Se eu joguei Bioshock antes, óbvio que eventualmente eu também ia jogar os jogos que inspiraram o mesmo, primeiro começando pelo 1, e surpreendentemente ele é muito bom até hoje, sim eu estou no Enhanced Edition que adiciona mouselook e melhora os visuais e a trilha sonora, mas ainda assim.

A gameplay... Muita gente descreve ele como um jogo de FPS, o que não está completamente errado, mas de certa forma ele é um híbrido entre um Dungeon Crawler como o seu ancestral, no caso Ultima Underworld, e um jogo de FPS da época no melhor estilo DOOM, o gunplay não é tão bom quanto algo tipo DOOM no entanto, porém ele ainda é bom o bastante, mas é claro eu quero tirar o elefante da sala antes de falar do próximo elefante da sala, os controles, e sim, no enhanced edition como falei antes é mais fácil já que tem o mouselook, mas ainda assim, no início é difícil de pegar o jeito já que você tem que ficar alternando entre a mira da arma e usar o menu abaixo, mas depois de um tempo fica muito bom ficar alternando entre a mira e o menu abaixo, menu esse onde você gerencia e usa os itens, vê as mensagens e logs de áudios obtidos ao longo do jogo e usa os powerups obtidos, o único real defeito é que a maioria das armas que você libera, ao contrário de algo como Metroid e mais como Castlevania, são meio inúteis e sempre vai ter uma arma melhor para a maioria das situações tipo a Laser Rapier (um monstro que demole tudo pela frente) ou o Magpulse. Só antes de falar da exploração quero falar também do minigame de hacking nesse jogo, que é um dos melhores de qualquer Immersive Sim, o que não é muita coisa, mas o minigame do jogo é muito divertido, é basicamente um Descent Micro, porém no início é muito mas muito confuso de explorar a fase de cada minigame devido ao fato de como visualmente esse minigame é horrível e confuso, mas ainda é bem legal. Agora eu quero falar uma boa parte da exploração, e cara, esse jogo é um dos jogos que mais chegou próximo de fazer um "metroidvania 3D" até hoje, junto de jogos como Bioshock e Metroid Prime, tem muita coisa para explorar pelo mapa, muito mesmo, quase toda área tem alguns segredos, sejam esses atrás de paredes secretas ou alguns atrás da segurança da SHODAN, onde você precisa quebrar os barril de energia e as câmeras para acessar essas áreas bloqueadas, geralmente contendo itens incluindo armas que você liberaria mais pra frente, e o pior que até que é fácil achar os segredos, e tem muitas salas para você explorar, e na verdade tem até que bastante backtracking, mais backtracking do que muito metroidvania moderno inclusive, ah e ainda por cima tem upgrades, alguns são meio sem graça tipo o negócio de ver o que está atrás de você (esse é basicamente inútil no EE graças ao mouselook), mas alguns são muito divertidos de usar tipo o Booster que aumenta speed de você ou a (SPOILER), mas enfim, apesar de as vezes ser confuso achar onde você tem que ir para avançar na história, explorar o mapa aqui foi muito mais divertido do que explorar o mapa em algo como Dark Forces por exemplo devido a como o jogo lhe incentiva a explorar o mapa, o único defeito também é como alguns dos objetivos necessários para avançar no jogo podem ser meio confusos, mas no geral não acho que seja muito absurdo igual Dark Forces. Ah e mais uma coisa antes de passar para o próximo tópico mais importante antes que alguém diga que ignorei, a parte Immersive Sim, afinal, sempre dizem que esse jogo é o pai dos Immersive Sim (junto de Ultima Underworld), e bem... Não é nada muito complexo igual a sua sequência, na verdade tem pouquíssimos elementos de um Immersive Sim que vi pelo jogo até, talvez a variedade de armas e tal, mas no geral não espera nada tipo sua sequência, se for jogar por um Immersive Sim você pode se decepcionar um pouco, e só mais uma coisa antes, esse jogo também não é tão RPG quanto sua sequência, os elementos de RPG presentes no jogo vem mais de como seu personagem vai liberando mais upgrades e a gameplay meio Dungeon Crawler mesmo.

Agora sim cheguei na parte que é mais reconhecida desse jogo, a história, e como ela é? Bem, por si só ela não é das mais complexas, basicamente você é um Hacker que é capturado por tentar hackear uma estação espacial chamada de Citadel Station e é levada para lá no nome de Edward Diego, passa uns 6 meses e tudo está errado. Mas o especial da história desse jogo é como ela é contada (pelo menos para sua época), a história é contada por audio logs deixados pelo mapa, e é muito interessante ver a backstory de cada um dos tripulantes que tentaram sobreviver aos ataques de SHODAN e seu exército de monstros e ciborgues antes de sua morte, ou especialmente os poucos audio logs do tal de Diego que (SPOILER), mas é claro, eu não posso falar da história sem citar SHODAN, um dos primeiros vilões da indústria a serem complexos e não serem unidimensionais, e genuinamente é SHODAN que eleva a história para um patamar muito maior do que seria, SHODAN é um vilão MUITO, mas MUITO BOM mesmo até hoje, genuinamente ameaçador, tratando o jogador como meramente um nada se comparado aos monstros na nave, e as vezes troll pra cacete invocando inimigos quando você usa uma alavanca ou te prendendo em uma sala e matando você com uma explosão, e a backstory de SHODAN está diretamente ligado a do Diego, por motivos que não posso falar pois SPOILER, mas no geral a história seria só legal mas SHODAN eleva ela para algo muito mais interessante, só uma pena o jogo acabar de uma maneira tão broxante no final.

Visualmente, de novo, no EE os visuais são remasterizados, mas no geral até que não são ruins e obtusos, sim eles podem ser meio datados, mas visualmente o jogo é legal até, tirando o Cyberspace que é horrível visualmente como falei antes. Agora a trilha sonora é genuinamente muito boa no EE, a trilha sonora inteira é bem daora, especialmente músicas como a do Reator e a da Ala Médica, o único criticismo é que meio que a trilha sonora acaba com os momentos de terror do jogo onde era pra ser assustador, exceto no andar 3 que tem música nenhuma, eu acho que as áreas finais seriam mais eficazes se não tivesse a música, talvez na versão original os momentos de terror sejam mais eficazes, mas no geral ainda é bem boa a trilha sonora.

E assim concluo que, o jogo envelheceu inacreditavelmente bem para um jogo de 1994, eu digo até que envelheceu melhor que alguns jogos que vieram depois tipo Fallout, e dá pra ver como o jogo foi muito revolucionário para a época no quesito história, e de certa forma deixou os ingredientes para jogos como sua sequência, Half Life e até mesmo Metroid Prime, me pergunto como que tem um gênero chamado metroidvania mas não tem um chamado MetroidShock, ou Shockvania, ou até PrimeShock, mas ainda assim, só não dou uma nota mais alta devido ao que possivelmente verei no segundo jogo, mas por enquanto...

8.5(quase um 9)/10

Um ótimo jogo brasileiro e também um bom sucessor espiritual de Contra.

