Se tratando de um remake de seu título original de 2006, Persona 3 Reload é o Persona 3 mais acessível que temos atualmente no mercado, trazendo novas mecânicas, visuais atualizados e seu roteiro já conhecido para novas gerações de jogadores.

Seguindo a velha fórmula de Persona, teremos interações sociais com diversos personagens interessantes e enfrentaremos batalhas por turnos, com um sistema de combate melhorado e algumas novidades para incrementar a nova experiência. De modo geral é divertido, bonito e dinâmico como tudo funciona, ouso dizer que essa versão diminuiu bastante o fator desafio, já que agora temos muitos facilitadores, mas o seletor de dificuldade acaba resolvendo esse problema.

A história é ótima, traz uma mensagem impactante e um final emocionante, eu fiquei assustado com a fidelidade do roteiro, já que praticamente todas as falas do original, estão de volta nessa releitura, além de alguns eventos extras aqui e ali, sendo algo maravilhoso. Tenho ciência que muitos não vão considerar o Reload a versão definitiva, devido a ausência da rota feminina do Portable e ̶o̶ ̶e̶p̶í̶l̶o̶g̶o̶ ̶c̶h̶a̶m̶a̶d̶o̶ ̶T̶h̶e̶ ̶A̶n̶s̶w̶e̶r̶ ̶d̶o̶ ̶F̶E̶S̶, MAS SINCERAMENTE SENHORES? EU FARIA ESSE SACRIFÍCIO PRA COLOCAR O 3 DE VOLTA NO MAPA, então pela qualidade do produto final.. ficou bom pra caralho. Os personagens principais continuam bem escritos e percebi uma leve alteração de personalidade da Yukari e Fuuka, MAS CALMA, ambas foram melhoradas (pelo menos ao meu ver), sejam pelas novas atuações de vozes, que deram mais vida pras personagens, ou simplesmente pelo roteiro do jogo.

A dublagem americana está fantástica, inicialmente tinha odiado o recast já que estava acostumado com as vozes originais dos personagens, sendo que são as mesmas tanto nas 3 variações do jogo base + o Dancing In Moonlight e aquele negócio que foi o Persona 4 Arena/Ultimax, de qualquer forma, queimei a minha língua fortemente, já que todos fizeram um excelente trabalho.

A trilha sonora é qualidade Persona rapaziada, não tem erro, quando tocava "It's Going Down Now" eu ficava cantando junto com a vocalista, "Full Moon Full Life" se transformou na minha faixa favorita da franquia, sem exageros, "COLOUR YOUR NIGHT? ANOTHER WANDER IN THE NIGHTTTTTT, LET ME PAINT THE VIEWWWWWWWW, CARA O REFRÃO DESSA MÚSICA É MUITO CHICLETE PQP, mas enfim, tudo de bom.

Pra finalizar, recomendo fortemente Persona 3 Reload para todos os públicos, ele comove jogadores desavisados com sua história única e diverte outros com seu combate de turno modernizado, ALÉM DE ESTAR L O C A L I Z A D O pro nosso idioma, o que me rendeu boas risadas no final de tudo (até hoje não tanko a tradução de chariot pra carro kkkkkkkkkkkkkj bom demais)

Ps: Yukari best girl

Um dos melhores Final Fantasy´s da franquia, mas com problemas significativos que me impediram de dar nota máxima pro título, de qualquer forma vou tentar dissecar o jogo e colocar minhas opiniões na mesa.

Começando pela história, acredito que é o ponto mais alto do game sem dúvidas; narrativa madura, elenco de personagens adultos, preconceito, violência, guerras, politicagem e até sesgo ( ͡° ͜ʖ ͡°) me fizeram questionar diversas vezes durante minhas jogatinas se eu estava jogando realmente um Final Fantasy, introduzindo uma nova temática pra série enumerada e sabe de uma coisa? Eu gostei pra caralho; vale citar que a construção de mundo nesse jogo é colossal, felizmente tudo é explicado através do nosso códex sabichão, Harpócrates; de personagens principais/secundários para reinos e organizações, além de cultura, tecnologia e até eventos que antecederam certas linhas do tempo, é cuidado de detalhes nível Mass Effect senhores. A narrativa em específica é bem desenvolvida, apresentando diversos arcos pro nosso protagonista que começa de um jeito e termina de outro, tudo isso sendo contado com cinemáticas bem trabalhadas e ouvidas por uma dublagem britânica excelente (TÁ VENDO XENOBLADE? É ASSIM QUE SE FAZ) sério mano, olha a voz do CID, do Ultima, do Clive além de outros, o trabalho final ficou muito bom.

A trilha sonora é absurda, faixas épicas como Find the Flame, Away, Shiva's Dominant, The Greatwood e por ai vai, padrão Final Fantasy e aqui não foi diferente.

O combate é excelente, uma mistura de ataques básicos com habilidades especiais, quebra de defesa dos inimigos para duplicação de dano, controle do Torgal para extensão de combos, esquiva perfeita e utilização de itens de recuperação para nos manter seguros; fora isso temos batalhas colossais envolvendo Eikons sendo o ápice do título, a escala desses confrontos me lembrou fortemente jogos como God of War 3 e Asura´s Wrath, a batalha do Ifrit contra o Bahamut em especial me deixou de queixo caído com tamanha qualidade.

