the backdrop of post-war chaos, immersing players in the tumultuous events of the time.

The protagonists, Nikolai and Anya, contribute significantly to the game's appeal. This marks the second occasion in the franchise where players control two protagonists, each with a distinct focus—Nikolai on action and Anya on stealth. The divergence in gameplay styles, with Nikolai's arsenal of a rifle, smoke bombs, and a versatile hook, compared to Anya's more subtle approach with a knife, whistle, and Helix powers, adds a refreshing dynamic to the overall experience.

While the level design may not be groundbreaking, it effectively recreates the atmosphere of Russia during the Bolshevik Revolution. Navigating through electric fences, lighthouses, and various obstacles requires careful strategy. The soundtrack, a standout feature, enhances the overall ambiance, outshining its predecessors. However, the variety of enemies falls short compared to previous Chronicles entries.

In terms of gameplay, the balance between action and stealth is well-executed, making it the most cohesive blend among the three games. Although the parkour elements are impressive, they seem to take a slight backseat, especially when compared to the India installment.

The narrative, despite being somewhat cliché, emerges as the strongest among the three games. Well-written with captivating characters, the only drawback is the lack of substantial development for the game's 'villains.' The 'twist' at the end is intriguing, but the antagonists are practically nonexistent, a departure from the depth seen in China and India.

An intriguing aspect of the game, avoiding spoilers, is its exploration of the moral ambiguity within the Assassin-Templar conflict. It challenges the notion that Assassins are always the 'good guys,' adding a nuanced layer to the narrative.

In conclusion, Assassin's Creed Chronicles: Russia is a remarkable 2.5D action/platform/stealth game. Boasting beautiful art direction, engaging gameplay, and a compelling story, it stands as a fitting conclusion to the subseries. For fans of the Assassin's Creed universe and those interested in studying modern history, the game provides a fascinating glimpse into the events surrounding the Bolshevik Revolution and early 20th-century Russia.

Shelved, i will play it again some day. Paused in 06/12/23.

Unfinished....maybe i pick up again later.

PT / English review

O Dragão Azul

Blue Dragon, uma criação do renomado Dream Team dos RPGs, com a participação de Akira Toriyama, Hironobu Sakaguchi e Nobuo Uematsu, tinha todos os ingredientes para ser um RPG excepcional e um clássico instantâneo. No entanto, apesar de suas qualidades notáveis, ele não alcança as alturas estabelecidas por outras obras aclamadas desses artistas ilustres, como Final Fantasy ou Dragon Quest.

Desde o início, é importante reconhecer que Blue Dragon não é um jogo comum. A colaboração de Toriyama no design de personagens, Sakaguchi na produção e Uematsu na trilha sonora prometia uma experiência de jogo que poderia rivalizar com os grandes. Infelizmente, enquanto a trilha sonora pode se equiparar aos clássicos, a execução geral do jogo carece da profundidade e impacto esperados de uma equipe tão distinta.

A trama, embora agradável e bem elaborada, sucumbe a clichês, girando em torno de heróis clássicos confrontando um vilão malévolo com ambições de dominação mundial. Os personagens, embora bem definidos, carecem de nuances, se encaixando nas categorias arquetípicas de bom ou ruim, com pouco espaço para tons de cinza. Mesmo a tentativa de explorar temas sérios, como as consequências da guerra, parece um tanto subdesenvolvida e superficial.

Ao examinar a jogabilidade, Blue Dragon adere ao formato clássico de RPG por turnos, introduzindo algumas variações interessantes. A inclusão de requisitos de tempo para pressionar botões em magias ou ataques adiciona uma camada de estratégia, proporcionando um toque único à fórmula tradicional. A liberdade para atribuir classes desejadas a qualquer personagem oferece flexibilidade, permitindo que os jogadores experimentem com o desenvolvimento dos personagens. No entanto, o jogo sutilmente direciona os jogadores para atribuições de classes predefinidas para cada personagem, diminuindo parte do potencial para estilos de jogo diversos.

Um aspecto louvável de Blue Dragon é a capacidade de ver todos os inimigos no mapa, permitindo que os jogadores tomem decisões informadas sobre participar ou não em batalhas. Os gráficos, reminiscentes do trabalho clássico de Toriyama, Dragon Ball, evocam uma sensação de nostalgia e charme. O estilo visual, semelhante à massa de modelar, adiciona uma estética única e atraente à apresentação geral.

Em conclusão, Blue Dragon se apresenta como um jogo com um potencial significativo que não alcança o status de clássico instantâneo que aspirava ser. Embora possua qualidades admiráveis e elementos agradáveis, ele se contenta em ser apenas mais um JRPG básico e clichê. Apesar do meu genuíno prazer no jogo, persiste uma sensação duradoura de expectativas não atendidas, pois eu esperava uma experiência mais profunda e inovadora dessa colaboração ilustre.

