32 Reviews liked by Seazt


Sendo simples, claro e objetivo em tudo que se propõe, Gears of War é divertido a todo momento e mostra que é muito a frente da época em que foi lançado.

Optei por começar a franquia com a versão remasterizada, mais pela tradução e dublagem, e tendo em conta que não houveram mudanças significativas na jogabilidade, contando apenas com melhorias visuais, é simplesmente incrível pensar que tudo isso existiu no Xbox 360.

Apesar de eu não achar que a construção desse universo tenha sido tão convincente, consigo relevar, afinal, é apenas o primeiro passo de uma história que se estende por muitos mais jogos. E claro, os personagens são muito interessantes e carismáticos, então conduzem muito bem a narrativa, principalmente os principais, Marcus e Dom.

No mais, preciso destacar principalmente o gunplay desse jogo, que coisa maravilhosa.

Poucas sensações são tão satisfatórias quanto acertar um headshot de rifle em algum inimigo no Gears of War. Digo com tranquilidade que é facilmente comparável à sensação de ver um boleto pago.

Recomendo fortemente que Gears seja jogado preferencialmente em cooperativo com amigos, melhora a experiência em muitos níveis, como foi o meu caso.

É um joguinho meio decepcionante, meio chato e meio repetitivo, a gameplay é bem simplória, é um cover-shooter genérico sem botão de cover onde você se sente flutuando o tempo todo com alguns poderes meio mal implementados, você libera quase todos eles no começo e já fica tão forte que o único desafio do jogo é o boss final (que por sinal é uma das piores lutas dos games), os upgrades te deixam ridiculamente forte, a variedade de inimigos é mínima, as armas não tem nome e todas elas são igualmente fortes (inclusive a pistola tem MUNIÇÃO INFINITA). O maior problema é que esse jogo simplesmente não te prende até a metade, você só fica vendo um monte de cutscene e lutando aqui e ali, mais da metade do jogo é só andar e a direção de arte dele é bem qualquer coisa, os cenários são extremamente cinzas, enjoativos e sem inspiração, isso sem falar dos momentos de parkour... jesus!

O que sobra pra esse jogo é a história, que sinceramente não vai agradar a todos, ela é bem genérica até chegar no ato final que é muito foda. Os personagens são cascas vazias sem personalidade alguma, principalmente o protagonista que mais parece um espectador da história já que ele não interage com nada nem ninguém, nem parece que ele sabe o que tá rolando. Os únicos personagens que se salvam são o Serene e o Hatch (provavelmente por serem feitos por atores competentes), a atuação do resto do elenco é bisonha, ela transita entre ser aceitável e ser a coisa mais vergonha alheia já produzida, pra piorar a dublagem PT-BR é horrível, até mudei pro idioma original pra saber se era podre também. Aí você pega uma história que demora pra engrenar, uma gameplay chata e junta isso a uma das mecânicas menos inovadoras já feitas, que é o jogo te forçar a ver um episódio de série INTEIRO no final de cada capítulo, e que série amadora hein, a direção é execrável, tem mais cortes que carne de açougue, a atuação é horrorosa e os dois primeiros episódios são um sonífero, os últimos dois são os únicos realmente intrigantes.

Acho que o que mais me entristeceu, é que o jogo realmente vai ficando mais divertido e interessante lá pra reta final, mas aí já era tarde demais, o jogo acaba e fica um gostinho de quero mais. Ele podia ser muuuito mais do que ele é, o jogo parece não explorar nada que ele tenta, a própria temática de viagem no tempo, que é algo que eu me interesso muito, é mal explorada pelo jogo, você fica tipo 80% da campanha num lenga-lenga de voltar no tempo e corrigir tudo, pra só no final entender do que realmente se trata. Os próprios puzzles do jogo poderiam fazer um uso bem melhor dos poderes em vez de você só segurar Q (aparece o Y de Xbox direto mesmo com o controle desligado) e algo voltar no tempo por 5 segundos, todas as habilidades de combate se resumem a desacelerar o tempo basicamente, qualquer pessoa interessada em superpoderes sabe que dá pra fazer algo melhor.

