Para mim, esse é facilmente o pico dos RPGs AAA, é tudo que Fallout 1 e 2 fazem corretamente (a história) e o que o 3 faz corretamente (a parte FPS do jogo) misturado numa salada gigante e muito bem feita, sério, o jogo tem muitas side quests, mas muitas mesmo, a ponto de você querer rejogar ele diversas vezes só para ver tudo que tem nele.

Não só isso, mas aqui é o pico do S.P.E.C.I.A.L, já que o jogo tem tanto conteúdo, você vai querer rejogar com várias builds diferentes para ver outras opções de diálogo.

Claro o jogo não é perfeito, andar pelo mapa é muito cansativo, especialmente na segunda run em diante, e algumas das DLCs são bem fracas, mas no geral, é para mim uma obra de arte dos RPGs.

9.5/10

(REVIEW DATADA)

Um incrível RPG, ainda mais RPG de Star Wars, e um dos melhores jogos de Star Wars. Porém, eu só dou uma nota inferior pois eu acho que o segundo jogo fez muito do que o primeiro jogo fez só que melhor, mas ainda é recomendadíssimo pela história incrível (especialmente dos personagens como o Carth), o combate que, apesar do 2 ter melhorado o combate, o do primeiro ainda é bom o bastante, e também é um ótimo ponto de entrada para a franquia Star Wars no geral (pelo menos para mim foi). Enfim, obrigatório para os fãs de Star Wars ou de jogos da Bioware no geral (ainda mais de jogos como Neverwinter Nights e Dragon Age, que o jogo claramente é inspirado/inspirou os mesmos).

Esse jogo é definitivamente a melhor mídia de Star Wars já lançada em todos os mais de 40 anos que a franquia tem, sério.

A história do primeiro já era incrível, aqui é simplesmente outro nível de tão sensacional, já que mostra as consequências da guerra entre os Jedis e os Siths (nesse caso a Guerra dos Mandalorianos), mas além disso, tem facilmente a melhor personagem de Star Wars de toda a franquia, Kreia, que é essencialmente uma desconstrução dos Jedis e Siths feita de forma sensacional e 100 vezes melhor que Os Últimos Jedi, Enfim, não quero dar muito spoiler sobre a história, vá jogar você mesmo.

A gameplay, particularmente o combate, é uma melhoria considerável do primeiro jogo, podendo escolher behaviours para seus personagens atacarem de forma determinada, habilidades passivas que aumentam algo de ti (como por exemplo dano de poderes da Força) mas geralmente com um drawback, uma maior variedade de poderes da Força, e muito mais.

Enfim, se o primeiro jogo já era um must play para quem gosta de Star Wars, esse é um crime você não jogar ele alguma vez se for fã de Star Wars. Claro o jogo também não é perfeito, tem muito conteúdo não finalizado que não tem no jogo, Peragus pode ser meio enjoativo para alguém que está começando e entre outras coisas menores, mas no geral, jogue o jogo, ainda mais o mod que adiciona o conteúdo cortado do jogo.

9/10

Simplesmente o melhor FPS que já joguei ever, e olha que ele está em Early Access ainda.

O jogo é basicamente: E se colocarmos DOOM Eternal com Devil May Cry 3? E a resposta é simplesmente ULTRAKILL. O jogo tem uma das gameplays mais insanas de sensacionais que eu já vi, sério, uma vez que você pegar o jeito do jogo, vira literal insanidade de tão espetacular, especialmente no Ato 2. A quantidade de combos é insana, socar os tiro da shotgun para explodir vários inimigos, atirar com o Railcannon numa moeda e ricochetear num inimigo, usar Whiplash num foguete para pular mais alto ou voar pelo mapa, enfim, um monte de combo absurdo no jogo.

A trilha sonora eu diria que é muito boa também, as vezes maravilhosa inclusive, como o piano do Gabriel e a música do Cyber Grind, mas especialmente ótima no Ato 2.

