Um jogo de FPS muito bom até que subestimado pelo público.

A gameplay é como seu típico jogo de FPS da época da sétima geração (isto é, movimento lento, só pode carregar duas armas, e entre outras coisas estabelecidas por jogos de FPS tipo Call of Duty e Battlefield, uma fórmula que particularmente não sou muito fã), porém, o que faz esse jogo ser especial é como ele combina essa gameplay de FPS tipo CoD e mistura com uma vibe e elementos de jogos de arcade de tiro tipo Mad Dog McCree, como um medidor de combo que faz com que a cada kill acumulada no medidor de ponto, cada uma dê mais e mais pontos, o que vai por mim, é bem mais importante do que parece, já que o jogo também tem um sistema de skill tree e level up onde você upa algumas coisas do seu personagem como as suas skills com armas tipo pistolas, espingardas, rifles e dinamites, ou mesmo upgrades para o medidor de combo ou outras habilidades como o "Pressentimento" e o "Concentração", e falando nessas duas, eu tenho que falar também do slow motion do jogo que ocorre em alguns momentos do jogo, ela é bem interessante, já que permite que você veja exatamente onde os inimigos estão e atire neles com mais facilidades enquanto desvia dos tiros deles, e no caso do Concentração é basicamente isso que falei só que portátil e aumenta toda vez que matar inimigo, enquanto ao Pressentimento, ele permite que você desvie de um tiro mortal (exceto de melee e gatling), o que é bacana também. Ao chegar no final de cada fase, sempre (exceto algumas fases) você enfrenta o chefe num duelo de Draw, onde você tem que gerenciar o foco e a velocidade do seu Draw, pessoalmente eu não curti muito esse sistema, não me entenda mal a idéia é muito boa, mas o foco e a velocidade parecem funcionar de forma meio incosistente, mas é claro, além dos chefes enfrentados via Draw, também temos chefes que você enfrenta "normalmente", e esses não são muito bons não (como a maioria dos chefes em jogos de FPS AAA), tirando o segundo (que tinha Gatling) a maioria são esponjas de dano que só dá pra danificar com dinamite (só pra por mais sal na ferida), ou são completamente piada dependendo da arma que você estiver usando. Saindo dos chefes, em resumo, o gunplay é muito bom mesmo, tipo, o jogo tem até modo arcade pra provar isso.

A história, apesar de bem simples, a maneira que é contada é muito interessante e carismática, o Silas Greaves eu acho um bom protagonista devido ao tal citado carisma na narração dele, as vezes até voltando na fase lá pra atrás, o que é um idéia incrível.

Visualmente o jogo também é muito bom, ele usa o estilo visual de Velho Oeste muito bem e as introduções de cada chefe do jogo é muito interessante e lembra até Borderlands, mesmo que visualmente os chefes em si não sejam tão interessantes quanto, enquanto a trilha sonora também abraça muito bem a vibe velho oeste do jogo, não que ela seja incrível, mas algumas músicas são muito boas também como a da fase do trem.

Enfim, dá para entender o porque chamam esse jogo de subestimado, pois esse jogo é muito bom, se você tiver ele na sua Steam, recomendo muito que dê uma chance para esse jogo.

8/10

Um dos primeiros jogos da Amanita Design, então não esperem eu falar muito do jogo em si.

A gameplay é como a maioria dos jogos da Amanita Design então acho que não vale a pena eu ficar me repetindo muito aqui de novo e de novo, ou seja, point and click, apesar de que alguns puzzles parecem meio confusos as vezes tipo do maluco fumando nargas (sim, isso é real) e o da árvore, mas enfim, única outra coisa que tenho pra falar sobre a gameplay é que o jogo dura uns 10-20 minutos no máximo.

Visualmente para o primeiro jogo da Amanita até que é bom, fora que nessa época a Amanita usava recortes de humanos para colocar em personagens também, o que parece bem estranho se comparado ao Samorost 3 por exemplo, mas no geral, quase nada para se falar sobre, o mesmo vale para a trilha sonora, que as músicas são bem atmosféricas assim como de Machinarium mas nenhuma é tão memorável quanto a do jogo citado.

No fim do dia, certamente recomendo esse jogo se for um fã da Amanita Design, caso contrário, pode ser fácilmente pulado e vai indo direto pro 2 ou mesmo o 3.

6/10

Meu amigo por onde começo com esse jogo? Ah sim, esse jogo é maravilhoso!

