47 reviews liked by dilandamathias


A entrada do ritmo frenético na franquia

Gostei muito do Adventure e após ter jogado o Dream land da pra perceber perfeitamente o salto que teve em gameplay depois do primeiro jogo. O nosso amiguinho rosa ficou muito mais frenético e adquiriu a sua habilidade mais conhecida de roubar poderes, mas claro.. não foi só ele que ficou frenético, seus inimigos também ficaram e com isso o jogo ficou um pouco mais desafiador nessa versão do NES.

O único contato que tive até então com o Adventure foi no remake dele la do GBA e eu gostei muito desse jogo, só que claro que nesse remake a dificuldade dele foi um pouco mais abaixada no meu ponto de vista e ÓBVIO que o desempenho do console contribuiu pra isso, já que a dificuldade do Adventure original do NES é bem maior por conta da lentidão do console que infelizmente causa imprecisão nos comandos.

Mas fora isso, jogão envelheceu bem nos gráficos e nas musiquinhas, gostei muito mais desse do que o primeirão principalmente por esse ser mais porrada atrás da outra, mas assim, se você quiser jogar o Adventure ultimamente eu recomendo que você vá pelo remake do GBA e não pelo original, já que la o jogo ta bem melhor pra jogar e a sua experiência vai ser bem mais redondinha, igual o Kirby.

Uma verdadeira Obra-Prima dos jogos de Plataforma. Se for ler essa review, tenha em mente que será quilométrica, pois definitivamente vou ter o que falar sobre esse jogo.

Este meus amigos, é o Donkey Kong que conseguiu se equiparar aos seus antecessores, e falo isso como fã de longa data, que jogou e rejogou até cansar os jogos clássicos, a ponto de considerá-los meus jogos da vida até hoje. O Donkey Kong Country Returns, antecessor mais recente do Tropical Freeze, foi um enorme retorno da franquia, polindo e traduzindo o estilo de gameplay dos jogos clássicos de forma esplêndida, mas sei lá... mesmo depois de ter zerado ele, eu não o considerava o "DONKEY KONG COUNTRY 4" que sempre sonhei. Ainda estava faltando alguma coisa naquele jogo, pra ser mais preciso, originalidade e identidade, pois meio que ele tenta ser uma "releitura" dos jogos clássicos, apresentando mundos muito inspirados nos games anteriores e tendo sua trilha sonora basicamente feita de remixes de faixas clássicas.
Mas bom, essa review não é sobre o Returns, mas acho impossível não citá-lo, visto que eu fiquei com um enorme gosto de "falta algo" na boca e este jogo foi o responsável por saná-lo.

Essa era a aventura de Donkey Kong moderna dos meus sonhos, uma definitivamente nova e original dessa vez, parece até que o Returns foi uma prévia pra esse game, dando só uma palinha do que seria o verdadeiro Donkey Kong Country 4.
Eu tive contato com esse game pela primeira vez na casa do meu primo em meados de 2015, pouco tempo depois de seu lançamento no wii u, e sério, na época eu até podia ser apenas uma criança, mas já tinha meu doutorado em Donkey Kong Country, e ver minha franquia favorita totalmente remodelada e em uma nova aventura meio que me emocionou por dentro, mas aí vem a parte ruim. Eu experimentei esse jogo nessa ocasião e só fui jogá-lo novamente em 2023 pra 2024, ou seja, 9 anos depois da minha primeira experiência e UMA FUCKING DÉCADA depois do lançamento original do game... é foda ser pobre, mas agora que tenho meu switch, isso foi meio que um sonho realizado. Podem ter se passado 9 anos desde a primeira vez que eu experimentei isso aqui, mas meu hype não diminui nem 1% sequer, e aquela experiência ainda era vivíssima em minha memória, e poder zerar e "platinar" esse jogo foi algo muito recompensador pessoalmente.

Mas chega das minhas histórias pessoais com esse jogo, vamos logo falar do que importa, o porque desse jogo ser uma verdadeira masterpiece dos jogos de plataforma.

