31 reviews liked by ThiagoItalo_


QUE JOGUINHO BONITINHO CARA, eu amei muito a trilha sonora e como ele tem várias coisas legais e diferentes pra você, é muito carismático e realmente é um joguinho que te prende pela simplicidade, muito lindo

Recentemente joguei o game cyberpunk 2077, eu adiei muito essa jogatina por diversos motivos e nesse ano de 2024 eu julguei ser o tempo perfeito para poder fazer essa jogatina.

Cyberpunk 2077 se passa no ano de 2077, na fictícia Night City, Califórnia, que lembra uma versão futurista de Los Angeles. No game você assume o papel de V, um mercenário com um passado conturbado. A história se desenrola após um grande trabalho envolvendo uma megacorporação dar errado, colocando a vida de V em risco devido a um implante tecnológico em sua cabeça que pode matá-lo em pouquíssimo tempo se não for removido.

A trama de Cyberpunk 2077 é bastante rica e certamente o ponto mais positivo para mim, com um mundo ricamente detalhado que se compara muito a obras como Blade Runner. A cidade é dividida entre os que podem pagar por implantes de última geração e aqueles que recorrem ao mercado negro. Empresas controlam tudo, substituindo governos. A influência japonesa é forte, refletida nas corporações dominantes e na estética geral.

O enredo principal é muito bom,mas no geral não chega ser algo mega inovador narrativamente falando se comparado ao trabalho anterior da CD que é o lendário The Witcher 3, mas possui momentos que dão alma para sua narrativa, em grande parte por conta dos personagens que são mega carismáticos, especialmente nos primeiros momentos do jogo. A ambientação também é notável pela sua crítica social, com anúncios exageradamente grotescos e uma forte presença de conteúdo sexual, que adicionam à imersão ao ambiente transparecendo bem a historia presente no game, inclusive não atoa o anime de Cyberpunk fez tanto sucesso, porque sim a historia é muito rica.

Cyberpunk 2077 segue o modelo de RPG de mundo aberto, focado na ação. O jogador pode usar uma variedade de armas, desde facas,espadas e armas de fogo. Além de habilidades de hacking tanto ofensivas quanto defensivas. A progressão de habilidades é bem vasta, com várias árvores de tecnologia para explorar. A perspectiva em primeira pessoa diferencia-se dos jogos anteriores da CD como a serie The Witcher, oque pode inicialmente causar uma estranheza em quem joga pela primeira vez e espera algo minimamente similar a The Witcher 3 por exemplo.

As missões podem ser abordadas de diversas maneiras: diplomaticamente, hackeando ou entrando em combate direto. No entanto, a jogabilidade eu sinto que falta ser mais profunda e robusta, falta mais atributos para que certas mecânicas funcionem melhor, principalmente quando a gente ta falando de furtivo, até porque muitas vezes varias tentativas podem sempre acabar caindo pro lado do foda-se por mecanicamente não funcionar muito bem. A IA dos inimigos é inconsistente, apesar de terem melhorado muito se comparado por exemplo a seu lançamento, ainda sim elas são bem ruins seja pela reação lenta dos inimigos ou até mesmo pelos seus comportamentos previsíveis, oque pode frustrar bastante se você tiver procurando ter uma abordagem mais estratégica.


As missões principais apresentam vários momentos marcantes e as missões secundárias são bem legais e variadas, a gente pode desde eliminar implantes defeituosos até participar de funerais ou comprar carros. Apesar da quantidade e diversidade, muitas missões acabam se resumindo a combates repetitivos.

Os gráficos aqui são um bom destaque, eu por exemplo joguei no PC com uma RTX 4060 e rodei muito bem o game, em diversos momentos principalmente com o raytracing ativo o game fica muito bonito, e como ambientes como Night City,boates e afins são bem iluminados, tem essa pegada mais neon ganham um puta destaque a mais com o raytracing ativo.o jogo é simplesmente deslumbrante nessa parte.

No entanto, o jogo sofre com problemas de texturas, mesmo jogando com o game no talo existem certas areas,certas texturas, personagens e etc que tem uma baixa resolução que é bem nitida,Night City e arredores por exemplo são perfeitas e muito bem feitas, porem de resto... fica bem mais ou menos. Inclusive se você tiver jogando por exemplo em PS4 ou até mesmo um Series S, isso fica ainda pior, obviamente falando dessa parte visual e grafica.