Pra não dizer que eu só falei mal do jogo, o gráfico é muito bom e envelheceu muito bem, o problema é que esses cenários sem graça escondem isso, o sistema de física é ótimo (igual em todo jogo da Remedy) e os trechos onde o jogo usa a ruptura de tempo e o timelapse são bem legais. Outra parada maneira é esse sistema de escolhas que inicialmente é meio confuso já que você controla o vilão, mas acaba acrescentando um certo fator replay, o problema é que você vai zerar uma vez e nunca mais vai querer abrir o jogo, acho que esse sistema funcionaria melhor se a campanha transitasse entre os dois pontos de vista, jogar um pouco com o Jack e um pouco com o Serene a cada ato. Por fim, a versão PC é bem ruinzinha, cai FPS do nada toda hora, as cutscenes travadas a 30 FPS quebram a imersão direto, o jogo crashou 3 vezes e uma delas foram durante as cutscenes live action aí eu tive que ver o episódio todo no YouTube, já que quando você reabre o jogo ele começa o próximo ato, e na reta final onde você tem que seguir uns caras pra saber a senha da porta, eles simplesmente não spawnavam.

Quantum Break é sem dúvidas um dos jogos já feitos, ele pega literalmente tudo que um jogo precisa pra ser bom e faz da forma mais medíocre possível, ele podia ser tão melhor que eu fico com uma cara de cu só de escrever sobre ele, pelo menos Quantum Break andou pra Control e Alan Wake 2 poderem correr.

(desde já peço desculpas pela review grande.)

Eu não consigo nem descrever o que foi esse jogo, de verdade. Não sei que porra o Sam Lake tava usando quando foi fazer esse jogo mas eu quero um pouco também.

Alan Wake 2 é facilmente um dos melhores jogos que eu já joguei, absolutamente tudo nele é melhor do que o primeiro jogo (o que não é muito díficil), e me deixa até triste saber que esse jogão ainda não se pagou, se eu fosse milionária eu dava todo meu dinheiro pra Remedy continuar fazendo jogo.

Gostei de tudo nesse jogo, mas as atuações aqui são um absurdo, acho que nunca vi um jogo ser tão bem dirigido quanto esse, a visão artística que eles tiveram, a estrutura narrativa desse jogo é um absurdo de tão boa, sem contar a atuação do Ilkka Villi, que consegue alternar tão bem entre Scratch, Thomas Zane e o próprio Alan, as cenas gravadas com os atores são absurdas de tão boas.

Trabalho brilhante dos diretores de arte, principalmente nas partes do Alan com os ecos do Alex Casey, e tudo naquela cidade, no Hotel é tão encantador visualmente, e você poder mudar de cenários praticamente em tempo real é algo que ainda não entrou na minha cabeça, nunca vi isso em algum outro jogo pra compara mas ainda assim acho que Alan Wake 2 fez isso perfeitamente, principalmente na parte da Saga quando você vai pro quadro de casos dela. Falando no quadro de casos, foi uma das minhas partes favoritas do jogo! Entendo que muita gente possa ter achado chato, mas acho que deu uma profundidade muito legal pro jogo, além de ser diferente, um diferente bom.

O combate ainda segue a mesma premissa do mesmo jogo, você anda, corre e mata bicho, mas aqui foi absurdamente melhorado, ao ponto de até ser divertido. Não é a melhor coisa do jogo, mas as boss fights com a Saga e certas partes com o Alan você se diverte muito jogando, principalmente na parte do Dark Ocean Summoning, uma das minhas partes favoritas do jogo, só não supera a Herald of Darkness, o @jaqueta tá de prova do quanto eu fiquei feliz jogando aquilo, acho que nunca sorri e me diverti tanto quanto naquela parte.

Enfim, Alan Wake 2 tá pra mim um dos melhores jogos que eu já joguei até hoje, os segmentos de investigação, os cenários mais abertos e diferentes, a narrativa, direção de arte criativa e complexa, e a história que, mesmo confusa, continua coesa, fazem desse jogo pra mim uma das melhores experiências que já tive com um jogo.