Falando em qualidade, os gráficos do jogo estão muito bons, paisagens lindíssimas, personagens com ótimas expressões faciais, texturas bem feitas, partículas e efeitos especiais vindo dos combates da mesma forma; a performance no entanto.. deixa a desejar, infelizmente rola uns frame drop durante as explorações tanto no modo FPS quando no modo gráfico, já nos confrontos milagrosamente segue liso pras duas versões.

Agora seguindo para os problemas significativos; o primeiro deles é a falta de recompensa dentro do jogo, os mapas são segmentados e muitos deles possuem áreas abertas, no entanto, não existem baús com itens lendários ou recompensas de modo geral, a exploração por mais que é convidativa, ela não presenteia o jogador que conseguiu chegar na borda do mapa ou que visitou aquela vila abandonada; as missões secundárias garante materiais pra crafting além de dinheiro, mas apenas isso. Não existem equipamentos únicos, espadas com propriedades exclusivas, braceletes que concedem resistência pra algum elemento, MAS CALMA, temos os anéis de acessibilidade que mudam bastante nossa gameplay, sendo ótimos facilitadores, mas eai? Só temos isso? É uma simplicidade horrível pra um jogo com nome de Final Fantasy, a customização deixando de fora a árvore de habilidades dos Eikons.. é inexistente. Eu quase não enxergo esse game como um RPG, já que ele não possui características básicas pra um projeto desse gênero e eu nem falo isso porque ele deixou de ser combate por turno, meu problema não é esse, pega ai por exemplo Tales of Arise, Star Ocean e Ys VIII, todos eles sendo ótimos action-JRPGs, que conseguem integrar seu combate de tempo real com elementos de RPG, vulnerabilidade de inimigos, party interativa e por ai vai..

Pra finalizar vale citar algumas atividades extras que podemos fazer no decorrer do game, além de side-quest´s, temos caçadas de monstros especiais e algumas provações de combate, temos ainda um new game+ pra galera que deseja se aventurar novamente, em uma nova dificuldade.

Mas enfim acho que já falei demais, mas ó, fora esses problemas, esse jogo é excelente, se você não se incomoda com a ausência desses elementos, acredito que vai gostar bastante de Final Fantasy XVI, se não fosse por esses motivos eu daria 5 estrelas facilmente, fora o romance dessa obra que me rendeu ótimos momentos porque putz.. eu adorei a Jill, e os trechos que ela teve com o Clive foram muito emocionantes pra torcida dos dois, além de ter melhor CID de todos os FF´s e ótimos personagens como os irmãos Rosfields, Dion e Midadol; então sim, esse jogo vale a pena.

Ragnarök? Um exemplo de jogo triple A, sem mundo aberto, sem mecânicas saturadas, sem microtransações, sem preguiça no desenvolvimento, os caras melhoraram algo que já era muito bom e simplesmente tacaram o pau na mesa e chutaram o balde.

Graficamente falando o game está impecável, os efeitos de iluminação nas armas do Kratos.. paisagens lindíssimas junto com personagens detalhados, as vestimentas, cenários, inimigos, enfim, tudo muito bonito. Sua trilha sonora orquestral continua com excelência, vale citar a música pós-crédito orgásmica "Blood Upon the Snow" que faixa senhores; ainda no departamento de áudio, quero elogiar grandiosamente a dublagem desse jogo, sinceramente? É um dos melhores trabalhos já feitos aqui no Brasil; as vozes dos nossos protagonistas, da Freya, do Brok, do Sindri, da poha do Odin, Heimdall, do Thor em especial, tudo feito com tamanha meticulosidade e cuidado, é uma qualidade deliciosa.

O combate se manteve do mesmo jeito, adicionaram algumas coisas aqui e ali, mas tá daquele jeito feijão com arroz pra galera que jogou o God Of War de 2018, as batalhas contra chefões estão insanas, enfrentamos inimigos de diversos tipos com mais ferramentas ao nosso dispor.

A história é muito envolvente, possui personagens megamente carismáticos com sub tramas interessantes, adorei a representação do Thor nessa obra em especial, figuras já conhecidas como nossa Freya e Sindri receberam mais desenvolvimento nesse episódio e eu adorei. Os eventos principais da narrativa são marcantes e o enredo geral é bem escrito, mas infelizmente rola algumas enrolações (como aquele capítulo inteiro envolvendo a Angurboda) e pessoalmente não gostei tanto dos segmentos de combate com o Atreus, mas tudo é relativo, vai de cada um nesse quesito.

De qualquer forma senhores, God of War Ragnarök é uma aventura épica, intensa e emocionante, indispensável para donos de Playstation, isso aqui é Triple A acima da média e ISSO SIM, é jogo de alta qualidade que eu quero ver na indústria daqui pra frente.

Um dos melhores indies que joguei na minha vida, essa é a definição que vou dar para Sea of Stars.

Já adianto dizendo que nunca joguei Chrono Trigger, por conta disso, acredito que não fui tomado por sentimentos nostálgicos, tentando enxergar jogos do gênero dentro desse título, então essa será uma resenha vinda de um completo casual.