A gameplay é como eu acabei de citar acima, Contra, antes de mais nada, deixo bem claro que nunca joguei Contra, então vou tentar não comparar ele muito com ele, enfim, a gameplay é Contra, e assim como Contra, especificamente o Hard Corps e Alien Wars (retiro o que eu disse kkk), ele é bastante frenético e bem difícil também assim como os Run and Gun's clássicos, e além disso ainda tem coisas inspiradas em outros Run and Gun tipo Mechas (meio Mega Man X), e ainda tem personagens Melee que são muito bacana de jogar como o Ninja claramente inspirado em Ninja Gaiden, sem contar é claro as fases de moto (também inspiradas em Mega Man X(?)) que são muito daora, os chefes variam de legais para muito bons, mano, o chefe final é muito daora (claro que não falarei por spoiler), porém, como dá para ver comparei muito com Contra, e eu acho que esse é um dos maiores problemas do jogo, e na verdade de vários outros inspirados em clássicos, até alguns que acho muito bons como Bug Fables, ele tenta até demais ser Contra, só que ao contrário de Bug Fables que apesar de se inspirar até demais em Paper Mario ele adiciona camadas extras a fórmula como os personagens e o combate, aqui o jogo (Blazing Chrome é claro) se inspira em Contra sem adaptar quase nenhuma das mecânicas dele para os dias atuais, cometendo alguns dos mesmos erros que vários Run and Gun cometiam (pelo menos na minha opinião) como o fato de 1 hit significar morte, e a dificuldade as vezes barata em certa fases, o que eu não pegaria tanto no pé se não existissem jogos como Cuphead atualmente que fazem a dificuldade ser baseada em chefes e não em game design datado só pra ser old-school, tirando isso só tenho coisas como algumas fases serem desnecessariamente grandes pra criticar. Mas enfim, eu não falei muito da Gameplay, mas é porque como falei, ele é Contra, ou seja, é muito divertido, ainda mais com um amigo,

Visualmente, de novo, é Contra de Mega Drive, ou seja, visualmente muito daora, ainda mais o chefe final (SPOILER), e a trilha sonora também é muito boa e lembra muito do Mega Drive, só a música da seleção de fases já é muito maneira, ah e a música dos créditos é sensacional.

Enfim, eu tô fazendo essas reviews mais de pausa enquanto não zero nada novo e garimpo o que eu já zerei antes, e essa review pode ter parecido bastante corrida e meio feito nas coxas, mas é porque não tem muito o que falar além de "É Contra", mas enfim, é certamente um dos melhores jogos brasileiros e uma ótima pedida pra quem gosta de Run and Gun's clássicos.

7.5/10

Eu não sou o maior fã de Star Wars de todos, sim eu assisti alguns dos filmes e um dos meus jogos favoritos de todos os tempos é Knights of The Old Republic 2, mas no geral eu não sou alguém que ficaria hypadasso pra ver algo de Star Wars, mas eu curto muito Boomer Shooters, tipo o meu jogo favorito de todos é ULTRAKILL e eu adoro Dusk também, então com isso em mente vou fazer um desafio pra essa review, fazer uma review inteira desse jogo sem citar nenhum outro boomer shooter ou qualquer coisa relacionada a Star Wars, ainda mais da Disney, ou seja nada de "jogo ruim porque não é ULTRAKILL" ou "jogo bom porque não é da disney e não tem lacração de caixa do sedex", enfim, indo ao jogo em si, o jogo é um competente boomer shooter que certamente já viu dias melhores.

A gameplay é o que você esperaria de um jogo de FPS da época. Enf... Exceto que o jogo na verdade traz umas coisas muito interessantes que só seriam feitas lá pra frente em jogos como [CENSURADO] e [CENSURADO], como por exemplo os objetivos das fases, ao invés de você só ir do ponto A ao ponto B como na maioria dos jogos de FPS da época (e na verdade até hoje em dia), você tem que fazer coisas um pouco mais específicas em cada fase tipo roubar os planos da estrela da morte ou plantar bombas em uma fábrica em um planeta específico (vou chegar nesse ponto mais pra frente) e outros objetivos, mas calma também não é nada muito complexo. Indo para as armas em si (sabe né, o que todo jogo de FPS precisa fazer muito bem), o arsenal de Kyle Katarn (protagonista do jogo) é meio mais ou menos, algumas armas são até que legais tipo o plasma rifle, mas a maioria é extremamente situacional (e algumas talvez são completamente inúteis) e na maioria das vezes é melhor usar o blaster rifle que o jogo dá de bandeja logo nos 3 primeiros inimigos que você matar, a não ser em fases com menos soldados imperiais tipo a nave do Jabba ou Nar Shaddaa. Ah e é claro, como esse jogo foi feito pela LucasArts, a mesma de Monkey Island, é claro que esse jogo teria puzzles, apesar de serem mais escassos, alguns puzzles são bem legais como o da fase do assalto ao banco, mas a maioria não é dos melhores, e sinceramente o único jogo que conseguiu fazer a mistura entre Ação e Puzzles ao mesmo tempo bem foi CrossCode (esse eu posso citar), pois o problema da maioria assim é que os puzzles interrompem o ritmo do jogo, e aqui não é diferente, e algumas fases tem puzzles genuinamente bullshit pra caralho como a fase onde você tem que resgatar um soldado da rebelião (não direi como é pois SPOILER, mas é algo absurdo de bullshit), tanto que diversas vezes tive que checar guias pois alguns puzzles são bem obtusos, e falando em bullshit, eu falei do objetivo das fases, mas não falei sobre as fases em si, enfim, algumas são ok, esquecíveis até, como a fase da Gromas Mines, outras são extremamente bullshit tipo a fase citada (no caso Detention Center) e Anoat City, algumas fases genuinamente me fizeram eu quase desistir do jogo e fazer uma review incompleta de tão RUINS e CONVOLUÍDAS que são, e o que não ajuda é que o jogo tem VIDAS LIMITADAS, ou seja, morre algumas vezes e pronto volte para o início da fase, tá mas então vou salvar... ERRADO, você não pode salvar durante as fases, o problema é que algumas fases são bem grandes como a Detention Center e a fase final, ou seja, ou você faz tudo em uma paulada só, ou você sai e voltar pro início da fase, mas tirando essas maçãs podres, as fases têm nada demais pra falar a verdade. Ah e antes de acabar por aqui e ir logo para a história e outros aspectos do jogo, só lhe digo para PELO AMOR DE DEUS NÃO JOGAR ESSE JOGO PELA STEAM, baixe o mod do The Force Engine para jogar isso, pois a otimização do jogo na Steam é terrível, quando você usa o mapa ou corre os frames caem para um caralho, e assim os gráficos vão se esticando pra cacete, dá dor de cabeça de tão ruim, o The Force Engine não tem esses problemas e tu ainda pode botar resolução maior pro jogo.

Agora indo para a história, a história não tem nada demais em si, Kyle Katarn era um soldado do império que se juntou a rebelião (meio como o [CENSURADO] da [CENSURADO]) e é enviado pela [CENSURADO] para interromper os planos do general Rom Mohc, que está criando super soldados chamados de Dark Troopers, entendeu o por quê de eu ter escrito aquele textão na intro? Apesar da história ser básica, ele trouxe coisas muito interessantes para expandir o universo de Star Wars, tipo os citados Dark Troopers que depois apareceram no resto da franquia até mesmo fora dos jogos, o que não aconteceu com Rom Mohc infelizmente, mas apesar do Rom Mohc em si ter nada demais, algo interessante é como antes ele participou na [CENSURADO] antes dos eventos desse jogo, sendo que esse jogo foi lançado em 1995, enquanto a [CENSURADO] começou a ser planejada no mesmo ano, mas o primeiro filme foi só lançado em 1999, o que deixa ele um pouco mais intrigante, o único problema foi a boss fight dele ser broxante demais, mas enfim, apesar do jogo em si ter uma história nada demais, tipo está no nível de algo que tu veria os livros, o jogo trouxe umas coisas bem interessantes para a franquia principal, e isso eu respeito. Quanto ao Kyle Katarn em si, ele é basicamente um [CENSURADO] com Chuck Norris da Cracolândia kkkk, só isso que tenho a dizer.