Ainda tô muito triste que acabou...


sinceramente eu sou um animal pra jogos desse tipo (e esse deve ser relativamente mais fácil) então a @chrisredfield fez a maior parte do trabalho jogando e eu só ajudei como dava, mas o jogo em si é bem legal, a história é bem montada e as peças vão se encaixando ao longo do tempo, o problema mesmo é que tem que usar muito o cérebro e eu sou meio burrinho

Equilíbrio!

Gostaria de esclarecer de antemão que esse é o meu primeiro contato com a franquia, sendo assim, não utilizarei outros títulos como base de comparação para definir qualquer evolução ou possíveis mudanças que tenham ocorrido até aqui.

Forza Horizon 4 é um primor visual de modo geral, desde seus gráficos lindíssimos que retratam com fidelidade cada veículo, até as paisagens estonteantes ambientadas no Reino Unido com vilas, centros e todo um ecossistema de tirar o fôlego! O tuning concede um vasto leque de opções de desempenho, permitindo que você ajuste tudo do jeito que preferir para cada modalidade, sejam elas no asfalto ou na terra, realçando o ótimo balanço entre o arcade e o simulador.

A progressão do jogo é razoavelmente aceitável, quer dizer, sua garagem rapidamente se enche de carros épicos e lendários, onde ao final de cada vitória e com o avanço dos níveis existe a chance de adquirir prêmios absurdos nas Wheelspins, o que acaba quebrando o ritmo e inclusive me fez deixar de lado alguns eventos e negócios que por si só eram pouco instigantes. Áreas de drift, velocidade e os radares chamaram bem mais a minha atenção.

As mudanças de estação são belíssimas e surpreendentes, fazendo toda a diferença no manuseio, alterando a dirigibilidade e variando bastante a gameplay, o que talvez justifique a aquisição de vários carros com tanta facilidade, já que uma fração deles não se saem muito bem na neve, por exemplo. As rádios dão um show a parte com diversos comentários sobre o festival, além de conter estilos variados de músicas como eletrônica, pop, clássica e rock. Foram incontáveis horas ouvindo a Horizon XS, que me ganhou com Starset, Underoath e Jack White logo no início.

Sem sombra de dúvidas, a Playground Games deixou sua marca na indústria e merece o reconhecimento que tem. O problema é que a fórmula já consagrada de versões anteriores parece se manter também em sua sequência, o que me coloca num impasse, uma vez que dar continuidade seria o mesmo que jogar uma longa expansão em outro mapa. Todavia, pretendo em um futuro não tão distante conferir as DLCs e ver o que elas tem a oferecer.

Pense numa DLC foda, pensou em Jack O Estripador, existem novas mecânicas, novas armas e até um moveset novo inteiro pra gameplay com o Jack, a Ubisoft conseguiu criar um mistério bem maneiro e a história te prende bastante apesar de curta. Os maiores "problemas" são os poucos trechos jogando de Jack, quantidade baixa de missões e essa explicação da Evie aprender a lutar de forma não letal, só pra ela não ser uma assassina como o Jack.

Chega a ser triste como ninguém liga pra esse jogo, ele é tão melhor que o Unity e tão melhor que vários Assassin's Creeds por aí que dá dó dele ser esquecido. Se o Unity já estabelecia uma base decente para futuros lançamentos, o Syndicate melhora literalmente tudo, o parkour é bem mais fluído e você não fica travando em tudo o tempo todo, o combate é bonito, divertido e até tem um certo desafio, o estilo brawler dele é bem melhor que o combate lentinho do Unity, até o mapa não é mais tão poluído e é bem mais divertido de limpar as áreas.

