juliafcandida
entusiasta de CRPGs e de toda a biblioteca do PlayStation 2.
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por eu ter comentado no twitter sobre esse jogo, uma amiga começou a conversar comigo. a gente marcou de jogar Fallout 76 juntas. e quer saber? eu peguei o apelo. me lembro da maravilhosa resenha do Noah Caldwell Gervais de toda a série Fallout, onde ele descreve 76 como "conteúdo de segunda tela", algo feito para a era moderna onde as nossas atenções estão constantemente divididas entre redes sociais e outras atividades. isso faz muito sentido pra mim: foi só quando eu estava acompanhando alguém, conversando sobre várias coisas que as atividades desse jogo não me deixaram com vontade de tirar uma soneca de 1 hora. por mais que isso pareça (e até seja) uma crítica disfarçada de elogio, umas duas semanas atrás eu joguei The Elder Scrolls Online com a minha namorada e mesmo com a presença uma da outra, ficamos incrivelmente entediadas.
Fallout 76 é um bom lugar pra se habitar quando se tem alguém ao seu lado, ao ponto de que ser melhor que o Fallout 4 base. vale a pena pelo preço que está considerando que ele ainda tem um monte de microtransação? claro que não. mas podia ser pior (The Elder Scrolls Online). me confirmou que eu não sou tão hater de Fallout moderno quanto eu pensei, afinal eu meio que gosto (um pouco) do jogo que os fãs modernos odeiam! na verdade eu não gosto dos NPCs interativos que foram adicionados depois que esses mesmos fãs reclamaram da falta deles. ah tanto faz. considerando que eu não gastei nada foi até divertido
o primeiro Baldur's Gate foi acompanhado pela expansão Tales of the Sword Coast que introduziu a masmorra Durlag's Tower, que chama a atenção pelo seu contraste com as outras masmorras do jogo base, que não possuem charadas tão cerebrais e elaboradas quanto as introduzidas pelo conteúdo extra, então foi bem gostoso ver como a sequência incorpora essa complexidade na estrutura de suas masmorras de maneira mais abrangente: Umar Hills e Windspear Hills prenderam a minha atenção ao ponto de ignorar as missões principais pela maior parte do meu tempo no capítulo 2, Spellhold tem momentos muito bons apesar de sua linearidade e aprecio como o The Abyss tenta incorporar consequências interessantes à dilemas morais, por mais que de uma forma um tanto básica. eu também gostei da missão especial para protagonistas druidas, por ter me dado oportunidades para realmente sentir na pele as conexões à natureza que definem a classe.
uma boa parte desse jogo é boa, mas acho que algumas partes poderiam ter sido podadas para que a experiência fosse mais consistente. em nenhum momento eu me deparei com algo que eu considero "muito ruim", mas algumas locações acabam não sendo muito interessantes em termos de variedade de quests e recompensas úteis, e a qualidade dos primeiros 3 capítulos é bem superior à dos 4 seguintes. dou destaque para a seção que se passa em Underdark, a locação do capítulo 5, que eu não gostei muito apesar de seu conceito interessante. eu também odeio as batalhas que envolvem algum otário jogando um feitiço de morte ou um Mind Flayer paralisando um personagem e comendo seu cérebro. enquanto jogava essas partes comecei a imaginar o quão engraçado seria uma boss de um JRPG que durante uma longa e complicada batalha pode ativar uma mágica chamada "Load State", que arremessa sem cerimônia alguma o seu alvo para o último lugar em que o jogo foi salvo. se esse conceito parece ser enfurecedor, é efetivamente isso que ocorre quando um desses dois eventos acontecem aqui. a introdução de itens e mágicas de ressurreição mitigam levemente esses momentos, mas o item tem uso limitado e as mágicas são para níveis mais elevados, e eu não gosto de ter que ficar catando todo item do inventário que é derrubado quando um personagem morre.
também não sou muito fã de que a única opção romântica para garotas é apenas um cara que eu nunca tive interesse nem de manter no meu grupo, mas eu já entrei nessa reclamação quando falei da Enhanced Edition. ah e os retratos dos personagens são tão feios. eu não tinha problema com os do primeiro jogo mas nesse aqui foi ruim. eu baixei um pack de retratos baseado em artes que a mangaká Ryoko Kui (leiam Dungeon Meshi!) fez dos companions do jogo para mitigar esse problema. recomendo se você for fã de Dungeon Meshi. se não for, porque você não lê Dungeon Meshi? a autora se inspirou em dungeon crawlers como BG e Dungeon Master para a construção do mundo! tem até um momento onde uma personagem menciona que magias de cura podem ser usadas em tortura, o que é algo que acontece em Baldur's Gate 2! leia Dungeon Meshi.
olha. eu passei 96,6 horas nisso. se eu não tivesse me divertindo eu teria parado. por mais que eu goste mais da simplicidade e a atmosfera rural do primeiro jogo, eu prefiro esse pelas masmorras, charadas e a variedade de interações entre os personagens. por mais que uma dessas interações fosse a Mazzy empatando a minha foda com uma vampira lésbica malvada MAS TANTO FAZ. EU NEM TÔ BRAVA. FILHA DA P