eu nunca joguei diablo então não sei se o loop de gameplay é o mesmo mas esse jogo aqui é bem viciante apesar de ser meio simples.

update: joguei diablo. é até legal. o loop é parecido mas um pouco mais básico.

pra mim jogo clunky ambicioso é uma delícia. e esse jogo era tão ambicioso que quando eles notaram que não tinha chance alguma disso rodar bem em pcs da época eles tiveram que repicar o jogo aonde dava. isso leva a umas peculiaridades visuais interessantes como as constantes aparições das árvores que não estão grudadas ao chão.
mas eu acho que a grande parte das ideias de design que eram genuinamente inovadoras, apesar de inconvencionais, ainda funcionam: o jogo não precisa de uma hud, visto que a sua munição é contada em voz alta pela protagonista e seus pontos de vida estão marcados em uma tatuagem feia no corpo dela, o qual você controla em primeira pessoa. eu também gosto do sistema de ossos, por mais que esse seja o aspecto mais cômico do jogo, onde você controla seu corpo manipulando os membros que deseja utilizar. isso significa que você pode mirar a sua arma sem precisar de mexer seu ponto de vista, dando um certo desafio maior pra quando um dinossauro está te atacando e decide empurrar a sua arma com a cabeça dele, te forçando a tentar realinhar ela para conseguir acertá-lo. eu gosto também que os dinossauros também se movem nesse mesmo sistema, o que significa que eles mexem individualmente as pernas para se locomover, muitas vezes se enrolando no processo e caindo no chão.

por mais que grande parte do meu apreço com o jogo se deve à clunkyness, são poucos os jogos que se dedicam a fazer sistemas inconvencionais que oferecem um nível maior de controle de seu corpo dentro de um videogame, e controlar a personagem é engajante quando você se acostuma. eu só não consigo elogiar mais pela da fase da cidade envolver puzzles de plataforma em primeira pessoa que me deixaram genuinamente nauseada. fora isso é um jogo que eu adoraria revisitar pela vibe imaculada de andar por aí numa selva tropical abandonada com o ocasional dinossauro vindo te morder. sabe como é

eu me diverti fazendo minha party mas eu tinha esquecido completamente que toda vez que você muda de lugar o jogo faz um auto save e eu não tinha percebido que a minha personagem principal tava criticamente ferida. ninguém conseguiu curar ela. eu ia até criar uma substituta mas eu lembrei que eu vou ter que ficar meia hora rodando dados até conseguir stats que não são completamente imprestáveis. até que divertido enquanto durou mas eu não sei se tenho a paciência. talvez eu reutilize a party no wasteland 2 pq eu literalmente fiz anotações ~em papel!!!!~ sobre os stats e inventário delas.

meio que vai um pouco além do que precisava mas é criativo o bastante pra ser uma memória boa pra mim

provavelmente o jogo mais obscuro que eu já loguei aqui por ser um protótipo de algo que talvez seja lost media mas é. jogo bem bacana e você devia jogar ele agora.

literalmente pegaram tudo que eu gosto em castlevania 3 (o combate e os caminhos alternativos) e deram uma aumentada. a arte desse jogo é fenomenal. incrível como ele sozinho me fez me apaixonar pelo Turbografx-16 pela sua capacidade em suportar pixel arts detalhadas e lindas e com performance que me parece superior aos consoles da época. já deu pra perceber que eu amei ele né.

eu amo perder pra mulher bonita você não tem ideia

é igual os sonics clássicos! só que com design de fase que vai de mediano para ruim mais rápido que qualquer outro jogo da série e chefes horrendos (um deles tem um ataque que te mata com um hit mesmo com anéis, eu vim fazer essa review por conta disso EU TO AZEDA). pra ser caridosa é mais rápido e tem duas fases que eu gosto da estética. a da música e a penúltima. esqueci os nomes e to com preguiça de checar.

enfim eu não vou muito com a cara desse, um pouco menos que o primeiro. ele até era decente (antes da reta final).

uma ótima base para um dungeon crawler muito interessante. tem como dar dano em membros do corpo dos inimigos, uma estética low poly e com framerates variadas, insetos legais e aquela vibe deliciosa de king's field. falta um pouco de polimento, mas é um trabalho insanamente bem feito considerando que isso foi tudo em 2 semanas. eu adoraria ver esse conceito sendo expandido em um jogo mais longo.

o mais recheadinho de coisa boa da era pc-98 e o que me fez perceber meu apreço muito forte pela estética dos touhous dessa época. jogar com a mima me fez ficar triste que essa é sua última aparição na franquia até agora. eu tenho genuíno ódio por aquela bala amarela longa teleguiada que a chefe final joga. é o único padrão de balas que eu não gostei. fora isso é um jogo bacana. talvez um dia eu complete ele sem continues.

eu tenho uma queda pela yuuka aliás.

não deviam ter matado o porquinho. não quis ver o que tinha depois daquele momento quando joguei na época e muito menos agora lol

eu não gosto da inconsistência dos anéis que você derruba quando você toma dano: as vezes eles ficam tempo o bastante pra você pegar de volta de boa, outras eles desaparecem dentro de um segundo, que geralmente é o tempo que o sonic toma pra se recuperar do dano que ele sofreu. de resto é um jogo até ok, só não sei se vou jogar ele de novo. pelo menos não pegando todas as esmeraldas do caos.