Já começando pela temática, eu sou um pouco suspeito pra falar já que a era vitoriana sempre me chamou muita atenção, mas aqui é tudo muito bem representado, Londres foi brilhantemente construída, é disparado o maior mapa urbano da franquia e o mais detalhado, tem diversas interações espalhadas nele e os NPCs não ficam andando sem rumo travando em tudo, até o céu envolto em um nevoeiro por conta da fumaça da época eles colocaram. O maior probleminha é que a extensão do mapa e as estruturas longe uma das outras acabam ferrando sua locomoção, então conseguiram contornar isso com o acréscimo do gancho e das carroças, por mais que não agrade todo mundo, sinceramente eu achei divertido de usar, é até estranho que você faça mais parkour nesse jogo do que no Unity mesmo que aqui tenham outras formas de se locomover.

A história é bem simples, são diversos vilões conectados a um vilão principal e cada sequência é focada em cumprir diferentes objetivos que te levem a assassinar algum deles, não foge de ser o clássico bem contra o mal, mas os protagonistas são bem carismáticos e conseguem te levar pela história toda, é até maneiro que eles possuam crenças diferentes e sigam caminhos diferentes, ainda que no fim seja por um objetivo em comum, isso faz com que cada missão seja única e eles façam diferentes coisas ao mesmo tempo, consequentemente forçando que você jogue com os dois. Eu acho que faltou um pouco de espaço pra desenvolver melhor cada vilão, eles aparecem por tipo 1 ou no máximo 2 "capítulos" e você não se importa com eles, nem vê eles como uma grande ameaça, até o vilão principal é meio chocho.

O que mais me surpreendeu foi a variedade de missões, ainda que objetivos acabem por se repetir às vezes, você não fica preso no estilo repetitivo e maçante meio Hitman de assassinar alvos no Unity e já falando nessas missões estilo Hitman, elas melhoraram muito no Syndicate, você tem bem mais opções e o stealth funciona melhor também, as funções de assobiar e desviar de tiro voltaram, poder usar uma pistola e facas arremessáveis expandem ainda mais a jogabilidade, o próprio gancho te permite pegar os alvos em pleno ar igual o Batman na saga Arkham, sem contar que as armas corpo-a-corpo são bem mais divertidas de usar.

O maior problema desse jogo é que ele tem vários bugs, mais que o Unity no PC até, é personagem travando dentro de cerca, entrando dentro do chão, controle desligando do nada, NPC voando e morrendo, cheguei a pausar o jogo e quando despausei caiu uma carroça na minha cabeça e eu morri, eu acabei tendo que reiniciar missões várias vezes. E o port pra PC é tenebroso também, pouquíssimas opções e as disponíveis não funcionam bem, os filtros de textura deixam o jogo tão borrado que eu tive que desligar e ir no painel de controle da placa de vídeo mexer nas configurações pra ver se ficava menos pior, sem contar que a resolução do jogo sai da tela e você tem que ir no .ini arrumar, o FPS cai por nada em momentos que não tá acontecendo nada e o jogo crashou umas 3 vezes.

É um baita jogo, tem seus problemas, mas dá pra relevar. Por mais que alguns fiquem meio enjoados com a estrutura de mundo aberto maçante de liberar áreas, eu acabei foi me divertindo, a quantidade é bem menor do que nos próximos jogos da franquia e as missões secundárias disponíveis são maneirissimas, algumas são até melhores que missões principais. Tudo isso somado a um combate divertido, uma história legalzinha, ótimos protagonistas e uma boa gameplay, acabaram me fazendo gostar bastante do jogo, ainda que eu tenha achado bem qualquer coisa quando joguei pela primeira vez.

Cara, que jogo diferente... Uma experiência bem diferente.

Surgindo como uma sequência inata a altas expectativas, tendo em conta o grande sucesso da ambiciosa aposta que foi Senua's Sacrifice, Senua's Saga chega como a afirmação que Hellblade precisava para se firmar como uma franquia potente.

O que precisava ser melhorado, melhorou. O que o fazia ser único e artisticamente impecável, se manteve.

Hellblade sempre se destacou pelo seu primor no que se diz respeito à sua experiência audiovisual, e isso não é segredo para ninguém.

No entanto, é estupidamente assustador o quanto essa sequência amplia suas qualidades técnicas. Contando com cenários e ambientações maravilhosas, um trabalho sonoro estupendo e novamente expressões faciais que contam com atuações brilhantes, principalmente por Melina Juergens como Senua, eu não tenho nenhuma dúvida, é o jogo graficamente mais bonito que eu já joguei na minha vida.