Visualmente, tirando o que falei da versão da Steam, o jogo tem nada demais, sim é interessante como algumas áreas são bem fiéis a como elas são nos filmes tipo Nar Shaddaa e os Star Destroyer, mas no geral não é algo que explodiria a cabeça de alguém de tão bom, única coisa restante pra falar dos visuais é que os Dark Trooper tem uns visuais muito maneiros, ah sim e as cutscenes do jogo são bem legais até, replicando bem o tom de Star Wars, agora a trilha sonora, esse é um dos poucos jogos de toda a franquia onde a trilha sonora não é composta por músicas dos filmes, quer dizer, ela é, mas são renderizadas numa versão MIDI, e algumas músicas são muito insanas nessa versão tipo a música de combate em algumas fases, apesar de eu preferir a OST dos KOTOR (esse aqui eu vou descontar) por majoritariamente serem músicas originais e não músicas dos filmes.

Por sinal a partir daqui o desafio acabou.

Enfim, esse jogo apesar de trazer coisas muito interessantes para a franquia Star Wars e para jogos de FPS no geral, eu acho que não vale muito a pena jogar ele hoje em dia ah não ser que A - você seja fã de Star Wars, B - você seja fãs de Boomer Shooters ou C - você queira jogar o resto dos jogos da série Jedi Knight, e apesar da nota que eu estou dando por agora, ainda dá pra se divertir com esse jogo, mas ainda assim essas inovações não compensam um game design datado com level design ok no seu melhor e obtuso e malvado no seu pior, e o resto da gameplay tem nada demais, enfim, o jogo podia ser bom pra época, mas o tempo não tratou ele das melhores maneiras.

Por sinal antes da nota final, eu vou listar aqui as palavras censuradas:
Duke Nukem 3D, Rainbow Six, Finn, Trilogia Sequel, Princesa Leia, Guerra dos Clones, Trilogia Prequel e Han Solo.

Agora sim, 5.5 (quase um 6)/10

Uma decente sequência para o primeiro jogo de Bloons TD.

A gameplay é mais do mesmo que o anterior, ou seja, não teve nenhuma mudança drástica na gameplay do primeiro, o que teve aqui no entanto foram algumas mudanças e adições no balanceamento do jogo, o primeiro e mais óbvio é que agora ao invés de um único mapa temos três mapas (sim eu sei que ainda é pouquíssimo mas ainda assim), cada um de dificuldade diferente e presetada, e então percebemos outras mudanças, por exemplo, você tem mais vidas, as torres são mais baratas, tipo o Bomb Shoo... Digo, Bomb To... Digo, CANNON, que no primeiro jogo custava quase 1k, mas aqui custa 520 no mapa mais fácil, ou o Super Monkey que custava 4k mas aqui custa 3.6k no mapa mais fácil, além de é claro a introdução do Boomerang (ou como eu gosto de chamar de Bumeranguersons), cola (Glue Gunner foi só introduzido no 4) e os icônicos Road Spikes (que seriam recorrentes na franquia até o 6 onde viraram poderes atrás de Monkey Money), mas é claro, isso tudo não significa que o jogo em si é ultra fácil, ah mas se não é, tudo isso foi uma desculpa para introduzirem os balões arco-íris e os chumbo (ou como eu chamo de Chumbaba), o primeiro dropa balões pretos e brancos ao mesmo tempo (pelo menos até ser introduzido o Zebra mais pra frente na franquia) e o chumbo é imune a dardos, bumerangues e tacks, mas não a bombas e gelo (ou seja, você sabe né), porém, eu acho que o jogo talvez seja um pouco difícil demais se comparado ao primeiro, sendo uma evolução meio bizarra indo do 1 ao 2, além disso você se sente mais obrigado a usar CANNON e outros macacos para não perder do que elas realmente são boas ou divertidas de usar, e o pior é que os mapas médio e difícil são brutais, já que os mapas tem caminhos bem menores considerando a velocidade baixa até do macaco dardo, mas também as torres são mais caras nesses mapas, começando essa mania de fazer mapa onde você é simplesmente obrigado a jogar de uma maneira específica, algo que se permanece até hoje no 6 e eu não curto nem um pouco, ah e também o lag do primeiro em waves avançadas continua aqui btw.

Visualmente o jogo é mais do mesmo que o primeiro então nem vou comentar nada, o mesmo vale para a trilha sonora, literalmente nenhuma música de novo, apesar dos sfx do CANNON e Ice Tower serem bacanas (sendo que já eram presentes no primeiro jogo).

Não falei muito sobre esse jogo aqui, mas no geral ele é só mais Bloons TD 1 melhorado, e assim como ele envelheceu bem mal hoje em dia considerando o 6, mas no geral é melhor que o primeiro com certeza, mas aí que tá, ele não é muito melhor.

4.5/10

Meu pai por onde começo? É claro, não se engane pela aparência dele, esse jogo é um dos melhores jogos de FPS indie que já joguei junto de ULTRAKILL, e um excelente Immersive Sim ainda por cima.

Eu podia falar dos visuais primeiro mas quero falar primeiro da gameplay, afinal de contas, assim como em minhas outras reviews, gameplay (quase) sempre vem primeiro, e em um jogo, o foco tem que ser sua gameplay. Falando do jogo em si, a gameplay é uma das melhores de qualquer Immersive Sim, primeiro que o jogo ao invés de ser dividido em áreas inteiras com um Hub principal, aqui ele é inteiramente dividido em fases menores, o que é algo muito bom, já que em outros Immersive Sim tu teria que reiniciar o jogo inteiro do zero (ou procurar o save daquela fase) só para testar uma maneira diferente para passar a fase, aqui você pode jogar qualquer fase a qualquer momento, o que lhe permite descobrir outras maneiras muito maneiras para alcançar o objetivo da fase ou até mesmo descobrir outras coisas como armas secretas, sejam elas armas que são liberadas mais pra frente matando inimigos, ou mesmo armas exclusivas, ou até mesmo fases inteiras atrás de segredos pelo mapa, por exemplo, tu poderia explodir uma porta com uma granada para chegar no alvo por cima dele, ou só chegar e snipar todos os inimigos na sala e assim matar o alvo, e algumas fases tem inúmeros caminho para chegar até o alvo, e é claro, como o jogo é dividido em várias fases de 5-15 minutos ao invés de poucas fases de 40-80 minutos cada, quer dizer que todas as fases são bem direto ao ponto e sem caminhos imensos até chegar no alvo, tanto que você nem consegue salvar durante as fases já que você não precisa, mas é claro, não quer dizer que elas não vão ser desafiadoras, pelo contrário algumas vão ser até que bem difíceis dependendo do caminho que fizer como as fases Cassino Catastrophe e Mall Madness, ainda mais com a introdução de alguns inimigos como os brutos (que tem armor embutida) e alguns com armas tipo Riot Pacifier, mas no geral a maioria das fases são muito boas, pra mim alguns dos highlights são justamente esses dois que acabei de citar e a fase Seaside Shock. Ah sim, e falando em armas, não adianta o jogo ter fases muito boas se ele também não tiver uma arsenal daora também, mas é claro, o arsenal desse jogo é muito daora, mas muito mesmo, claro as armas são mais típicas de outras que tu veria em outros jogos de FPS, especialmente jogos de FPS tipo Rainbow Six, mas algumas são bem daora tipo a Stern AWS 3000 e a citada anteriormente Riot Pacifier, mas o que faz o arsenal ainda melhor são os Augments e itens secundários, alguns são mais básicos como a granada e o kit médico, mas alguns são genuinamente muito insanos e permitem plays extremamente insanas tipo a Grappendix e Biothruster, esse último em especial se combinado com o Gunkboosters transforma o jogo em um Quake da vida de tão maluco, além de outros que também são bem úteis tipo o Load Bearing Vest, tudo isso culmina em um dos Immersive Sim mais variados que existe, e olha que estamos falando de um jogo indie, e é um jogo que poderia facilmente ficar lado a lado com alguns titãs do gênero como Deus Ex!