O áudio de Cyberpunk 2077 é excelente, com uma trilha sonora incrível e que da vida ao game, juntando isso a dublagem icônica que o game tem é realmente de tirar o chapéu, existem uma dublagem ou outra que é mais ou menos, porem o elenco principal faz bem o trabalho. O jogo também apresenta problemas de sincronização labial em diversos momentos oque voce pode estranhar no inicio mas nada que vai comprometer 100% da sua experiencia.


O desempenho varia amplamente entre plataformas. Em PCs com configurações boas e consoles de nova geração, o jogo roda relativamente bem, embora ainda apresente bugs e glitches ocasionais. Nas plataformas da geração anterior, o desempenho é notoriamente instável, com quedas de frame, longos tempos de carregamento e crashes frequentes. Esses problemas de desempenho são uma grande fonte de frustração para muitos jogadores e foram responsáveis por muitos reembolsos que o game teve no passado.

apesar disso tudo ao menos na nova geração e PCs o game recebeu sua devida atenção (oque para mim é o minimo) e corrigiram grande maioria dos bugs e problemas de desempenhos que o game tinha.


Cyberpunk 2077 é um jogo ambicioso com uma narrativa rica e um mundo visualmente impressionante. A personalização do personagem e a variedade de abordagens nas missões são pontos positivos que destacam a profundidade do jogo. No entanto, a experiência é severamente prejudicada por uma IA inconsistente, inúmeros bugs e problemas de desempenho. mas o jogo atualmente ta mil vezes melhor e certamente ta mais do que jogável e com certeza é mais que recomendado por mim.

Nota Final: 7/10


Versão utilizada para análise: PC

Surgindo como uma sequência inata a altas expectativas, tendo em conta o grande sucesso da ambiciosa aposta que foi Senua's Sacrifice, Senua's Saga chega como a afirmação que Hellblade precisava para se firmar como uma franquia potente.

O que precisava ser melhorado, melhorou. O que o fazia ser único e artisticamente impecável, se manteve.

Hellblade sempre se destacou pelo seu primor no que se diz respeito à sua experiência audiovisual, e isso não é segredo para ninguém.

No entanto, é estupidamente assustador o quanto essa sequência amplia suas qualidades técnicas. Contando com cenários e ambientações maravilhosas, um trabalho sonoro estupendo e novamente expressões faciais que contam com atuações brilhantes, principalmente por Melina Juergens como Senua, eu não tenho nenhuma dúvida, é o jogo graficamente mais bonito que eu já joguei na minha vida.

"𝘈 𝘭𝘰𝘴𝘵 𝘴𝘰𝘶𝘭 𝘸𝘩𝘰 𝘸𝘦𝘯𝘵 𝘵𝘩𝘳𝘰𝘶𝘨𝘩 𝘩𝘦𝘭𝘭 𝘵𝘰 𝘧𝘪𝘯𝘥 𝘩𝘪𝘮𝘴𝘦𝘭𝘧".

A continuação da história de Senua nos leva a uma jornada muito mais profunda acerca das suas ambições, seu destino e sua própria escuridão, trabalhando com questionamentos frequentes sobre todas essas questões. A determinação de Senua é muito mais aparente, imponente.

Grande parte do que tornava seu antecessor difícil de digerir era a forma com a qual a narrativa caminhava do ponto de vista da jogabilidade. Estar a todo momento resolvendo puzzles maçantes e muitas vezes frustrantes quebravam muito da imersão e tornava a experiência cansativa.

Felizmente, digo com tranquilidade que não há nenhum puzzle nessa sequência que eu não tenha me divertido resolvendo.

Bem como o combate, que apesar de ter se tornado bem mais simples, ao mesmo tempo se tornou mais cinematográfico, com movimentos bem mais fluidos e bonitos, se destacando principalmente pela ausência de grandes bosses e o foco no combate um contra um, que me agrada bastante.