A gameplay, ao contrário da maioria dos platformers indie, foca muito mais na velocidade (e bota ênfase nesse VELOCIDADE aí), assim como um Sonic da vida, ou seja, o level design dele é mais simples, mas em compensação o moveset do jogo é bem complexo, existe uma quantidade absurda de movimentos como Super Speed, Grab, Super Jump, Super Slam, e entre muitos outros, o que pode parecer muito no início, mas depois de um tempo você domina os controles do grandioso Peppino e sai destruindo tudo que tem em seu caminho com velocidade e facilidade, e mesmo com tudo isso algumas fases ainda vão te testar e ver se você é rápido o suficiente como a WAR. E falando nas fases, você pensaria que eventualmente o jogo fica repetitivo durante a primeira run, mas é bem longe disso, todas as fases do jogo tem alguma mecânica especial para aquela fase, sejam power-ups ou armadilhas, por exemplo a fase Pizzascape tem uma armadura que mata tudo que você tocar mas é bem lenta, porém quando pula em alguma rampa tu fica bem mais rápido (dependendo do tamanho da rampa), ou a Bloodsauce Dungeon tem cortadores de pizza e lava para deixar a fase mais difícil, e tem muito mais gimmicks por todas as fases, não falarei delas pois é ideal que você mesmo jogue esse jogo POR SI SÓ! O jogo também tem bastante foco em pontuação e em manter um combo grande, e esse jogo certamente tem o melhor sistema de rank desde ULTRAKILL, já que aqui (quase) todas as fases foram milimetricamente calculadas para encorajar você a conseguir ranks altíssimos durante as fases, o que nem de longe deixa elas fáceis de conseguir S rank, ou melhor, P rank (vou chegar nela ainda, calma), ainda mais que lá pra frente na fase você encontra o John Pillar, e ao matar ele, você tem que rejogar a fase e voltar ao portal (mais conhecido como It's Pizza Time!), porém por um caminho diferente, e todas foram designadas para manter o combo por mais tempo possível, tendo relógios e sinos de pontuação e spawn de inimigos, e tem um timer abaixo que pressiona você a chegar mais rápido antes de aparecer o Pizzaface e te matar, e ainda por cima tem o Lap 2, que é a mesma coisa do It's Pizza Time só que com uma música diferente (vou chegar lá também) e menos tempo ainda, sendo mais provável de aparecer o Pizzaface e te matar, agora faça o Lap 2, pegue todos os Toppings (bichinhos enjaulados), pegue o tesouro secreto, e ache todos os segredos e assim você conseguirá P rank, parece simples né? NÃO É! A melhor parte do jogo sem ser as fases em si é certamente o P rank, a gratificação de conseguir P rank nas fases é muito maior do que em qualquer jogo com foco em pontuação (pelo menos que joguei kkkk). Mas é claro, também tem os chefes e eles são bem legais, especialmente o chefe final (claro que não falarei como é), todos são distintos entre si com movesets bacanas até, é isso que tenho para falar dos chefes só, pelo menos na gameplay.

Indo para os visuais e a trilha sonora, os visuais são excelentes, extremamente carismáticos e memoráveis ao ponto de você saber exatamente de onde vem aquele personagem, como os próprios chefes do jogo tipo The Noise e Pepperman, fora o jogo se apresentar como uma espécie de desenho animado, e dá até pra se dizer que visualmente o jogo lembra Du, Dudu e Edu, tipo é só olhar para a capa do jogo, mas enfim, toda fase é apresentada como um episódio de um desenho animado (e dos bons ainda) mostrando uma imagem resumindo a temática da fase com um leitmotif curtinho da música da fase, muy daora, e falando em música, a trilha sonora também é FAN-TÁS-TI-CA, algumas músicas parecem até música de Jet Set Radio de tão boas, como a do Deep Dish 9, Refrigerator Refrigerador Freezerator, Pig City, Oh Shit! (não inventei esse nome), e entre muitas outras fases com músicas incríveis, o mesmo vale para os chefes, todos tem músicas no mínimo incríveis, MANO, A FASE FINAL, A FASE FINAL É UMA DAS MELHORES MÚSICAS DE QUALQUER FASE FINAL QUE JÁ VI (na real a fase em si é uma das melhores fases finais que já vi no geral).

Enfim, certamente o melhor jogo de 2023 (o que pode ser eventualmente ainda tomado o trono kkk), um dos melhores jogos de plataforma de todos os tempos, um dos meus jogos de plataforma favoritos, na real, talvez até O meu favorito e um dos meus jogos favoritos ever, confirmadamente! Jogo simplesmente excepcional que não esperávamos, mas com certeza precisávamos!

10/10!!!

Um ótimo boomer shooter se você gosta de Duke Nukem 3D.

A gameplay é similar ao tal citado acima, já que ambos foram feitos na mesma engine, a Build Engine, porém Ion Fury (originalmente chamado de Ion Maiden) pega essa engine extremamente datada e adiciona diversas melhorias de QoL que são presentes hoje em dia, como headshot, auto save, resolução 1080p, e entre outras features. O arsenal que você carrega no jogo é bem interessante, primeiro você tem a Loverboy, uma pistola que você consegue mirar em um inimigo e dar dois tiros automáticos exatamente nele (especialmente apelão contra inimigos voadores), uma espingarda que tem um alt fire que é basicamente um lança granadas, e o grande highlight do jogo, as bowling bombs, que você atira elas como uma bola de boliche como o nome já diz e só explode quando bate em um inimigo, se não você pode pegar ela de volta, no início ela não é tão boa, mas lá pra frente quando o jogo introduzir mais inimigos, vai por mim você vai usar isso pra caralho, e por causa de tudo que citei acima, dá pra dizer que o gunplay é incrível. Ah sim, lembra Duke Nukem 3D, sabe, o jogo que citei acima (óbvio que você sabe se você está lendo essa review em primeiro lugar)? Enfim, nesse jogo tinha cartões para desbloquear o resto da fase e vários segredos pelas fases, e sim estou falando ambos de Duke 3D e desse jogo aqui mesmo, exceto que aqui o jogo dá impressão de que conforme você avança pelas fases, você está realmente andando para lá e não se teletransportando para lá kkkk. Ok mas falando sério agora, eu queria muito dar uma nota maior para esse jogo, mas tem uns defeitos que as vezes me irritam para um cacete aqui, por exemplo, como falei acima, o jogo tem um bom foco em exploração, porém as vezes é muito mal sinalizado onde você tem que ir ou o que precisa ativar para progredir, como alavancas que estão escondidas até demais (combinado com a mira vertical horrível do jogo), não só na exploração, mas também em outras partes, como no chefe final onde eu tive que pesquisar para ver como matava ele, mas talvez isso pode ser comigo mesmo. Agora falando em chefes, o que com certeza não tem nada a ver comigo é o quão esponja de danos eles são, sério, os chefes são tenebrosos de ruins que devoram toda a munição de uma FODENDO MINIGUN ou de um lança granadas, e eles nem têm ataques interessantes, só ficam spammando bombas ou inimigos para tudo que é canto do mapa. E falando em bombas, maluco como a otimização do jogo é péssima quando o assunto é bomba, tipo, quando explode muita coisa na tela os frames caem para um caralho, o que deixa os chefes já desinteressantes ainda mais insuportáveis, felizmente isso não acontece com suas armas (pelo menos nem tanto).