O jogo é maravilhoso, só vai lá comprar o jogo full price na Steam, não preciso explicar a magnitude desse jogo, só compre e jogue, não irá se arrepender.

10/10! até agora é claro, já que ainda está em Early Access

É um dos jogos que eu mais joguei ever, tipo, em menos de alguns meses eu tinha facilmente mais de 300 horas de jogo na Steam.

Uma coisa é fato, o jogo é muito viciante, mas muito mesmo, quando você está aprendendo o jogo, seja sozinho ou especialmente com amigos, você vai se viciar e muito por um certo tempo. Por quê?

Porque a quantidade de conteúdo no jogo é imensa, sério, mais de 60 mapas e contando, com mais de 10 modos de jogo diferentes por mapa, e como se já não bastasse isso, tem tudo que outros jogos da série como o 5 e o Monkey City tinham, ou seja, odisseias, chefes (Bloonarius, Dreadbloon e mais) e Contested Territory, isso sem contar os desafios criados pela comunidade que são bem interessantes já que você tem que usar 100% do seu conhecimento para desvendar eles.

A quantidade de upgrades no jogo é imensa também, 15 por macaco no jogo, e olha que tem mais de 15 macacos diferentes no jogo ao todo, sendo que dá para fazer crosspaths também, tendo quantidades gigantescas de combinações para se fazer.

Agora você me pergunta o por quê de eu ter dado uma nota tão baixa para o jogo mesmo falando tudo isso de bom do jogo? Simples, o jogo fica muito repetitivo bem rápido até, tipo, sim eu tenho centenas de horas no jogo, óbvio que vai ficar repetitivo eventualmente, mas o problema real é que depois de ter aprendido a como jogar o jogo, tudo que você tem para fazer além de odisseias, chefes e contested territory, é fazer borda preta em mapas do jogo, e cara, nos primeiros mapas é muito divertido e tals mas depois fica muito repetitivo, já que na maioria dos modos tu só vai colocar um macaco fortinho para lidar com as waves e em seguida deixar o jogo AFK e só voltar caso perder ou vencer, e as hordas de balões sempre são as mesmas todas as vezes, ou seja, qualquer macaco funciona. Por causa do jogo ser repetitivo demais ele pesou tanto na nota que dei para o jogo.

Mas mesmo com tudo isso, eu absolutamente recomendo jogar o jogo caso esteje em promoção, que tu vai se viciar no Bloons TD6 que nem crack.

8/10 Após mais de 500 horas. 8.5/10 Antes de 500 horas.

This review contains spoilers

Apesar do jogo ter umas ótimas ideias, hoje em dia quando você joga o jogo, a maioria não envelheceu muito bem não.

O primeiro e mais óbvio, o mapa, ele é gigante (bem, para os padrões da franquia é claro), porém, ao contrário do SoTN que é cheio de salas extremamente memoráveis, o Circle tem um mapa muito sem graça e meio vertical demais, isso também não ajuda com o fato de que o level design as vezes genuinamente são de dar raiva, como por exemplo inimigos camperando em um canto da sala, piorando com o fato de que quando você toma hit no ar, você sai voando a 50 quilômetros por hora se comparado com os outros jogos da série.

Mas facilmente a parte que mais me dá raiva no jogo são as cartas, e ironicamente uma das melhores coisas do jogo. Existem 20 cartas no jogo, dando para combinar 2 de cada vez (100 combinações ao total), mas o que irrita é que não só algumas cartas são muito mais fortes que outras (que sinceramente é o padrão da franquia), mas você tem que grindar as cartas, sim, grindar, você tem que matar o mesmo inimigo de novo e de novo para conseguir uma única carta, especialmente cartas mais apelonas como a Uranus e a Unicorn, e o pior, algumas delas estão em inimigos em lugares super específicos, não ajudando com o fato da movimentação por esse mapa imenso ser muito cansativa, ou seja, pelo menos uns 2 minutos de caminho (dependendo de onde o bicho estiver) e mais uns pelo menos 5 só de grinding, e o pior que algumas são super divertidas de usar como a já citada Uranus, e na verdade ela é até essencial para o resto do jogo dependendo de quando pegar ela.