Começando pela história SEM SPOILERS, acompanhamos um trio de personagens em uma aventura, com o objetivo de derrotar seres malignos pelo mundo, dois deles sendo pessoas abençoadas pelo poder do Sol e da Lua, além de possuírem esse dever de erradicar o mal, enquanto o terceiro é um mero humano, mas que insiste em acompanhar seus amigos de infância, além de querer conhecer novos locais. Essa pequena sinopse serve como tema central pro jogo inteiro, sendo o grande objetivo da turma por quase 80% da narrativa; durante ela, teremos muitos diálogos entre personagens, histórias envolvendo o mundo do jogo, sendo contadas pela nossa adorável historiadora, reviravoltas emocionantes na trama e pra minha surpresa, temos até trechos de animações em momentos significativos!

Eu gostei bastante dos personagens, Garl, Serai, A TEAKS, MANO DO CÉU TU NÃO SABE COMO EU QUERIA QUE ELA FOSSE JOGÁVEL, assim como outros que encontramos e não se juntam pro nosso grupo, Brugaves, Erlina, Caël, enfim; o engraçado disso tudo é que os únicos indivíduos que não se destacaram tanto assim ao meu ver, são os próprios protagonistas, Zale e Valere são pessoas neutras que dizem apenas o óbvio em diversos acontecimentos, com reações previsíveis, algo que só notei quando finalizei o game, MAS de qualquer forma durante minha experiência, eu gostei de ambos do mesmo jeito (mais da Valere em especial) só fica ai meu ponto.

A direção de arte é maravilhosa, os cenários, animações, os efeitos de iluminação, TUDO é feito com extrema maestria e qualidade, esse jogo é um colírio para os olhos e eu nunca vi nada tão bonito e criativo seguindo esse estilo artístico.. Trilha sonora da mesma forma, felizmente ela é recheada de faixas musicais seguindo essa pegada retrô, extremamente carismática. The Mountain Trail, Trials in the Mist, Crucible of Confirmation, Clash!, Encounter Elite! e mais de 70 outras.

O combate é muito bom, é um sistema de turnos interativos, onde pressionar botão no momento certo durante a ação gera ampliação ou redução de dano, temos também um leque de habilidades pra cada personagem, o custo de MP é gigantesco, então você precisa gerenciar bem, além de ataques combinados entre personagens chamados de combos, que é legal pra caralho. Pra galera hardcore, sinto lhes informar que o game é anti-grinding, ele não deixa o jogador farmar XP indiscriminadamente, por conta disso cada batalha é desafiadora, nos concedendo experiência somente quando avançamos pela primeira vez naquela fase.

Sinceramente? Não consigo enxergar defeitos pra esse jogo, o máximo que eu posso citar é a ausência de dublagem; durante os diálogos ocorre aqueles ruídos representando as vozes dos personagens, igual Undertale por exemplo, mas tipo, eu não me incomodei com esse negócio, claro que seria bem imersivo se tivesse, mas considerando esse projeto para um estúdio indie, é compreensível.

PRA FINALIZAR, acabei me empolgando e escrevi demais, mas é isso senhores, SEA OF STARS É UM JOGO FANTÁSTICO, um dos melhores jogos do ano e recomendo pra geral ai, espero que ele se torne um clássico futuramente.

É basicamente o primeiro jogo com algumas melhorias e mais personagens.

O modo história continua sendo uma recapitulação do anime, trazendo a rota do herói e a rota do vilão; de novidade temos agora cinemáticas muito bem feitas exclusivamente para o título, mas em contra-partida são mínimas.

O combate recebeu um rebalanceamento e aparentemente tá bem mais técnico do que simplesmente esmaga botão; felizmente aqueles Ring-Outs foram retirados e agora temos transições de cenários. O elenco de personagens deu uma expandida, temos 40 ao todo na versão base e mais 10 via DLCs, ele é um tanto vasto com várias figuras conhecidas da franquia, com direito a personalização de aparência e tudo.

De termos técnicos o game se manteve o mesmo, tanto na parte gráfica, estilo musical e estética HQ.

One Justice's 2 melhorou muita coisa do primeiro jogo, mas infelizmente não trouxe muitas novidades o suficiente para considerarmos uma sequência definitiva, no entanto, ele continua sendo divertido e descompromissado como um game de luta casual, dessa vez vale a recomendação justamente pelas correções e refinamentos feitos no combate.

O segundo episódio da franquia musou Hyrule Warriors e um "prequel" do tão aclamado Breath of The Wild.

A história do jogo é simplista, porém muito bem apresentada, as cinemáticas são lindas e a dublagem continua sendo de ótima qualidade. O roteiro do título complementa ainda mais a lore do jogo original de 2017, tornando a experiência de Age of Calamity indispensável para os adoradores dessa nova fase da cronologia Zelda.

O combate é aquele musou tradicional, onde um único personagem enfrenta hordas de inimigos com facilidade e vai dominando pontos no mapa naquela suposta missão. De diferente temos recursos únicos com o Sheikah Slate nas batalhas, como arremessar bolas explosivas, criar cubos de gelo, paralisar monstros e por ai vai. Ainda temos o uso de poderes elementais obtidos por magos elementais, além da troca de unidades nos campos de batalha, em algumas missões por exemplo podemos levar até 4 personagens.

A trilha sonora é boa e segue o mesmo nível de BOTW.

