Duas horas de jogo e eu não aguento mais.
Dropei e foda-se.

Os gráficos são lindíssimos, mas quando o assunto é jogabilidade eu acho isso aqui um desastre.

O lance aqui é que a personagem é uma menininha indefesa com um cachorro que tem que explorar um castelo e tem um monstrão invencível que fica te seguindo pelo mapa todo; dessa forma, sua única escolha é fugir e achar um lugar para se esconder. Alguns desses encontros acontecem de forma roteirizada, ou então eles acontecem de forma aleatória.

O grande problema é que esses encontros acontecem toda maldita hora, parece que a cada passo que você dá o bicho aparece e você precisa dar um rolê enorme para se esconder, apenas para ele aparecer novamente em seguida e te obrigar a se esconder de novo. É um ciclo muito fodido de 'faz um pequenino avanço na história -> perde um tempo gigantesco escondendo do bicho -> faz um pequenino avanço na história -> perde um tempo gigantesco escondendo do bicho, mas agora duas vezes seguidas porque foda-se'. QUE PORRA É ESSA, MEU IRMÃO?!! KKKKKKKKK QUE PERDA DE TEMPO DO CARALHO!!!!

Também não sou tão fã da história, que é bem ficção e bem viajada, falta mais daquele pezinho de realidade que um survival horror precisa para te conectar o suficiente com o 'real' para te dar medo. Fora que a forma como a personagem é sexualizada não me agrada muito porque eu tenho certeza que a história não vai fazer nada com isso e que tudo é um grande fetiche para brincar como essa ideia da fragilidade da garota. Metade do orçamento ficou nos gráficos, a outra metade ficou para fazer a física dos peitos, e o resto acho que o pessoal esqueceu.

Esse jogo bebe muito de Clock Tower com esse lance de fugir do inimigo, sendo que é muito engraçado que as sequências do jogo original se tornaram cagadas exatamente por trazer mais frustração do que terror com o uso dessa parada em excesso.

Eu achei esse aqui muito massa.

É um jogo que faz uma mistura bem interessante de visual novel com puzzle, além de contar com uma história bem maluca e psicodélica; no entanto, o que realmente brilha aqui é essa apresentação super estilosa que eu pelo menos nunca tinha visto em outro jogo.

Eu gosto que a história tem vários pequenos capítulos cheios de finais diferentes que podem ser abordados em qualquer ordem, e em meio disso essa história maluca vai aos poucos fazendo sentido já que vamos montando as peças desse quebra-cabeça. Tem viagem no tempo, alienígenas, além de vários outros conceitos legais.

É muito daora, mas é um tanto curtinho demais, já que dá pra terminar em 100% em 3 horas e meia. Definitivamente vale a pena ficar de olho se entrar em promoção caso você goste desse tipo de jogo.

Eu quero mais disso, namoral.

Eu esperava muito desse aqui por causa do grande clamor que sempre vi esse recebendo. Esse é outro Castlevania que estava há muitos anos no meu backlog e finalmente pude pegar para jogar no meu 3DS destravado (inclusive, destravar o 3DS é extremamente fácil e eu recomendo que você faça o mesmo).

Eu sinto que ao mesmo tempo em que Order of Ecclesia é um avanço para a fórmula da série, ele também dá alguns passos para trás.

Eu gosto muito da história da série e era muito interessado em pegar esse aqui porque ele se passa naquele momento chave da timeline em que os Belmont desaparecem, e com isso, outros clãs e outras instituições precisam combater as criaturas da noite. A história da Ordem parecia muito bacana, a Shanoa é bem estilosa e misteriosa, e sempre fiquei com essa pulga atrás da orelha em pensar que talvez fosse esse o jogo que iria melhor explicar a situação do desaparecimento dos Belmont e o lance com o chicote. Infelizmente o jogo não faz nada interessante com esses vários elementos e acaba que a história aqui é bem simples, direto ao ponto e sem muitas cerimônias ou com eventos que serão importantes para o futuro dessa timeline, o que me frustrou um pouco.