A gameplay basicamente continua com o mesmíssimo esqueleto da série Country, sempre muito precisa e gostosa de se controlar. O level design é simplesmente de outro planeta, e posso dizer que nisso ele se equipara muito aos DK's clássicos e até mesmo supera eles em alguns pontos. A Retro Studios fez um trabalho magistral, realmente reviveu o level design característico da série, e como não temos as limitações da época, eles puderam brilhar aqui da forma que eles bem entenderem. Cada fase tem uma mecânica bem criativa para ser utilizada, e eu não desgostei de NENHUMA, pois cada fase é única da sua própria forma. E só um comentário, que jogo difícil do cão, esse level design pode ser bem filho da puta às vezes, então fazer 100% dele pegando tudo é uma tarefa e tanto.

Um elemento geral nas fases que é um exemplo de como a Retro Studios aprimorou a fórmula dos jogos antecessores é a questão de como os níveis interagem com o player. Temos diversas brincadeiras com ângulo, perspectiva, plataformas que vão se formando na sua frente de acordo com o que acontece no nível, e o mais impressionante para mim, os cenários. Esses cenários são os mais bem feitos e detalhados que já vi em qualquer jogo de plataforma, pois além deles serem extremamente lindos e vivos, eles interagem diretamente com o player, simplesmente não tem como dar bobeira, você precisa prestar atenção no que acontece no cenário o tempo todo, deixando a experiência ridícula de divertida e até mesmo frenética a depender da fase.

Outra coisa que fiquei de queixo caído é a coesão de cada um dos níveis de cada mundo, que se encaixam uns nos outros, meio que "dando continuidade" ao que estava acontecendo. Um mundo perfeito pra citar de exemplo é o da fábrica de suco, onde ele se inicia em uma floresta, e você vai percebendo ao passar dos níveis que as árvores vão sendo derrubadas, as frutas coletadas, processadas, até virarem suco, e eventualmente picolés, pois o clima também vai ficando mais frio, e isso é perfeitamente acentuado em cada fase, com cada uma tendo uma temática diferente, onde você acompanha toda a evolução do mundo e o encaixe dos níveis. Essa coesão presente em cada mundo é um detalhe que me deixa sinceramente pasmo, de tanta qualidade e cuidado envolvido, e meio que essa é uma das magias de Donkey Kong pra mim.

Falando em magia de Donkey Kong, como eu posso deixar de citar a parte mais artística da coisa? Dando um destaque nos já ditos cenários, e claro, a trilha sonora. DK não é DK sem uma trilha sonora desgraçada de boa, e para compor as canções deste jogo, chamaram ninguém menos que a lenda viva David Wise, o homem responsável por compor as trilhas dos Donkey Kong Country's Clássicos. Então temos pedrada atrás de pedrada, a trilha manda bem nos temas melancólicos, nos temas animados, nos temas emocionantes, em tudo basicamente. Além disso temos remixes lindíssimos (dessa vez na medida certa) de canções consagradas na franquia, o que me emocionou pra cacete com um tiro fortíssimo e baixo de nostalgia.

Pra fechar a babação de ovo pra cima desse jogo, vou falar de um ponto no qual ele definitivamente superou seus antecessores, que são as bossfights. Aqui cada boss tem seus próprios temas e se encontram bem mais desafiadores e imprevisíveis do que nunca. Cada boss é muito carismático e apresenta uma mecânica maneira para ser derrotado, me diverti pacas jogando e rejogando os bosses desse game. Claro, nem de longe são a melhor coisa do jogo, mas é um ponto que eu acho válido comentar, visto que bossfight em DK nunca foi um ponto de destaque, mas aqui achei cada boss genuinamente bom.

Do jeito que eu falei desse jogo, realmente pareceu que ele não ia ter nenhum ponto negativo, mas infelizmente não é o caso. Esse não é um jogo perfeito em tudo, embora eu decidi dar a nota máxima para ele pois acho que ele mereça mesmo assim.

