400 Reviews liked by XOJaca


Muito bom esse tal de Assassino da Pista The Game - Mando o Michael edition

7/10

You want S.T.A.R.S ? I'll give you S.T.A.R.S

É um joguinho meio decepcionante, meio chato e meio repetitivo, a gameplay é bem simplória, é um cover-shooter genérico sem botão de cover onde você se sente flutuando o tempo todo com alguns poderes meio mal implementados, você libera quase todos eles no começo e já fica tão forte que o único desafio do jogo é o boss final (que por sinal é uma das piores lutas dos games), os upgrades te deixam ridiculamente forte, a variedade de inimigos é mínima, as armas não tem nome e todas elas são igualmente fortes (inclusive a pistola tem MUNIÇÃO INFINITA). O maior problema é que esse jogo simplesmente não te prende até a metade, você só fica vendo um monte de cutscene e lutando aqui e ali, mais da metade do jogo é só andar e a direção de arte dele é bem qualquer coisa, os cenários são extremamente cinzas, enjoativos e sem inspiração, isso sem falar dos momentos de parkour... jesus!

O que sobra pra esse jogo é a história, que sinceramente não vai agradar a todos, ela é bem genérica até chegar no ato final que é muito foda. Os personagens são cascas vazias sem personalidade alguma, principalmente o protagonista que mais parece um espectador da história já que ele não interage com nada nem ninguém, nem parece que ele sabe o que tá rolando. Os únicos personagens que se salvam são o Serene e o Hatch (provavelmente por serem feitos por atores competentes), a atuação do resto do elenco é bisonha, ela transita entre ser aceitável e ser a coisa mais vergonha alheia já produzida, pra piorar a dublagem PT-BR é horrível, até mudei pro idioma original pra saber se era podre também. Aí você pega uma história que demora pra engrenar, uma gameplay chata e junta isso a uma das mecânicas menos inovadoras já feitas, que é o jogo te forçar a ver um episódio de série INTEIRO no final de cada capítulo, e que série amadora hein, a direção é execrável, tem mais cortes que carne de açougue, a atuação é horrorosa e os dois primeiros episódios são um sonífero, os últimos dois são os únicos realmente intrigantes.

Acho que o que mais me entristeceu, é que o jogo realmente vai ficando mais divertido e interessante lá pra reta final, mas aí já era tarde demais, o jogo acaba e fica um gostinho de quero mais. Ele podia ser muuuito mais do que ele é, o jogo parece não explorar nada que ele tenta, a própria temática de viagem no tempo, que é algo que eu me interesso muito, é mal explorada pelo jogo, você fica tipo 80% da campanha num lenga-lenga de voltar no tempo e corrigir tudo, pra só no final entender do que realmente se trata. Os próprios puzzles do jogo poderiam fazer um uso bem melhor dos poderes em vez de você só segurar Q (aparece o Y de Xbox direto mesmo com o controle desligado) e algo voltar no tempo por 5 segundos, todas as habilidades de combate se resumem a desacelerar o tempo basicamente, qualquer pessoa interessada em superpoderes sabe que dá pra fazer algo melhor.

Pra não dizer que eu só falei mal do jogo, o gráfico é muito bom e envelheceu muito bem, o problema é que esses cenários sem graça escondem isso, o sistema de física é ótimo (igual em todo jogo da Remedy) e os trechos onde o jogo usa a ruptura de tempo e o timelapse são bem legais. Outra parada maneira é esse sistema de escolhas que inicialmente é meio confuso já que você controla o vilão, mas acaba acrescentando um certo fator replay, o problema é que você vai zerar uma vez e nunca mais vai querer abrir o jogo, acho que esse sistema funcionaria melhor se a campanha transitasse entre os dois pontos de vista, jogar um pouco com o Jack e um pouco com o Serene a cada ato. Por fim, a versão PC é bem ruinzinha, cai FPS do nada toda hora, as cutscenes travadas a 30 FPS quebram a imersão direto, o jogo crashou 3 vezes e uma delas foram durante as cutscenes live action aí eu tive que ver o episódio todo no YouTube, já que quando você reabre o jogo ele começa o próximo ato, e na reta final onde você tem que seguir uns caras pra saber a senha da porta, eles simplesmente não spawnavam.

Quantum Break é sem dúvidas um dos jogos já feitos, ele pega literalmente tudo que um jogo precisa pra ser bom e faz da forma mais medíocre possível, ele podia ser tão melhor que eu fico com uma cara de cu só de escrever sobre ele, pelo menos Quantum Break andou pra Control e Alan Wake 2 poderem correr.