No entanto, isso aqui é um videogame, e não um livro para se importar tanto assim com a história, por isso bola pra frente. Sobre a jogabilidade, esse jogo tem muitas coisas legais. O sistema de glyphs é uma versão reformulada de uma mecânica do Aria of Sorrow, e aqui ela tem seus altos e baixos. Acho interessante como o sistema é mais simplificado e dinâmico, te dando até a oportunidade de colocar uma habilidade em cada mão, o que pode ser bem apelão; mas sinto que a maioria desses glyphs são bem inúteis, e por isso usei muito pouco deles.

Os chefes são uma parte essencial de Castlevania, e aqui eu acho que eles não foram muito bem colocados. A dificuldade do jogo é muito alta e os inimigos tiram muito dano, no entanto, as batalhas acabam ficando com uma dificuldade um tanto artificial já que elas meio que demoram para sempre para terminar. Alguns chefes são interessantes como a luta contra o Albus, a Morte e até mesmo o Drácula, que apesar de bem difícil, ele tem um padrão que é possível de pegar. Entretanto, esse jogo tem sua parcela de chefes filadaputas, e inclusive tem a sua própria versão da Bed of Chaos do Dark Souls, o cavalo gigantão lá do castelo do Drácula, um chefe extremamente cansativo, apelão e um tanto injusto. Sem zoeira, eu demorei pelo menos uns 20 minutos para matar esse filho da puta, e isso em apenas uma run, não estou contando as outras trocentas vezes que morri para ele. É com certeza o pior chefe da história dos Castlevania.

Na parte da exploração eu acho que o jogo faz bem na maior parte. Ele te dá um mundo mais aberto, com pequenos mapas contidos para explorar, só que uma hora você percebe que ele reutiliza o mesmo cenário diversas vezes no mesmo mapa, crtl c + ctrl v mesmo, o que é bizarro já que eu achei que mapas mais contidos significaria uma maior liberdade para criar os obstáculos sem depender de conectar a porra toda igual nos metroidvania que se passam apenas dentro do castelo.

Enfim, achei que o jogo tem boas ideias, mas ao mesmo tempo também houve uma vontade de experimentar que infelizmente não deu lá tão certo. O jogo não é ruim, mas talvez minhas expectativas estivessem altas demais.

Esse é um que estava há vários anos em meu backlog. Sou apaixonado por Castlevania, mas o fato de eu não ter tido um PS2 na época fez com que eu acabasse passando batido por esse que era uma das minhas maiores curiosidades por ser o primeiro jogo da linha do tempo, dando o pontapé na milenar luta entre os Belmont e Drácula.

Visualmente é um jogo bem bonito e bem caprichado, além de que tem toda uma história cinemática que eu acho sempre divertido, ainda mais nesse jogo que se passa num ponto tão importante da mitologia da série. A forma como a história é contada é bem brega, mas é um brega que eu gosto muito kk. Só achei que o lance do Drácula poderia ter sido melhor trabalhado até porque Symphony of The Night, que veio antes, conta uma história muito mais competente para explicar o ódio do vampirão pela humanidade.

As primeiras horas de jogo são muito gostosas com a exploração e as batalhas que são bem divertidas. No entanto, chega uma hora em que o jogo começa a ficar extremamente cansativo quando você percebe que os cenários são grandes demais, repetidos demais e com um personagem que anda bem devagar. Isso é um metroidvania, haverá bastante backtracking, e a soma desses fatores citados anteriormente faz com que o progresso seja bem chatinho e te desencoraja de fazer 100% já que os itens secretos nem são tão úteis assim para valer a pena esse vai e volta todo.

Lament of Innocence é um jogo bom, um feijão com arroz gostoso, mas é meio que só isso, mesmo. Valeu a pena por ter matado essa minha curiosidade do jogo.

Esse é o jogo que eu queria ter crescido jogando ao invés de Forbidden Memories.

O bacana desse aqui é que bem de início ele te dá um deck com cartas bem relevantes, e assim torna o jogo muito mais justo, interessante de maneira que você consegue escalar a dificuldade de um jeito muito legal com os oponentes do jogo que se comportam e duelam de forma bem particular.

Não é um jogo perfeito. Por ser um jogo pra ser jogado na telinha do GBA, ele tem informações compactas até demais, ou até mesmo a falta delas; e ainda nota-se uma falta de polimento, tendo alguns glitches como algumas cartas armadilha não funcionando da maneira que deveriam em momentos bem específicos que podem te custar o duelo.