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Blue Dragon, a creation of the renowned Dream Team of RPGs featuring Akira Toriyama, Hironobu Sakaguchi, and Nobuo Uematsu, had all the ingredients to be an exceptional RPG and an instant classic. However, despite its notable qualities, it falls short of reaching the heights set by other acclaimed works of these illustrious artists, such as Final Fantasy or Dragon Quest.

From the outset, it's important to recognize that Blue Dragon is no ordinary game. The collaboration of Toriyama in character design, Sakaguchi in production, and Uematsu in the soundtrack promised a gaming experience that could rival the greats. Unfortunately, while the soundtrack may hold its own against classics, the overall execution of the game lacks the depth and impact expected from such a distinguished team.

The plot, though pleasant and well-crafted, succumbs to clichés, revolving around classic heroes confronting an evil villain with ambitions of world domination. The characters, while well-defined, lack nuance, fitting into the archetypal categories of good or bad, with little room for shades of gray. Even the attempt to explore serious themes, such as the consequences of war, feels somewhat underdeveloped and superficial.

In examining the gameplay, Blue Dragon adheres to the classic turn-based RPG format, introducing some interesting variations. The inclusion of timing requirements for button presses in spells or attacks adds a layer of strategy, providing a unique twist to the traditional formula. The freedom to assign desired classes to any character offers flexibility, allowing players to experiment with character development. However, the game subtly nudges players towards predetermined class assignments for each character, diminishing some of the potential for diverse playstyles.

One commendable aspect of Blue Dragon is the ability to see all enemies on the map, enabling players to make informed decisions about engaging in battles. The graphics, reminiscent of Toriyama's classic work, Dragon Ball, evoke a sense of nostalgia and charm. The visual style, akin to modeling clay, adds a unique and appealing aesthetic to the overall presentation.

In conclusion, Blue Dragon stands as a game with significant potential that falls short of becoming the instant classic it aspired to be. While it possesses admirable qualities and enjoyable elements, it settles for being just another basic and clichéd JRPG. Despite my genuine enjoyment of the game, there remains a lingering sense of unfulfilled expectations, as I had hoped for a more profound and groundbreaking experience from this illustrious collaboration.

PT / English Review

Uma viagem pelo cosmos dentro do cosmos.

Cocoon se mostra como um jogo de quebra-cabeça indiscutivelmente fenomenal que transcende os limites das experiências convencionais de jogos. Embora possa carecer de uma narrativa concreta, a profundidade implícita apenas adiciona ao seu fascínio. A verdadeira genialidade reside em suas mecânicas de jogabilidade, que não são apenas envolventes, mas se destacam como algumas das mais inventivas na história recente dos jogos.

O jogo introduz um conceito fascinante de mundos dentro de mundos dentro de mundos, uma ideia fantástica que eleva a experiência de resolução de quebra-cabeças. Essa abordagem em camadas adiciona uma complexidade envolvente, obrigando os jogadores a aprofundarem suas habilidades cognitivas. Houve momentos em que me vi verdadeiramente desafiado, recorrendo à internet em busca de ajuda. Os momentos de revelação, seja por esforço pessoal ou orientação online, foram recebidos com a realização de que a solução era gritantemente óbvia o tempo todo, um testemunho do design inteligente do jogo.

Apesar de não ser excessivamente difícil, especialmente nas fases iniciais, os quebra-cabeças obrigam os jogadores a pensar fora da caixa, promovendo um exercício mental satisfatório. Cocoon atinge um equilíbrio delicado que o torna acessível a um amplo público, ao mesmo tempo em que proporciona um desafio gratificante.

Além de sua jogabilidade, Cocoon cativa com sua estética completamente alienígena, imergindo os jogadores em um mundo que parece genuinamente inexplorado e sobrenatural. A incorporação de um sutil toque de biopunk adiciona uma camada de singularidade e charme, destacando-se de outros jogos de quebra-cabeça na cena independente.

A trilha sonora, uma obra-prima minimalista, complementa perfeitamente a atmosfera do jogo. Ela consegue evocar uma sensação de familiaridade com o trabalho do grande compositor Vangelis, especialmente fazendo paralelos com suas contribuições para Cosmos e Blade Runner. A música se torna parte integrante da experiência imersiva, aprimorando o aproveitamento geral do jogo.