E assim chegamosna parte mais icônica de Cruelty Squad, seus visuais, maluco, os visuais é tipo se você juntar Roblox com LSD Dream Emulator, é um bagulho insano de daora, com algumas fases sendo mais normais visualmente enquanto ainda tendo vários elementos psicodélicos e surrealistas tipo Apartment Atrocity e Androgen Assault, enquanto outras fases vão ainda mais além nesse aspecto como a Paradise e (CENSURADO), mas no geral, visualmente o jogo é tipo se The Problem Solverz (se você assiste youtubers como Saberspark deve saber sobre esse desenho) fosse bom e misturado com LSD Dream Emulator, enfim, bagulho loko e provavelmente um dos motivos do jogo ser tão icônicos entre os jogos de FPS indie. Agora a trilha sonora é bem legal também, só que eu não acho ela tão insana quanto os visuais, mas algumas músicas são bastante boas como uma das músicas da Pharmakokinetiks e a da Idiot Party, mas no geral, não acho tão interessante comentar nisso quanto nos visuais.

Em suma, eu posso afirmar com toda a certeza de que esse jogo certamente é um dos melhores jogos de FPS indie existentes e também um dos poucos jogos que começaram em Early Access que (até onde eu sei) foi lançado justo na data prometida pelos devs, sem adiamentos, eu peço muito que se você for fã de jogos de FPS indie e PRINCIPALMENTE fã de Immersive Sims, que você jogue esse jogo. Ironicamente julgando pelo nome, os devs conseguiram fazer um jogo do Esquadrão Suicida MELHOR QUE A PRÓPRIA WARNER FEZ O JOGO E O FILME (o de 2016 é claro não a obra de arte feita por James Gunn)!

10/10!!!

Eu vou ser honesto com vocês, nunca joguei nenhum Bloons TD na época do ápice dos jogos de Flash, pelo menos que eu me lembre, eu só joguei algo da franquia mesmo pela primeira vez com o 6, então não tenho nenhuma nostalgia pelos primeiros Bloons TD, então agora que joguei o primeiro jogo recentemente, eu só consigo dizer o seguinte: Um começo bom para uma franquia que eventualmente se tornaria imensa, mas hoje em dia o primeiro jogo definitivamente envelheceu mal, ainda mais se comparado ao resto da franquia.

A gameplay é simples como você esperaria de um jogo de Flash, ainda mais tower defense, com a diferença entre ele e outros da época é que ao invés dos balões terem vida, eles tem camadas, e 1 de dano causado nele desce uma camada, alguns são rápidos, outros são um pouco mais devagar mais spawnam balões rápidos quando estourado, uma fórmula que seria vastamente melhorada no resto da franquia. Tem apenas 5 torres, no caso os icônicos Dart Monkey, Tack Sho... Desculpa, TACK TOWER, Bomb TOWER, Ice TOWER e Super Monkey, enquanto temos apenas UM ÚNICO MAPA! Ok mas não é como se fosse o fim do mundo falando isso, ainda mais para jogos de flash que geralmente eram bem curtinhos, o problema vem mais de como todos, e repito TODOS os macacos tirando o Dart Monkey são (quase) completamente inúteis, já que no final do dia é só ficar spammando dart monkey, sem upar eles ainda por cima, e pronto, acabou o jogo, e ter apenas só um mapa também não ajuda isso, e é claro, como esse jogo foi o primeiro da franquia lançado há quase 15 anos atrás, tem várias coisas que hoje em dia temos nos mais recentes como o 5 e 6 que não tem nem aqui e nem em alguns dos que vieram seguinte, como auto start, alguns balões como os chumbo (que foram introduzidos na sequência), free play (introduzido no 3) e entre muitas outras coisas, fora a otimização horrível lá pra wave 30 em diante que fica deplorável o frame rate.

Trilha sonoramente o jogo tem música nenhuma, mas convenhamos, os sons de estourar balão do primeiro jogo sempre serão daora, pelo menos até o late game quando você tiver dezenas de macaco dardo no mapa, mas é aquilo né, agora visualmente eu digo que é uma das coisas mais memoráveis dessa época dos jogos de flash não só da Ninja Kiwi mas também no geral, o macaco dardo em especial é tão icônico o visual dele aqui que tem até banner com ele no 6, enfim, legal.

Enfim, apesar desse jogo ter sido bastante relevante na época dos jogos de Flash e ter até de certa forma ter criado algo único no gênero, esse algo único passou a ser bem mais notável nos jogos seguintes e isso combinado com a variedade de macacos e combos nos jogos seguintes fez ele se tornar um dos titãs do gênero junto de outros jogos que também inovaram no gênero como Kingdom Rush e Clash Royale. Mas contando o jogo em si, eu posso entender muito bem o motivo de gostarem disso na época (se eu tivesse jogado na época eu provavelmente adoraria e teria muita nostalgia), mas atualmente só recomendo jogar esse (e quase todo o resto) se você tiver nostalgia ou tiver curiosidade de jogar ele depois de jogar o 6, mas claramente esse jogo não envelheceu dos melhores, e isso até prova que jogos envelhecem não só baseado na idade, mas nas mecânicas, só olhar para Fallout 1 que foi lançado 10 anos antes kk.

Mas enfim a nota: 6/10 na época, 4/10 atualmente

É uma pena esse jogo não ser tão aclamado quanto o primeiro jogo, pois pra mim essa sequência está no mesmo nível do primeiro jogo e em alguns pontos ainda melhor que o primeiro.

