This review contains spoilers

"Stronger ties you have, more power you gain."
"You are not alone anymore."
Quando eu zerei Persona 3, eu imaginei que nenhum outro Persona iria conseguir alcançá-lo. Talvez o 5, por ser o mais famoso e venerado, mas se tem uma coisa que eu não esperava, era que Persona 4 se tornasse meu favorito.

O jogo pega todos os defeitos de Persona 3, como:
A falta de um modo easy que seja EASY de verdade, a falta de aprofundamento dos personagens masculinos por conta da falta de Social Link dos mesmos, e conserta. Além de consertar ainda fez muito bem, Persona 4 Golden pode ser jogado sem necessitar de Grinding uma vez sequer, (no very easy) o que me deixou muito feliz e me fez aproveitar do jogo da maneira que eu prefiro. (Dedicando meu tempo apenas para as Social Links e o resto das coisas que não envolvem entrar no Midnight Channel)

Já posso começar a falar do melhor ponto do jogo, o que me prendeu tanto e o que me fez gostar mais ainda de Persona 4 do que eu gostei do 3, os personagens.

Além dos personagens serem muito divertidos e terem uma dinâmica incrível juntos, eles são absurdos e muito bem construídos, é ridículo como eles tratam de temas sérios que são tópico de discussão até hoje, isso em 2008.
E de uma maneira tão descontraída e sutil, como a dificuldade da Naoto de ser aceita por conta de seu gênero, o preconceito por conta da aparência do Kanji e de sua sexualidade não importar nem um pouco, a personalidade falsa que a Rise foi obrigada a criar por conta de seu trabalho como Idol, tudo isso é um belo reflexo da sociedade atual. E de novo, isso foi feito em 2008. Foi de verdade uma atitude muito corajosa.
Todo o tema do jogo de auto-aceitação e amizade é tão lindo que eu não acho que teve outro jogo que eu tenha chorado mais no final.

A trilha sonora de persona 4 também é igualmente espetacular a qualquer trabalho do Shoji Meguro, em especial minhas favoritas são:
"I'll Face Myself", "Heaven", "Reach out to the Truth", entre muitas outras.

Esse jogo pode não ter uma história cheia de simbolismos e significados como Persona 3, mas ele te conquista de outra forma.
Esse não é um jogo sobre morte, como foi o seu antecessor, é um jogo sobre auto-aceitação e amizade, o carisma que ele possui é único, seus personagens são tão vivos e o sentimento de se jogar o jogo é tão leve, tão confortável, e acima de tudo, é incrivelmente divertido. E se é divertido, acho que cumpre seu papel principal como um jogo.

Acho que no mais é isso, super recomendado para qualquer pessoa que já tenha o mínimo de experiência com jogos.


eu tinha jogado só uns anos atras e nunca tinha reparado o quanto esse jogo era genial, tendo potencialmente o melhor uso de sua mídia enquanto recurso narrativo que já vi, é muito bem feito de verdade que masterpiece

Esse jogo é um caso bem complicado, sinceramente eu não gosto da estrutura de progressão dele, não gosto de como você é obrigado a farmar muito mesmo na dificuldade mais fácil, faltou um pouco mais de balanceamento, ou ao menos um modo mais fácil, e me arrisco a dizer que umas fontes externas (mais conhecidas como hack), podem até melhorar a sua experiência com o jogo.
Mas de resto, o jogo é simplesmente perfeito, a história, os personagens, a trilha sonora que MEU DEUS, o final do jogo também é coisa de maluco, todo o tema do jogo sobre vida e morte também é simplesmente lindo, e aquela batalha final, hein...
Se esse jogo tivesse acertado um pouquinho mais na gameplay ou se pelo menos o jogo ficasse REALMENTE mais fácil nas dificuldades mais fáceis, eu facilmente daria 5 estrelas... até o the answer.
Eu não vou nem tentar explicar o porque o the answer é uma merda, até porque eu nem terminei ele, eu droppei e li a história, mas cacete cara, como pode estragar tanto um bagulho, parece que eles só queriam tirar leite de pedra continuando uma história que já tava muito bem consolidada.

excelente para o que se propõe, eu ainda acho a atlus bem limitada em questão de inovação e criatividade, mas fez a fórmula, e fez bem. muito melhor do que costumam fazer, aliás. a narrativa e os personagens são mt bons mas n é como se fosse grande mérito, no original já era bom, agora só tá mais polidinho.
agora em questão de gameplay e tudo mais, melhorou bastante, e eu gosto muito mais da fórmula desse doq de persona 5 royal, o persona q eu menos gosto..
queria falar mais, mas minha opinião é simples: ótimo pros padrões da atlus e super benéfico ter um remake com um carinho visível, mas ainda sinto falta de inovações não só nesse jogo, mas em todos os trabalhos da empresa como um todo.