Indo para a trilha sonora e os visuais, a trilha sonora é bem boa, especialmente na primeira metade do jogo (ou no mínimo no primeiro terço do jogo), e enquanto na segunda metade não é tão boa quanto, ainda tem músicas daora. Visualmente é a mesma coisa, tirando as explosões citadas acima, o jogo é visualmente bem bonito, pelo menos no exterior, pois infelizmente a maioria das fases são só esgotos ou cavernas genéricas, especialmente da Zone 4 em diante, mas a primeira metade é realmente daora.

Enfim, posso ter pego muito pesado em alguns aspectos do jogo, mas mesmo com tudo isso, ainda é um jogo muito bom que definitivamente recomendo para fãs da Build Engine ou mesmo de boomer shooters no geral.

7.5 (quase um 8)/10

Um bom joguinho de terror do mesmo dev de Dusk (no caso o David Szymanski, o que me fez querer jogar o jogo)

A gameplay é bastante simples, nível walking simulator de simples, até porque tecnicamente o jogo é um walking simulator, só que com um diferencial, ao invés de você estar realmente andando pelo mapa, vocé está em um submarino onde você não consegue ver nada e só consegue se guiar pelo mapinha nos controles do submarino, o que na superfície pode parecer sem graça, mas de baixo d'água sem poder ver o que está na sua frente é uma gameplay bem eficaz para um jogo de terror, que aí vem a tensão de bater numa parede conforme você vai progredindo pelo mapa e ouvindo o beep beep quanto mais próximo de uma parede você estiver, enquanto isso seu principal objetivo é tirar foto de coisas bizarras marcadas no mapa, fazendo o jogo essencialmente ser meio como Pokémon Snap só que de terror, e as vezes o jogo até engana você a acreditar que tem uma parede próxima de você e quando tu virar pra ver o que é na verdade é outra coisa, ou até outros momentos onde seu submarino começa a ir pro cacete, aí a tensão vai ficando mais alta ainda, não falarei o que é exatamente por motivos meio óbvios, mas no geral não tem muito o que comentar sobre a gameplay.

E menos ainda tem pra falar sobre os visuais e a trilha sonora, visualmente o jogo é nada demais, tirando as coisas que você tira foto, e música só tem da tela de título, porém, por falta de música (o que faz sentido já que você está extremamente profundo no mar num submarino relativamente claustrofóbico), consegue deixar o jogo bem mais tenso em momentos de tensão, ainda mais os beep de quando você está perto de uma parede.

No geral, recomendo muito se você for fã de jogos de terror indie (que diferente do que o povo fala não está NEM DE LONGE MORRENDO só por causa de Garten of Banban), agora se você não liga para jogos de terror não vai ter muito valor a se encontrar aqui, ainda mais com o fator replay bem baixo.

7/10

Agora sim chega de falar só de DLC de Fallout (vai pro inferno Dead Money nunca vou te perdoar por ter tomado softlock no cassino) e insetos (quer dizer, mais ou menos)!

Eu não consigo muito bem descrever CHUCHEL, então conforme eu vá escrevendo essa review talvez eu ache um veredito.

A gameplay é que nem a maioria dos jogos da Amanita Design, ou seja, um point and click, exceto que o jeito que o jogo é estruturado está mais para uma temporada de um desenho animado de comédia com alguns puzzles ocasionalmente, ou seja, tem fases que você só clica em algo e assiste as coisas acontecerem na tela, enquanto outras são puzzles ou mesmo minigames tipo uma fase onde você joga três clássicos dos arcades dos anos 70 e 80 (não preciso muito dizer quais) versão CHUCHEL, alguns até que são bem legais como o que eu acabei de citar ou mesmo aquela fase onde você joga um clone de Flappy Bird, e os puzzles até que são legaiszinhos assim como na maioria dos jogos da Amanita Design. Desculpa se pareceu confuso o que acabei de falar sobre a gameplay do jogo, mas é que eu não consigo explicar muito sobre a gameplay do mesmo além disso.

Visualmente o jogo é bem bacana, lembra um pouco LocoRoco até, ou mesmo aqueles wallpapers Frutiger Metro (não me pergunte o que é) do Windows 7 (pelo menos para mim), e é claramente uma evolução das artes do Jaromir Plachy, que antes trabalhou na Amanita Design com A Shy Dwarf e Botanicula. A trilha sonora é legalzinha também, só que comparada com a OST dos jogos anteriores dela como Machinarium, é meio inferior, mas ainda tem umas músicas que são daora.

Enfim, agora sim consegui decifrar o veredito, isto é, embora não esteja no mesmo nível que Machinarium ou Samorost 3, ainda recomendo para quem é fã da Amanita Design, ou mesmo curtiu Happy Game (outro jogo da Amanita Design), que parece ter um estilo similar a CHUCHEL, ao menos visualmente, mas para quem só quer jogar um jogo point and click qualquer, os outros do estúdio certamente são melhores.