Primeiro tenho que falar da gameplay, e aqui ela é melhorada drasticamente se comparado ao primeiro jogo, a primeira mudança notável é como a gente pode usar a arma e os Plasmids ao mesmo tempo, deixando o gunplay mais dinâmico e sem esse troca-troca todo do primeiro jogo, o que já é algo bom, mas além disso tem muitas coisas novas para as armas e os Plasmids, primeiro as armas, ainda existe o sistema de upgrades do primeiro jogo aqui, com a diferença de que aqui ao liberar dois upgrades para a arma, você consegue liberar um terceiro que dá um efeito especial para a arma, por exemplo, o terceiro upgrade da Espingarda faz com que o tiro dela tenha chance de soltar raio no inimigo e atordoar ele rapidamente, o que vai por mim, vai ser muito bom lá para depois quando vier inimigos mais fortes (foreshadowing), ou o da metralhadora (dessa vez boa e não inútil igual no primeiro jogo) que faz os tiros dela ricochetear em paredes e outros inimigos, de novo sendo bem útil lá para frente no jogo, enquanto aos Plasmids, agora as versões level 3 dos Plasmids garantem uma habilidade especial que você tem que segurar o botão de Plasmids para usar, por exemplo, o Incinerate level 3 faz o mesmo soltar um soprão de fogo contra os inimigos, o que é bem útil para poder distrair o inimigo e dar mais tiros nele facilmente. Mas além disso tudo melhoraram e MUITO o hacking, ao invés de fazer puzzles de tubos de água a la Where’s My Water, puzzles estes quebrados que travavam completamente o ritmo do jogo e às vezes você tinha que refazer o puzzle várias vezes para dar certo, aqui você faz um minigame onde você tem que clicar na barrinha verde para conseguir passar (se clicar na barrinha azul a máquina fica mais forte), e se clicar no nada você toma dano e se clicar no vermelho você ativa o alarme imediatamente, e ainda o jogo não para quando faz o treco, impedindo você de ficar hackeando tudo que vê pela frente, ao mesmo tempo que encorajando você ficar hackeando tudo que vê pela frente. Além disso tudo, também tem mais coisas novas muito interessantes, como inimigos novos, sendo esses Alpha Series, que são essencialmente os Rosle mais fracos e sem Little Sisters (foreshadowing), Brute Splicers, que são tipo os Tank do Left 4 Dead, e por fim o highlight do jogo, as Big Sisters, que são tipo os Big Daddies, porém são rápidas pra cacete e usam plasmids como Telekinesis e Incinerate, e esse último aí é bem desafiador e às vezes irritante pra cacete também, já que como elas andam pra todo lado e são mais esponjas de dano que os próprios Big Daddies, fica difícil mirar nela direito. E por fim, as Little Sisters, que agora além do Harvest e Rescue do primeiro jogo, você também pode adotar elas (totalmente não esquisito), e pode fazer elas pegarem ADAM pra você em cadáveres, atraindo vários inimigos, até mesmo Alpha Series e Brute Splicers (esse segundo não tenho certeza), assim como no [CENSURADO], e depois o típico Harvest e Rescue do primeiro jogo, e ainda por cima cada fase tem várias Little Sisters, tipo, várias mesmo, tudo isso pra poder comprar a quantidade absurda de coisas no Gatherer’s Garden, como os citados Plasmids melhorados e os Gene Tonics, que agora todos compartilham o mesmo slot, ao invés de categorias separadas para slots. Enfim, eu falei isso tudo da gameplay do jogo, e de cara parece muita coisa, mas a gameplay é simplesmente excelente e é uma drástica evolução da gameplay do primeiro jogo, e executada muito bem ainda por cima.

Agora eu cheguei na história, e ela é… Bem, por onde começo? O plot principal, ao invés de uma pessoa qualquer, você um Big Daddy de uma variante chamada de Delta, você tinha adotado uma Little Sister chamada de Eleanor, filha de Sofia Lamb, principal vilã do jogo, a Sofia Lamb tira a Eleanor de você e em seguida você morre. Não quero spoilar muito do resto da história, mas eu acho que esse plot do Delta com a Eleanor nem de longe tão boa quanto a do primeiro jogo, mas o que acho que salva um pouco essa história é a Sofia Lamb, apesar de eu preferir o Andrew Ryan, a Sofia Lamb ainda é muito boa e as ideologias dela são o total oposto da ideologias de Andrew Ryan, enquanto o Sinclair não curto ele tanto quanto o Atlas já que ele é só um Atlas piorado, mas alguns são bem interessantes como o Gil Alexa– Desculpa, ALEX THE GREAT! No geral, apesar da história desse não ser tão boa quanto a do primeiro, ainda é sólida (ainda mais a Sofia Lamb) e a gameplay compensa a história.

Visualmente o jogo é mais do mesmo se comparado ao primeiro jogo, ainda é muito bom, mas não é tão bom quanto o primeiro, ainda mais se você perceber algumas coisas dos visuais dos cenários mais de perto como o excesso de marrom nas áreas, mas foi muito bom o aprimoramento dos modelos de muita coisa, como o da Tenenbaum e a das Little Sisters (prefiro mais o visual delas aqui do que do primeiro jogo). A trilha sonora certamente está mais presente aqui do que no primeiro jogo, e as músicas são muito boas, assim como no primeiro jogo.

Enfim, inicialmente quando joguei esse jogo achei ele inferior ao primeiro ainda assim, mas depois de zerar ele, eu entendo o porquê de tanta gente preferir esse do que o primeiro jogo, e definitivamente é uma ótima sequência para um jogo excelente como Bioshock. Se você tiver detestado o primeiro jogo devido a sua gameplay, pelo menos jogue esse aqui, e se você prefere o primeiro jogo ainda, eu recomendo altamente rejogar esse e o primeiro jogo pra ver se o primeiro é realmente tão bom assim ou se é só por fator nostalgia!

8.5/10

Pior que depois de jogar esse jogo aqui e Dishonored (e as DLCs do Daud), eu passei a gostar bem mais de jogos stealth, talvez depois eu jogue os Thief também. Falando de Mark of The Ninja em si, provavelmente o melhor jogo da Klei (sendo que foi um dos primeiros) e um dos melhores jogos de stealth.

A gameplay de stealth é executada brilhantemente nesse jogo, sendo um jogo de stealth side-scroller, e como você percebe, o protagonista não é nenhum assassino, ou seja, se for pego provavelmente vai morrer ali mesmo, e pra compensar isso o jogo lhe entrega um arsenal de items que deixaria os do Corvo do Dishonored com inveja, como o Noise Flare (que atrai inimigos próximos da bombinha para onde explodiu), um Smoke Bomb (no tier 2 esse treco é god-tier), a icônica CAIXA, ou itens para matar mesmo como os Ravenous Insects (mata até os inimigos mais perigosos (tirando Stalkers) e devora o corpo deles junto), Fungal Spores (mata um inimigo e o cadáver mata outro inimigo que encostar naquilo) e muito, mas muito mais itens insanamente divertidos de se usarem em jogo, e todos conseguem ser úteis de alguma maneira ou de outra, e por que não combinar isso com trajes que mudam coisas do seu personagem, como por exemplo o Path of Silence que faz com que correr não faça barulho e você tem dois itens de distração (exemplos: Noise Flare e Smoke Bomb), mas com isso não consegue mais matar ninguém de nenhuma maneira exceto derrubar inimigos de lugares altos ou fogo amigo, ou um que dá dois itens de ataque e faz assassinatos sempre darem certo, mas faz com os itens não recarreguem nos checkpoints. Mas é claro, o que adianta ter todo esse arsenal todinho se o level design for ruim? Claro que o level design é muito bom né? E é mesmo, o level design É muito bom, sempre encorajando você a ir no stealth, ainda mais que algumas coisas podem fácilmente fazer barulho e atrair os guardas até detectarem você como correr e atirar dardo nos inimigos, e algumas fases são quase como um puzzle platformer, ainda mais dependendo dos itens e do traje sendo usado, e ainda por cima constantemente o jogo traz alguma armadilha nova para deixar ele mais e mais desafiador como os já citados stalkers e bombas. Ah é, estava quase esquecendo da parte do plataforma do jogo, apesar de não ser o forte do jogo, ainda é ótimo, você já começa com grappling hook e focus que para o tempo, permitindo fugir da morte certa ou usar itens mais precisamente sem se preocupar com os inimigos saindo do canto, mas além disso libera um slide, um glide e entre outras coisas, fazendo você do verdadeiro ninja, e o jogo vê isso e ainda bota uns desafios envolvendo plataforma, o único nitpick que tenho ao plataforma é que as vezes os controles do grappling hook e focus podem ser zoados e difícil de mirar no lugar desejado.