não sei se dá pra chamar de meu jogo favorito, mas definitivamente é a melhor experiência que eu tive com um jogo.
eu gostei tanto de como tudo foi feito aqui e minuciosamente pensado pra esse universo gigantesco e rico em conteúdo tanto de gameplay quanto de lore, e tem o melhor level design da fromsoftware de longe, junto com o dark souls original.
tudo aqui é tão expandido e imenso que eu demorei 140 horas só pra zerar o jogo base. é claro, fazendo muitas coisas secundárias, explorando bastante, mas ainda assim, não fiz tudo, e tô longe de ter feito. pra uma primeira experiência em que 140 horas diretas de conteúdo não fique maçante, muita qualidade foi atribuída aqui.
considero esse jogo como uma grande crescente, embora ele não seja nem um pouco linear eu diria que ele começa simples, meio estranho até pra quem já jogou dark souls e se espanta com algumas boas diferenças, e o jogo também não começa com uma qualidade referente aos bosses e level design muito alta não, mas os desafios vão crescendo e esse jogo tem provavelmente a maior curva de qualidade da fromsoftware, é maluco.
10
lindo
GOAT
shadows of the erdtree vem pra mim

Esse jogo não muda muito de seu antecessor, a linha entre o sério e o ridículo continua presente e até algumas vezes pende um pouco demais para o ridículo...(cof cof caso 3...)
Brincadeiras a parte, esse jogo é sim uma continuação digna, ele apresenta personagens incríveis, como a Franziska, que é minha 2ª personagem favorita da série, e a Margarida Sato/Pearl Fey. Mas esse jogo não é nada demais, somente um punhado de casos diveritdinhos de se jogar.
HOLD IT
Até, o caso 3.
O quarto caso, ou Adeus, Minha Reviravolta/Farewell, My Turnabout, é simplesmente INCRÍVEL, o segundo melhor caso da trilogia, infelizmente não irei me aprofundar muito nele pois quero evitar spoilers, mas lembra daquela linha entre o sério e o ridículo e como ela pendeu mais para o ridículo no caso 3? Bom, aqui ela pendeu, E MUITO, para o lado sério da coisa, são tantas reviravoltas, personagens, e até alguns dilemas morais presentes nesse caso que o deixam tão perfeito, sem palavras.

Esse jogo tem a melhor trilha sonora que eu ja vi na minha vida, e ainda consegue contar uma historia e passar uma mensagem de derramar lágimas no final, uma gameplay única e até inovadora, divertida sempre.
Com certeza esse jogo vai ser pra sempre lembrado por mim.
E lembre-se:
"⁠O mundo acaba com você. Se você quer aproveitar a vida, expanda seu mundo. Você tem que expandir seus horizontes o máximo que puder."
9.6/10

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vou reescrever

Fórmula divertida, porém cansativa.

A ideia de fazer um tipo de doom misturado com uma mecânica interessante de rítimo é genial, e foi até que bem executada.
Tem muito mais potencial do que realmente foi mostrado, mas é decente.

A Soundtrack é absurda de boa e o Boss Final é muito bom, mas infelizmente o jogo tem uma repetitividade muito grande de inimigos, o que deixa meio sem graça até certo ponto, pois muitos dos inimigos que você encontra durante os vários infernos têm o mesmo design, até os bosses são iguais.

Se algum dia houver uma continuação, há chance de ser muito melhor do que este foi, porém o mesmo não é um título ruim, muito pelo contrário.

muito diferente de tudo q ja joguei e uma experiencia incomparável
SABER QUE VOCÊ SÓ VAI SER MAIS E MAIS ATUALIZADO AO LONGO DO TEMPO É MEU MOTIVO PRA LEVANTAR TODOS OS DIAS
o goty tem nome!!! 🔥
ps: O GOTY REALMENTE TEVE NOME PORRAAAAAA

Profundo, carismático e estiloso.
É um daqueles jogos que te entristece quando chega ao fim, pois você sabe que nunca mais vai passar pela mesma experiência.
É tão realista e íntimo de certa forma, mas é retratado de maneira tão caricata e descontraída, simplesmente genial!!!
Que os deuses agraciem a equipe desse jogo, pois tudo é absurdo. (Atenção para a OST, que parece um filho perdido de Katana Zero com lofi hip hop radio - beats to relax/study to, e surpeendentemente é uma das mais vibes que já vi na vida)
Super recomendado!!!

Sendo o primeiro jogo da trilogia, eles claramente não planejavam levar o projeto para frente, é uma história fechadinha com personagens divertidos e alguns casos legais, porém nada de mais. A melhor parte do jogo é o caso 4, que mostra o passado do Spada/Edgeworth e é um dos melhores casos da trilogia.
Logo de cara o que mais me prendeu foi essa premissa de ser algo mais descompromissado, fazendo piadas o tempo todo, ainda mais com as traduções que deixam tudo ainda melhor.
Mas esse jogo merece o tocantins inteiro por conseguir manter uma linha tênue entre o sério e o ridículo, de modo que faz você aceitar algumas ações e personagens só por conta de ser aquele jogo, sabe?
É como um: Ok, a testemunha esqueceu de mencionar um detalhe que é ESSENCIAL para o caso, mas logo em seguida você se lembra do jogo que você ta jogando e o perdoa.
E sinceramente, eu amo isso.