No final do dia, no entanto, esse aqui é um Yugioh de respeito que serve tanto como uma introdução para quem quer (re)aprender como era o jogo na época, mas além disso um simulador muito competente, ágil, balanceado, e que vai te passar como era a sensação de jogar as cartinhas na época. Tive muitos momentos humilhantes, momentos de felicidade, e momentos de pura agonia já que é preciso pensar em jogadas vários turnos a frente para derrotar alguns dos duelistas mais apelões.

A melhor maneira de se jogar esse Yugioh é em doses homeopáticas. Joguei bastante indo pro trabalho, no almoço e voltando pra casa. Não senti ser uma coisa maçante e pude apreciar bastante o jogo.

O metagame atual do TCG não entra na minha cabecinha, e por causa disso, pra mim, esse aqui é o puro suco do Yugioh que eu conheço e gosto.


Terminei minha primeira jogatina hoje e gostei bastante.

O jogo é bem simples e curtinho, no bom sentido. Dá vontade de zerar diversas vezes com as várias personagens diferentes e tentar coisas novas a cada partida. Vejo que vou revisitar diversas vezes.

É uma surpresa bem legal a um preço bem acessível.
Deve ser muito legal de jogar no multiplayer.

Jogador profissional de Lola aqui!

Rapaz... Yugioh mudou muito desde que parei de jogar.
Não entendi nada, mas muito bom.

This review contains spoilers

D:

Em 2013 é lançado no Japão o jogo Nobunaga no Yabou: Souzou. Um ano depois, como de costume para a série, é lançado o seu pacote de expansão com melhorias, resultando no que chamamos de Nobunaga no Yabou: Souzou with power up kit. É essa a versão atualizada que veio para o ocidente com o nome Nobunaga's Ambition: Sphere of Influence em 2015. No Japão esse jogo se tornou muito popular, quase como se fosse ‘o Skyrim da série Nobunaga’s Ambition’. Ele é simples, acessível, e o tipo de jogo que dá pra qualquer um pegar e jogar a qualquer hora sem muito compromisso.

Em 2016, foi feita uma novela taiga drama no Japão, Sanada Maru, que foi feita, inclusive, através de uma parceria com o produtor da série Nobunaga’s Ambition, já que o título mais recente tinha um mapa dinâmico e interessante do Japão que foi integrado na série. Sanada Maru fez tanto sucesso que justificou requentar Sphere of Influence, resultando na criação de Ascension, ou como ficou o subtítulo no Japão: Sengoku Risshiden, que pode ser traduzido como algo do tipo ‘história de sucesso nas províncias em guerra’. Um subtítulo que na versão japonesa faz referência a outra série da Koei, Taiko Risshiden, que a ideia original era o jogador viver a figura histórica Toyotomi Hideyoshi desde que era um fazendeiro, até virar servente de daimyou, ashigaru, capitão de ashigaru, samurai, general, e por fim chanceler do imperador e o homem mais poderoso do Japão.

“Todo esse textão só para falar que Ascension é uma versão atualizada de Sphere of Influence?”, você me pergunta. Eu acredito que Ascension deve ser considerado um caso aparte, uma versão alternativa de Sphere of Influence; é uma versão rebalanceada que acrescenta algumas coisas e retira outras. Na prática, é dado um passo para frente, mas dois para trás.

O que de fato Ascension traz de novidade para a mesa é um rebalanceamento na administração de províncias, um sistema de batalha atualizado, batalhas de cerco, batalhas marítimas, muitos oficiais novos para se recrutar, artes novas de personagens, eventos históricos novos, todas as DLCs de Sphere of Influence, e as duas principais coisas que são responsáveis por vender o jogo: Officer Mode, uma espécie de modo carreira em que você começa como um oficial e cresce de posição conforme realiza vários feitos; e um novo cenário histórico, o cerco de Osaka de 1615, que é o último suspiro do sengoku jidai. A novela Sanada Maru tem como clímax essa parte da história, que consagra Sanada Yukimura como o maior samurai do Japão. Até aí aparenta ser um bom negócio, parece que Ascension veio para substituir Sphere of Influence.