Em conclusão, Cocoon é mais do que apenas um jogo de quebra-cabeça; é uma jornada para o extraordinário. Altamente recomendado para aqueles que se deleitam em desafiar suas mentes, o jogo oferece um apelo distintivo, especialmente para aqueles que apreciam o fascínio de mundos alienígenas. Como uma joia independente, Cocoon se destaca como um testemunho da criatividade ilimitada dentro da indústria de jogos.

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Cocoon proves itself as an undeniably phenomenal puzzle game that transcends the boundaries of conventional gaming experiences. While it may lack a concrete narrative, the implied depth only adds to its allure. The true brilliance lies in its gameplay mechanics, which are not just engaging but stand out as some of the most inventive in recent gaming history.

The game introduces a mesmerizing concept of worlds within worlds within worlds, a fantastical idea that elevates the puzzle-solving experience. This layered approach adds a compelling complexity, forcing players to delve deeper into their cognitive abilities. There were instances where I found myself truly challenged, resorting to the internet for assistance. The moments of revelation, whether through personal effort or online guidance, were met with a realization that the solution was glaringly obvious all along, a testament to the game's clever design.

Despite not being excessively difficult, especially in the early stages, the puzzles compel players to think outside the box, fostering a satisfying mental exercise. Cocoon strikes a delicate balance that makes it accessible to a wide audience while still providing a gratifying challenge.

Beyond its gameplay, Cocoon captivates with its entirely alien aesthetic, immersing players in a world that feels genuinely unexplored and otherworldly. The incorporation of a subtle hint of biopunk adds a layer of uniqueness and charm, setting it apart from other puzzle games in the indie scene.

The soundtrack, a minimalist masterpiece, perfectly complements the game's atmosphere. It manages to evoke a sense of familiarity with the work of the great composer Vangelis, especially drawing parallels to his contributions to Cosmos and Blade Runner. The music becomes an integral part of the immersive experience, enhancing the overall enjoyment of the game.

In conclusion, Cocoon is more than just a puzzle game; it's a journey into the extraordinary. Highly recommended for those who revel in challenging their minds, the game offers a distinctive appeal, particularly to those who appreciate the allure of alien worlds. As an indie gem, Cocoon stands out as a testament to the boundless creativity within the gaming industry.

PT //// English review

Mais do mesmo??

Continuando a saga Chronicles do Assassin's Creed, falemos sobre o India. Na minha opinião ele melhora bastante a gameplay se comparado com o AC Chronicles anterior, pra começar temos uma variedade maior de inimigos, temos um level designe muito mais inteligente e bem feito não sendo só um vá do ponto A ao B(ainda que no cerne ele seja assim) já que agora temos fases que pra passarmos temos que adquirir alguns itens espalhados pelo cenario, outras que temos que passar totalmente despercebidos(não me lembro se tem uma fase assim no China, mas posso estar enganado), tambem temos um foco maior na ação do que no stealth com direito a fases que praticamente são action-puzzles e um foco maior nos precursores em termos de historia, por falar em historia mais uma vez esse jogo peca nesse quesito, AC sempre foi conhecido por historias épicas e tals e esse(junto com o China) talvez pela escala do jogo tem uma historia beeeem cliche e nada demais, achei a historia desse jogo até mais fraca que a do China, a trilha sonora que é outro destaque da franquia tambem não esta ainda lá essas coisas, ainda que o estilo dos graficos/visuais seja muito bonito. No geral não é um jogo ruim, é apenas mediano(pra baixo), assim como o China da pra se divertir em uma ou duas tardes porque ele é bem rapidinho de zerar(eu que demoro porque jogo em doses homeopaticas), apesar dos pesares ele é gostosinho de jogar, principalmente se você gosta de stealth e jogos de plataforma 2.5D e por causa do parkour que assim como no China foi muito bem adaptado a um mundo 2D.

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Continuing the Assassin's Creed Chronicles saga, let's delve into the portrayal of India in the game. In my perspective, it brings a significant enhancement to the gameplay when compared to its predecessors in the AC Chronicles series. Firstly, the game introduces a broader array of enemies, coupled with a more intelligent and meticulously crafted level design. While the fundamental structure involves progressing from point A to B, the game introduces new phases where players must acquire scattered items or navigate entirely unnoticed(an element that may or may not have been present in the China installment, i dont remenber now)

Moreover, there's a noticeable shift towards emphasizing action over stealth, featuring stages that resemble action-puzzles. The narrative places a heightened focus on the precursors, although, in terms of storytelling, the game falls short once again. Historically, Assassin's Creed has been synonymous with epic narratives, yet this installment, much like its Chinese counterpart, seems to falter, potentially due to the expansive scale of the game, resulting in a somewhat cliché and uninspiring story. In my assessment, the narrative here is even weaker than that of China.