Visualmente o jogo é muito daora, lembrando um desenho de ação do Cartoon Network, pra mim até me lembra um pouco Titâ Simbiônico (é assim que escreve Simbiônico mesmo?), seria muito interessante se tivesse um jogo das tartarugas ninjas feito pela Klei com esse estilo de arte, meio no estilo da versão de 2003 ou o Rise. Trilha sonoramente (mais uma palavra inventada) eu diria que é nada demais, não tem nenhuma música que eu ouviria fora do jogo de fato, mas convenhamos aqui, ouvir os efeitos sonoros de correr e usar um item deixa tudo mais Ninja ainda (se é que essa frase fez sentido).

No fim do dia, eu pessoalmente prefiro mais esse jogo do qualquer outro jogo da Klei (até mais do que Don't Starve, e olha que eu tenho muita coisa pra falar desse), se tivesse uma sequência desse jogo eu jogava com certeza, e por causa desse e Dishonored depois vou querer jogar mais jogos de stealth!

9/10

Essa é uma continuação de The Knife of Dunwall, ou seja, como muita coisa de lá está presente aqui, não ficarei me repetindo muito, para mais detalhes veja a review da primeira DLC aqui:
https://www.backloggd.com/u/Rogueliker/review/768483/

Uma ótima continuação para uma DLC que já era muito boa para começo de conversa.

De gameplay geral do Daud continua mais do mesmo, as únicas coisas novas adicionadas são o Pull e Favors novos para cada uma das 3 fases (sim, todas as 3 fases tem Favors agora), no geral, as adições novas estão mais nas fases em si, tipo as Brigmore Witches e Wolfhounds fantasmas, ou mesmo as duas facções da DLC, os Hatters (que apareciam no The Knife of Dunwall) e uma inteiramente nova, os Dead Eels. Indo para as fases em si, são novamente 3, a primeira não é tão interessante quanto a primeira do The Knife of Dunwall, única coisa interessante a se notar é que a maior parte da fase seus poderes são bloqueados pelos Overseers (que não aparecem na fase em si), deixando partes da fase mais desafiadora se você for full stealth. A segunda é muito boa (minha favorita da DLC) e bota ênfase nas facções que citei acima, fora que dependendo do final da primeira fase, a segunda vai ser diferente, e enfim chegamos na terceira fase, e a última da DLC (e de todo o jogo) que é uma melhoria enorme em relação ao final decepcionante do The Knife of Dunwall, trazendo a tona as Brigmore Witches e Wolfhounds fantasmas, inimigos esses bem mais perigosos do que de qualquer outra fase do jogo inteiro (tirando os Tallboys), e que termina em um ponto alto a storyline de Daud. E falando em história, estou oficialmente convencido de que a história das duas DLCs é melhor do que toda a história do jogo base, o plot do Daud contra a Delilah para impedir que algo aconteça com Dunwall mesmo depois de ter matado a imperatriz é muito interessante, fora que a rivalidade das gangues de Dunwall e a backstory é legal também.

Enfim, uma ótima maneira de terminar o jogo com uma DLC tão boa quanto a primeira, apesar de eu preferir a primeira DLC, eu acho que ambas estão no mesmo nível.

8/10

Uma ótima DLC para um jogo que já é tão incrível quanto Dishonored

Aqui você joga com um personagem chamado Daud ao invés de Corvo, e meu amigo como tem algumas mudanças consideráveis na gameplay com ele se comparado ao Corvo, primeiro que não tem nenhum Hub principal pra falar com NPCs e explorar, você aparece numa tela de loja, compra itens, upgrades e Favors (que geram objetivos extras para as fases ou afetam algo na fase como desligar o sistema de segurança de alguma seção) e em seguida você vai direto para a fase, segundo que Daud tem diferenças vitais no arsenal dele, zero pistola (nativa pelo menos), zero coração (você acha Bone Charms e Runes com o Void Gaze mesmo) e alguns poderes exclusivos dele, como o Blink de Daud que é mais rápido e para o tempo enquanto estiver parado mesmo no meio do ar, e uma habilidade invocar assassinos para matarem os inimigos, assim como o Arcane Band que deixa os assassinos mais fortes. A DLC tem 3 fases, as duas primeiras fases se passam em cenários exclusivos da DLC, e essas fases (especialmente a primeira) são certamente o highlight da DLC, com a primeira introduzindo um inimigo inteiramente novo, os Whale Butchers, e ambas as fases tem um level design excelente que ainda encorajam maneiras diferentes de alcançar os objetivos, o mesmo não posso dizer da terceira fase, que além de se passar em um lugar presente no jogo base, é muito fácil e curta essa fase e o final é bem decepcionante, o que não ajuda é que nessa fase o jogo lhe bombardeia de dardos para derrubar os overseers.

Enfim, uma ótima DLC para Dishonored, que pra mim só não ganha nota mais alta devido a terceira fase e como ele acaba de forma decepcionante, mas ainda assim.

8.5/10

Bem que no mês passado zerei bastante jogo se comparado com Fevereiro e Março né mano (3 em Fevereiro e Março juntos vs 9 (8 se desconsiderar um que rejoguei) só em Abril), enquanto não zero mais nada vou aproveitar e fazer review de um que já zerei antes, tá mas começando a review agora...

Um competente beat'em up, competente digo de nada demais.

A gameplay... De novo, é um beat'em up como qualquer outro da era do SNES, Mega Drive e Arcade, ou seja, Final Fight e Streets of Rage, e bem, a maioria dos beat'em up nessa época tinham pouquíssima profundidade no combate nessa época, tipo, era só ficar spammando botão de ataque e ocasionalmente um grab e pronto, passava a maioria das fases facilmente, agora por que estou falando de beat'em ups no geral? Porque a mesma coisa se aplica aqui, é muito simples como a maioria dos beat'em ups antigos, o único diferencial da gameplay dele é o Nekro, uma droga que quando usada pode curar o personagem, OU deixar ele muito mais rápido e forte, e a mesma pode ser reabastecida ao grudar em cadáveres que estejam se movendo, e se o mesmo for verde, dará mais nekro ainda, o que eu acho uma mecânica bacana, mas por outro lado deixa o jogo ainda mais fácil. Mas no geral, não tem quase nada pra falar da gameplay que já não tenha em outros beat'em ups, tipo, até os maiores problemas dos beat'em ups clássicos estão aqui.

Sinceramente eu podia cobrir a história, mas ela é bastante esquecível, é basicamente, em suma, um "Russia totalitária e ditatorial, drogas e experimentos do governo, gente contra a russia", pronto resumi aí agora mesmo.