This review contains spoilers

Uma História sobre Vingança e Humanidade: The Last of Us Part II.

Esse jogo tem uma história engraçada comigo, meu amigo tem esse jogo como seu favorito, e até então toda oportunidade que eu tinha de zuar ou falar mal do jogo, ou comparar com jogos como Red Dead 2 eu fazia isso, até que ele me pediu pra eu jogar o jogo, peguei emprestado o PS4 de um amigo meu e fui jogar, tudo o que eu tinha visto antes sobre o jogo era extremamente superficial, a maioria reclamando de vários elementos da história do jogo (principalmente o final) me fez pensar: "porra esse jogo deve ser uma bomba então todo mundo que eu vejo reclama" e eu acho que é só jogando mesmo pra compreender completamente a história ou as intenções dos personagens.

Dúvidas como "por que a Ellie fica tanto tempo assim brava com o Joel sendo que tudo o que ele fez, foi por ela" ou "por que CARALHOS ela não mata a Abby no final do jogo, dúvidas como essas que eu tinha foram respondidas e agora tudo faz sentido.

Acho que The Last of Us Part II é um dos melhores jogos que conseguem te passar tão bem os sentimentos de um personagem, no começo podemos ver a Ellie frustrada com o Joel, talvez com raiva, decepcionada, mas quando o Joel morre, obviamente nós vemos ela acabada, desacreditada, destruída ao ver praticamente seu pai ali, morrendo na sua frente, sem ela poder fazer nada. Nesse mesmo momento, vemos a expressão de raiva e vingança no rosto da Abby. No final, vemos a Ellie, que foi novamente atrás da Abby, mas acredito eu que não realmente por vingança, é como a Abby ter voltado para ajudar o Lev e a Yara, ela disse que foi por culpa, por que ela precisava daquilo, o mesmo com a Ellie, ela precisava daquilo. Em um ato muito covarde, com a intenção de matar Abby, desnutrida, fraca, sem condições alguma de lutar e com uma criança sob sua responsabilidade, Ellie faz a Abby lutar com ela, e ameaça até matar uma criança pra conseguir o que quer, mas nós percebemos que não é isso que a Ellie realmente queria, ela ia deixar a Abby ir, mas as lembranças do passado, o sofrimento que a Abby causou a ela, tudo isso veio a tona novamente. Não é como se a Ellie tivesse perdoado a Abby pelo o que ela fez, mas é porque, não existe realmente um inimigo ali, não existe um certo ou errado, do mesmo jeito que a Abby fez a Ellie sofrer, a Ellie fez a Abby sofrer do mesmo jeito, mas enquanto a Abby continuou pelo menos com o Lev, a Ellie não continuou com nada, perdeu o "pai" os amigos, a namorada, o filho, perdeu sua música, por não conseguir tocar mais o violão. Não é como se o jogo fosse super complexo de entender ou coisa do tipo, mas pelo visto muita gente não entendeu, acho que o que eu mais gosto em The last of Us é sobre como o jogo se passa em um apocalipse "zumbi", e os problemas não são os zumbis, os infectados, ele já estão acostumados com aquela vida, os infectados são só mais um dos problemas que eles tem que lidar, eu sei que The Last of Us não é o único jogo a apresentar essa proposta, provavelmente a saga The Walking Dead da Telltale faz isso tão bem quanto, mas esse eu nunca joguei.

É a sensação de impotência, de dificuldade, de perigo que faz esse jogo ser tão bom, é a sensação de estar sozinho no meio de tanta gente querendo te matar.

Nem tudo são rosas, digo isso por que eu NÃO GOSTEI da parte da Abby, falo isso como se fosse um pequeno problema, mas a gente tem que lembrar que essa parte da Abby é metade do jogo todo, vou estar me contradizendo mas, não é como se eu realmente não tivesse gostado, ela é boa, eu só tenho muitas coisas contra, eu não gosto principalmente da primeira parte da gameplay com a Abby, que eu acho um saco, não me pergunte o por que, porque eu provavelmente não vou saber te responder, mas me esforçando muito pra dizer o porque eu não gosto dessa parte, talvez seja porque, no início da gameplay com ela, perdemos essa sensação de impotência e insegurança que eu havia citado antes, talvez por não estar interessado naquele começo de história com a Abby, mas meu principal problema é sobre como eu acho que essa parte se estende MUITO, chegando num momento que eu implorava pro jogo acabar logo, não gostei também do Tomb Raider moments que a Abby lançou no final da gameplay com ela, em que ela simplesmente entra no meio de uma guerra, atravessando o fogo e ela sozinha com uma criança, com 500 pessoas querendo matar ela, eu acho no mínimo engraçado, mas não posso negar que essa parte é o mais puro cinema, outra coisa que eu não gosto tanto, que aparentemente é bem comum nos jogos do Playstation é a enrolação, ou sobre como eles gostam de quebrar suas expectativas kakaka, é algum objetivo que tão na frente deles, mas eles tem que dar a volta por um caminho mais longo ainda, ou é um caminho que era pra ser um atalho que acaba se tornando mais longo ainda, eu entendo o porque isso acontece, só acho um saco kakaak.