Despite these narrative shortcomings, the soundtrack, a traditionally strong element in the franchise, disappoints. However, it's important to note that the graphics and visual style maintain their usual high standard, offering a visually captivating experience.

Summing up, it's not a subpar game; it sits comfortably in the realm of average. Comparable to the China edition, one can derive enjoyment in just one or two afternoons due to its swift completion (unless, like me, you prefer to savor it in homeopathic doses). Despite its average standing, the game remains enjoyable, particularly for enthusiasts of stealth and 2.5D platform games. The implementation of parkour, as seen in the China edition, continues to be well-adapted to the 2D world, adding to the overall appeal of the gaming experience.

PT /// English Review

Um bom jogo de plataforma 2.5D/Stealth, um Assassin's Creed mediano pros padrões da série.
Ainda que esse seja um ótimo jogo de plataforma 2.5D com elementos de stealth(com um level designe muito bom diga-se de passagem), eu achei que ele falha um pouco em ser um AC visto que esse jogo(ou série de jogos Chronicles) foca muito mais na ação doque no assassinato de individuos em sí. O jogo em sí é o velho e bom jogo de plataforma 2.5D meio estilo Prince of Persia classico com elementos de stealth ou seja....basicamente vá do ponto A ao B da fase iliminando inimigos(ou não...legal que o jogo na maior parte do tempo te da essa escolha), as fases até dão objetivos secundarios que podem ser compridos ou não mas sinceramente não achei que o jogo te da muitos atrativos pra ir atrás deles, tanto é que terminei o jogo praticamente sem ir atras de nenhum objetivo secundario, outra coisa que é bem mais ou menos nesse jogo é a trilha sonora que apesar de remeter a China antiga não é nada memoravel como a dos outros AC's da época. O jogo em sua gameplay de ir do ponto A ao B, ser stealth, etc....tambem me lembro MUITO o ótimo indie game Mark of the Ninja(lançado em 2012) mas achei ele bem menos rico em possibilidades que o jogo da Klei, visto que você basicamente só tem 4 ferramentas que são umas adagas que voce pode atirar pra matar inimigos(ainda que no inicio do jogo elas não adiantem muito), uma faquinha que você taca pra fazer barulho, bombinhas pra atordoar os inimigos e o classico assobio. Uma das coisas que eu mais gostei do jogo foi o seu visual/estilo artistico, que foi inspirado nas aquarelas chinesas e realmente são muito bonitos. O parkour do jogo tambem é bem satisfatorio apesar de não ser nada demais, mas foi bem executado pra um jogo de plataforma 2.5D. Uma coisa que eu achei bem fraquinha no jogo em termos de gameplay são os quebra-cabeça de ação, se é que podem se chamar assim, a historia em sí é bem fraquinha tambem sendo a classica historia de vingança e tals e sinceramente achei que ela poderia ser melhor explicada, mas talvez eu tenha perdido algo em termos de explicação já que não fiz praticamente os objetivos secundarios.
Enfim....um jogo divertidinho de jogar, mas nada demais no fim das contas, bom pra pegar e zerar em uma tarde ou duas.
Vamos ver se essa série Chronicles melhora no India e no que eu mais quero jogar que é o Russia.

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"Chronicles Series" attempts to blend the appeal of a 2.5D/Stealth platformer with the established standards of the Assassin's Creed franchise. However, while the game offers a solid 2.5D platform experience with commendable stealth elements and well-crafted level design, it falls short of meeting the expectations set by the broader Assassin's Creed series.

The core gameplay revolves around the classic Prince of Persia-style 2.5D platforming, challenging players to navigate from point A to B while dealing with enemies through either elimination or evasion. Notably, the game presents a refreshing freedom of choice in handling adversaries, allowing players to decide their approach. Secondary objectives are introduced within stages, offering additional challenges, but their execution lacks allure, with limited incentives for exploration.

A noteworthy drawback surfaces in the game's emphasis on action over the series' hallmark focus on the art of assassination. The narrative follows the familiar revenge trope, yet it lacks depth and fails to captivate, leaving room for improvement in storytelling and character development.

The soundtrack, although attempting to evoke ancient China, fails to leave a lasting impression compared to its Assassin's Creed counterparts. The auditory experience lacks the memorable quality found in other games of the same era.

Drawing parallels with the indie gem "Mark of the Ninja" (2012), Chronicles Series falls short in terms of gameplay richness. With only four tools at the player's disposal—daggers, a noise-making knife, firecrackers, and a whistle—the game's potential for strategic variety pales in comparison to the offerings of its indie counterpart.