No entanto, depois de algumas horas o game começa a ficar repetitivo e cansativo de jogar, mesmo com diversos personagens diferentes com mecânicas e movesets únicos.. ainda assim, enjoa com o tempo; e pra piorar o jogo possui muito conteúdo secundário, na qual você precisa fazer sempre a mesma coisa, matar chefes específicos ou derrotar uma quantidade determinada de inimigos. Depois das 20 horas fiquei de saco cheio e rushei as missões principais até o final da aventura.

Para concluir, recomendo esse título mais pela história do que pelo gameplay, ele é bom, mas na minha experiência devido ao excesso de conteúdo e a prolongação desnecessária me irritou pakas no fim de tudo; de qualquer forma minha opinião sobre o game ainda continua sendo positiva, devido ao roteiro envolvente.

Eu comprei um Nintendo Switch pra jogar esse jogo antes mesmo do seu lançamento, então sou bem suspeito pra comentar sobre o título, maas vamos lá.

Three Houses foi meu primeiro Fire Emblem e posso dizer que foi um game bem marcante pra minha vida, lembro da época que ele foi lançado e eu simplesmente fiz tudo do que ele tinha a oferecer dentro de 2 meses, incluindo as 4 rotas totalizando mais de 300 horas de jogatina. Isso se deve ao seu fator replay monstruoso, onde cada vez que eu finalizava uma rota, ficava empolgado pra começar a próxima.

O jogo se divide em duas partes: combate e exploração do Monastério. Apesar do sistema de batalha parecer simples inicialmente, ele se torna extremamente viciante, graças as animações de confrontos, progressão de personagens e aquela satisfação por concluir uma fase desafiadora sem perder nenhuma unidade (lembrando que nessa franquia existe uma opção de morte permanente de personagens). A exploração do Monastério é a parte social do jogo, onde iremos assistir muitos diálogos entre personagens e também realizaremos diversas atividades para aumentar nosso vínculo com os alunos, assim como fortalecer nossos companheiros, ensinando artes de manusear certas armas, montarias e até mesmo magias. Dessa forma, assim que eles chegam à um determinado nível em alguma área, o indivíduo pode evoluir sua classe ou simplesmente trocar pra uma completamente oposta da sua atual, tornando a customização bastante flexível, dando liberdade para o jogador customizar suas unidades da sua forma.

A história é muito envolvente, ela tem seus tropeços e buracos, mas é ótima de modo geral, havendo personagens carismáticos dentro de uma trama interessante e dependendo da rota, megamente emocionante, a minha favorita em particular é dos Blue Lions ganhando por pouco dos Black Eagles.

Sobre questões técnicas, infelizmente o game deixa à desejar, graficamente falando ele é bem feinho e o que salva são os modelos dos personagens e seus respectivos retratos, mas de resto.. é bem triste. O FPS em especial é um defeito crítico do 3H, acontecem quedas brutais tanto na exploração, quanto nas batalhas sem motivo aparente. E falando nelas, uma coisa que me incomodou é a reciclagem pesada de alguns mapas, não existe muita variedade e o level-design da maioria é bem basicona.

Uma outra coisa que me desagradou nesse game, é o intervalo de espera gigantesco entre a exploração do Monastério para o combate, ou seja, quando entramos na parte social, ficamos no mínimo meia hora assistindo diálogos e diálogos entre personagens, juntando esses eventos, temos ainda aquela caminhada de conversar com todos os NPCs da academia e pra finalizar temos as atividades que custam pontos de ações, nas quais consomem tempo também, então quando você se dá conta do tempo que levou pra fazer tudo isso.. dá uma desanimada.. eu gostaria que a cadência do jogo fosse mais equilibrada nesse quesito.

A trilha sonora é ótima e enriquece ainda mais os eventos do título, dando aquela carga melodramática para os acontecimentos; vale citar em especial a faixa "The Apex of The World" que música senhores.

Pra complementar, recomendo fortemente a dlc dos Ashen Wolves, ela traz uma campanha exclusiva com mais de 10 horas de duração e 4 personagens que podem ser recrutados no seu jogo principal; acreditem, Constance e Yuri valem o preço.

Concluindo aqui, acredito que Fire Emblem Three Houses é um jogo obrigatório para qualquer amante de JRPG, apesar dos defeitos citados, existem muitas qualidades que sobressaem tais, então meu caro dono de Nintendo Switch, dê uma chance para o game :)

Ys VIII é um jogo fantástico, possui ótimos personagens, uma narrativa bem construída, trilha sonora digna de diversos elogios junto com um sistema de combate divertido e desafiador.
Nota: não precisa ter conhecimento dos outros jogos para aproveitar esse título ~

Sua exploração é prazerosa, cada canto e cada cenário no jogo esbanja carisma e identidade, a ilha de Seiren é gigante mas segmentada, com isso iremos nos aventurar em diversos biomas e localidades. Existem ainda passagens secretas e muitas ramificações de caminhos, onde só iremos liberar com certos itens ou equipamentos mais futuramente no jogo.

O combate é ação em tempo real com uma paleta de skills para cada membro da party, sendo que cada um é especializado em um tipo de ataque, seja ele cortante, impactante ou perfurante; e os inimigos possuem suas resistências e vulnerabilidades se baseando nesse sistema. A progressão do jogo está atrelado ao combate e missões gerais, sejam elas principais ou secundárias, ganhamos níveis derrotando monstros e consequentemente aprendemos novos golpes, já as quests desbloqueiam novos recursos para a nossa base, como uma bancada de crafting, criação de poções, comércio dentro da ilha e por ai vai. E sinceramente, dá gosto de fazer side quests e falar com os NPCs nesse game; pois tudo tem relevância.