6.5/10

Um bom final para as DLCs do Fallout New Vegas ou mesmo o jogo como um todo.

O conteúdo dessa DLC foi feito para ser feito após zerar o jogo (originalmente tu jogava o The Divide após Hoover Dam), ou seja, essa área contém alguns dos inimigos mais fortes do jogo como os Marked Men e os icônicos Deathclaws, o que compensa pelo loot muito daora dessa DLC, Red Glare, o equipamento Riot, Shoulder-Mounted Machine Gun (AKA Minigun de ombro), além de todas as armas de late game que você veria no jogo base como Missile Launcher, Gatling Laser, Chainsaw e entre outras armas super divertidas tanto da DLC tanto do jogo base, fora o Laser Detonator que explode bombas que as vezes levam a mais loot ainda, quanto ao The Divide em si, enquanto ele tem tudo isso que falei em cima, ele é tão linear quanto Hoover Dam e ainda mais linear que Dead Money e Honest Hearts que tentam dar a ilusão de mapa aberto, The Divide tem apenas 3 áreas minimamente aberta, sendo as áreas com alta radiação, e essas não valem nem um pouco apenas explorar por não terem nenhum loot interessante que já não tenha na área principal. E o Ulysses, o principal atrativo da DLC? A backstory dele é muito interessante, mas quando você encontra ele é bem sem graça e anti-climático, a boss fight contra ele é tenebrosa de ruim, causa dano absurdo, usa stealth boy toda hora, e regenera HP toda hora, e ainda é bem fácil de quebrar (eu matei ele atraindo ele para o buraco do míssil kkkkkkk), mas ao menos após ele acontece algo muito insano (não falarei o que é por motivos óbvios). Toda as quests são "ir do ponto A ao ponto B", não tem quase nenhum motivo para revisitar alguns pontos do The Divide exceto pelas conquistas. Enquanto anda pelo Divide também temos o ED-E, um companion até legalzinho (pra mim perde pro Joshua Graham e o Dog/God) que inclusive dá para liberar ele no jogo base e liberar upgrades para ele ficar mais parrudo ainda.

Enfim, a DLC apesar de não ser melhor que Old World Blues, ainda é uma ótima conclusão para o New Vegas e certamente prefiro mais essa DLC do que Dead Money e Honest Hearts.

8/10

Certamente a DLC mais fraca (quer dizer, depende, as vezes eu penso que o Dead Money é inferior) do Fallout New Vegas

O conteúdo da DLC, tirando a história e os NPCs, a maioria é bem sem graça, Zion é visualmente incrível mas por dentro tem quase nada de interessante, esse suposto mundo aberto de Zion é meramente ilusão, poucos inimigos interessantes além dos Yao Guai, as armas, tirando a .45 Auto Pistol e .45 Submachine Gun, são bem sem graças e esquecíveis especialmentese comparadas com as do Old World Blues e Lonesome Road (eu juro que esqueci o nome de quase todo o resto além do Yao Guai Gauntlet kkk), e no geral quase tudo nessa DLC é bem esquecível, exceto é claro, pelos personagena da DLC, incluindo um dos melhores personagens de TODA A FRANQUIA, sim, ele mesmo, Joshua Graham, eu nem vou começar a falar sobre ele, ele é tão incrível que você tem que descobrir sobre ele por si só, assim como outros personagens que também são interessantes, como o Daniel dos Sorrows, inclusive é muito foda a rivalidade de ideais entre Joshua e Daniel. As quests infelizmente, exceto a final, não compensam o Joshua Graham, e a maioria é meramente um "pegue esse item nesse lugar" que nem em Old World Blues, só que sem as recompensas divertidas do mesmo, o que faz fazer essas quests meio maçantes, ao menos os companions são legaiszinhos, incluindo o PRÓPRIO JOSHUA GRAHAM!

No geral, tirando a história e os companions e as armas .45, não tem nada de realmente interessante da DLC, não que isso faça ela ruim, mas certamente não está no nível das outras DLCs, mas ainda é uma DLC competente contudo e todavia.

6.5/10 só por causa do Joshua Graham, se não fosse ele essa DLC ficava com um nota 5 ou até mesmo 4 fácil!

Certamente a melhor DLC do Fallout New Vegas

A quantidade de conteúdo na DLC é tão grande que com mais polimento e mais conteúdo podia ser seu próprio jogo, tipo, os inimigos novos são muito interessantes como os Cyberdogs, Lobotomites, e outros já conhecidos na franquia como os Robobrains, os equipamentos novos são bem legais tipo a Proton Axe, a Sonic Emitter (que dá para pegar arquivos de aúdio para aumentar o dano dela e dar efeitos variados para a mesma) e a Stealth Suit (que inclusive fala contigo), e a Big Mountain é um lugar muito interessante e cheio de coisas para fazer, ainda mais se comparada com outras DLCs do jogo que são mais lineares. A história é bem interessante e os personagens são muito divertidos, os próprios cientistas que você encontra são todos bem distintos entre si, como o Dr. Klein que é basicamente a voz da razão do grupo sempre agindo de forma over-the-top com o jogador, e o tom de sua voz e as falas dos outros cientistas deixam tudo mais hilário ainda, tudo isso para esconder os verdadeiros horrores por trás daquele lugar e aqueles cientistas. Indo para o lado mais de gameplay, as quests, apesar de seguirem um padrão bem simples de "pegue esse item nesse lugar aqui", são divertidas devido a variedade de inimigos citados acima, ou mesmo as recompensas no final de cada quest que também são legais ou até mesmo únicas como a já citada Sonic Emitter ou mesmo a X-2 Antenna, e falando no Sonic Emitter, ela também serve para desligar barreiras de energia que aparecem só nessa DLC e causa dano extra contra inimigos robôs. Além disso cada cientista tem sua própria side quest para descobrirmos mais sobre cada um deles, e ainda por cima tem uma base no centro do mapa que permite você comprar e vender itens, e também tem uma quest dedicada a restaurar tudo no The Sink, a base no centro do Big Mountain, e todas as máquinas também conseguem ser tão hilárias quanto os cientistas.