Despite its shortcomings, Chronicles Series shines in its visual and artistic style, drawing inspiration from Chinese watercolors. The aesthetic is undeniably beautiful, contributing to the game's overall appeal. The parkour elements, while not groundbreaking, are executed satisfactorily within the constraints of a 2.5D platformer.

However, the game stumbles in its action puzzles, lacking depth and creativity. The overall narrative could benefit from a more intricate explanation, and the underwhelming secondary objectives further detract from the overall experience.

In summary, Chronicles Series proves to be a fun game for a casual playthrough, yet it lacks the special qualities expected of a title within the Assassin's Creed franchise. While enjoyable, it falls short of delivering a memorable experience, making it suitable for a brief gaming session but not a standout in the series. As the series progresses, one can only hope for improvements, especially in India game and the eagerly anticipated setting of Russia.

PT /// English Review

Não é um lago....é um oceano.
Oque dizer desse jogo que mal terminei e já considero pacas?? Esse jogo pode não ser um survival horror, mas é um dos melhores jogos de ''terror'' que joguei nos ultimos anos, amei as referências a clássica série ''Alem da Imaginação'', Twin Peaks, a Carl Sagan e principalmente a Stephen King que é o meu autor de livros favorito! Por falar no King, o jogo é uma puta homenagem ao escritor, não só com o mesmo sendo citado diversas vezes, mas a propria historia em sí tem tudo e um pouco mais de uma boa historia escrita pelo Stephen King. A gameplay do jogo é bem basiquinha, sendo um TPS quase que genérico, se não fosse o diferencial que nesse jogo você tem que literalmente iluminar os inimigos com uma lanterna para enfraquece-los e mata-los, na minha opinião isso foi uma sacada genial, ainda que por vezes eu me pegava irritado porque morria por conta da bateria da lanterna que na minha opinião acabava muito rapido, quem diria que um dia eu iria jogar um jogo em que a arma mais poderosa do jogo é um fucking sinalizador! O jogo tambem tem uma pegada de série de TV, sendo dividido em episodios com direito ao classico ''Anteriormente em....'' oque faz ele ser bem gostosinho de jogar como se fosse uma série mesmo, um episodio por dia. Não quero dar spoilers do final, mas eu diria que gostei muito da forma como ele termina. Alan Wake é um ótimo começo de universo, que se expandiu muito mais em Control e que dizem tem seu auge em Alan Wake 2. Enfim....recomendo fortemente pra quem curte uma boa historia de terror/suspense e principalmente se você for fã dos livros do Stephen King, Twin Peaks e Alem da Imaginação!
PS: Eu ainda não joguei as DLC's.

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"It's not a lake... it's an ocean. What can I say about this game that I've barely finished and already consider great? This game may not be a survival horror, but it is one of the best 'horror' games I've played in recent years. I loved the references to the classic series 'The Twilight Zone,' Twin Peaks, Carl Sagan, and especially Stephen King – my favorite book author!

Speaking of King, the game is a fantastic tribute to the writer. Not only is he mentioned several times, but the story itself has everything and a little more than a good story written by Stephen King. The gameplay is very basic, almost a generic third-person shooter (TPS), except for the unique aspect where you have to literally shine a flashlight on enemies to weaken and kill them – in my opinion, a brilliant idea. Although, at times, I found myself irritated because I was dying due to the flashlight battery running out very quickly. Who would have thought that one day I would play a game where the most powerful weapon is a darn flare!

The game also has a TV series feel, being divided into episodes with the classic 'Previously on...' This makes it very enjoyable to play as if it were a series, one episode per day. Without spoiling the ending, I can say I really liked the way it concluded. Alan Wake is a great introduction to the universe, which expanded even more in Control and is rumored to reach its peak in Alan Wake 2.

Anyway, I highly recommend it to anyone who enjoys a good horror/suspense story, especially if you are a fan of Stephen King's books, Twin Peaks, and The Twilight Zone!

P.S.: I haven't played the DLCs yet."