Tá mas chega de palhaçada, visualmente o jogo é muito bom, e violento pra caralho também, talvez até mais que Hotline Miami e talvez até demais, e eu curto isso, visuais sujos e com tons escuros realmente passam a vibe depressiva de uma Rússia ditatorial. A trilha sonora também é muito boa, tipo, a música tema do jogo é muito daora, assim como a da fase final, a música da das primeiras fases também, e etc.

Eu nem consigo muito mais descrever o jogo, porque é basicamente isso, um beat'em up, mas é claro, só por causa da nota mais baixa não diz nem de longe o jogo ser ruim, ainda dá pra se divertir aqui, e provavelmente recomendo se for fã de beat'em ups e (talvez) Hotline Miami.

6/10

Tá, esse jogo vai ser meio difícil de dizer coisa sobre ele, porque apesar da minha experiência com ele no late game ter sido quase deplorável, eu não consigo dizer que esse jogo é ruim, e na verdade ele é até um ótimo começo para a franquia Fallout.

A história, o plot principal é simples, porém eficaz o suficiente, em suma, você vive no Vault 13, aí pela primeira vez na vida você sai de lá para conhecer o resto do lugar em busca de um Water Chip para abastecer a água no Vault 13, enfim, uma boa maneira de justificar o jogador a jogar o jogo. Agora o que faz a história do primeiro Fallout tão interessante é com certeza seu Worldbuilding, para um primeiro jogo, o worldbuilding é bastante rico, é só olhar para a backstory da icônica Brotherhood of Steel (ou mesmo outras facções do jogo como os Followers of The Apocalypse) ou a do principal antagonista do jogo, o The Master (ou O Mestre, como queira chamar) e tudo sobre os Super Mutantes é muito daora, coisas que depois são explorados de forma até mais rica em outros jogos como sua sequência e o New Vegas (não conto os da Bethesda aqui pois a da Bethesda é tecnicamente uma timeline diferente da timeline da Interplay/New Vegas), mas é óbvio, jogue por você mesmo para saber sobre o resto da história. Infelizmente as quests não são tão interessantes e alguns são extremamente confusos até para os padrões de CRPGs.

A gameplay, eu esperava que ia envelhecer muito pior do que realmente envelheceu, mas a verdade é que a gameplay ainda se segura até hoje (apesar do segundo jogo fazer melhor), por exemplo, o combate (claramente inspirado em X-COM) pode parecer meio zoado de primeira, mas depois você pega o jeito e até que é divertidinho, ainda mais quando você pegar umas armas boas tipo a Sniper e uma certa arma secreta aí, única coisa que tenho a criticar do combate é que os companions são quase completamente inúteis, já que você sozinho consegue causar dano bastante para matar tudo sozinho, fora que dependendo da arma que tiver tipo a Minigun, tu pode acabar matando eles até que facilmente. Pior que o mapa do jogo até que é bem aberto para um CRPG, claro o mapa pode até não ser dos mais repletos de conteúdo, mas o conteúdo que tem até que é legal e tem bastante conteúdo opcional que alguém pode acabar ignorando na primeira run (que nem eu), e algumas áreas genuinamente tem bastante coisa para fazer como Boneyard, Junktown e The Hub. No entanto tem umas features que acho meio questionáveis como o “Tell me About” que nunca funciona, e o fato de que todos os skill checks são baseados em sorte, mas acho que isso é mais nitpick e não merece muito ser aprofundado, agora o que merece ser aprofundado é o quão mal sinalizado muitas coisas são no jogo, tipo, eu diversas vezes tive que pegar um guia pra ver o que faz já que algumas coisas nunca são contadas para você exceto por pequenas citações, por exemplo, tem uma quest que pede para exterminar todos os Deathclaws de Boneyard, mas como mata eles você me pergunta? Não irei contar mas é meio zoado como fazer essa quest. Mas no geral, apesar do gameplay ter definitivamente envelhecido em alguns aspectos, ela ainda continua bem hoje em dia.

A trilha sonora é melhor do que eu esperava na verdade, certamente uma trilha sonora muito subestimada pelo povo, só olhar a música da Cathedral, da Brotherhood of Steel, a música da Military Base (que me lembra a Turf do Hotline Miami por algum motivo), e entre outras, dando uma atmosfera surreal para o jogo, na real, o jogo no geral tem uma atmosfera mais depressiva e sombria, ainda mais comparado a outros jogos da série, especialmente os jogos do 3 em diante (incluindo o New Vegas), nunca tentando esconder que o mundo de Fallout não é um lugar muito bom de viver. Visualmente, apesar de algumas coisas estarem datadas como os modelos 3D nos diálogos, a direção de arte do jogo é muito boa para os padrões de CRPGs até mesmo hoje em dia, e dá mais ênfase ainda na vibe depressiva do jogo, e algumas áreas são visualmente fantásticas como a Cathedral (na real essa área no geral é fantástica e a melhor área do jogo, talvez até uma das melhores dos Fallout isométricos, ou mesmo da franquia inteira), Brotherhood of Steel e os Vaults como o The Glow e o tal Vault 13.

Essa review pode ter sido imensa, talvez até maior que a minha review de Bioshock, e eu posso tere pego pesado com alguns aspectos do jogo, mas ainda assim eu recomendo e muito o jogo caso você seja fãs de RPGs clássicos e principalmente da franquia Fallout.

Depois de eu ter refletido um pouco por aqui, 7.5/10 - Motivo do Edit: Joguei Fallout 2 e refleti um pouco sobre a minha experiência com o jogo.

Um bom metroidvania para quem é fã de Metroid.

A gameplay… É como o jogo citado acima, só que mais pendendo para os de GBA tipo o Fusion e o Zero Mission do que o Super por exemplo, ou seja, ele é bem mais curto, durando um máximo de 4 horas se for fazer 100% (inclusive depois de zerar o jogo você é obrigado a recomeçar ele para fazer 100%), ou seja (de novo), não espere um Super Metroid da vida (ou mesmo Axiom Verge para um exemplo indie). Tá mas indo para a própria gameplay em si, o diferencial é que você pode sair da armadura e explorar alguns cantos muito apertados ou muito altos desde o início do jogo, o que acho uma mecânica bem legal até, e algumas partes do jogo vão usar muito essa mecânica, pode esperar por isso, além disso temos os típicos upgrades de qualquer Metroid(vania), como o pulo duplo, dash, e entre outros upgrades típicos do gênero, só tenho que falar mesmo do lança-mísseis, já que com ele dá pra pular em lugares que precisam de pulo duplo, tanto para baixo quanto para os lados. Mesmo que como citado o jogo seja bem curtinho, nunca ele fica repetitivo, já que toda área introduz algo diferente, sejam inimigos ou armadilhas novas. Tá mas agora como é a parte metroidvania do jogo? De novo, para um jogo que pode durar menos de 1 hora, ele faz bem, conforme explora o mapa você libera upgrades de vida e fitas que desbloqueiam uma paleta de cor para o jogo, mas não se engane, isso guarda dois itens bem importantes lá para a frente!

Visualmente o jogo não tem nada demais, lembra muito Minit. A trilha sonora é bacana, algumas músicas no entanto são bem legais como a dos chefes.

Bem, é isso, se você estiver atrás de um metroidvania na vibe de Metroid, eu certamente recomendo esse jogo, apesar de que também existem outras opções maiores (e melhores) como Axiom Verge e Environmental Station Alpha, mas ainda assim, recomendo esse jogo.

7.5/10

Se eu falei que Bioshock é o melhor ponto de entrada para Immersive Sims, então Dishonored é um dos melhores do gênero junto de Deus Ex e Prey.