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Uma experiência que brilha muito na primeira vez, devido a sua história ser completamente carregada pela emoção de encerrar uma arco que durou por muitos anos, e por mais que o jogo inteiro deixe um pouco a desejar no quesito história, acho que é algo natural. Se você comparar com KH2, por exemplo, vai perceber que o 2 adiciona muito mais na lore, tem mais mistérios, introduz mais coisas, enquanto o 3 não tem muito de nada disso. Mas isso é porque o foco dele é encerrar aquele arco, não tinha espaço para tentar introduzir qualquer conceito absurdo igual os outros jogos fizeram.
Deixando isso de lado, é hora de falar sobre o jogo em si, começando pelos mundos da disney.
São os melhores mundos da franquia.
É sério, não existe um mísero mundo nesse jogo que seja ruim, e mesmo os piorzinhos, ainda dão de 10 a 0 em qualquer mundo de qualquer título anterior da saga.
É sério, cada experiência em cada mundo é completamente diferente, ABSURDAMENTE IMERSIVO, os mundos são perfeitos, sério. As mecânicas, a trilha sonora, os gráficos, tudo é perfeito. De verdade foi uma expansão absurda do que a gente tinha até então na franquia.
(Fale o que quiser, mas o mundo de Piratas do Caribe é o melhor mundo de todos os Kingdom Hearts!)
A única coisa que eu senti falta nos mundos da Disney num todo, foram as batalhas contra membros da organização que a gente tinha no KH2, por exemplo.
O maior problema do jogo talvez seja esse, não souberam sintetizar muito bem o universo de Kingdom Hearts com os mundos da Disney. O que é uma pena, pois no 2 era tudo perfeitamente balanceado. Provavelmente isso é culpa da Disney, mas a gente releva.
Após terminar os mundos da Disney a gente tem as sessõeszinhas para resgatar a Aqua e o Ventus, que são muito boas, realmente emociona ver os personagens juntos.
E aí, é o grande final.
Sinceramente, diga o que você quiser, mas a reta final, desde que os Guardiões pisam em Keyblade Graveyard, até a batalha com o Xehanort no final, é o ÁPICE de Kingdom Hearts.
Tantas coisas incríveis, a batalha contra a multidão de Heartless e Nobodies, o Final World com o conceito incrível do Sora perseguir outras partes dele mesmo, a volta aos mundos para usar o Power of Waking, e MEU DEUS... A cena do Ephemer... é facilmente a melhor cena de Kingdom Hearts, não só pelo conceito incrível do Ephemer ajudar o Sora com cada um daqueles que morreram na guerra, a música cara, DEARLY BELOVED TOCANDO, mas pela gameplay também, o uso dos Situation Commands o jogo inteiro pra no final a tela ser entupida com uma PILHA DE SITUATION COMMAND, MEUD EUS É MUITO LINDO.
E cara, o significado disso, é tremendamente lindo, cada nomezinho ali escrito, é uma pessoa de verdade, alguém que fez parte da comunidade de Kingdom Hearts, eu acho que uma homenagem maior do que essa é impossível.
Mas ok, passando a emoção, a gente tem a luta contra os membros da organização, que meu deus do céu são incríveis, o reencontro dos trios, nunca fiquei tão emocionado e em choque ao mesmo tempo quanto eu fiquei quando o Sea salt trio se reencontra.
Indo para Scala ad Caelum, temos a Boss Fight final, que eu particularmente acho perfeita.
Ela não tem um problema que permeia o resto do jogo inteiro, que são os bosses com movesets totalmente sem graça. Nesse ponto KH2 é muito melhor. Kingdom Hearts 2 te forçava a jogar concentrado, tomando cuidado, e Kingdom Hearts 3 na maioria das vezes só é muito fácil.
Ainda bem que nesse boss final acertaram as coisas, e por mais que ele ainda seja relativamente fácil, ele é uma batalha muito melhor do que qualquer uma nesse jogo, e potencialmente minha boss fight favorita em Kingdom Hearts.
É isso. No mais, eu acho que esse jogo é o fim perfeito para a saga Xehanort, se não tivesse esses dois problemas que eu citei anteriormente, seria o jogo perfeito.
Ainda tem um lugarzinho bem especial no meu coração, VAMBORA KH 4 CARAIO

Inacreditavelmente criativo e bem executado, uma experiência única.
Posso até dizer que tive um sentimento semelhante a Outer Wilds enquanto jogava. Imperdível para quem curte investigação.