This review contains spoilers

eu gosto que o cenário é um vale montanhoso lindo cheio de detalhes indicando a presença das tribos da região, da caracterização do Joshua Graham, do uso da trilha sonora de Fallout 2 que me deu uma vibezinha gostosa e da limitação do peso do inventário no começo da dlc pra te forçar a caçar armas da região e ficar caçando fruta pra comer. a minha build em nv é meio survivalist então isso é algo que eu apreciei muito

o problema que eu tenho é que a decisão central da dlc é meio fraca no sentido de que uma das respostas é bem mais plausível que a outra. a grande mudança que você pode fazer no vale é apoiar o cara que quer que a tribo dele fique e contra-ataque uma tribo simpatizante à legião de caesar que quer matar um monte de gente ou apoiar o cara que quer abandonar o lugar porque ele não quer ver a tribo dele trocando uma vida pacífica por uma cultura baseada em guerra, o que até que é uma boa motivação, mas nesse contexto não funciona muito por conta da diferença da agressão feita por simpatizantes de (literais!) fascistas com a autodefesa das vítimas. isso machuca um pouco a importância do dilema porque um deles tá BEM mais certo, o vale tem fauna e flora boa o bastante pra se viver bem mesmo desconsiderando que o mundo lá fora é um wasteland desolado e pós apocalíptico. abandonar essa terra em geral não é lá a melhor ideia.

eu tinha achado meio esquisito que a dlc tem uma tendência não crítica com os missionários mórmons que tomam as decisões das tribos, mas de acordo com a wiki de fallout, as tribos eram pra ser etnicamente mixas (o que deixaria menos white savior) mas por conta de limitações da engine gráfica eles tiveram que deixar elas visualmente parecidas entre si. uma pena aliás, essa história soava bem interessante pela descrição dos desenvolvedores, mas pra variar a culpa disso foi de fallout 3. uau. quem diria

enfim achei ok só fiquei com isso na cabeça

eu gosto muito desse jogo, mais do que o original (edit: em retrospecto eu discordo com essa afirmação. um dia eu refaço essa resenha). eu gosto como ele eleva os riscos e escala da narrativa além de trazer expansões interessantes e bem pensadas à lore de fallout. hora de eu reclamar um pouquinho:

alguns slides finais não tocaram de acordo com as minhas decisões o que me frustrou um pouco? isso não afetou minha opinião sobre o jogo em si, foi só meio estranho considerando que uma das coisas que eu mais gostei em fallout 2 é a maneira que ele reage às minhas decisões, o que não foi traduzido tão bem nos slides finais mesmo considerando que alguns não apareceram pra mim devido a bugs no script. eu tava jogando sem o patch não oficial do killap e isso é um erro que eu não irei repetir. eu também acho que a maneira que fallout 2 tenta lidar com assuntos sérios é um tanto juvenil demais pro meu gosto, mas o que se esperar de um jogo parcialmente escrito pelo chris avellone (eu acho ele um bom escritor e gosto da maioria dos jogos que ele trabalhou, mas quando ele decide que quer escrever a coisa mais edgy e estúpida do planeta terra ninguém nunca tem o bom senso de dar um tapinha na mão dele). eu realmente tenho coisas bem rudes a dizer ao dev que teve a ideia de fazer com que a sua possível esposa fosse uma companion que não apenas é extremamente não eficiente, mas que também SE RECUSA a aceitar ordens estratégicas ou a sair do seu grupo sem um divórcio, ao contrário de literalmente todos os outros companions do jogo. eu descobri isso no pior momento possível, quando eu pedi para ela me esperar no lado de fora da base da enclave em navarro, a qual eu ia me infiltrar pra pegar um item necessário para finalizar o jogo, e os guardas de lá atiram em qualquer pessoa que seja de fora. ela se recusou (repetidamente) a ficar longe de mim e em um ponto literalmente se teleportou pro meu lado quando eu pensei ter despistado ela, iniciando uma batalha com os guardas e morrendo no primeiro espirro dado na direção dela. o mais engraçado nisso é que os diálogos de ambos npcs disponíveis como parceiros românticos usam falas bem possessivas quando recebem a ordem de manter distância e são, em geral, companions bem inúteis por serem os únicos a não subirem de nível e a não terem habilidades decentes com qualquer arma, além do que eu mencionei anteriormente. é engraçado porque isso é o tipo de coisa que reflete tanto a mentalidade dos caras que escreveram esse jogo, tipo, se eles realmente tavam casados nessa época eu sinto pena de quem quer que sejam seus parceiros. mas convenhamos eles são devs de um crpg isométrico eles com certeza não sabiam conversar com mulheres. vou parar de falar do chris avellone desculpa

tendo dito isso tudo (meu deus eu disse muita coisa), é uma pena que o único fallout clássico que me falta agora é o tatics, pois eu realmente gostei muito desse jogo apesar de seus defeitos. eu adoraria do fundo do meu coração experimentar fallout 2 novamente.

bom, de toda forma eu posso jogar new vegas de novo mas com todo o contexto dos originais.