A história é muito bem nivelada, ela consegue te deixar intrigado com a ilha misteriosa além de apresentar os personagens no devido momento, inicialmente parece tudo muito simples, mas depois as coisas vão escalonando até você ficar de queixo caído.

Os personagens são muito carismáticos e a dublagem é muito bem feita, a Dana provavelmente é uma das melhores protagonistas femininas de JRPGs em que conheço e ela sendo dublada pela Brianna Knicker foi a cereja do bolo. No geral gostei de todo mundo do elenco, até mesmo dos secundários como Dogi, Miralda, Alison e Kathleen, além de outros.

A trilha sonora é de qualidade Falcom, belíssima com faixas marcantes como "Sunshine Coastline", "A Footprint in the Wet Sand", "Sound of the night" etc.

O gráfico é simplista mas é bonito, me lembrando bastante os primeiros jogos de Cold Steel, que é da mesma desenvolvedora. As ilustrações de personagens são lindíssimas.

Por fim, eu adorei a minha experiência com Lacrimosa of Dana, sendo meu primeiro Ys e com minhas 50 horas de completude definitivamente recomendo esse game para todos os públicos.

Fico divisivo em avaliar esse jogo sem fazer comparações entre Web of Shadows que ainda continua sendo o meu favorito do teioso, mas tenho que reconhecer que Marvel´s Spider-Man é um jogo excelente.

Questão de história é só elogios, a representação do herói nessa adaptação é fantástica e finalmente podemos acompanhar uma narrativa mais avançada do personagem, além dele, temos vilões convincentes dentro de uma trama equilibrada; figuras conhecidas como o Miles Morales, Felicia Hardy, Yuri Watanabe e até mesmo a existência dos Vingadores fazem aparições no decorrer do game, sendo bem legal de ver toda essa galera em uma única aventura.

O combate é bom, mas é meio repetitivo, com a mesma sequência de ataques, dispositivos e finalizações; é funcional, mas poderia ser bem melhor ao meu ver, ele é uma maravilha quando você domina completamente o sistema, lembrando de certa forma jogos do gênero hack and slash, onde o jogador não pode deixar a peteca cair durante os combos pra não quebrar sua adrenalina.

De atividades secundárias temos muitas, entre elas colecionáveis interessantes, crimes em andamento em cada distrito, torres de vigilância para abrir o mapa do jogo, bases de inimigos para dominarmos, entre outras coisas.

Graficamente falando nessa versão do PS5 tudo é muito bonito, os modelos de personagens, trajes do Homem-Aranha, paisagens da cidade, cinemáticas e por ai vai; um destaque significativo nessa remasterização é o novo rosto do Peter Parker que gerou uma certa polêmica durante o lançamento, a mudança de atores desagradou muita gente e provavelmente vai assustar muitos desavisados quando jogarem sua futura sequência; No meu caso, fico indiferente com essa troca, o novo rosto é mais realista e jovial, enquanto o outro era mais quadradão com a limitação do PS4, mas dava aquele tom mais velho pro Peter, enfim vai de cada um.

A trilha sonora é ótima e passa muito bem aquela identidade do herói, pra quem acompanha os filmes e jogos do personagem se sente em casa nesse jogo; a dublagem é uma parada que eu tenho raiva por não ter gostado, ficar ouvindo "OLHA É O SPIDER-MAN" no meu joguinho localizado é foda senhores, os caras não localizaram nomes icônicos pro nosso idioma, o que é muito esquisito e quebra muito a imersão, por conta disso tive que mudar pro inglês e seguir com a minha vida.

Por fim, dá pra ver que tenho prós e contras com esse game, mas vamos lembrar que esse é jogo mais acessível do cabeça de teia e executa muito bem suas propostas, a gemplay é gostosa, a história é ótima, os personagens são carismáticos a trilha sonora é muito boa; então não tem como não recomendar essa obra, ela diverte e enriquece ainda mais o universo do personagem, por conta disso, acredito que a torna indispensável para os adoradores do Homem-Aranha e de quebra, ainda consegue agradar um público mais casual, recomendo pra geral ai.

The Caligula Effect 2 é uma evolução em comparação ao primeiro jogo em todos os aspectos e felizmente, pode ser jogado de forma idependente.

Sua história se manteve no mesmo nível, ela é baseada em arcos de personagens e segue a linha de títulos escolares como Blue Reflection, Persona, Tokyo Xanadu e por ai vai. O foco principal está voltado nos indivíduos que nos acompanham durante a aventura e parcialmente nos vilões da narrativa. Assim como no título antecessor, seu sistema social está recheado de plot twists em relação aos personagens, continua sendo do mesmo jeito, episódios de 1 a 9 finalizando com uma recompensa. Para os veteranos que jogaram o jogo anterior, existe um ótimo fan service no bad ending, então fica a dica.