Comecei meu jogo no Officer Mode, e percebi de cara que existe uma inclusão até que grande de mulheres históricas como personagens jogáveis. Resolvi jogar como uma delas e ir de Ii Naotora trabalhando para o clã Imagawa no ano de 1655 antes da fatídica batalha de Okehazama. Nesse comecinho do jogo ganhamos uma pequena terra e nela vamos fazendo várias construções para juntar dinheiro, materiais, colheita e soldados. Essa parte é até que interessante, é tipo um quebra cabeça, pois a administração do terreno envolve planejar bem onde se coloca cada construção para criar o ambiente mais eficiente possível para recolher cada uma dessas coisas. Completando pequenas missões que envolvem coletar esses recursos, vamos ganhando ponto de honra para que no final da rodada possamos enviar nossos soldados para lutar pelos Imagawa.

O sistema de combate do jogo é um grande avanço em comparação ao título anterior. É mais rápido, dinâmico, e pode trazer vantagens e desvantagens dependendo da situação em que você está: temos diversas formações diferentes, podemos escolher as unidades que queremos, e o sistema de cooldown das habilidades foi retrabalhado. Você sente como se realmente estivesse no controle, e se você perder, é por sua culpa mesmo. O sistema do título anterior deixava a desejar um pouquinho, por isso eu deixava tudo no autoresolve.

Com o tempo vamos subindo as posições do clã e passamos a controlar todo um castelo no mapa mundi, em que podemos fazer a mesma administração do terreno, mas em menor escala. O começo é um pouco difícil, você precisa pensar bem em como vai administrar a província, mas quando pega o jeito, o jogo fica bem tranquilo e dá gosto de jogar. A parte do roleplay para quem é tarado por sengoku jidai é muito interessante, já que vamos fazendo as quests, podemos fazer amizades com outros membros do clã para ganhar alguns presentes ou até aliados em batalhas, e até mesmo os clãs inimigos começam a interagir com a gente, já que diversas vezes recebemos propostas para trabalhar do lado do nosso inimigo. Quando chegamos na maior posição em que se é possível chegar dentro do clã é quando as coisas começam a ficar meio que redundantes.

Se você jogou o jogo certinho até aqui, parabéns, você tem praticamente dinheiro, colheita e materiais infinitos. Mesmo tendo menos território que o seu daimyou, pode acontecer de você ser mais forte que ele visto que a IA não é a das melhores. O sistema de administração dos castelos fica um porre quanto mais cresce o nosso território, já que além de demandar muito tempo, a esse ponto temos dinheiro quase infinito a ponto que você pode muito bem ir rushando.

Meu jogo seguiu da seguinte forma: após ajudar a conquistar a parte central do Japão, recebi a ordem de dominar os clãs do leste, e foi o que eu fiz. A IA inimiga quando tem poucos territórios, não consegue se garantir tanto, e por isso fui atropelando todo mundo e negando todo pedido de deserção ou pedido para que eu me rebelasse e criasse um clã independente. Uma coisa que percebi é que nessa versão é mais difícil de manter um vassalo feliz, o que pode resultar em uma deserção de grandes personagens, ou então todo um clã vassalo a um daimyou pode virar a casaca e abandonar o seu senhor ao ver que você é a força dominante da parada. Praticamente tornei Ii Naotora a dona do leste do Japão, e com uma determinada quantidade de terras, realizei o primeiro final do jogo em 167X que é tornar Shougun o daimyou do clã Imagawa e declarar o fim das guerras. Após isso, querendo ter a experiência completa, resolvi me rebelar e tornar o clã Ii independente, e agora eu é que comecei a guerrear contra o clã Imagawa para domínio do Japão. Foi aí que eu senti a dificuldade do jogo, pois o daimyou tinha tanta província, e com elas tantos recursos, que conseguiu administrar tudo isso melhor e me dar uma canseira.