"𝘈 𝘭𝘰𝘴𝘵 𝘴𝘰𝘶𝘭 𝘸𝘩𝘰 𝘸𝘦𝘯𝘵 𝘵𝘩𝘳𝘰𝘶𝘨𝘩 𝘩𝘦𝘭𝘭 𝘵𝘰 𝘧𝘪𝘯𝘥 𝘩𝘪𝘮𝘴𝘦𝘭𝘧".

A continuação da história de Senua nos leva a uma jornada muito mais profunda acerca das suas ambições, seu destino e sua própria escuridão, trabalhando com questionamentos frequentes sobre todas essas questões. A determinação de Senua é muito mais aparente, imponente.

Grande parte do que tornava seu antecessor difícil de digerir era a forma com a qual a narrativa caminhava do ponto de vista da jogabilidade. Estar a todo momento resolvendo puzzles maçantes e muitas vezes frustrantes quebravam muito da imersão e tornava a experiência cansativa.

Felizmente, digo com tranquilidade que não há nenhum puzzle nessa sequência que eu não tenha me divertido resolvendo.

Bem como o combate, que apesar de ter se tornado bem mais simples, ao mesmo tempo se tornou mais cinematográfico, com movimentos bem mais fluidos e bonitos, se destacando principalmente pela ausência de grandes bosses e o foco no combate um contra um, que me agrada bastante.

Grande parte dos momentos-chave de Hellblade II são extremamente impactantes, ao ponto de se manterem na memória por bastante tempo. O tempo curto de campanha é justificável e excelente, mas não posso negar que fica um gosto de "quero mais".

Ainda mantenho minha opinião de que não são todas as pessoas que conseguiriam se afeiçoar por Hellblade, mas não posso deixar de recomendar novas tentativas.

Senua's Saga: Hellblade II é a junção de tudo o que faz o cinema ser mágico com o que torna videogames tão especiais e únicos.

"𝘐 𝘤𝘢𝘳𝘳𝘺 𝘪𝘵 𝘸𝘪𝘵𝘩 𝘮𝘦. 𝘐𝘵 𝘥𝘳𝘪𝘷𝘦𝘴 𝘮𝘦 𝘧𝘰𝘳𝘸𝘢𝘳𝘥. 𝘐𝘵'𝘴 𝘢 𝘱𝘳𝘰𝘮𝘪𝘴𝘦, 𝘯𝘰𝘵 𝘢 𝘱𝘳𝘪𝘴𝘰𝘯."

Imaginem um jogo de Ben 10 onde você explora diversos planetas, viaja pelo tempo, tem acesso a 10 aliens e enfrenta vilões icônicos pela jornada. Parece ser o melhor jogo que a franquia já recebeu, certo?
Venha me acompanhar nesta review.

Mais um jogo de Ben 10 lançado a apenas 1 ano depois de seu antecessor, este título tem como premissa a seguinte base:
Vilgax invade Bellwood com um enorme projetor do Nulificador que solta diversos prisioneiros alienígenas causando a maior bagunça já feita. Quando nosso grupo de heróis formados por Ben, Gwen e Kevin percebem, a Terra já estava sob o domínio de Vilgax.
Contudo, devido ao Professor Paradoxo, nós voltamos no tempo para irmos em vários planetas e destruirmos os materiais que foram usados na fabricação do projetor, por consequência anulando as chances de o vilão obter sucesso em seu plano.
A estória é simples e com diálogos duvidosos, não passa disso.


Os gráficos são questionáveis. De um lado nós temos modelos de aliens muito bem feitos, e no outro nós temos cenários que são desagradáveis com suas composições e distribuições de cores.
As cores sem harmonia acabam gerando uma poluição visual de o jogador às vezes precisar forçar a visão para entender do que se trata tal detalhe no cenário. Acredito que o único planeta que se salva deste mal seja o do planeta natal do Artrópode, a união entre um laranja/marrom com azul casaram muito bem, mas os elogios acabam por aqui.
Sem falar do excesso do efeito bloom pelas fases, existe brilho onde não deveria e isto se torna um incômodo.