Grande parte dos momentos-chave de Hellblade II são extremamente impactantes, ao ponto de se manterem na memória por bastante tempo. O tempo curto de campanha é justificável e excelente, mas não posso negar que fica um gosto de "quero mais".

Ainda mantenho minha opinião de que não são todas as pessoas que conseguiriam se afeiçoar por Hellblade, mas não posso deixar de recomendar novas tentativas.

Senua's Saga: Hellblade II é a junção de tudo o que faz o cinema ser mágico com o que torna videogames tão especiais e únicos.

"𝘐 𝘤𝘢𝘳𝘳𝘺 𝘪𝘵 𝘸𝘪𝘵𝘩 𝘮𝘦. 𝘐𝘵 𝘥𝘳𝘪𝘷𝘦𝘴 𝘮𝘦 𝘧𝘰𝘳𝘸𝘢𝘳𝘥. 𝘐𝘵'𝘴 𝘢 𝘱𝘳𝘰𝘮𝘪𝘴𝘦, 𝘯𝘰𝘵 𝘢 𝘱𝘳𝘪𝘴𝘰𝘯."

Foi meu primeiro contato com um Crash de GBA, não sabia nada sobre o jogo, fique surpreso quando do nada vi o Spyro, entendo a frustração de quem esperava por esse crossover e viu ele sendo tão mal aproveitado da maneira que foi. O jogo é dividido em fases e dentro dessas fases há vários minigames que precisam ser concluídos para passar para o próximo estágio. O level design das fases é ridículo, feito de forma apressada e porca, sendo só um pano de fundo para acessar os minigames, estes, são divertidos no início, mas se repetem em casa fase e no final você já esta exausto dos mesmos minigames. A história é bem meh, os personagens muito mal aproveitados, o crossover foi simplesmente jogado no lixo. As artes do jogo são bonitinhas, gostei dos controles responsivos e do áudio e sons, mas apenas isso.
Veredito: personagens muito mal aproveitados, poderia ter explorado muito mais o crossover com o Spyro, o level design é tosco, os minigames são divertidos até certo ponto e você ter que pegar todas as caixas em todos eles para concluir o jogo foi uma decisão bem idiota, me deixou bem frustrado ter que voltar em alguns deles. Apesar de todos esses pontos negativos eu consegui me divertir até certo ponto com o jogo.

Divertido mas é só isso, nao traz nada fora da curva não, a jogabilidade acaba se repetindo e vira um enorme rolar e spammar botão.

Stray

2022

Joguinho do gato pô, nao tem como ser ruim nao.
A história do jogo é muito legal, o design das cidades e mapas é fantástico, vc com certeza vai criar laços com esse gatinho e com o Robo que o ajuda. A gameplay não tem mta variedade, mas entendível por ser um jogo de um gato.

Contar histórias é muito mais do que apenas elaborar diálogos complexos ou narrar acontecimentos épicos. E sem usar uma única palavra sequer, Journey sabe como contar uma bela história, a nossa história, a nossa jornada, entre obstáculos e conquistas.

Esse jogo é lindo, claramente o maior destaque dele pra mim é o seu visual, quando eu vi o trailer de um jogo em stop motion eu pirei muito forte, e nisso o jogo NUNCA decepciona, cenários lindos e muito detalhados.

É um game gostosinho de jogar, mas o problema é o quanto ele é lento, talvez se ele fosse mais curto essa sensação seria menos presente, mas ainda sim eu gostei muito porque me sentia cativado pelos personagens e pelo objetivo principal da história. Mais pro final vem uns questionamentos filosóficos do protagonista que eu curti bastante, mas de resto o jogo é só um vai pra lá e pra cá e conversa com personagem, os personagens são legais mas não tem nenhum exatamente memorável, foi uma historia gostosinha de viver.

Jogo simples de um gatinho que lançou no Game Pass. Falta apenas uma conquista para eu pegar 100% nele. É um game bem legal para passar o tempo, já que é bem simples. Algumas mecânicas do game podem parecer um pouco confusas no início, porém com o tempo você pega a manha e fica bem tranquilo de se jogar. Como disse antes, é um jogo bem simples... Não espere grandes coisas vindo dele, mas ainda é um jogo divertido com uma história fofa que vale a pena conferir.