A esse ponto a minha personagem já estava ficando velha e percebi que eu não tinha nenhum herdeiro para dar continuidade ao clã Ii. Foi aí que eu percebi a merda. Quando você joga como um homem, outros homens oferecem mulheres para que você possa se casar e ter filhos, mas quando você é uma mulher, o jogo entende que você não pode ter filhos com outra mulher, mas ao invés de te oferecer algum homem ou dar a oportunidade de você escolher um homem, o jogo não faz absolutamente nada. Foram incluídas várias mulheres nessa versão do jogo, mas em nenhum momento os desenvolvedores pensaram em como um jogador vivendo uma mulher pode dar continuidade a sua linhagem. Eu tive apenas uma alternativa que foi recrutar alguém da família Ii, no caso o Ii Naomasa, para que quando eu morresse, tivesse alguém para continuar o meu jogo. Naotora faleceu em 1684, e o restinho do jogo ficou nas mãos de Naomasa, que se tornou Shougun e baniu as guerras para dar fim ao sengoku jidai. Não era bem o final que eu queria, mas foi uma jornada bem interessante.

Após isso eu joguei o cenário novo como daimyou do clã Tokugawa. O cerco de Osaka é bem detalhado e muito interessante. Toma algumas liberdades aqui e ali, mas no geral, passa a história de um jeito divertido e dramático. A única coisa ruim é que dependendo do clã que você escolhe, o rumo das coisas não muda muito. Só esse cenário já dá pelo menos umas 2 horas para se divertir com as quests históricas.

Após isso eu tentei jogar umas partidas como daimyou fora do Officer Mode, mas confesso que não curti muito. Esse rebalanceamento na forma de cuidar das províncias é um pouco chato fora do officer mode já que você perde muito tempo nisso enquanto que Sphere of Influence era muito mais dinâmico e fácil de entender e fazer. Como o Officer Mode começa em uma escala muito pequena e vai crescendo, faz sentido, é recompensador, mas jogando como um daimyou e ter que ficar quebrando a cabeça com esse tanto de coisa logo no comecinho só me dá saudade de voltar a jogar a versão anterior do jogo.

A minha impressão é essa: o jogo, com todos os seus rebalanceamentos, foi feito pensado no Officer Mode, tanto que quando você sai dele, o sentimento é que Ascension é meio capado. É por isso que para mim, apesar de todas as coisas boas e inclusões, eu não consigo ver Ascension como a versão definitiva de Sphere of Influence. Não é um jogo ruim, pelo contrário, mas a impressão que eu tenho é que ao invés de aperfeiçoar a formula de Sphere of Influence, Ascension apenas torna as coisas mais redundantes.

Atualmente o melhor e mais completo Bomberman com foco no battle mode. Ah, sim, é de graça, atualizado até hoje e roda em qualquer computador.

Dá pra jogar online ou offline em partidas que, se você quiser, podem ser construídas e modificadas da forma mais minuciosa possível, ou então através de um modo rápido de jogo em que o computador toma conta disso para você, e torna cada rodada diferente e aleatória que inclui tantas opções diferente que dificilmente você vai jogar a mesma partida duas vezes.

Tem todos os power up, todos os coelhinhos e várias coisas extras que homenageiam todos os jogos.

O multiplayer aqui é aquela bagunça gostosa, mas sem aquela putaria do Super R Online de que os personagens pagos (sim, com dinheiro de verdade) são melhores que os gratuitos em tudo.

A cereja do bolo é o fato de você poder escolher jogar com TODOS, sim, TODOS os bomberman e personagens variados de todos os jogos além de suas cores alternativas. Cada partida te dá um dinheirinho para gastar na compra de alguns personagens fixos, ou então você pode testar a sorte no gacha e ver o que sai. Tudo isso é cosmético, e quando você não está jogando uma partida, está se divertindo vendo um boneco mais bizarro que o outro.

Muito legal.
Fuck Konami.

Chrono Cross é um dos jogos mais importantes da minha vida. Jogo esse negócio desde criança e toda vez que retorno, me fascino novamente.

Esse era um jogo que tinha tudo para dar errado, e apesar de não achar perfeito como muita gente acha que é, ou uma tragédia, como também muita gente acha que é; eu sinto que Chrono Cross é um caso muito interessante, e até mesmo muito corajoso, de uma equipe de desenvolvedores tendo que criar uma obra derivada de grande orçamento do que é considerado o maior JRPG de todos os tempos (que não é Dragon Quest).