PT // English Review

Oque falar desse jogo que todo mundo fala bem pra caralho e considera pacas??? Bom....tenho que ser sincero, eu NÃO achei o jogo lá aquela coisa que todo mundo fala, de ser um dos melhores jogos de tiro já feitos e tals. Tipo nem de longe o jogo é ruim, ele começa MUITO bem, tem uma historia cliche de invasão alienigena mas bem contada(ainda que use do classico tropo protagonista mudo), a gameplay pra um jogo de shooter é bem gostosinha, a trilha sonora é ótima, mas sinceramente eu achei que lá pro meio do jogo ele meio que vira um shooter genérico e só volta a ter alguma alma apartir da parte do planeta Xen em diante com bons puzzles ainda que meio repetitivos do tipo plugue o cabinho x em lugar y, mas alguns envolvendo saltos precisos ou passar por lasers são bem legais. Sobre o remake em sí, eu cheguei a jogar o Half-Life original umas 2 décadas atras +/- quando o game saiu, apesar de não ter chegado a finalizar ele, e devo dizer que é MUITO fiel e bem feito, uma verdadeira carta de amor dos desenvolvedores ao jogo original e ele ainda expande a parte do planeta Xen fazendo ela ficar muito mais interessante, enfim um puta remake, ainda que o jogo em sí não seja lá essas coisas. Se você é fã de FPS ou de uma boa historia de invasão alienigena recomendo muito o jogo, mas não vá esperando nada muito incrivel pros dias de hoje, talvez como eu disse na época que ele lançou originalmente ele tenha sido revolucionario, mas se formos comparar com outros ''FPS'' da época como o classico Metroid Prime ele não chega nem aos pés.

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English version

What can I say about this game that everyone speaks so highly of and considers amazing? Well... I have to be honest; I did NOT find the game to be as great as everyone talks about it being one of the best shooting games ever made and so on. The game is not bad by any means. It starts off very well, with a cliché story of alien invasion but well-told (even though it employs the classic silent protagonist trope). The gameplay, for a shooter game, is really nice, and the soundtrack is excellent. However, I thought that, as I reached the middle of the game, it started to feel like a generic shooter and only regained some of its soul from the part on planet Xen onwards. The puzzles, although somewhat repetitive (like placing cabin X in location Y), become interesting, especially those involving precise jumps or passing through lasers.

As for the remake itself, I played the original Half-Life about two decades ago, more or less, when the game was first released. Despite not having finished it, I must say that the remake is very faithful and well-executed. It's a true labor of love from the developers to the original game, and it even expands on the part of the planet. If you're a fan of FPS games or enjoy a good alien invasion story, I highly recommend the game. However, don't expect anything too incredible by today's standards. Perhaps, as I mentioned, when it was originally released, it was revolutionary. But if we compare it to other FPS games of the time, like the classic Metroid Prime, it doesn't even come close.

Um ótimo Assassin's Creed ofuscado por um lançamento conturbado e cheio de bugs. Depois de quase 10 anos finalmente vim zerar esse AC, e oque eu achei agora que todos os bugs foram corrigidos?? Eu achei que sim, esse é um ótimo AC, diria que um dos melhores da franquia, com uma dos melhres sistemas de Parkour e um dos mais belos gráficos tambem apesar de como eu disse ter quase 10 anos a Paris recriada por ele continua bélissima pra caralho e muito gostosinha de explorar(só sinto a falta de um cavalinho pra explorar mais rapido). A gameplay do combate pode ser meio/dura ingessada pra quem esta acostumado com os AC's RPG, mas eu acho essa gameplay muito mais realista e condizente com a franquia doque a esponja de golpes que são os inimigos na trilogia Origin/Odyssey/Valhalla. Esse AC tambem tambem tem um dos meus visuais favoritos de Assassino que é a roupa do Arno e tambem é um dos meus momentos favoritos da franquia, adorei saber mais sobre a Revolução Francesa e a historia da França, o Arno pode ser um personagem até meio genérico movido pela vingança mas é um personagem carismatico, a trama não é lá grandes coisas mas consegue passar muito bem a sensação da época e da revolução francesa, uma das coisas que mais gostei de fazer foi resolver os casos de assassinatos em Paris, muito divertido procurar por provas e tentar descobrir o culpado. Enfim....recomendo fortemente o Unity pra todos os fãs da franquia. Pode não ser o melhor AC, mas esta muito longe de ser ruim e é divertido pacas(ainda que as missões secundarias sejam um tanto quanto repetitivas).

