mari_maciota
Bio
amo videogames, a minha namorada e todas as pessoas da minha vida que me são queridas.
imagine q dou 5 ★ pra quase tudo.
ela/she e derivados.
amo videogames, a minha namorada e todas as pessoas da minha vida que me são queridas.
imagine q dou 5 ★ pra quase tudo.
ela/she e derivados.
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Gamer
Played 250+ games
Replay '14
Participated in the 2014 Replay Event
Adored
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Roadtrip
Voted for at least 3 features on the roadmap
Trend Setter
Gained 50+ followers
N00b
Played 100+ games
1 Years of Service
Being part of the Backloggd community for 1 year
Well Written
Gained 10+ likes on a single review
Gone Gold
Received 5+ likes on a review while featured on the front page
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100% amo esse jogo de coração. é uma joinha particularmente preciosa que encontrei cafundando jogos de Net Yaroze e meio q adoro tudo nele. (ノ´ヮ`)ノ*: ・゚olhem como ele é legal!!
engraçado q ele tbm acaba sendo um dos títulos mais impressionantes na cena homebrew de PSX, só logo depois de Magic Castle. o q acaba sendo meio q triste q se alguém der um espirro, toda informação dele vai sumir pra sempre da internet.
essa existência efêmera faz parte da coisa, eu acho. mas tudo bem. Air Bob vai ter pra sempre ao menos uma apreciadora.
engraçado q ele tbm acaba sendo um dos títulos mais impressionantes na cena homebrew de PSX, só logo depois de Magic Castle. o q acaba sendo meio q triste q se alguém der um espirro, toda informação dele vai sumir pra sempre da internet.
essa existência efêmera faz parte da coisa, eu acho. mas tudo bem. Air Bob vai ter pra sempre ao menos uma apreciadora.
Berserk dominou minha vida por um breve período lá na primeira metade de 2021.
Seja na ida ou na volta do trabalho, no horário de almoço, nas manhãs preguiçosas de domingo, eu estava lendo Berserk. Eu devorei Berserk. Em pouquinho tempo eu já tinha lido mais da metade de tudo que havia sido publicado até então. É meio que difícil descrever o tanto que a arte e a escrita do Miura tinham me pegado. Era fantasia pulp, do melhor jeito que fantasia pulp pode ser. O primeiro terço da série pode ser um tanto que edgy demais, mas eventualmente se desenvolve um equilíbrio tão bom com o choque barato e essa estranha e humana sensibilidade que o Miura tinha.
Violência visceral interconectada com genuínos momentos de ternura. Os horrores do mundo e o desejo humano de continuar vivendo, apesar de tudo. O peso das cicatrizes que carregamos, e como elas nos tornam humanos. E mais do que tudo, sobre como desenhar monstros horrorosos e pertubados é meio que divertido! É uma obra com um apelo surpreendentemente bem único, e não é a toa que é um dos mangás mais bem sucedidos de todos os tempos. Tanta gente diferente ama Berserk, desde garotas trans com a cabeça fritada, executivos japoneses de meia-idade fãs de fantasia, até ratos de academia incompreendidos que orgulhosamente usam o Guts como ícone de perfil em redes sociais. Isso é meio que lindo.
O Miura morreu pouco antes de eu terminar Berserk. O volume 40 é meio que a minha história favorita da série inteira, e eu não tenho vergonha nenhuma de dizer que é uma das coisas mais lindas feitas com celulose e nanquim. Acabou sendo a minha despedida de um amor que queimou bem rápido e bem forte, e eu tenho muito carinho por esse último volume. Era o que restava pra tornar Berserk uma das minha coisas favoritas de todos os tempos. Por toda a crueldade e perversidade que nós e as pessoas que amamos vão sofrer, a gente ainda vai seguir em frente. Mesmo depois de nossos piores momentos e ações, eventualmente nós vamos nos lembrar de quem somos de verdade. No final das contas, todos nós meio que somos Guts Berserk.
Mas o que tudo isso tem haver com Sword of the Berserk: Guts' Rage? Não muito.