O combate foi melhorado em 300%, agora não temos mais 3 ações pra cada membro da party, excluindo de vez aquela complexidade desnecessária; o game continua sendo tático por turnos, as habilidades individuais ganharam mais destaque, incluindo um novo sistema de power-up graças a X chamado de X-Jacking, concedendo buffs adicionais para os personagens em campo; foi adicionado o uso de itens durante as batalhas e finalmente aquelas visões do futuro estão mais precisas; ele continua sendo satisfatório quando as coisas acontecem como devem, e para minha supresa, existe agora dificuldade, com chefes capazes de te dar hit kill.

A trilha sonora é FANTÁSTICA, simples assim, ela é dinâmica havendo 3 variações pra cada faixa de música, tendo a mesma só no instrumental, vocal COM TROCA DE VOCALISTAS durante o X-Jacking, e por fim remixada quando é boss fight. Mano do céu, SINGI, Miss Conductor, Alter Garden, Swap Out, Eternal Silver; é ost pra ficar guardada no celular.

Sobre a apresentação visual.. ela é ótima, os sprites de personagens são bons e finalmente o gráfico 3D deu uma baita melhorada, quando vi o diálogo pela primeira vez, gritei: "CARALHO, A MENINA ABRE A BOCA PRA FALAR" pra você ter noção de como o primeiro jogo funcionava.

As dungeons melhoraram em 400% nessa sequência, agora existe de fato um senso de progressividade e não uma única sala que deram CTRL C CTRL V com nome de dungeon; dessa vez todas elas são bem distintas umas das outras possuindo pequenos puzzles aqui e ali.

De conteúdo secundário temos o antigo Causality Link de volta, só que com ótimas adições; missões secundárias envolvendo NPCs distintos chamadas de Group Quests é a novidade, com mini histórias relevantes que irão descontrair os jogadores.

Por fim senhores, esse título é só elogios, apesar de existirem alguns problemas na narrativa (como a própria Regret) e algumas mecânicas sem muita relevância como o dinheiro, The Caligula Effect 2 como já citado é uma evolução em todos os aspectos, ele entrega tudo que precisa em um JRPG, ótimos personagens, combate diferentão, uma fantástica trilha sonora e mais, tornando-se um dos melhores jogos do gênero lançados no ano de 2021.

Ps: Marie best girl, saio no soco pra defender minha garota.

Tokyo Xanadu eX+ é uma versão aprimorada da versão original de PS Vita lançada em 2015, essa nova edição conta com novas mecânicas de combate, personagens jogáveis, modos de dificuldade, histórias paralelas e um capítulo exclusivo pós-game.

Honestamente é difícil falar desse título sem mencionar Trails of Cold Steel, primeiramente por serem extremamente parecidos e segundamente por serem da mesma desenvolvedora; O primeiro jogo veio em 2013 enquanto o Tokyo original como eu disse é de 2015, portanto, quem deu CTRL C CTRL V foi esse aqui em questão; então por exemplo: visuais, mecânicas, customização, mini games e até mesmo progressão de jogo, é tudo retirado da fórmula de Cold Steel. O problema aqui é a falta de identidade e originalidade vinda de Xanadu, minha experiência com esse game foi bizarra justamente por que parecia que eu estava jogando um outro jogo; então fica aí meu ponto.

Voltando a falar dele unicamente, Tokyo Xanadu eX+ é um JRPG que mistura combate em tempo real com seções sociais entre NPCs, lembrando franquias como Persona, Blue Reclection e o próprio Trails of.

A história é decente na medida do possível, é uma experiência que ultrapassa 50 horas facilmente, apresentando personagens, construção de universo, eventos mirabolantes, mas não espere muita coisa; em alguns pontos ela é bem previsível e tem seus clichês aqui e ali, a narrativa lembra bastante aqueles animes colegiais sobrenaturais, então é aquele nível..

O combate é o ponto mais baixo do jogo, ele é simplesmente.. simples, não existe descrição melhor ao meu ver; temos ataque normal, ataque a distância, ataque aéreo, ataque de segurar o botão e 3 especiais, um com cinemática, o outro é tipo um poderzinho individual e o último você entra no estado de "awaken" com mais algum parceiro. As batalhas acontecem em labirintos no estilo corredor, onde no final delas tem um boss te esperando (na maioria das vezes); podemos levar até 3 personagens em um labirinto, onde cada um se difere do outro em questão de moveset e tals, mas não existe evolução ou aprendizado de novas habilidades; é daquele jeito do começo até final do game. Cada personagem tem seu elemento correspondente assim como os monstros, então antes mesmo de entrar na fase, vale a recomendação sobre quem levar de acordo com as fraquezas dos inimigos.

A trilha sonora é só elogios, felizmente nesse quesito o jogo tem identidade, faixas como "X.R.C", "The Usual Morning" "Today´s Schedule" ou "Looking for Clues" foram bem marcantes ao meu ver (Hazy Moon que o diga).

Os gráficos em si não me incomodaram, os personagens são bonitinhos, os cenários são decentes e as ilustrações são bonitas, nada mais que isso.

Por fim é isso senhores, apesar dos problemas eu ainda consegui gostar da aventura, o combate é chato? Sim; a história não é lá essas coisas? Com certeza, mas tem alguns personagens que me prenderam no fim das contas, Asuka, Hokuto, Jun e Kou foram bem bacaninhas de acompanhar, e apesar daquele final verdadeiro sem sentido no After Story ainda sim.. mas vale a discrição, então na melhor das hipóteses Tokyo Xanadu eX+ é mediano.

ps: bad ending > true ending, na moral que poha vocês fizeram Falcom?