Enfim, certamente a melhor DLC do Fallout New Vegas e uma das melhores DLCs da franquia inteira, assim como uma das minhas DLCs favoritas de qualquer jogo, único criticismo que tenho contra ela é como rejogar ela é cansativa já que tu tem que ver a intro do jogo de quase 10 minutos de novo toda vez que quiser rejogar essa DLC. No geral, excelente!

9.5/10

Uma excelente sequência para Paper Mario e um excelente RPG indie.

A gameplay, como citado acima, é muito similar a Paper Mario (até demais eu diria), e tem tudo que Paper Mario The Thousand Year Door trouxe para a franquia, ou seja, combate onde tu precisa apertar botões para fazer seus ataques serem mais fortes, tu pode bloquear ataques inimigos, medalhas para dar um efeito especial para um membro da equipe ou mesmo todo mundo, e mais tudo que tem em Paper Mario TTYD, só que um grande extra que se destaca em relação a Paper Mario, o revezamento de turnos, onde tu pode fazer um personagem jogar duas vezes na mesma rodada ou dar um turno extra para alguém que já foi usado, o que na superfície parece bem simples, mas no fundo faz alguns chefes serem bem mais desafiadores e demandam tu saber usar o revezamento de turnos bem, fazendo um sistema de combate que por si só já é bom melhor ainda e mais profundo, e como os status do jogo são ultra simplificados que nem Paper Mario (sim eu vou citar muito Paper Mario nessa review), cada boss fight do jogo pode ser até que desafiadora, ainda mais os chefes do late game e do endgame (que não citarei aqui por motivos bem óbvios) que vão realmente testar você e seu planejamento na hora de usar o revezamento de turnos. Mas é claro, a maioria dos RPGs não são apenas batalhas atrás de batalhas, sempre tem o mundo em si, e cara como é divertido explorar o mapa do jogo, já que conforme tu vai progredindo no jogo os personagens vão obtendo poderes extras para navegar pelo mapa, por exemplo, Kabbu pode dar uma corrida que quebra qualquer pedregulho na frente assim como anda bem rápido, Vi pode voar por um curto período de tempo, e entre muitos outros upgrades para todos os personagens (alguns inclusives são liberados em sidequests), além de é claro habilidades novas no combate, além disso as side quests do jogo são bem bacanas e algumas são bem divertidas e distintas entre si e tem recompensas bacanas (às vezes até bem poderosas) (continuarei a falar das side quests no próximo tópico). E cara tem tanto conteúdo no jogo que variam de inúmeras sidequests até mesmo minigames que usam de mecânicas do jogo principal como o joguinho de cartas.

A história é muito legal e tão boa quanto a de Super Paper Mario até, os protagonistas são muito bacanas e todos são igualmente carismáticos e memoráveis, eu particularmente curto muito o Kabbu, mas nem de longe significa que o Leif e a Vi não sejam bons personagens e em alguns momentos até prefiro mais eles do que o Kabbu, e todos eles são igualmente bem desenvolvidos, nada de um ficar acima do outro em questão de desenvolvimento deles, e os três têm sidequests dedicadas para cada um, mas é claro não quer dizer que os outros personagens além dos três não sejam tão carismáticos e memoráveis quanto os três, muito pelo contrário, só olhar para personagens como a Maridiva e o principal antagonista da história, King Wasp, que consegue ser bem ameaçador e perigoso (ainda mais considerando todos os atos terríveis que ele comete durante a história). E falando em sidequests, como falei elas são muito divertidas tanto em gameplay mas também em história, como a sidequest do teatro que claramente é meio que uma homenagem para TTYD.

Visualmente o jogo é muito bacana também, especialmente algumas áreas que são lindíssimas como as Colinas/Colônia Dourada(s) e a Ilha do Metal, certamente um dos RPGs mais visualmente memoráveis que existem, e a trilha sonora é muito foda também, sempre passam uma vibe bem relaxante como a da floresta e as das cidades e vilarejos e quando ocorre um momento perigoso as músicas conseguem ser ameaçadoras como a do castelo das vespas, realmente, visualmente e sonoramente (se é que essa palavra exista), o jogo é (quase impecável).

Certamente um dos meus RPGs prediletos atualmente e um must-play para qualquer fã de Paper Mario 64 e TTYD, exatamente no que ele mira ser ele acerta em cheio.

10/10!

Um dos meus metroidvanias favoritos e até um dos meus jogos de plataforma favoritos (junto de The Messenger, DKC Tropical Freeze e (mais recentemente) Pizza Tower).