Digo, é interessante como esse joguinho tem um valor de produção até que alto. Não apenas temos aqui uma história original do Miura, como também temos Susumu Hirasawa voltando do anime como compositor principal. Os visuais são até que decentes pra um título de Dreamcast, e meio que conseguem capturar um pouquinho das vibes da arte do mangá. A primeira vista é até legal! Mas é uma pena que Guts' Rage seja meio pênis.
Esse é um dos hack'n slash mais agressivamente medíocres que eu já joguei. É difícil colocar em palavras o quão nada esse jogo é. A única coisa que trás o mínimo de fricção pro gameplay aqui é o fato de que a Dragon Slayer tem colisão com o cenário, e o jogo ama te tacar em espaços fechados. Isso meio que acaba tornando Guts' Rage uma luta constante contra o simples conceito de paredes. Um tanto que insuportável, não vou mentir.
Isso é raramente um problema pra mim, mas Guts' Rage também é curto demais. Zerei em duas rápidas sentadas, e eu acredito que essa duração prejudica a historinha aqui. Tudo acontece em um piscar de olhos, e certos momentos acabam não tendo tanto o impacto que poderiam ter se elas tivessem um ritmo mais devagar. É um bom exemplo de que além de escrever bem, o Miura roteirizava seus mangás muito bem, e isso é algo perdido aqui.
Mas apesar disso, a historinha tem bons momentos! Joguei com a tradução de fãs em vez da oficial e isso talvez tenha ajudado um pouco, mas temos aqui alguns diálogos e plot beats até que interessantes. Algumas das conversas sobre o ciclo contínuo da violência na existência humana e todas essas paradas são bem Miura, e meio que eu adoro isso. Temos um momento doce com a Casca também, algo semelhante ao que os fãs só iriam experimentar no mangá mais de 20 anos depois.
Essa historinha meio que reascendeu essa paixão dormente que eu tinha por Berserk. De ontem pra hoje já li os três primeiros volumes, em um ritmo parecido com que eu tive em 2021. Talvez eu esteja em um momento semelhante, um tanto que perdida e sem rumo. Talvez eu só esteja entediada e queira ver monstros sendo fatiados por uma espada gigante.
Guts' Rage serviu pelo menos pra isso, e sou um tanto que grata.
Seja na ida ou na volta do trabalho, no horário de almoço, nas manhãs preguiçosas de domingo, eu estava lendo Berserk. Eu devorei Berserk. Em pouquinho tempo eu já tinha lido mais da metade de tudo que havia sido publicado até então. É meio que difícil descrever o tanto que a arte e a escrita do Miura tinham me pegado. Era fantasia pulp, do melhor jeito que fantasia pulp pode ser. O primeiro terço da série pode ser um tanto que edgy demais, mas eventualmente se desenvolve um equilíbrio tão bom com o choque barato e essa estranha e humana sensibilidade que o Miura tinha.
Violência visceral interconectada com genuínos momentos de ternura. Os horrores do mundo e o desejo humano de continuar vivendo, apesar de tudo. O peso das cicatrizes que carregamos, e como elas nos tornam humanos. E mais do que tudo, sobre como desenhar monstros horrorosos e pertubados é meio que divertido! É uma obra com um apelo surpreendentemente bem único, e não é a toa que é um dos mangás mais bem sucedidos de todos os tempos. Tanta gente diferente ama Berserk, desde garotas trans com a cabeça fritada, executivos japoneses de meia-idade fãs de fantasia, até ratos de academia incompreendidos que orgulhosamente usam o Guts como ícone de perfil em redes sociais. Isso é meio que lindo.
O Miura morreu pouco antes de eu terminar Berserk. O volume 40 é meio que a minha história favorita da série inteira, e eu não tenho vergonha nenhuma de dizer que é uma das coisas mais lindas feitas com celulose e nanquim. Acabou sendo a minha despedida de um amor que queimou bem rápido e bem forte, e eu tenho muito carinho por esse último volume. Era o que restava pra tornar Berserk uma das minha coisas favoritas de todos os tempos. Por toda a crueldade e perversidade que nós e as pessoas que amamos vão sofrer, a gente ainda vai seguir em frente. Mesmo depois de nossos piores momentos e ações, eventualmente nós vamos nos lembrar de quem somos de verdade. No final das contas, todos nós meio que somos Guts Berserk.