Mas não tem como falar que esse jogo não é bom, os gráficos, a narrativa, os detalhes, a gameplay, tudo nesse jogo é só, muito bom, a ambientação que eu acho que é uma das MELHORES ambientações dos games, a segunda melhor talvez, pelo menos dos que eu joguei, é um jogo recheado de emoções e sentimentos que só jogando mesmo pra sentir o que o jogo quer te passar, não adianta assistir só a gameplay do jogo no YouTube, você tem que sentir.

“Se Deus me desse uma segunda chance naquele momento, eu teria feito tudo igual”.

The Last of Us Part II.

Mano... Que jogo de plataforma DAHORA kkkkk. Pra mim seria meio meme, mas jogava muuuito esse jogo. Realmente achava muito bem feito e sua dificuldade era ótima. Não era muito difícil, mas também não era essa facilidade toda pra criança. Jogo muito divertido e, pela minha memória, vale a pena experimentar.

Um jogo que já queria jogar a um bom tempo! e quem diria que um jogo "infantil" tivesse seus momentos desafiadores, foi uma admiração imensa pelos mini games, apesar de ser repetitivo perto do final, ainda sim prendia e o tempo curto exigia rapidez.
Sinto que esse jogo foi feito com muito carinho, consegue ser rico em detalhes, e como faz tempo que eu vi o filme, é uma boa experiência para quem gosta!
Esse foi um dos primeiros jogos de filmes ou coisa infantil que exigiu muito tempo e me causou pequenos estresses em certos momentos :D

Época boa demais, tinha que ter como voltar

Um dos melhores jogos baseados em animação. Tenho uma nostalgia muito grande com esse game, jogava demais quando era criança e ainda continua muito divertido.

mais um que eu tenho a memória afetiva de que é perfeito, era muito divertido andar pela cozinha, fazer parkour, escorregar pelo encanamento e principalmente cozinhar

Esse jogo cheira a infância e ps2, que era repleto de jogos exatamente iguais a esse.

Jack Black mas ele é um panda com menos polígonos que o ideal

O Panda mais brabo dos cinemas no mundo dos jogos

Nunca assisti nenhum filme do Kung Fu Panda mas sempre que eu via os trailer eu achava o máximo, e recentemente descobri que tinha jogo do Kung Fu Panda então.. eu não poderia ignorar de maneira alguma.

Eu iniciei a versão do Wii desse jogo e achei muito ruimzinha então decidi trocar pra versão de PS3, ai sim a coisa começou a fluir melhor e a experiência foi bem mais satisfatória. Gráficos do jogo é bonito, sua jogabilidade é boa e funcional apesar de irritar um pouco e sua história pelo que li na internet segue a mesma base que o primeiro filme, então nada de reclamar da histórinha dele por aqui.

A única coisa que eu tenho a reclamar Kung Fu Panda de verdade é a forma que ele faz pra contar os meios da história, ele bota ali o Po pra ir contando as coisas antes de iniciar um capítulo e as vezes ele conta pontos importantes pra que você saiba o porque dele ta naquela fase ali e naquele cenário, olhando assim isso não parece um problema, só que quanto mais você vai jogando mais chato vai ficando ter que ouvir o que ele vai contando pra saber o motivo dele ta no lugar, tipo.. 2008 mano, CGI existe saca? custava terem botado algo de CGI só pra ilustrar melhor pra quem nunca viu o filme?

Enfim, tirando esse ponto chato do jogo ele é realmente divertido de jogar ali num dia frio e quando tu ta afim de finalizar algo rápido, uma pena que ele é um tanto repetitivo então se for joga-lo recomendo pegar e zerar numa tacada só pra não ficar guardando ai ele por 4 dias, se não tu vai acabar enjoando de verdade do jogo.

(esse vai entrar pra minha lista de jogos ruins que são bons)