A gameplay é basicamente se tu combinasse pinball com um jogo de plataforma, em conceito parece uma idéia idiota, mas em execução ela funciona incrivelmente bem e até quem não gosta de pinball (como eu) provavelmente gostará muito, primeiramente, os controles são bem simples e direto ao ponto (que nem em pinball), apesar da falta de um botão de pulo, tudo é compensado por como tu se move no maior estilo pinball (sim, eu irei muito repetir a palavra "pinball" nesse review, só vai esperando isso), ou seja, tu aperta os dois gatilhos do seu controle para pular (e é claro os outros botões são para usar os upgrades do jogo, mas logo logo chego lá), e como os controles do jogo são bons, tu se sente genuinamente jogando pinball, mas é claro, não existe desafios de pinball sem seções dedicadas para isso, e os desafios de pinball são muito divertidos cara, alguns vão ser bem desafiadores sem parecerem absurdos que nem é o pinball de verdade, e os 3 motivos principais são que:
1 - Nenhuma das fases do jogo (não as áreas do jogo em si, os desafios de plataforma especificamente) são visualmente poluídas igual a maioria das máquinas de pinball são normalmente.
2 - Quando sua bola cai no buraco, tu só perde algumas frutinhas (dinheiro do jogo) e imediatamente tu pode reiniciar aquela seção sem precisar voltar do checkpoint (já que tu não morre).
3 - Boa parte das fases tem um design até que bem simples de entender no geral (ainda mais combinado com o primeiro ponto).
E é claro, para o jogo não ficar cansativo conforme avança, ele introduz algumas mecânicas bem interessantes a té diferentes de qualquer outro METROIDVANIA do mercado, como o aspirador de lesmas e algumas mecânicas especiais de certas fases, como nos chefes, que apesar de divertidos, são muito fáceis devido aos motivos que citei acima. Mas é claro, eu já ia quase esquecer da parte METROIDVANIA do jogo, como ela é? Bem, explorar o mapa, por causa de tudo dito acima, é muito divertido, pois todas as mecânicas de pinball também estão presentes fora dos desafios de plataforma de pinball, e ainda tem vários upgrades muito divertidos de usar e diferentes da maioria dos existentes no mercado, como os já citados aspirador de lesmas e o gancho (não é o que tu tá pensando aí), enquanto ainda tem outros mais comuns tipo a habilidade de mergulho, infelizmente as recompensas são em sua maioria meramente colecionáveis (Wickerlings) que não afetam em nada na gameplay, mas as recompensas interessantes são realmente muito interessantes e meio que junto com o plataforma e a exploração do jogo compensa a quantidade maior de colecionáveis.

Os visuais são alguns dos melhores em qualquer metroidvania (junto de Hollow Knight e Blasphemous), passam uma vibe muito boa e lembram muito os Donkey Kong Country da Retro Studios, fora que alguns cenários são genuinamente lindíssimos como a área inicial e a de neve, isso sem contar o que citei antes das fases nunca serem visualmente poluídas igual normalmente mesas de pinball são. A trilha sonora também é muito daora, lembra muito trilha sonora de David Wise pro DKC Tropical Freeze e Snake Pass, quer dizer, sou meio suspeito pra falar dos visuais e da trilha sonora do jogo pois normalmente eu amo esses visuais de natureza bem coloridos e que lembram DKC da Retro Studios, mas ainda assim, excelente em ambos.

Certamente um jogo muito daora e subestimado que merecia mais reconhecimento não só entre o mundo dos metroidvanias mas também no mundo dos jogoa de plataforma no geral.

9/10

Por sinal antes de acabar aqui sinto muito por ter ficado semanas sem postar nada aqui, é que eu tava sem muitas idéias interessantes de jogos para fazer review aqui, vou tentar ter um pouco mais de frequência que nem antes.

"O jogo de tiro mais inovador que eu joguei em anos" - SUPERHOT

A gameplay a essa altura do campeonato todo mundo já sabe como funciona, até mesmo quem nunca jogou o jogo, mas eu tenho que explicar mesmo assim. Enquanto você estiver parado o jogo se move em câmera lenta e só se move em velocidade normal enquanto VOCÊ estiver se movimentando, incluindo os tiros de armas de fogo, aí você tem que aproveitar do tempo lento para acertar seus tiros nos inimigos, simples assim, mas o que faz a gameplay tão boa é essa simplicidade dele, é bem fácil de aprender o jogo (e isso reflete na pequena quantidade de armas no jogo), porém longe de ser fácil de dominar, pelo contrário as vezes o jogo vai ser bem desafiador e vai requer um bom timing e uma boa precisão pra conseguir passar a fase, ainda mais pelo Trial and Error do jogo onde um hit você morre e volta pro início daquela seção da fase, as vezes lembra até um jogo de puzzle de tão desafiador que pode ser, e isso que não falei do modo Endless e os desafios liberados após zerar o jogo, esses vão te testar mais ainda o quanto tu conseguiu dominar da gameplay do jogo. No geral, uma gameplay incrível e que realmente não tem muito mais o que falar que já não foi falado.

Agora a história, meu amigo como ela é incrível! No início um amigo lhe recomenda jogar um jogo chamado SUPERHOT, e você joga ele, até o jogo começar a lhe avisar pra parar de jogar ele, enfim, a história é extremamente complexa mas muito foda e cheia de reviravoltas que às vezes são de explodir a cabeça (não foi um trocadilho) de tão sensacional, ainda mais para um jogo de 2 horas de duração.

A trilha sonora.... Não tem nenhuma música, porém os efeitos sonoros são bem legais e dão uma sensação legal quando passa as fases, ainda mais o "SUPER... HOT!" no final de cada fase. Por outro lado, os visuais são bem simples e refletem ainda mais a simplicidade do jogo e de sua gameplay, mesmo assim tem momentos que os visuais são bem legais.

No geral, é um jogo muito foda e certamente um ícone dos jogos de FPS e que todo fã de jogos de FPS ou mesmo toda pessoa deveria jogar, diferente do que a AI fala pra tu fazer.