A começar pelas telas bônus, que ao invés de termos bônus temáticos de acordo com a fase como nos DK's anteriores, aqui temos uma quantidade predefinida de "modelos de bônus" que vão sendo distribuidas em cada nível, então sim, tem muito bônus repetido, e todos envolvem coletar bananas, fiquei triste com essa decisão, que inicialmente apareceu no Returns e foi mantida aqui. Pelo menos a quantidade de coletáveis está muito maior e mais desafiadora de ser encontrada, então isso meio que dá uma balanceada.

Outra coisa que foi mantida aqui que não curto é o fato de te prenderem a jogar com o DK (Se estiver jogando a versão de switch, é possível também jogar de Funky), não sendo possível trocar de macaco, deixando os outros macacos quase como se fossem um powerup mesmo. O único jeito de experimentar os outros macacos singularmente é no modo multiplayer, mas mesmo assim o primeiro player terá que obrigatoriamente jogar de DK. Nesse jogo temos a maior quantidade de macacos da série country toda, achei uma sacanagem não poder jogar com eles singularmente em 1P mode.

A volta das fases da água aqui foi algo extraordinário, visto que no Returns elas não estavam presentes, mas algo que me incomodou foi o tal do medidor de ar, já que Donkey Kong nunca teve ou precisou disso em nenhum momento. Pode até ter deixado os níveis mais desafiadores, mas só achei meio desnecessário, pois eles já funcionavam muito bem sem ele.

Agradeço por ter lido até aqui, pois tenho a plena noção de que passei do ponto escrevendo sobre esse jogo, mas vamos relevar, meio que sou um fanboy dessa série. A mensagem que fica é: Joguem Donkey Kong Country Tropical Freeze, esse é um dos melhores jogos de plataforma já concebidos.
Eu ainda prefiro os jogos clássicos, mas como eu disse, esse game superou eles sim algumas coisas. Pode ser só a nostalgia falando mais alto também, já que são meus jogos favoritos. Mas enfim, Mais um jogo Donkey Kong sendo um título que pra mim já é um clássico atemporal.

O primeiro joguin do balãozinho rosa

Sabe quando você ta cansado de desafios e quer jogar algo tranquilo pra relaxar? Então, Kirby é o jogo perfeito pra isso e até mesmo o primeiro da franquia tem essa pegada casual, fácil e simples pra você só sentar e se divertir, mas ó calma ai calabreso não ache que porque eu falei que o jogo é fácil, que você não vai falhar em nenhuma parte, se tu for meia boca em plataforma que nem eu tenho certeza que algum boss ai vai te prender por uns 5 minutinho KKKKK

Mas enfim, Kirby's Dream land é divertido a beça achei genial a trilha sonora e o estilo de gameplay dele pra época, de fato um jogo pra todo mundo tanto pros antigos em plataforma, quanto pra quem também é novo

Joguei esse aqui pela coleção la de Nintendo Wii, mas não deu pra marcar no site, se tu tiver essa coleção ai e quiser jogar essa versão, pode ir que é muito boa e os controles tão funcionando muito bem

Kirby 64 é perfeito e é impossível não se divertir com ele!

Aqui o rosinha brilhou demais, gráficos bonito jogabilidade fluída e em um ritmo calmo porém um tanto melhor que o Dream land 3, sem ser aquela lentidão toda, sem contar que aqui eles adicionaram a combinação de poderes que.. nossa senhora, esse negócio é muito apelão, papo de tu acabar com a maioria dos bosses só spammando ataque de tão forte que é!

Eu achei o level design desse jogo MUITO bem trabalhado, Linear e satisfatório de ir passando e eu diria que ele até tem um certo fator replay. Uma coisa que eu tenho muito a elogiar ao Kirby 64 é o jogo de câmera dele, que obviamente me lembrou muito Klonoa só que eu achei bem mais trabalhado aqui porque a gente não se perde aonde pisar, fica claro nos level onde a gente vai se dar bem e onde vamos se dar mal se pisar, o que é algo realmente agradável principalmente pra época do N64 onde tinham jogos que trabalhavam bem mal essa perspectiva do 3D

Po, já mamei o saco desse jogo ta esperando o que pra jogar? ENTRA AI NO KIRBY 64 vale muito a pena, ele envelheceu muito bem e é um dos meus favoritos agora, diversão do início ao fim sem NENHUMA fase entediante!