Enfim, tem muitos outros problemas que me fazem dar uma nota tão baixa para o jogo, como a quantidade de blocks explorando o mapa, falta de equipamentos interessantes, seus status base serem muito inferiores aos dos inimigos, itens de cura raríssimos e completamente inviáveis e muito mais coisa, mas quer saber, eu ainda recomendo o jogo por mais que a nota seja baixa, e tem muitas coisas boas, como a trilha sonora, as cartas (apesar do grinding insano), e umas outras coisas aí.

Recomendo jogar ele na coletânea Castlevania Advance Collection, já que nessa coletânea te fala quais inimigos dropam as cartas.

4/10

Facilmente um dos melhores Castlevania da franquia, é definitivamente o pico de Koji Igarashi em Castlevania além de SoTN.

O jogo é bem curto, mas nunca acaba ficando repetitivo ou frustrante demais ao contrário dos outros dois jogos da série no GBA, no caso o Circle Of The Moon e Harmony Of Dissonance, tendo um mapa menor, porém, não sendo extremamente vertical ou confuso igual os outros dois citados, e mesmo assim ainda oferece uma quantidade considerável de itens, especialmente as almas.

As almas são como se fossem magia, divididas em três tipos de almas: almas ativas, almas passivas, e almas passivas ativáveis. Muitas almas são genuinamente divertidas ou apelonas, como a alma do Bone Pillar, outras são completamente inúteis, como as de status.

A trilha sonora também é ótima, especialmente a música da Clock Tower, Top Floor, Dance Hall e a do Julius (originalmente era música do Haunted Castle).

Eu só não dou nota mais alta porque o jogo é meio curto demais até, tem muitas almas absurdamente inúteis, e novamente, você tem que grindar elas, algo que apesar de ser justificado um pouco por ter mais de 150 almas no jogo, ainda é algo ridículo e que não entendo como as pessoas acham isso algo bom, e o Soma Cruz como protagonista é bem sem graça.

No fim do dia, ainda é o melhor Metroidvania da série sem sombra de dúvidas, competindo com o Symphony Of The Night.

8/10

Definitivamente meu roguelike e meu jogo de cartas favorito de todos os tempos, e também um dos meus jogos favoritos de todos os tempos com toda a certeza.

Eu sempre tive uma conexão bem próxima com jogos de cartas, seja Pokémon Trading Card Game, UNO, e muitos outros. E quando eu descobri sobre o jogo lá em 2019, eu acabei querendo muito jogar esse jogo, aí em 2020-2021 eu finalmente comprei o jogo, e meu amigo, tu não vai se arrepender.

A variedade de builds de cartas que dá pra fazer é uma das maiores de roguelikes deckbuilding do mercado, sério, apesar de alguns personagens focarem em coisas mais específicas, dá pra fazer várias variações baseado no personagem, por exemplo:

Ironclad tem um foco maior em Força, ou seja, é ideal focar em força com Ironclad, porém, existem diversas builds de Força, tipo, build de Rapturous e Hemokinesis, build de Demonic Power, build de Spot Weakness, enfim, diversas variações de builds, e por causa disso, novamente, a variedade é enorme se comparado com outros roguelikes deckbuilding do mercado.

Sem contar que tem quatro personagens e modo ascensão que vai de 0 a 20, ficando ainda mais absurdamente difícil conforme cada número.

Cara, se você gosta de roguelikes no geral ou especialmente jogos de cartas, compre esse jogo imediatamente, é facilmente um dos meus Top 5 jogos favoritos de todos os tempos.

10/10!