Fantástico é a palavra central pra esse jogo.

Resident Evil 4 dispensa apresentações e confesso que comecei a franquia justamente pelo original, sendo uma obra incrível e responsável por me fazer adorar histórias em videogames. Graças ao avanço da tecnologia temos o mesmo título só que em uma versão mais atual, seguindo o mesmo modelo de jogo, história, personagens e o principal: sua essência original.

Falando de modo geral, esse game é viciante e é mistura perfeita entre gêneros de survival horror e tiro em terceira pessoa; contendo gerenciamento de recursos, backtracking, missões secundárias, arquivos de texto e por ai vai; alguns elementos marcantes do título de 2005 como o nosso icônico inventário, tiro na cara dos inimigos seguido por chute, o bizarro mercador e mesclagem de pedras preciosas em tesouros achados, estão de volta. Os controles do Leon ficaram mais flexíveis, agora podemos andar para os lados, realizar parry com a faca e possuímos um atalho para armas; o combate está mais dinâmico, frenético e com mais inimigos, entre eles, alguns novos foram adicionados (como o cabeça de vaca com martelo), enquanto outros foram cortados (aqueles grandalhões metálicos na parte do castelo) ou modificados (o cara da mini gun na parte da ilha). Os chefes em grande maioria estão de volta, todos bem fiés com leves exceções, o Salazar em especial na minha opinião foi melhorado.

O enredo está mais envolvente e detalhista, seguindo o mesmo molde de Resident Evil 2 Remake, as cinemáticas fazem um ótimo trabalho dando destaque nas expressões faciais. A narrativa em sí é a mesma, mas certos eventos diferem do original, dando aquela dinamizada pra não deixar o roteiro previsível pra quem já jogou a obra de 2005, felizmente algumas galhofas e exageros foram retirados. Os personagens estão excelentes, conseguiram dar mais contexto pra cada um deles, além de estarem megamente carismáticos; o Leon continua foda como sempre, nossa Ashley está maravilhosa e EU IRIA ATÉ O INFERNO PRA SALVAR AQUELA GURIA, o Luis foi melhorado em 300% e até o Krauser recebeu mais aprofundamento. Somente a Ada que foi um retrocesso nesse quesito, rolou a troca de dubladora do RE2 e a própria personagem tá mais séria em comparação ao original, então.. meh.

Em questão de performance e polimento, joguei na versão do PS4 e posso dizer que foi bem aceitável, frame rate decente, gráficos bonitos, mas existem alguns problemas envolvendo texturas e percebi que alguns objetos não são destrutíveis nesse porte, então fica ai meu ponto pra quem ainda é da geração passada.

A trilha sonora é nostálgica, apesar de ser diferente, lembra bastante algumas faixas originais; joguei no áudio em inglês e posso dizer que a dublagem americana está ótima.

Pra finalizar, Resident Evil 4 Remake é um título obrigatório em 2023 e se tornou meu jogo favorito da franquia, recomendo fortemente para todos os públicos.

Remaster do jogo base onde o original só tinha saído no Japão, com essa nova versão é visível as melhorias gráficas, o aprimoramento no sistema de combate, a redublagem japonesa, além de um novo final para bugar ainda mais as nossas mentes.

Eu tive uma montanha-russa de emoções enquanto estava jogando esse game, em certos momentos a história me deixava intrigado com personagens excêntricos que eram apresentados, em outros eu ficava entediado e principalmente frustrado realizando as side quests totalmente repetitivas ala MMORPGs, já mais pra frente eu ficava maravilhado com a trilha sonora, depois voltava aquela angústia de NÃO TER A POHA DE UM FAST TRAVEL DECENTE EM UM MAPA COM MAIS DE 10 LOCALIDADES, logo em seguida eu sempre me pegava elogiando a dublagem muito bem feita durante as conversas, mas por fim, eu já estava querendo me jogar de um prédio logo quando zerei o game pela primeira vez, pois eu já não estava aguentado mais. (Aqui vai uma observação: Para ter a experiência completa de Nier Replicant, assim como Nier Automata e Drakengard por exemplo, você precisa zerar os jogos múltiplas vezes para ter um melhor entendimento, sem falar que em certas playthroughs os eventos da história podem sofrer adições ou até mesmo alterações) Então tive que me forçar a jogar mais 3 vezes, ou melhor dizendo, pegar o maldito final E pra ver FINALMENTE O FINAL DEFINITIVO e meu deus como foi frustrante.

O combate desse jogo bebe bastante da fonte de Nier Automata, mas é bem diferente quando se trata de progressão de personagem; níveis aqui não tem muita relevância fora aumentar sua barra de HP E MP, e o protagonista não possui tanta variedade de ataques, então.. meh, tem aquele sistema de words que adiciona umas passivas no personagem, como mais dano nos ataques ou menos consumo de MP nas magias, mas não é nada tão complexo ou tão legal de se mexer.

A trilha sonora é excelente mas infelizmente enjoa com o tempo, ela acabou perdendo seu brilho ao meu ver no decorrer da aventura.