Acho que o que me fascina tanto nesse jogo não é nem a história em si, mas o como tudo nele parece, e ainda continua, diferente de tudo o que já joguei. A trilha sonora é muito icônica e carrega uma coisa muito exótica que não sinto em outros jogos. Os cenários pré renderizados, a maioria paradisíacos, possuem uma arte de encher os olhos. Eu confesso que até mesmo gosto do sistema de batalha por mais que ele traga um custo muito alto de fazer com que os personagens não tenham muito diferencial entre eles além dos pontos de atributos. Inclusive eu acho que esse é o menor dos problemas do jogo, já que de certa forma ele ajuda todo personagem a ser viável de certa forma.

O elefante na sala se torna a história do jogo. A grande ambição de fazer diferente e tornar o jogo mais autoral, e até mesmo mais artístico, veio com um grande custo.

Eu particularmente acho muito interessante a visão do Masato Kato para o tipo de história que a série Chrono envolve. Viajar no tempo, alterar realidades... é bem legal pensar nessas possibilidades para o bem, no entanto, esse é um assunto bastante delicado. Na verdade Chrono Trigger, de seu jeito mais otimista, já falou sobre isso antes, por mais que esses comentários possam passar despercebidos. O grande acerto de Chrono Cross foi cutucar a fundo essa ideia e ressignificar todos esses eventos para que possamos refletir e vê-los com outros olhos. Deu pra ver que Kato teve uma liberdade muito grande para criar, porque ele não teve medo de fazer várias escolhas um tanto controversas. Muita gente acha que o que ele fez foi fazer com que a jornada anterior não tenha valido de nada, mas se você jogar com atenção, vai perceber que a jornada fez sim todo o sentido, mas não só isso, mostra que houve um amadurecimento muito grande desses personagens do passado.

Mudar o mundo para melhor sempre vai exigir sacrifício pessoal, e sempre vai ter uma consequência para tudo o que a gente fizer. O melhor que a gente pode fazer é aprender com os erros e sempre seguir em frente.

Os temas que o jogo trabalha me impactaram muito mais agora quando adulto do que quando joguei das vezes anteriores no Play 1 quando criança e adolescente.

No entanto, se forma olhar o enredo em si e como tudo se conecta, a gente vai ter que concordar que aquele restinho de jogo do final de Chronopolis pra frente, é um tanto quanto desastroso kkkk. Essa é a parte em que o jogo emplaca um plot twist a cada 5 minutos, uma coisa mais convoluta que a outra para que seja possível se conectar com Chrono Trigger. Meu mano Masato Kato teve boas intenções em mente, mas deu pra ver que ele e a sua equipe tiveram muitos problemas em fechar as pontas soltas. Ou ele simplesmente tacava o foda-se e expandia isso em livro oficial que iria ficar só no Japão, ou então ele iria transbordar esse restinho de jogo com informação solta. Nesse caso ele decidiu fazer um pouco das duas coisas kkkk. Até hoje, depois de 22 anos de lançamento o pessoal está confuso com essa ponte entre CT e CC, e cada hora que a Square tenta conectar os dois jogos com conteúdos extra safado em relançamentos de CT, ela só deixa tudo mais confuso ainda.

Enfim, eu amo muito essa bagunça. Apesar dos tropeços, Chrono Cross é um jogo com muita personalidade. Esse foi um jogo que formou meu caráter, meu primeiro JRPG. Só não dou 5 estrelas aqui nesse log porque o remaster é um pouco capenguinha. Deu pra ver que rusharam o lançamento para ganhar um troco, e por isso o jogo roda engasgando em algumas partes, além de ter um delay de botão quase imperceptível, mas está lá. Até os relançamentos de Chrono Trigger ganharam modo galeria, e umas coisinha, mas esse não. Eu gosto das artes novas do personagens. Ter Radical Dreamers no pacote é legal por vários motivos, o principal motivo sendo devido a preservação do jogo e tal, mesmo que eu nem curta tanto o jogo assim.

É mais ou menos isso...

Esse é um que sempre quis aprender a jogar, mas achava intimidador demais. Não conhecer o período histórico também pode ter sido um impedimento.

Agora como um otaku de sengoku jidai e após vários jogos de estratégia, estudei o jogo, fiz várias cagadas, mas enfim unifiquei o Japão com os Shimazu.