Um bom FPS passatempo para caso você tenha gostado de Dusk.

O jogo é bem curtinho até, tendo apenas 5 fases e podendo durar 30-90 minutos dependendo da sua performance, por causa disso o jogo nunca fica genuinamente repetitivo, pois o jogo é tão curto que ele acaba muito, mas muito antes dele ficar repetitivo, e as fases conseguem ser legais até, com uma temática bem diferente uma da outra, tipo, tu vai de uma cidade para o castelo do Dracula e daí para a Grécia Antiga, e não estou inventando isso.

A gameplay é essencialmente Dusk só que menor, com menor variedade de armas, inimigos, e especialmente fases, tendo umas 4 armas no jogo (sem contar a faca), o bom é que, devido a quantidade pequena, todas as armas são genuinamente úteis. A variedade de inimigos é até que decente para um jogo tão curto, tendo aproximadamente 6 tipos de inimigos diferentes (sem contar os chefes).

Enfim, jogo legalzinho que funciona perfeitamente como passatempo, mas que por ser isso, e também ser só um Dusk menos, não consigo dar uma nota muito maior.

8.5/10 como passatempo 6.5/10 como jogo de verdade

2018

O absoluto pico dos jogos Boomer Shooter (ULTRAKILL não conta).

A gameplay é simplesmente incrível, claro, não é tão maluco quanto o já citado ULTRAKILL, mas é muito mais consistente, sendo mais como um Boomer Shooter mesmo, mas com um spin moderno na sua fórmula. O Ato 1 é mais pé no chão, parecendo até um jogo de terror as vezes, mas depois fica muito maluco no Ato 2 e 3, tendo cenários ainda mais variados como fábricas, laboratórios, igrejas, cidades e muito mais. O arsenal é grandinho até e certas armas tem funções diferentes umas das outras, a Shotgun/Super Shotgun servindo para matar inimigos de perto, Hunting Rifle para matar inimigos de longe, Mortar e Riveter são explosivos para matar vários inimigos ao mesmo tempo, e mais.

A trilha sonora é uma das melhores em jogos de FPS, esbanjando do grande Andrew Hulshult, com músicas como Departure to Destruction, Hand Cannon, Nowhere e Keepers of the Gate sendo as minhas favoritas.

Facilmente o melhor boomer shooter do mercado, junto com DOOM Eternal. Recomendadíssimo para alguém que quiser jogar jogos Boomer Shooter, e o segundo melhor jogo da New Blood, perdendo só para ULTRAKILL.

9.5/10

Um dos meus jogos favoritos de todos os tempos disparado, possívelmente até no meu Top 5.

A gameplay é incrível, tendo muitas máscaras para escolher, cada uma tendo efeitos diferentes, por exemplo o Don Juan faz com que tu mate inimigos com portas, o Tony não te permite usar nenhuma arma mas os socos matam inimigos, e muito mais. O jogo pra mim tem o melhor Trial-and-error de qualquer jogo desse tipo, as fases são desafiadoras sem ser ultra frustrantes, mesmo tu morrendo constantemente, e lhe obrigando a reagir quando um inimigo te vê de longe, tudo isso enquanto tem o medidor de kills no canto lhe incentivando a conseguir notas altíssimas nas fases.

Tudo isso acompanhado de uma das melhores trilhas sonoras em video games, quando combinada com a gameplay é quase uma MTV de tão incrível, é tipo uma propaganda para os artistas que fizeram as músicas para o jogo, e minhas músicas favoritas são disparadas Knock Knock, Release, Silver Lights, Turf, e muito mais.

A história é surpreendentemente boa até para um jogo indie de mais de 10 anos atrás, claro que não é um Tolkien da vida, mas é muito interessante ver como o Jacket (protagonista) continua cometendo aqueles crimes horríveis mesmo quando até outros criminosos e o Richard alertam das coisas horríveis que ele faz, é quase Pulp Fiction só que se o Butch fosse o protagonista, a Mia fosse namorada dele, e o chefe da mafia fosse o vilão principal.