8/10 - Motivo do Edit: Tá bom eu exagerei um pouco, o jogo não é tudo isso que falei kkk, e também eu podia ter citado como a mecânica de controlar a mente dos inimigos é meio mal-utilizada, mas acho que minha opinião ainda é um pouco similar a quando fiz essa review.

Uma boa paródia dos jogos da Devolver Digital.

A gameplay... Bem, ao contrário de outros jogos que fiz review no site esse é basicamente uma coletânea de minigames paródias de jogos da Devolver Digital como citado acima, então a review seguirá um padrão diferente e falarei de cada minigame separadamente.

Hotline Milwaukee (Hotline Miami): É basicamente Hotline Miami micro, os controles são meio zoados de cara já que quando tu se move a mira se move junto e não tem como jogar no mouse, mas no geral é uma boa interpretação micro do jogo original e provavelmente meu minigame favorito da coletânea por ter uma campanha completinha apesar de bem curta.

Luftrousers (Luftrausers,): É basicamente Luftrausers (DUH) só que tu só pode se mover para 4 lados e sem manobras, mas ainda bem legal, e ainda tem uma boa variedade de upgrades até para um microgame.

PikuBiku Ball Stars (Pikuniku): Esse aqui é o primeiro da lista que é diferente do jogo original e não é uma reimaginação micro ao contrário dos dois primeiros citados, aqui é basicamente um jogo multiplayer de basquete com a movimentação do Pikuniku, só isso pra falar.

Enter The Gun Dungeon (Enter The Gungeon): Funciona similar ao Hotline Milwaukee na verdade, até no problema da mira do jogo, e também tu morre insta aqui se tu tomar um hit, é meio que Zelda com jogos Shoot'Em Up.

Catsylvania: É basicamente Ghosts and Goblins com um pouco de Castlevania, tem o sistema de vida do Ghosts and Goblins e os subitens e a movimentação travada do Castlevania, só isso pra dizer mesmo.

Shootyboots (Downwell): É Downwell só que numa bota e com movimentação travada por ser numa bota, e claro sem ser roguelike e sim puro arcade.

Ape Out Jr. (Ape Out): É meio como Donkey Kong Jr., onde tu tem que se mover pelo cenário sem tomar um tiro, pode ser bem desafiador de vez em quando.

Super Absolver Mini: Turbo Fighting Championship (Absolver): É simplesmente (literalmente) Absolver com a simplicidade de Street Fighter 1 (Sem as coisas ruins do mesmo), só dá pra jogar multiplayer.

E esses foram todos os minigames do Devolver Bootleg (não irei falar da trilha sonora e dos gráficos por não serem nada demais, apesar do estilo 8bits combinar muito bem com o Devolver Bootleg), no geral, é uma boa paródia dos jogos da Devolver Digital, mas como jogo em si, não tem nada de absolutamente incrível por aqui, mas ainda recomendo se tiver dinheiro de sobra numa promoção.

9/10 como paródia 6/10 como jogo de verdade.

Um incrível jogo e certamente o melhor ponto de entrada para os Immersive Sim.

A gameplay... Bem, vocês já devem manjar, mas como isso é uma review eu tenho que explicar mesmo assim. O jogo tem uma quantidade total de 8 armas, com todos os básicos que vocês já conhecem como pistola, espingarda, metralhadora e tudo já visto antes, exceto pela câmera, que você pode tirar foto de inimigos pra poder causar dano extra naquele tipo de inimigo específico, mas é claro, tudo isso é fichinha perto dos Plasmids, que são armas secundárias que precisam de EVE (a mana do jogo) pra serem usadas, e meu amigo existe uma quantidade considerável de Plasmids no jogo, tem raio que paralisa os inimigos e causa dano extra neles, o gelo congela eles por alguns segundos, as abelhas causam dano DoT (Damage over Time) nos inimigos, e muito mais, e cara é divertido pra caralho ficar experimentando as Plasmids do jogo pra ver o que cada uma delas fazem, mas além de tudo isso também tem habilidades passivas de personagem, 3 categorias diferentes pra ser mais exato, e também tem uma variedade tão grande quanto, por exemplo, os Physical Tonics são focados em sobrevivência, ou seja, tem habilidades de curar mais vida com medkit, curar mana quando usa medkit, gastar menos mana quando usa os Plasmids e entre outras coisas, já os Combat Tonics são mais focados em combate mesmo, como um que faz teu Wrench causar mais dano, ou um que solta raio toda vez que você toma hit, ou outro que tem chance de congelar o inimigo toda vez que bate nele com a Wrench, e entre outras de novo, enquanto as Engineering são mais focadas em hackear objetos, como um que faz o flow da água dos puzzles andar mais devagar, outros que facilitam o hack de torretas e drones ou cofres, outro que deixa as lojas hackeadas com um desconto maior, e mais uma vez entre outras, percebe a quantidade de habilidades que o jogo tem? Enfim, é enorme, ainda mais para um jogo que nem é um RPG, o que é algo impressionante e deixa o gunplay do jogo muito mais foda do que seria sem isso tudo, a única coisa que eu tenho pra criticar sobre isso é que o balanceamento é meio quebrado, tipo, os Plasmids de raio e de gelo quase que trivializam quase todos os encontros de inimigos, enquanto outros como Enrage e Security Bullseye são quase completamente inúteis por fazerem coisas super específicas e super situacionais, o mesmo se estende para as habilidades passivas. Por sinal, eu citei "hackear" antes, certo? Então, como falei antes, tem como hackear drones, torretas, câmeras, cofres e até fechaduras de portas no jogo, e todos são resolvidos por um mini puzzle que é bem rapidinho e que se não fizer rápido o suficiente ele irá falhar e te causará dano, e ainda por cima existem dois blocos diferentes pra deixar os puzzles ainda mais desafiadores, um que explode e causa ainda mais dano e outro que ativa o alarme de segurança instantaneamente, mas no geral, apesar de ser uma mecânica legalzinha, é meio supérflua por boa parte do jogo e acaba que quebrar os drones e torretas vale mais a pena, sem contar que pode ser muito frustrante também tipo puzzles literalmente impossíveis. Mas é claro, o jogo também tem sua parcela survival horror junto da parcela immersive sim, ou seja, tem também o gerenciamento de recursos e o fator sobrevivência desse subgênero de jogos de terror, uma combinação que funciona muito bem até, já que os dois tem coisas em comum também, sendo o jogo claramente inspirado em System Shock 2 (inclusive os próprios devs do System Shock 2 trabalharam em Bioshock). O fator exploração também é ótimo, claro o jogo pode até não ser mundo aberto mas ainda tem bastante coisa para explorar pelo mapa e liberar habilidades passivas ou até Plasmids é muito divertido e recompensador, ainda mais quando tu volta em áreas antigas anteriormente inacessíveis para conseguir liberar coisas novas.