A gameplay é simplesmente excelente, ainda mais para um jogo de stealth, em suma é basicamente Thief se ele te desse ainda mais ferramentas para passar pelas fases, tipo, a quantidade de maneiras que dá para passar pelo jogo é grande, tipo, se tiver uma porta trancada que tem um item atrás que é necessário para progredir no jogo, você poderia tentar procurar a chave pelo lugar e roubar a chave de um inimigo, ou você pode simplesmente pegar uma bomba ou usar o Windblast e explodir a porta, tendo que matar os inimigos próximos no processo, só que é claro, não dá pra ser um jogo de stealth se ele não tiver um arsenal completo, tanto para combate quanto para stealth propriamente dito, e além dos típicos dardos e faca, temos outros itens como pistola e bombas, é claro, mas além disso tem outro tipo de arsenal, as habilidades, variando de poder se teletransportar para um ponto do mapa para até o já citado Windblast que permite atingir vários inimigos ao mesmo tempo e quebrar quase todos os tipos de portas possíveis, e como é divertido pra cacete ficar usando esses poderes, ainda mais o Blink (teletransporte), esse poder é um crime de guerra você não usar, já que ele é bom não só para atravessar o mapa e fugir de inimigos, como também é essencial para pegar a maioria dos colecionáveis espalhados pela fase, e falando nisso, como o fator exploração do jogo é muito bom, apesar das fases serem meio fechadas, elas ainda têm coisas suficientes para pegar pelo mapa como Runes, Bone Charms, Sokolov Paintings (ou Rasputin kkkkk, pelo menos eu acho ele parecido com o Rasputin) e mais dinheiro ainda, e falando nesses dois primeiros, as Runes são os itens que são usados para liberar habilidades e upar elas como o Blink e o Windblast que foram citados antes, assim como liberar upgrades passivos para coisas como velocidade e adrenalina, enquanto os bone charms dão outros efeitos passivos para o personagem como tomar menos dano de ratos, ter mais vida ou mana máxima, escalar um pouco mais rápido e etc, só que é claro, tem que ter aumento de dificuldade conforme o jogo avança, afinal, com esse arsenal todo né, então conforme avança o jogo constantemente traz mais coisas para cada fase para deixar elas mais desafiadoras, como os Arc Pylons e os Tallboys (não falarei como são por motivos óbvios). E depois de tudo isso ainda tem o sistema de caos, onde dependendo de quantos inimigos que não sejam alvos ou inimigos especiais tiver matado, o final e a reação dos NPCs irão mudar conforme avança no jogo, assim como terá mais zumbis infectados pela Peste, chamados de Weepers.

A história é bem simples e segue um padrão similar de outros Immersive Sim, por outro lado o worldbuilding do jogo é muito interessante, tipo, é só olhar para algumas sidequests como as do Slackjaw e da Granny Rags, ou outras side quests menores durante as quests principais como o Captain Curnow, ou mesmo diálogos entre inimigos falando sobre o mundo ao redor deles, enfim, uns baguio interessante, e de novo, o jeito como o mundo reage aos seus atos dependendo do nível de Caos citado acima é daora também, como o Samuel e o The Outsider. Único criticismo que tenho é que eu acho que a história principal podia ser um pouco melhor, mas ainda compensa o bastante pelo worldbuilding.

Visualmente o jogo é muito bom, claro pode até não ser dos melhores, mas o estilo e a atmosfera que o jogo passa lembra muito da Era Vitoriana semi-gótica com presença da Peste Negra, tipo, é só olhar para as seções na dimensão do The Outsider ou mesmo o Big Ben do jogo que passa uma vibe mais gótica se comparada a maior parte do jogo, fora os visuais mais over the top dos NPCs, ainda mais do Piero e dos Pendleton, fazendo eles serem bem mais memoráveis do que NPCs de outros jogos AAA só pelo visual sozinho, e a trilha sonora é bem atmosférica, não tem muito o que falar sobre, infelizmente.

Mas enfim, esse jogo junto de Bioshock eu evitei por um bom tempo, mas agora que joguei, certamente vejo o porque tanta gente fala desse jogo, e de fato, é um dos melhores jogos Immersive Sim, um dos melhores jogos de Stealth e um dos melhores jogos da Arkane Studios, junto de sua sequência e Prey. Em algum futuro distópico jogo esses dois jogos.

10/10? É, enquanto eu não jogar o segundo jogo, 10/10!

Esse jogo certamente foi um dos jogos mais importantes para os jogos de puzzle, e também um dos melhores do gênero (sendo superado pela sua sequência no entanto).

A gameplay.... Bem... É Portal, todo mundo sabe como funciona Portal na superfície, você bota um portal em um canto, depois outro portal em outro canto, pula em um portal e vai para outro canto do mapa e pronto, essa é a gameplay. A trilha sono... Mentira é claro que não vou parar por aqui né, conforme você vai avançando no jogo ele vai introduzindo mais e mais mecânicas conforme você vai avançando pelo mapa, como as paredes de metal, onde você não pode botar portais neles, os cubos, incluindo o icônico Cube Companion, que servem para se proteger de tiros de torretas e bolas de energia, e entre outras mecânicas, que combinadas com a duração curta de 2-4 horas de jogo na campanha principal, nunca o jogo vai ficar repetitivo ou sem graça, e isso que nem falei das fases avançadas, que são as seis fases finais do jogo antes da GladOS, porém mais dificeis devido a mudanças cruciais no layout delas, essas sim vão testar seu conhecimento do jogo de verdade, ainda mais as que usam pulo de portal, afinal de contas, Portal é um Puzzle Platformer, ou seja, prática e precisão também serão necessárias para progredir no jogo. Bem, já que Portal já é bem manjado a essa altura, quero falar de alguns probleminhas do jogo, primeiro que a maioria dos puzzles da campanha normal são meio fáceis até, e olha que nunca tinha visto em si as fases do jogo na vida antes, o que compensa com as fases avançadas, agora o que não compensa em nada são os desafios de menor tempo, menos passos e menos portais, sério, alguns dos desafios são essencialmente masoquismo precoce de tão absurdas, tipo, 10 passos para pegar gold medal em uma fase de 20 metros de comprimento quadrado (totalmente tirei esse número da bunda)?! Mas que absurdo!!! Enfim, mesmo que esses defeitos menores, o core da gameplay ainda é top.

A trilha sonora é bem atmosférica e simples, e então são os visuais, porém, essa simplicidade deixa o jogo até um pouco mais com vibe perturbadora, já que você está num laboratório abandonado que de cara parece acolhedor, mas quando você vê o lugar no seu verdadeiro interior combinado com a trilha sonora e a falta de qualquer outro ser além de você e GladOS, realmente parece as vezes um jogo de terror, não ajudando que ele mecanicamente tem semelhanças ao Half-Life 2 (DUH) por usarem a mesma engine, a Source Engine (DUH) em versões parecidas (eerrr, DUH) em contraste ao segundo jogo que tem um tom mais leve (de longe me lembra um pouco Max Steel) e humorado.

Enfim, apesar da sequência eclipsar (inventei mesmo kkk) o primeiro jogo, definitivamente ainda é um jogo que todos têm que jogar em um certo ponto da vida. Eventualmente eu jogo o 2.

Não sei se dou 8.5 ou 9, mas acho que dou um 9/10.