Enfim, jogo sensacional e um dos melhores jogos indies ever, e olha que o jogo tem mais de 10 anos, e certamente o motivo da Devolver Digital ser tão renomada hoje em dia.

10/10!

Uma ótima sequência para um jogo sensacional.

Porém, tem dois downgrades na gameplay, o primeiro é que não tem tanta variedade nas opções de como aproximar a gameplay quanto o primeiro jogo, tendo apenas 4 máscaras com os fãs, o bom é que pelo menos todas elas são boas, diferente do primeiro jogo que tem umas muito boas e outras completamente inúteis, o filho do chefe da mafia do primeiro jogo tem habilidades que são literalmente Ctrl C e Ctrl V das máscaras dos fãs, e o Beard (lojista do primeiro jogo) tem umas 5-6 armas, incluindo armas exclusivas do mesmo como o Flamethrower e o Sniper Rifle, o problema é que você não joga todas as fases com um desses personagens, ou seja, se você gostou muito do Jake (máscara que aparecia no primeiro jogo que aparece como personagem aqui) então que você se dane já que você só joga com ele por 2-3 fases no máximo das mais de 25 fases no jogo, enquanto o Detetive Pardo e o Richter que é o básico do básico do jogo você joga com eles por quase dois quintos da campanha inteira (nada contra eles, mas é o potencial um pouco desperdiçado com outros personagens). E o segundo é como as fases são muito maiores, que por um lado é algo legal, mas por outro você acaba tomando ainda mais tiros offscreen do que antes, e as vezes falta um inimigo e tu fica procurando ele e do nada tu toma tiro do cara. Mas no fim do dia, é Hotline Miami de novo, ou seja, a gameplay ainda é incrível, e é um pouco mais generoso com o medidor de kills, lhe permitindo fazer rank máximo nas fases mais fácil.

A trilha sonora é ainda melhor que no primeiro jogo que já sensacional, com ainda mais artistas aqui, como o Mega Drive, Carpenter Brut, assim como os do primeiro como Jasper Byrne e El Huervo, minhas músicas favoritas do jogo são Dust, Voyager, Roller Mobster, Richard, Narc, Le Perv, Acid Spit, Fahkeet, e muito, mas muito mais.

A história do segundo, ao contrário do primeiro jogo, é menos direto ao ponto e fica pulando entre períodos no tempo diferentes, que pode acabar sendo um pouco confuso, mas ainda é legal a origem do Beard, os últimos momentos do Jake antes da morte, os fãs do Richard, e a queda do filho do chefe da mafia do primeiro jogo.

Enfim, mesmo com alguns dos defeitos citados acima e ser um pouco mais do mesmo do primeiro jogo, ainda é um jogo sensacional, se o 1 ou o 2 é melhor vai do seu ponto de vista, em questão de gameplay, prefiro mais o primeiro, mas na história e trilha sonora, prefiro o segundo.

9/10

Um ótimo sucessor espiritual para Castlevania 3 e melhor que o Ritual Of The Night.