É um jogo muito interessante que dá aquele gostinho de "só mais uma rodada", "só mais um território", e por aí vai. O late game é bem maçante, mas a jornada para chegar até aí é bem divertida. Na época em que o jogo saiu, deve ter sido uma coisa de louco kkkk.

O computador rouba e inclusive joga umas técnicas bem sujas em você através de "eventos aleatórios" lá para o final.

Eu sempre achei os jogos dessa série bem intimidadores por serem quase que uma planilha de excel.
Sphere of Influence foi o primeiro que consegui pegar para aprender e jogar a ponto de se tornar uma pequena obsessão minha junto de Shogun 2, que também é outro jogo de estratégia excelente que tem o sengoku jidai como cenário.

Eu amei esse jogo. Ao mesmo tempo em que é um jogo de estratégia, ele se vende como um "simulador histórico", e para quem se tornou recentemente um otaku sobre sengoku jidai, isso se torna um prato cheio por se tornar também uma espécie de RPG já que ao mesmo tempo em que você pode reproduzir eventos que aconteceram no passado, você também pode criar o seu próprio caminho e explorar rumos como: "e se Nobunaga não tivesse morrido em Honnouji?", "e se o Imagawa tivesse vencido a Batalha de Okehazama e chegado em Kyoto?", "e se os Takeda tivessem vencido em Nagashino?". Não tem nenhum outro jogo que faz isso tão bem quanto Sphere of Influence, já que além disso temos as quests históricas que até mesmo nos recompensam com cutscenes bem legais.

Caso você queira encarar o jogo apenas como um jogo de estratégia de guerra, como Shogun 2, eu não acho que você vai encontrar uma experiência muito interessante nesse aqui. Por mais que eu goste das coisas descritas acima, eu vou ter que meter o pau na jogabilidade que é simplificada até demais. Esse é um jogo que quando você entende o que está fazendo, ele se torna fácil de mais a ponto de não ser mais preciso pensar. O late game é bem tedioso, e quanto mais territórios você consegue, maior é o trabalho de cuidar deles e o manuseamento de menus se torna exagerado e confuso, chegando em um ponto que o jogo fica bem insuportável. Dá pra se dizer que os desenvolvedores pensaram nisso e deram a oportunidade de você permitir o computador fazer diversas escolhas para você, porém chega num ponto que é como se o jogo se jogasse sozinho.

Ou seja, se você é um fã de sengoku jidai, tem uma chance grande de se apaixonar a ponto de até mesmo não ligar tanto para os problemas, como é o meu caso. A apresentação é excelente, as músicas são lindas, as histórias são bacanas e bem detalhadas (o quadro geral do período é muito certinho e bem pesquisado), e o conteúdo que o jogo oferece é algo para te prender por muito mais de 100 horas.

Eu nunca vi um jogo da série Nobunaga's Ambition entrar em saldão na steam. Você terá de se contentar com o preço cheio caso queira obtê-lo de forma oficial.

Continua ótimo!

Lembro que na época pré 3DS o pessoal olhava para esse com um pouco de desdém e eu nunca entendi. Gosto muito.

O foco do jogo é o Phoenix, mas até o final eles conseguem elevar bem o Apollo para que ele se sustente sozinho para possível sequência. Só é uma pena que isso não aconteceu como eu imaginava.

A ausência do Shu Takumi em Dual Destinies fez MUITA diferença. e Uma hora eu vou revisitar esse também.

Obs: Essa versão de Android com as artes em HD é lindíssima e acho um crime não ter um port disso para PC e consoles.

Essa expansão de Shogun 2 é muito fraca e não tenho a menor vontade de terminar a minha campanha.

A campanha original é rápida, diversificada e te dá liberdade para expandir da forma como você desejar, no entanto, Rise of The Samurai se torna um jogo devagar e truncado que não oferece muita liberdade independente do clã escolhido para a sua campanha.

Ele foca em tudo aquilo que eu não gosto, como o lance da conversão dos clãs que entra no lugar da religião.

Parece uma coisa feita as pressas, não acrescenta nada para o jogo base e também não se destaca em nada. Não existem motivos para jogar essa DLC sendo que o jogo base é tão mais completo e interessante.

Para o lixo vai.