Imagine um Mario 3D Land melhorado em tudo, com novos PowerUps, opção de multiplayer e gráficos lindos. Pois é, seria exatamente este título.

Super Mario 3D World conseguiu ser a aventura 3D no estilo de fases definitiva do Mario, moldando um título cativante e bastante único. Esse jogo tem uma originalidade muito forte, e não consigo acreditar que nesse ano esse título completará 11 fucking anos.

Se o 3D Land traduziu de forma excelente a gameplay de Mario 2D pro 3D, esse título achou bonito e fez igual, polindo o que era desfalcado e atingindo a expertise do level design "Marístico" em 3D.

Os PowerUps novos foram ótimos e muito bem utilizados ao decorrer da gameplay, definitivamente gostaria de ver eles aparecendo novamente em jogos posteriores do bigodudo (Mario Maker 2 provou que isso é possível). Outro ponto de destaque é o multiplayer divertidíssimo.

Agora, o jogo não é isento de defeitos/ressalvas. Nós temos por exemplo fases que não se encaixam nadinha nos mundos. Há um mundo com a temática "céu" que possui mais fases aquáticas do que fases de céu de fato, o que não faz sentido algum. Eu até curtia essa variedade maluca no início do game, o que de fato deixa a experiência bem diversificada, mas olha, a partir do terceiro ou quarto mundo já comecei a sentir falta de níveis com as temáticas próprias dos mundos, ao invés de fases praticamente aleatórias.

Outra ressalva que tenho é com o multiplayer. Sim, ele é muito bom como eu disse lá atrás, porém isso é mais pro início do game, já que mais pro final dele as fases parecem ter sido projetadas para 1 singular jogador, e digo o mesmo para as fases de Plessie. Isso não é ruim, afinal, Mario sempre foi mais single player do que multiplayer, mas o problema é que o game te instiga muito a jogar com os amigos, sendo colocado até mesmo como um dos diferenciais do título.

No geral o game é muito divertido e vale muito a pena, é cheio de extras e rende boas horas de diversão. Fiquei muito feliz quando esse jogo saiu da sua exclusividade com o Wii U, pois um game do Mario bom assim não merecia ficar preso na biblioteca deste console floppado. Lembro de ter jogado isso pela primeira vez na infância, em meados de 2014, mas só consegui zerar mesmo depois de adulto no porte de Switch, e cara... o game te faz "voltar a ser criança". Joguem Mario 3D World.

Jogo bom pra CARVALHO!!!
Gameplay muito boa, divertida, com boas variações!
História pra min é excelente, melhor adaptação do Spider na minha opinião.
Já tinha jogado no PS4 comprei pra matar saudade e acabei platinando pela segunda vez de tão gostoso que é jogar este jogo, vale cada centavo em promoção mais ainda!

Minha métrica para games plataforma não é muito ampla, é um gênero que tinha deixado no passado mas nos últimos meses zerei Katana Zero e Crash e venho me divertindo bastante com o gênero e The Messenger foi sem dúvida o melhor que joguei nos últimos tempos, combate é extremamente divertido, simples e desafiador, o game te da diversas ferramentas mas nenhuma dela te deixa perdido pois o game te libera elas de forma "suave", uma por vez, tua ganha as habilidades na hora certa.
Os "gráficos" são lindos, a mistura de 8 bits e 16 bits são magníficas, além disso tudo te entregar uma mecânica muito divertida na gameplay.
A história é um plus à mais excelente, cheia de humor, não se leva sério brincado com todo o universo e suas inspirações do passado, o lojista é sem duvida o melhor personagem, ouça as histórias!
Só joga, na steam estava 15 reais, paguei em torno disto na Nintendo Shop, mas mesmo no preço cheio, 60 reais, vale a pena tem bastante conteúdo, levei em torno de 15 horas tem muita coisa pra se fazer e não é um game que perde o time de acabar, acaba na hora certa.