A gameplay... É Castlevania 3, exceto que o jogo pega a gameplay do mesmo e adiciona consideráveis melhorias para a fórmula, por exemplo, os subitens são mapeados para o Y ao invés de Cima e X (equivalente do Cima e B do NES), quando você morre com um personagem, você apenas perde o personagem, e só perde uma vida quando perde todos os personagens, e outras mudanças aí. Existem 4 personagens jogáveis aqui: Zangetsu, Miriam (equivalente do Trevor), Alfred (equivalente da Sypha) e Gebel (equivalente do Alucard), cada um serve para um nicho diferente, o Zangetsu e a Miriam são puro dano, Alfred é magia e Gebel é dano(?) e morcego, podendo causar tanto dano quanto (se não mais que os dois primeiros até), e o level design brilhantemente faz com que todos sejam úteis, se você está só de Alfred por exemplo, a fase ainda é possível, já que cada personagem ganha seus equivalentes de subitens para o mesmo propósito, por exemplo, o Machado (Miriam) e o Gelo (Alfred) serve para matar monstros maiores, dando para os dois terem chances quase iguais de passar a fase inteira sem ajuda. E falando em level design, ele é ótimo aqui, nenhuma fase com uma quantidade excessiva de buracos, e mesmo quando tem buracos, o level design nunca parece ser troll que nem algo como Castlevania 1 e 3 por exemplo, e mesmo quem for iniciante nesse subsubgênero de jogos de plataforma (Classicvania), o jogo vai ser desafiador sem ser ultra difícil, especialmente nos chefes.

A trilha sonora é muito boa, lembra muito Castlevania também, especialmente gosto das músicas da segunda, quarta e sexta fase, e a de chefes. E os visuais (gráficos) são muito tipo NES, exceto nos chefes que tem visuais incríveis para alguns e melhores que os do Ritual of The Night.

O jogo ainda tem a quantidade considerável de 6 finais diferentes no jogo, e o bom é que como o jogo só dura 90-120 minutos no máximo, o jogo não fica absurdamente repetitivo de jogar, e tem três modos de jogo aqui, Normal, Nightmare (chefes mais fortes e chefe final diferente) e Ultimate (chefes mais fortes e Zangetsu mega boladão).

Enfim, recomendo muito pra quem quer começar a jogar os Castlevania antigo mas acha eles meio difíceis demais, aqui é o melhor ponto de entrada para Classicvanias.

7.5/10

Um bom jogo por si só, mas que como sequência, é inferior ao primeiro em muitos aspectos.

A gameplay... É literalmente Bloodstained Curse of The Moon, que por si só já era Castlevania 3, ou seja, a gameplay por si só é tão boa quanto o primeiro, com melhorias extras como poder dar retry na fase sem precisar se matar com todos os personagens, agora a lanterna de vida tem uma cor especial, e é claro, 3 novos personagens, Dominique, Robert e Hachi, que ao contrário dos 3 do primeiro jogo (que também aparecem aqui), todos eles são especiais (a Dominique nem tanto por ser essencialmente o Eric Lecarde, mas ainda assim) de sua própria forma, a Dominique é a Sypha Belnades com o Eric Lecarde, podendo soltar magias, mas também tendo uma lança, inclusive podendo quicar com ela a la Shovel Knight, o Robert tem um ataque longa distância que, se usado por um jogador muito bom, pode passar uma fase inteira tranquilamente, e o Hachi é o tank do jogo, literalmente, ele tem MUITA vida e causa dano considerável com seu soco comum, e tem uma habilidade que deixa ele invencível por um tempo, podendo matar chefes com facilidade. O problema real vem mais do fato de que, como deu para ver, cada um tem funções diferentes, e na execução eles não são muito bons, o Hachi é absurdamente OP enquanto a Dominique e o Robert por muitas vezes são completamente inúteis, enquanto no primeiro jogo dava pra passar uma fase de boas só com um. Isso não seria um problemão se o level design não fosse piorado, mas ele é, o level design vira Castlevania de NES aqui de tão absurdo, nas primeiras quatro fases até que é beleza, mas a partir da quinta, comece a morrer de monte, especialmente na quinta fase, que é cheio de lava, e projéteis pra todo canto, tendo partes que são literalmente impossíveis sem char específico, e se tu perder um char bom tipo o Hachi (que vai por mim, pela quantidade de buracos combinado com os controles bizarros do glide dele) tu vai morrer diversas vezes. Enfim, chega um pouco de negatividade aqui, os chefes ainda são bem legais e ainda mais desafiadores que no primeiro (de forma boa).