A história é confusa, enigmática e até mesmo simbólica, sendo bem difícil de se entender todos os pontos e mano do céu, tive que procurar explicações na internet para compreender tudo, pois não manjo tanto da lore de Nier e Drakengard no geral e infelizmente o jogo não te explica muita coisa, apenas te taca as informações e fica por isso mesmo; ele possui personagens com um enorme potencial mas que não receberam um devido desenvolvimento (e não me venha com aquelas backgronds em formato de txt que eles nos tacaram da Kainé e do Emil, que isso eu não engulo nem fodendo), poha eu gostaria de ter conhecido melhor a Yonah por exemplo, descobrido mais sobre o Weiss e que poha era aquele shade bonecão que estava tentando usar a Yonah como receptáculo pra invocar a shade irmã dele e por ai vai.

No total levei 40 horas para atingir o último final e como podem ver eu não tive uma experiência positiva com o game, ele apresenta boas características no começo da aventura que vão se perdendo com o tempo, (lembrando de sua simplicidade por ser um jogo de nicho) logo eu acabei me vendo zerando o mesmo jogo pela quarta vez (final A, B, C e D) e quando cheguei no final E, desliguei meu PS4 com aquele gosto ruim de insatisfação na boca. Um clássico cult do Yoko Taro que definitivamente não me agradou.



Valkyria Chronicles 4 jogou seguro seguindo os mesmos moldes do primeiro jogo, conseguiu acrescentar algumas novidades e de certa forma foi mais audacioso na narrativa.
Aqui vai uma observação: a quarta sequência na verdade se passa durante a história do primeiro título da série, então de certa forma é uma continuação, mas também pode ser jogado de forma independente tranquilamente.

Seu sistema de combate se manteve o mesmo, o game segue a vibe de RPG tático ala XCOM meio Fire Emblem da vida; algumas características da obra como o famoso permadeath (morte permanente de unidades), sistema de classes, taxa de acerto, movimentação e mais coisas estão presentes nesse quarto título. Em questão de dificuldade, ela aumenta gradativamente conforme vamos progredindo na história, mas depende bastante de cada jogador pelo nível de estratégia. A progressão é a mesma coisa do primeiro jogo, vamos ganhando xp e investindo inteiramente nas classes dos soldados e com o dinheiro, podemos melhorar seus armamentos e veículos do esquadrão.

O gráfico melhorou bastante e a apresentação visual ficou mais fluida, os personagens estão bem mais bonitos em comparação ao primeiro Valkyria, além dos cenários mais coloridos e diversos.

A trilha sonora continua boa no geral, teve algumas ressalvas e repetições mas é minimamente decente.

A história como eu disse foi mais audaciosa, ela é misteriosa e mais grandiosa por conta do elenco de personagens estarem do lado da Federation, o país "bonzinho" por assim dizer, e falando neles, posso dizer que gostei bem mais dos integrantes do Squad E do que da Squad 7, e a narrativa não decepciona, ela é cheia de reviravoltas e momentos emocionantes, o final no entanto.. é bonito, mas perde pro final do primeiro game.

De novidade, temos uma nova classe chamada de Granadier (muito útil por sinal), o Cactus (veículo que transporta unidades), novas mecânicas como o Inspire, Last Stand, Direct Command e o mais importante, episódios de personagens, onde podemos saber mais sobre cada indivíduo. Felizmente agora os personagens em que recrutamos de forma opcional aparecem de vez em quando na narrativa, coisa que não acontecia no primeiro jogo.

Enfim senhores, Valkyria Chronicles 4 é um jogo muito bom, (vale a recomendação das DLCs, um puta fanservice que complementa ainda mais o elenco de personagens e adiciona algumas skins e unidades exclusivas), foi uma ótima sequência e recomendo fortemente.

Ps: Riley best girl

Foi uma boa experimentação, o combate é ótimo e o elenco de personagens é variado, os gráficos são bons mas o modo história.. ai ai.

A franquia Storm é um arena fighter altamente aclamado pelo público e não é por acaso, os comandos são de fácil aprendizagem; as animações são excelentes e o game é totalmente casual, fora a ótima fidelidade e criatividade vinda dos desenvolvedores com os movesets para os personagens.

O modo história no entanto, nesse primeiro jogo me decepcionou bastante, imaginei que seria algo como o Storm 2 e acabei quebrando a cara; aqui nesse título em questão tudo é passado como um pretexto para as coisas acontecerem, nada é desenvolvido, muito menos explicado. Alguns confrontos importantes no mangá/anime como do Rock Lee x Gaara ou Sarutobi x Orochimaru é só mais uma lutinha normal nesse game. Ainda existem aquelas boss fights incrivelmente animadas com quick time events e tudo, mas infelizmente são poucas.

O modo aventura é legal só nas primeiras 2 horas de jogatina, pois as atividades irão ficar repetitivas com o tempo e a progressão do jogo é baseado em complecionismo, então se você não fazer pelo menos algumas side quests em um certo ponto do game.. não vai avançar na história principal.

A trilha sonora é original e de alta qualidade, simples assim.

No geral o que realmente salva esse título é o combate divertido, se você gosta da franquia e tem curiosidade da fase criança do Naruto recomendo dar uma olhada, mas se está em busca de uma gameplay mais robusta e refinada, Storm 4 é a resposta.

ps: sim, eles cortaram o arco do Zabuza.