Mas o que tudo isso tem haver com Sword of the Berserk: Guts' Rage? Não muito.
Digo, é interessante como esse joguinho tem um valor de produção até que alto. Não apenas temos aqui uma história original do Miura, como também temos Susumu Hirasawa voltando do anime como compositor principal. Os visuais são até que decentes pra um título de Dreamcast, e meio que conseguem capturar um pouquinho das vibes da arte do mangá. A primeira vista é até legal! Mas é uma pena que Guts' Rage seja meio pênis.
Esse é um dos hack'n slash mais agressivamente medíocres que eu já joguei. É difícil colocar em palavras o quão nada esse jogo é. A única coisa que trás o mínimo de fricção pro gameplay aqui é o fato de que a Dragon Slayer tem colisão com o cenário, e o jogo ama te tacar em espaços fechados. Isso meio que acaba tornando Guts' Rage uma luta constante contra o simples conceito de paredes. Um tanto que insuportável, não vou mentir.
Isso é raramente um problema pra mim, mas Guts' Rage também é curto demais. Zerei em duas rápidas sentadas, e eu acredito que essa duração prejudica a historinha aqui. Tudo acontece em um piscar de olhos, e certos momentos acabam não tendo tanto o impacto que poderiam ter se elas tivessem um ritmo mais devagar. É um bom exemplo de que além de escrever bem, o Miura roteirizava seus mangás muito bem, e isso é algo perdido aqui.
Mas apesar disso, a historinha tem bons momentos! Joguei com a tradução de fãs em vez da oficial e isso talvez tenha ajudado um pouco, mas temos aqui alguns diálogos e plot beats até que interessantes. Algumas das conversas sobre o ciclo contínuo da violência na existência humana e todas essas paradas são bem Miura, e meio que eu adoro isso. Temos um momento doce com a Casca também, algo semelhante ao que os fãs só iriam experimentar no mangá mais de 20 anos depois.
Essa historinha meio que reascendeu essa paixão dormente que eu tinha por Berserk. De ontem pra hoje já li os três primeiros volumes, em um ritmo parecido com que eu tive em 2021. Talvez eu esteja em um momento semelhante, um tanto que perdida e sem rumo. Talvez eu só esteja entediada e queira ver monstros sendo fatiados por uma espada gigante.
Guts' Rage serviu pelo menos pra isso, e sou um tanto que grata.
amo como isso aqui foi feito por uma galerinha MUITO empolgada com o lançamento de Final Fantasy VII. era o jogo que ia mudar o mundo! o jogo mais antecipado de todos os tempos!
é o tipo de fan art que só podia ter sido feita nessa época, no Net Yaroze. alguém programou essa tech demo bobinha, praticamente uma piada de banheiro virtual, no braço em C de extremo baixo nível. pra isso rodar exclusivamente na RAM limitadíssima do PS1. acho isso o maior barato. meio q muito legal!
e olha só, Mitsuru Kamiyama acabou dirigindo alguns dos Crystal Chronicles! o q meio q prova q talvez, as vezes, seguir seus sonhos vale a pena. e isso é quase lindo. quase.
é o tipo de fan art que só podia ter sido feita nessa época, no Net Yaroze. alguém programou essa tech demo bobinha, praticamente uma piada de banheiro virtual, no braço em C de extremo baixo nível. pra isso rodar exclusivamente na RAM limitadíssima do PS1. acho isso o maior barato. meio q muito legal!
e olha só, Mitsuru Kamiyama acabou dirigindo alguns dos Crystal Chronicles! o q meio q prova q talvez, as vezes, seguir seus sonhos vale a pena. e isso é quase lindo. quase.