A trilha sonora, apesar de um pouco inferior, ainda é muito boa aqui, especialmente a música de chefes, a música da primeira fase do Ato 2 em diante, a da sétima fase, e outras aí. Os visuais são tão bons quanto no primeiro jogo, mas no chefes são melhores ainda, já que todos são gigantes, permitindo mais detalhes em cada um deles, enquanto no primeiro alguns parecem só inimigos mais fortes, as vezes isso é sensacional, especialmente adoro os visuais dos chefes da primeira, quarta, sexta fase e os chefes finais do Ato 2 e 3.

Ah é, os Atos, ao contrário do primeiro onde tem vários finais mas só dois são necessários para (por assim dizer) completar o jogo, aqui você tem zerar o jogo pelo menos umas 3 vezes pra conseguir o final verdadeiro, 3 (ou 4 se estiver fazendo o Ato EX), o problema é que quase nada muda além dos personagens na equipe e os chefes finais, ou seja, tu terá que repetir a mesma coisa 3 ou 4 vezes no mínimo, nem os chefes normais mudam muito.

Enfim, posso ter pego um pouco pesado demais com o jogo aqui, mas é porque o jogo é realmente só o primeiro jogo que já era ótimo só que inferior mas com mais conteúdo, mas esse jogo ainda é bom tá, mas é inegável que o primeiro ainda seja melhor.

6.5/10

Meu jogo de estratégia favorito, especialmente indie e roguelike.

A gameplay é meio como FTL (o que faz sentido já que é do mesmo estúdio), mas dessa vez, ao invés de ser um jogo de estratégia em tempo real, é um jogo de estratégia em turnos meio no estilo X-COM. Falando de como é a gameplay de verdade, ela é incrível, existem vários esquadrões de mecas diferentes, cada um focado em algo diferente, por exemplo, os Steel Judokas são mais focados em empurrar inimigos, com seu meca principal sendo focado mais em tankar dano, enquanto os Flame Behemoths são focados em fogo, entre outros. O combate em si é muito bom, já que cada turno parece um pouco um jogo de puzzle com múltiplas soluções em certas situações, por exemplo, se um inimigo estiver prestes a atacar um prédio, e não tiver nenhuma maneira de atacar ele pra longe do prédio, você poderia tentar bloquear o ataque dele, porém, tem outro inimigo próximo prestes a atacar um prédio importante, você poderia mover o meca que ia bloquear o ataque de um para matar outro, e muito mais, e caso você tenha achado ruim sua jogada, tu pode usar o reiniciar turno para refazer sua jogada por completo, e mesmo quando tu perde a run, tu pode salvar um dos pilotos da partida anterior para participar da próxima. Falando em pilotos, existem vários pilotos diferentes para desbloquear, com funções diferentes cada, por exemplo, o primeiro piloto inicial ganha mais XP por kill, enquanto outro piloto que você desbloqueou pode ter escudo (nega um de dano causado ao meca) e depois o próximo pode ser imune a teias e essas coisas do tipo, e muitos outros. A dificuldade também é uma melhoria considerável se comparado ao FTL, onde até um run perfeita podia ser arruinada por RNG ruim, aqui uma run perfeita vai continuar (na maioria das vezes) boa. Toda a variedade de customização do esquadrão, como pilotos, mods de armas, mecas e entre outras coisas, faz a gameplay ser melhor ainda, e é claro, é um roguelike, ou seja, fator replay vai ser bem grande.

A trilha sonora é tão boa aqui quanto no FTL (Ben Prunty), gosto muito das músicas daqui, apesar de que algumas músicas do FTL são superiores.

Enfim, um dos meus jogos de estratégia e roguelikes favoritos do mercado, com uma ótima gameplay de estratégia, com o fator replay de um roguelike e coisas melhoradas em comparação com FTL, recomendo muito para todo fã de FTL, XCOM ou de jogos de estratégia no geral.

9/10