Um dos melhores Mario's 2D já feitos! Sério tudo nesse jogo é redondinho e perfeitinho, as fases tem um level designe muito bom e são muito bem feitas, a gameplay é gostosinha sempre introduzindo algum poder/item novo em cada mundo, as musicas são muito boas/grudentas e a dificuldade é na medida certa, nem muito facil e nem dificil, na verdade eu até achei um pouco facil de mais principalmente as fases principais mas isso talvez se deva aos meus anos de maestria em Super Mario Bros 3., World, New e afins, devo dizer que tirando uma ou outra fase não senti muita dificuldade sendo que consegui inclusive passar do Bowser(não só o Bowser, passei de todos os chefões de primeira) de primeira algo que não me acontecia desde Super Mario Bros 3D Land oque é um pouco decepcionante já que esperava um pouco mais de desafio ou mesmo variedade.
Adorei os novos poderes do Mario, principalmente o Mario Elefante e o Mario Bolha, a adição das flores fenomenais que mudam COMPLETAMENTE os cenarios é uma puta adição deixando o jogo muito mais vivo, divertido e dinamico, a variedade de estilos de fases são muito boas indo desde as fases estilo classicas a fases de procura de intens, desafios de insignias, desafios de inimigos, etc... por falar nos inimigos, os novos inimigos tambem são bem carismaticos, inclusive isso é uma coisa que esse jogo esbanja de sobra, os graficos são muito fofos e tanto os cenarios como os inimigos são muito vivos com animações unicas, totalmente diferente dos jogos da série New que apesar de terem uma animaçãozinha ou outra se comparado com o Wonder são bem mortos por assim dizer.
Outra coisa muito bem vinda são as insignias do jogo que adicionam mais camadas ao gameplay fazendo com que ele seja bem mais variavel e até customizavel por assim dizer. Dito isso....devo dizer que apesar de ter terminado a ''campanha'' principal eu não fiz(ainda) ele 100%, me ficou faltando encontrar algumas fases em 3 mundos e fazer o mundo especial, creio eu que no mundo especial sim que verei a dificuldade desse jogo subir bastante. Enfim....um excelente Mario, perfeito para quem é novato no mundo dos jogos ou em jogos de plataforma, uma otima porta de entrada principalmente para crianças que estão conhecendo o mundo dos video-games. Sem duvida esse Mario entra na minha lista de favoritos, só perdendo pro Bros 3. Como diria o mesmo....WONDERFUUUUUUL!!!

Um ótimo Assassins Creed ao molde dos classicos! Que bom que é jogar um AC mais focado em stealth, que é oque eu mais amo na franquia(alem de toda a ambientação histórica), o jogo em sí é muito bem feitinho com uma gameplay de stealth bem feita e muito gostosa de jogar ainda que lá pro fim do jogo você se torne um tanto quanto poderoso demais e é muito facil assassinar um bando de inimigos de uma vez só usando a bomba de fumaça oque deixa o jogo um pouco quebrado. A historia é bem simples e conta a origem do assassino Basim e é bem contada ainda que seja meio cliche toda a coisa de relação mestre x aprendiz, etc...Devo dize que me surpreendi com a revelação no final referente a certa personagem, não esperava por isso. Bagda e cercanias é muito gostosa de explorar e muito bonita tambem quem assim como eu curte historia irá adorar percorrer as ruas e desertos em busca de fragmentos de historia que contam um pouco mais sobre a historia de Bagda, do povo arabe/mulçumano e do império Abassida. O jogo conta com algumas missões secudarias, não muitas como nos jogos que sairam anteriormente mas o bastante pra não fazer com que o jogo acabe rapido demais já que ele é muito story-driven, zerei ele com 22 horas fazendo todas as side quests oque não é nada se formos ver a duração de AC's como Odyssey e Valhalla. Apesar do jogo ser muito bom ele ainda tem seus problemas, eu sinceramente achei que a IA dos inimigos deixou a desejar, por vezes me via lutando contra inimigos e tinha outro bando de inimigos por perto(tipo eu lutando no terreo e os outros no segundo andar/telhado) e os que estavam no segundo andar não faziam nada e eles só estavam a poucos metros, tipo é impossivel que eles não ouvissem o barulho da luta, isso me tirou um pouco da imersão, tambem senti falta de um botão pro tempo passar depressa, eu tinha que ficar andando por Bagda a procura de um banquinho em que pudesse sentar e fazer o tempo passar(e não eram todos que faziam isso!), tirando esses pontos acho que é um jogo muito bem feito, bem redondinho, mas ao mesmo tempo nada demais, não inova em nada mas é muito gostoso de jogar. Recomendo fortemente pra quem é fã de AC ou Stealth.