Não tenho muito o que dizer, um dos maiores jogos da história.
O jogo basicamente nunca perde o ritmo, é missão atrás de missão te recompensando, diálogos maravilhosos, ambientação incrível, personagens legais, liberdade, etc...
É um jogo de 2013 e ainda é magnânimo no gênero. Começo a joga-lo e nem sinto o tempo passar, já finalizei 7 vezes, 4 no Xbox 360 no primeiro lançamento e 3 no PC, única coisa que não me motivou a "platina-lo" é as conquistas online, particularmente o jogo entrou num ambiente megalomaníaco que perdeu muito a noção da realidade e me perdeu, gostava da época que sofria pra comprar meu AP ao invés de uma moto voadora...

I don't think I've ever been as conflicted on a game as with this one. For it definitely took the original's premise and tone and made a far more engaging and thought provoking story, further exploring the theme of violence in very nuanced and interesting ways, with memorable characters and moments to spare, and even adding a bit more context to the first game's happenings. The variety in level design and gameplay modes made sense for the longer duration of the game and made the game feel a bit more immersive, with the way the story beats translated well to player input.

But all that came with a price, since the focus that made the first game so great is dearly missed here; with the story being needlessly convoluted and confusing, taking away a lot of the punch from the narrative and dampening emotional attachment to the characters; and the game itself playing...not great, since the constantly changing gameplay styles prevent you from mastering any of them, the large and inconsistent level design always puts you in a disadvantage, with enemies killing you from off screen at all times, and the AI is way more reactive and punishing, making bait and kill nearly always the optimal strategy; which are all ways to make the game more restrictive and frustrating instead of fun, which the first game, despite its extreme difficulty, never ceased to be.

Despite those severe inconsistencies, specially the unfortunate letdown that is the gameplay, the atmosphere, themes and, specially, soundtrack, that made the original iconic are amplified to their maximum potential, with that dreamy synthwave aesthetic coupled with the dark tone of the game making for a very unique combination that, coupled with the story beats, makes for a hypnotic and fascinating product, continuing the tradition of its predecessor in a satisfying way. Had this game been a bit more focused, maybe toning down the pretenses a little bit, i could easily see it surpassing the original in every way; in its actual state, it's still the one that actually stayed with me for some time afterwards, for the immersive mood and impactful story, but the original is the one i will be returning to the most.

Was pleasantly surprised when visiting this classic to learn this is an arcade port, since the later venture into metroidvania territory didn't sit so well with me, yet home console arcade gaming also comes with its own set of problems. Arcades weren't really that much of a thing in the place i live in, so i never grew accustomed to its coin-munching difficulty, so when an experience like this gets released on something like the Playstation it inevitably leads to an abuse of infinite continues to the point it trivializes the difficulty, while leaving a sour taste in the mouth when the low scores get plastered onto the menu screen. I get that these ports are a way to preserve these games outside of limited arcade cabinets and relive those older days, yet in my case there are no nostalgic arcade days to relive.

Yet, even with my modern sensibilities turned on, there's some sweet fun to be had here. There's a sort of purity in arcade game design that i'm actually really behind; the swiftness of Hiryu's slashes and his vast mobility feels immediately satisfying, whether you're playing for the 1st time or the 100th, an aspect surely important in a genre where most people wouldn't pay to see through to the end. Playing the Metal Slug series on console has a similar feeling, the gorgeous art style and catchy gameplay win me over rather quick, but taking that experience out of its natural habitat leaves some things lost in translation, to the point the experience, great as it is, becomes rather shallow.

Speaking of art style, there's really no denying the aesthetics in display here. Possibly one of the finest looking games on the PS1, it does its blend of 2D sprites and 3D environments to near perfection, lending a sense of scale to the amazing levels and enemies while enhancing the movement possibilities, masterfully playing around with gravity and space. The comic book style cutscenes are the cherry on top, making those great character designs pop out even more, even if i can't really follow the story.

It's very worthwhile to beat at least once, or even multiple times if you want to 'git gud' and get some juicy higher scores.

2 lists liked by dilandamathias