Agora chegamos numa parte que eu queria chegar, a história, e meu amigo como ela é muito top, é basicamente um cara indo parar numa cidade chamada The Rapture após um acidente de avião no meio do mar, e tu descobre que o The Rapture é uma grande cidade inteira construída de baixo d'água, o que é um conceito muito foda, mas o que carrega mais ainda a história são o antagonista do jogo e o fato da história ser contada por mensagens de aúdio ao invés de conversas diretas com o player, inclusive o próprio vilão conversa contigo pelo rádio, mas além disso também tem mensagens de aúdio deixadas pelo mapa que são de relatos de pessoas no The Rapture, e é muito interessante a backstory do lugar, e como citei antagonista antes, Andrew Ryan é um ótimo vilão que apesar de tu se sentir mal por fazer coisas contra ele, ele também é um babaca que faz um monte de coisas horríveis pra balancear isso, é quase o Handsome Jack do Borderlands 2 até, até o jeito que você conversa com eles é parecido.

Agora chegamos na trilha sonora e nos visuais, e agora tu me pergunta por quê eu deixei isso por último? Simplesmente por não ter nada de absurdamente interessante pra falar sobre a OST, o jogo é bem atmosférico na verdade, agora os visuais são lindíssimos e um dos jogos AAA mais lindos que existem, sério, a intro do jogo é sensacional só pelos visuais serem tão fodas, e o fato de ser Art Deco numa cidade subaquática deixa tudo mais legal ainda.

Enfim, um incrível jogo que com certeza não só é um dos melhores jogos de todos os tempos, mas também o melhor jogo pra quem quiser começar com os Immersive Sim por ser uma versão mais simplificada desse gênero.

9/10 - Motivo da nota diminuída? Joguei o segundo jogo que tem gameplay muito superior.

Um bom jogo de estratégia roguelite pra passar o tempo.

A gameplay é bem simples, mas bem simples mesmo, tendo apenas 3 unidades principais, o espadachim, o arqueiro e o lanceiro, e por isso o jogo tem um sistema de pedra papel e tesoura atrelado as três unidades (espadachins ganham dos arqueiros que ganham dos lanceiros que ganham dos espadachins), por causa disso sempre é bom organizar seu time baseado nos tipo de inimigos presentes na ilha, por exemplo, se tiver arqueiros e brutos (normais e besteiros) é bom levar espadachins e lanceiros, e por aí vai, e repete isso indo de ilha em ilha que as vezes também podem conter tropas (as vezes com perks especiais tipo dano extra ou itens custarem metade do preço) ou itens como recompensa, além das moedas que tu ganha dependendo de quantas casas foram destruídas, e as moedas são usadas para upar suas tropas ou itens. Enfim, a gameplay é bem simples como deu pra ver, e esse é fácilmente o apelo do jogo, a sua simplicidade, e nisso o jogo acerta bem, porém, mesmo com isso ainda tem alguns problemas de balanceamento notáveis até, por exemplo, mesmo tendo apenas 3 unidades no jogo, o arqueiro é muito ruim no primeiro estágio por sua péssima precisão, errando a maioria dos tiros, isso também se estende aos itens e perks das tropas, alguns são ridiculamente apelões como a taça de dinheiro extra (que é essencial para o hard mode por sinal) e o knockback extra (lanceiros e arqueiros com esse perk trivializam quase todos os inimigos exceto os besteiros) mas outros são completamente inúteis como o Fearless (literalmente impede as tropas de fugirem) e alguns dos itens do jogo. A dificuldade do jogo também é meio zoada, as vezes algumas ilhas são muitas vezes trivial e outras são quase impossíveis de passar sem perder pelo menos uma das casinhas. No geral a gameplay é boa mas tem certas coisas que impedem de ser excelente, assim como a pouca variedade do jogo.

A trilha sonora é nada demais, funciona pro jogo e são bem atmosféricas, mas nada que eu ouviria fora do jogo. Os visuais por outro lado são bem legais por terem esse estilo mais minimalista neles, e as artes dos ícones dos itens e dos líderes das tropas são legalzinhos até.

Posso ter pego um pouco pesado com o jogo, e eu concordo um pouco, mas ainda recomendo o jogo se estiver numa promoção, sua gameplay minimalista apesar de não ser das melhores ainda é bem legal.

6.5/10