Gameplay primorosa com ampla variedade de builds e ataques tanto para o jogador quanto para os inimigos alinhado com uma ambientação fantástica e bastante criativa. Quanto a história, mais uma vez aborda uma criação de mundo assim como em outras jogos da franquia, e apesar da comunidade elogiar muito a narrativa da FromSoftware contando história através de itens (e principalmente com vídeos lore no youtube...), eu considero algo preguiçoso e com pouco impacto se comparado com cutscenes roteirizadas e criativoas como no início do jogo.

Tem uma ambientação extremamente amadora e uma história bastante simples sem personagens marcantes, mas consegue entregar um gameplay divertida apesar da falta de combates e uma dificuldade bastante reduzida, algo comum da franquia.
Destaque fica quanto a mecânica de strong e agility move que mudam muito o combate em turno através do delay, algo presente em outros jogos, mecânica interessante e bem executada mas que muito provavelmente não deve ser implementada nas sequencias da mesma forma que diversos outras mecânicas legais (mega evolução, z move e dynamax) criadas em outras jogos não foram aproveitadas nesse.

Apesar de não gostar de jogos de ritmo, é perceptível o nível de cuidado que os desenvolvedores tiveram com esse título, entregando uma gameplay divertida, variada e com uma forte progressão através de combos, habilidades e parceiros. No quesito história, apesar de simples conta com personagens carismáticos e diálogos criativos que cumprem bem o objetivo de imergir você no universo futurista e corporativo. Único defeito é quanto ao map design dos cenários de luta (demais ambientações são fantásticos) que se resumem em ambientes quadrados sem verticalização e repetitivos.

Consegue ser ainda melhor que o primeiro entregando uma história mais complexa com mais personagens, gameplay também melhorou com adição de mais armas, combos e habilidades. Outra melhoria relevante foi a adição de diversos Boss com múltiplas fases e grande variação entre eles. Entretanto, continuo pecando no quesito acessibilidade, sem disponibilizar legendas nas cutscenes.

Definição de atemporal, uma história interessante e profunda com uma gameplay simples porém com variações de combos, armas e habilidades que não permite tornar algo repetitivo. Únicos defeitos é quanto a falta de legendas nas cutscenes e pouca presença de Boss.

2022

Simples mas muito criativo, através dos manuais e com uma língua própria do jogo consegue simular uma experiência de quando criança jogava games em inglês sem saber ao certo o que fazer, quando fazer e como fazer, guiando-se pelos desenhos nos manuais e pela tentativa e erro.

Apesar de muito divertido (por conta dos amigos e comunidade), é uma das piores execuções de um FPS multiplayer em termos técnicos: Ambientação extremamente superficial e pouquíssimo convincente parecendo ter sido feita com pressa e sem nenhum capricho. Quanto a jogabilidade, tem mecânicas básicas sem nenhuma grande inovação, apresenta diversos bugs, alguns afetando diretamente o desempenho e balanceamento, esse que é um dos maiores pontos negativos do título, maior parte dos jogadores acabam utilizando as mesmas combinações de armas e um estilo de gameplay muito parecido, jogo também não possui uma curva de aprendizagem muito ampla resultando em uma baixa diferenciação entre um jogador iniciante de um profissional muito por conta da baixa complexidade do jogo e mecânicas. Adicionalmente, a desenvolvedora nunca deu espaço suficiente para desenvolver um cenário competitivo como em outros FPS, apesar da comunidade se esforçar bastante, faltando não só investimentos em campeonatos mas também mecânicas polidas de espectador para transmissão, e até mesmo uma simples ranked.

Aquele jogo que você está em uma ilha isolada lutando pela sobrevivência contra uma milícia que tem um líder extravagante, carismático e bem maluco, assim como todos os outros títulos da série. Tem um nível de ambientação regular, uma história simples com um personagem interessante porém parecido com os demais vilões da franquia, mecânicas bem executadas ainda que sem nenhuma inovação e que alinhadas com os inimigos de baixa complexidade geram uma gameplay bastante repetitiva. Outro ponto negativo é quanto a quantidade enorme de insights no mapa e HUD direcionando o jogador, padronizando completamente a experiência.

Talvez o melhor roguelike de criação de baralho já feito. Tem uma variação de builds relativamente grande a medida que progride e libera novos personagens e cartas, permitindo jogar de diferentes formas, todas bastante desafiadoras e divertidas. Pontos negativos ficam quanto ao universo, história e personagens poucos explorados, além disso o estilo artístico adotado parece muito básico e as animações são bastante superficiais.

O jogo mais disruptivo e inovador que já joguei, capaz de misturar gêneros variados, satirizando grandes títulos como MonkeyIsland e Zelda, com uma narrativa completamente diferente e divertida entregando uma experiência única e memorável. Tratando-se de um puzzle game, tem muitos desafios e todos bastante elaborados, complexos, variados e divertidos, um deles com uma música simplesmente fantástica.

Um dos poucos jogos que pode ser chamado de perfeito, tendo conseguido um feito incrível: superar o primeiro título que já havia sido excelente. Conta com um universo e ambientação incríveis que demostram o capricho dos desenvolvedores. Uma história emocionante ainda que simples, e personagens icônicos e complexos com ambições próprias. Em termos de jogabilidade, traz novas mecânicas com um nível de execução primoroso que permitiu ampliar a variedade de formas de jogar se comparado com o primeiro jogo. Comparando mais uma vez com o percursor, nesse jogo houve também a inclusão de algo extremamente necessário para um adventure game: chefes! Esses que vieram com um nível de dificuldade bastante interessante e com mecânicas, golpes, fases e janelas de ataque bastante diversificadas.
Ao meu ver o único ponto negativo em que a sequência perde para o ORIginal é com relação a remoção da mecânica de save instantâneo e personalizado, algo característico do título e inovador.

2018

O melhor RogueLike já feito, e um dos poucos jogos que pode ser chamado de perfeito. Conta com um universo extremamente interessante (algo mais "fácil" de fazer tendo em vista que trata-se da mitologia grega), uma narrativa diferenciada sem diálogos expositivos, além de personagens com ambições próprias. Em temos de jogabilidade, tem uma ampla variedade de builds, permitindo experimentar diferentes formas de jogar, todas bastante dinâmicas e desafiadoras, parte por conta do grau de dificuldade posto pelos inimigos que possuem mecânicas e golpes diferentes, tudo isso alinhado com uma belíssima e agitada trilha sonora. É fácil de perceber o capricho da desenvolvedora com o título vendo os pequenos detalhes como personalização da safezone, missões secundárias diversificadas, mecânicas de hardcore mode e outros vários por menores que no final contribuem pra um indiegame extremamente completo.

Um excelente jogo em termos de universo e ambientação, conta com uma história interessante com uma grande reviravolta no final e sem muitos diálogos expositivos. Defeitos ficam quanto a jogabilidade que não possui nenhuma grande inovação e deixa a desejar na execução de algumas mecânicas já conhecidas, além da presença de muitos bugs, algo comum vindo da Bethesda.

Um bom roguelike com mecânicas de gerenciamento, apesar de não se sobressair em nenhum ponto comparando com outros títulos de mesmo gênero, possui um universo interessante e divertido, e uma boa trilha sonora.

Apesar de possuir uma história, narrativa e universo primorosos com grandes reviravoltas capazes de prender sua atenção, tem uma jogabilidade extremamente superficial que alinhada com o baixo nível de inteligência artificial dos inimigos torna o jogo bastante repetitivo e pouco desafiador.