A gameplay é duvidosa. Parece que a física básica só deu um "oi" no estúdio responsável e saiu logo em seguida, pois a simples ação de pular acaba sendo dificultada pela colisão mal feita nos ambientes. Isso sem falar que deslizamos muito quando uma plataforma está se movendo, o personagem não fica travado nela, ele coloca sabão nos pés e segue a vida no abismo.
E este título foi o primeiro a não seguir com o padrão de "Beat'Em Up" dos outros jogos.

O combate é satisfatório, sem dúvidas. Cada alien carrega 4 atks especiais com mecânicas de combos, ou seja, "soco fraco + soco fraco + soco forte" e assim por diante.
Inicialmente os aliens tem 3 atks especiais desbloqueados, mas o último é desbloqueado após você adquirir XP derrotando os inimigos e elevando uma barra.

Acredito que o único detalhe que faltava para o combate ser ainda melhor do que "satisfatório" seria ele ter um impacto ou uma certa estratégia para cada atk ser devidamente útil, ou seja, uma sensação de que o atk forte É UM ATK FORTE, pois quando estamos cercados por vários inimigos inevitavelmente iremos optar por atks em áreas sem saber exatamente o que fizemos para chegarmos a esse resultado.
Ah sim, ainda tem mais um fator, ele se chama "distribuição de dano". Por mais estranho que pareça, o dano não é balanceado nesse jogo, ele não possui frames de invulnerabilidade quando levamos algum golpe, e isto acaba piorando quando o atk é contínuo, pois ele será insta-kill mesmo o player estando com a defesa levantada.


Os aliens são ok. Eles se resumem aos 10 primeiros de Alien Force, sendo o Alien X substituído pelo Bala de Canhão por motivos óbvios, entretanto, pode ficar tranquilo que o Alien X está presente no jogo.
O processo para nos transformarmos em alienígenas é até que lento, pois o Ben tem uma animação para apertar o relógio ao invés de ser instantâneo, e ainda tem o fator de não podermos escolhermos outros aliens enquanto já estamos transformados. Precisamos destransformar, irmos na roda de seleção e escolher o alien. Nas primeiras vezes é até legal porque você pensa o seguinte:
"Nossa, que detalhe bom."
Mas depois de uma fase isso só acaba sendo enjoativo.
Apesar de eu ter colocado que os aliens são "ok", eles são bem úteis em cada fase, nenhum deles foi esquecido para os puzzles, contudo existem as exceções (sempre) como o Gosma e o Macaco-Aranha. Os puzzles que envolvem eles costumam bugar.


Existem upgrades para coletarmos e novamente eles se resumem a enchermos o HP e Energia, mas nada que faça você se estressar.
Isto pelo menos na minha gameplay.


As fases são um caso complicado. Cada planeta que passamos irá focar em um alien, indicando que ele será o protagonista do level. Mas mesmo com isto presente, as fases acabam se dividindo em sessões de plataforma, puzzle e combate monótonos (sendo o último o que menos aparece, não é que nem um Hack and Slash). Se fosse para classificar cada um eu colocaria assim:

- Plataforma: Tristeza por conta da física duvidosa;

- Puzzle: Nem todos são bons... ou quase nenhum. O único que eu realmente gostei foi na terceira fase, pois ele acabou se mostrando mais orgânico do que o resto;

- Combate: Bobinho, porém interessante.

Menção honrosa para os mini games com nave após a conclusão de cada fase, é tão descartável que o próprio jogo reconhece e oferece ao player para pular o estágio.