Oque falar desse RPG do Mario que mal terminei e já considero pacas??? Esse é o primeiro jogo da série Paper Mario que termino e PULTA MERDA que jogo BOM PRA CARALHO! Um dos melhores RPG's do Mario sem duvida, talvez o melhor dos RPG's dele que joguei(perdendo apenas talvez pra Mario & Luigi Dream Team talvez....talvez...). O jogo em sí é bem simples até, principalmente sua premissa na qual mais uma vez temos a Princesa Peach raptada por Bowser e Mario deve resgata-la, mas é bem escrita e bem engraçadinha, adorei os personagens secundarios/companions que o jogo oferece pra você, cada um com poderes e habilidades unicos que ajudam tanto na batalha quanto na exploração dos cenarios. Por falar em batalhas, elas são bem simples, o classico RPG por turno com um toque de ação já que você precisa apertar certos botões no momento certo para causar mais dano ou sofrer menos dano. Os gráficos são muito bonitos pra época e na minha opinão são até mais bonitos que o do Mario 64, inclusive gostei mais desse jogo doque do Mario 64, já virou o meu favorito do N64. No jogo temos uma boa variedade de inimigos indo desde classicos Goombas até algumas caras novas como um ''fantasma'' que pode copiar a aparencia e habilidades dos inimigos, os cenarios são o velho cliche de Mario mas bons e bem feitos como florestas, mundo de neve, lava, etc....O jogo é composto de um mundo ''semi-aberto'' você não pode ir pra qualquer luar que quiser porque normalmente tem obstaculos a frente ou personagens impedindo sua passagem, mas todos os cenarios são interligados, o jogo é dividido em 8 capitulos, sendo cada capitulo um cenário/mundo. A unica coisa que eu achei meio fraca nesse jogo é a trilha sonora, que não é ruim, só não é memoravel. A dificuldade do jogo não é elevada, sendo um jogo que eu recomendaria facil pra quem está iniciando no mundo dos RPG's como uma ótima porta de entrada, na verdade eu só morri mesmo 1 vez enfrentando um dos chefões do meio do jogo, nem mesmo com o Bowser no final eu tive muitas dificuldades. Enfim....um puta jogo do Mario e um ótimo RPG que recomendo a todos!

O que falar desse jogo de corrida que considero pacas? Bom...em primeiro lugar devo dizer que não é a primeira vez que jogo ele, já tinha tentando zerar antes mas SEMPRE acabava desistindo por conta da dificuldade e do nervoso que o jogo me passava, dessa vez resolvi ir até o fim e consegui terminar. Apesar dele ser um jogo que me irrita MUITO, é um jogo que mesmo assim, é na maior parte do tempo muito gostoso de jogar. Agora....por que ele me irrita?? Bom....em primeiro lugar a IA dele eu acho MUITO roubada, sério ela me tirava do sério! É carro fechando você o tempo todo, te jogando/empurrando pra fora da pista, usando turbo indiscriminadamente, etc...tem horas que esse jogo eu costumo dizer parece um simulador de carrinho de bate e bate porque olha....toda hora que eu tentava ultrapassar alguém, eles tentavam me bater ou jogar pra fora da pista, perdi as contas de quantas vezes perdi um primeiro, segundo ou até terceiro lugar por alguma coisinha boba como um carro me jogando pra fora da pista, por ter batido na traseira de um outro ou coisa do tipo. Por falar nisso, de bater na traseira de outro carro e ele ir pra frente/ser impulsionado é uma das coisas mais injustas que já vi num jogo! O carro adversário não perde velocidade NENHUMA, não perde a direção, etc... nem parece que eu bati nele. O foda é que enquanto eu jogava eu sentia que estava perdendo não por causa da minha falta de habilidade mas por causa da IA roubada que esse jogo tem. E é por isso, que ele me irrita tanto, mas se ele me irrita e tem sérios problemas de IA, por que continuar jogando, ou indicar pra alguém?? Aí é que está....apesar de tudo isso, é um jogo muito bem feito no resto, os cenários são bem simples mas bonitos (os carros inclusos), há inclusive, uma ótima quantidade e diversidade de pistas indo desde pistas nos EUA, passando por Brasil a Havaí, a jogabilidade/controle dos carros é gostosinha mas o melhor desse jogo é a sua trilha sonora! Sério, esse jogo tem uma das melhores trilhas sonoras que já ouvi em um jogo de corrida, cortesia do grande compositor Barry Leitch, o mesmo compositor de clássicos como Top Gear, Toyota Rally entre vários outros jogos de corrida, as músicas feita pro game grudam na sua cabeça, sempre cantarolava elas enquanto jogava e às vezes até me pegava cantarolando elas fora do jogo. Destaque para as trilhas ''Easter Egg(TG)'', Race 6: Jentay'', Race 8: Vyper'' e ''Race 12: the Last Hurrah of a Vídeo Game Composer''(a MELHOR na minha opinião), elas estão inclusive disponíveis pra serem ouvidas no Spotify. Enfim...um puta jogo, que tem seus problemas, mas nada que tirem o brilho dele.

Eu ainda vou continuar jogando por um tempo, já que terminei apenas a campanha principal dele, ainda me falta fazer as DLC's que tenho que são a Summer Vibes e principalmente, a Senna Sempre. Quando terminá-las pretendo começar o Horizon Chase 2. Vamos ver se eles arrumaram a IA roubada....eu sinceramente espero que sim.