Os bosses infelizmente se equiparam com o jogo anterior, radioativos.
Eles se resumem a "ele usou um atk, eu ataco ele, ele cria uma escudo imortal e esse ciclo se repete". Além do fato de eles também serem bugados, pois vários atks às vezes não registram para abaixar o HP deles e praticamente todos que conseguem se locomover na arena possuem atks hit-kill sem necessariamente serem hit-kill.
Nem mesmo eles possuem animações de que estão levando dano, ficam ali fazendo cosplay de muro enquanto o player esmaga o botão de soco do controle.
Todos eles são chatos, não tem um que se salve, porém o que eu mais considerei uma perda de tempo foi uma cobra com duas cabeças no primeiro planeta que visitamos. Sério, meu cérebro derrete só de lembrar daquilo, pois a "luta" se consiste em você ficar parado, esperar uma das cabeças soltar uma gás inflamável e você botar fogo... é só isso. E ainda tem a chance da bola de fogo não contabilizar e você precisar esperar mais um ciclo parado para ela soltar o gás novamente.


Bem, para a minha conclusão posso determinar que o jogo tem ideias ambiciosas que foram muito mal executadas. Ele está longe de ser um jogo ruim igual ao anterior, mas não chega a ser bom, talvez um "ok"... só que entre lágrimas.

A estória é simples, a gameplay é bugada, as fases não são tão interessantes e os gráficos são confusos.
Apesar de cada planeta conter puzzles individuais, eles não preenchem tão bem a exploração.
E os bosses... é melhor eu não comentar mais do que isso.

Mesmo que ele, assim igual a maioria dos jogos de Ben 10, tenha feito parte da minha infância, eu com certeza não recomendaria ele hoje em dia. A experiência com ele está bem longe do que a minha memória pode encobrir.
Espero que o último jogo da franquia lançado para o PS2 consiga fazer melhor.

Quando era criança não consegui zerar GOW 2 por causa que jogava em um vídeogame pirata mas depois de um tempo consegui zerar, é posso dizer que foi muito bom finalmente zerar, pretendo jogar o GOW 3 que nunca joguei.

𝘔𝘢𝘺 𝘵𝘩𝘦 𝘍𝘰𝘳𝘤𝘦 𝘣𝘦 𝘸𝘪𝘵𝘩 𝘺𝘰𝘶.

Jedi: Fallen Order andou para que Jedi: Survivor pudesse percorrer galáxias inteiras e atravessar o hiperespaço na velocidade da luz.

É um dos exemplos mais gritantes de evoluções astronômicas em uma sequência direta que eu já presenciei.

As diferenças eram tão claras que mesmo a partir da primeira hora de jogo já estavam estampadas de cara.

Partindo do conceito de "camadas", é como se um edifício inteiro de novas camadas mais densas e complexas tivesse sido construído a partir da base do primeiro jogo.

Todos os aspectos de jogabilidade foram amplificados, desde o combate com as adições de novas posturas e novas árvores de habilidade, bem como novas habilidades por si só, até no fator exploração, que com as novas mecânicas de locomoção e parkour, tornaram essa atividade muito mais fluida, vertical e recompensadora.

As novas camadas também remetem ao protagonista, Cal Kestis, que não só apresenta uma personalidade completamente renovada em relação a anteriormente, como também conduz a incrível história de Jedi: Survivor com maestria, demonstrando ser de fato o símbolo da resistência da ordem Jedi que tanto precisava ser para os que lutam.

O elenco de personagens que compõem a narrativa junto a Cal não ficam pra trás nesse quesito, principalmente os membros da tripulação, que são meus eternos protegidos.

Eu chamaria o Greez pra um churrasco na minha casa, sem dúvidas.

"𝘎𝘳𝘦𝘦𝘻𝘺 𝘥𝘰𝘦𝘴 𝘪𝘵, 𝘣𝘢𝘣𝘺!"

Tendo em vista que já haviam expectativas, não apenas digo que elas foram cumpridas, como também digo que foram completamente esmagadas.

Star Wars Jedi: Survivor é excelente, e provavelmente um dos melhores jogos da franquia intergaláctica que existem no mercado, se não o melhor.

hoje em dia esta morto se a EA nao fosse uma das piores empresas do mundo esse poderia estar entre os melhores jogos de SW ja feitos

A base é boa, acredito que se derem tempo os dev podem criar sua propia marca com a engine do unsleashed

I really love videogames ❤️
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Eu amo muito videogames ❤️