Eu escrevo e apago escrevo e apago sobre o que dizer sobre esse jogo, sendo que na real senhores, Stellar Blade é um puta jogo bom, trilha sonora foda, elenco de personagens carismáticos, combate divertido (isso vindo de uma pessoa que detesta soulslike) e gráficos muitos bonitos, especialmente da nossa protagonista ( ͡° ͜ʖ ͡°)

Jogos como esse me lembram fortemente franquias ou IPs mais obscuras como de Nier, Bayonetta, Lollipop Chainsaw e Onechanbara, contendo belíssimas protagonistas tendo que lidar com diversas situações de risco e muita ação desenfreada; De qualquer forma, eu gosto bastante, então posso ser um pouco suspeito pra comentar sobre.

Stellar Blade é esse tipo de jogo, só que Triple A, com mais orçamento injetado e por consequência, bem mais trabalhado e apresentável. O resultado final ficou muito bom, da modelagem dos personagens que é incrível, dos efeitos especiais gerados pelos ataques, além dos variados cenários que passamos no decorrer da aventura; tudo é muito bem feito, não chega a ser nova geração, mas impressiona de qualquer forma.

O combate como eu disse é divertido, uma mescla entre soulslike e hack´slash que funciona surpreendentemente, a dificuldade vai depender muito do jogador, pra quem é experiente no gênero souls imagino que vai tirar de letra, mas ainda assim oferece bons desafios nos momentos finais; tem uma frase que eu li recentemente envolvendo os últimos 4 chefes que achei interessante, é como se o jogo tivesse falando pra você diretamente: "nós vamos testar suas habilidades tão intensamente nesses 4 últimos chefes, mas enquanto isso, toma aqui uma faixas musicais fodas pra caralho" e já fazendo uma ponte, quero elogiar fortemente a trilha sonora desse jogo; isso vai de gosto no caso, levando em conta que é um jogo coreano, obviamente teremos faixas coreanas, Tachy´s Theme é minha faixa favorita depois de um certo evento que presenciamos no game, seguida pela Raven´s Theme que é um soco no estômago logo de cara, depois você se vê procurando pela faixa na internet inconscientemente; além delas, temos outras muito boas como Space Center, Buzzsaw Slide, Flooded Commercial Sector entre muitas outras.

Questão de personalização, tanto de builds gerais quanto da aparência da Eve é tudo positivo, realmente o lance de ter mais de 70 roupas SEM MICROTRANSAÇÕES é verdade (eu tava cético quanto a isso e felizmente estava errado) além de termos diversos penteados e acessórios pra escolhermos, customização é sempre bem vinda.

Em questão de atividades secundárias, o título possui uma quantidade considerável, entre elas temos as "secundárias principais" envolvendo personagens importantes, quadro de missões para completarmos tarefas, que nos dão mais contexto sobre o mundo do jogo, sistema de pesca, coletar latinhas de bebida e MUITOS documentos em cada distrito para os complecionistas de plantão.

Uma coisa que eu não gostei tanto, foram as similaridades entre os mapas semi-abertos que o jogo possui, naturalmente Stellar Blade é uma experiência linear, mas temos 2 segmentos onde podemos explorar livremente esses mapas eee, parece um CTRL C CTRL V sinceramente, apesar de terem suas diferenças, são praticamente o mesmo bioma, achei meio tosco.

Outras coisas que valem ser mencionadas:

- EU GOSTEI DOS MOMENTOS DE PLATAFORMA, DIFERENTEMENTE DE MUITA GENTE QUE TÁ FALANDO MUITO MAL DESSES TRECHOS DO GAME.

- 1 minuto de silêncio para glorificar as animações desse jogo por favor, adorei aquele double jump que a Eve faz tipo estrela, muito bonito pqp.

- A empresa coreana conseguiu lançar uma atualização de new game plus day one, e a Insomniac Games LEVANDO 6 MESES PRA ADICIONAR A MESMA NO MIRANHA 2, MEU DEUS CARA.

PRA FINALIZAR, gostei pakas de acompanhar a jornada da Eve e estarei torcendo pra uma futura sequência, acredito que Stellar Blade se tornou um dos melhores exclusivos de PS5 no mercado atualmente e não poderia estar mais feliz :D

ps: DLC DA RAVEN PRA ONTEM SHIFT UPPPP NIKKE FANS WE EATING GOOD SHIT

Se fosse pra resumir Sentimental Death Loop seria: uma visual novel puzzler onde sua melhor amiga psicótica está tentando te matar, e VOCÊ precisa descobrir o porque utilizando mecânicas de viagem no tempo.

Se por acaso você se interessou pela proposta, meus pêsames, já que ela é tudo que o jogo tem a oferecer, mas calma, deixar eu te contar como foi a minha experiência.

Levando em conta que é uma visual novel, não tem muito segredo, sendo texto acima de texto e uma boa dublagem vinda das poucas personagens que o título possui. A história é interessante até pelo menos na primeira metade, depois disso o jogo se torna um teste de paciência, tanto no quesito narrativo, possuindo muitas brechas de roteiro, quanto progressivamente falando.

Death Loop se passa inteiramente na casa da sua melhor amiga Nemu Tsukishiro, enquanto a mesma é a nossa perseguidora, com isso devemos desvendar quebra-cabeças e interagir com certos itens em específico para progredir na história, desencadeado eventos que só a partir daquele momento, você vai conseguir avançar no jogo; sendo uma parada extremamente problemática, vou exemplificar:

- Teve um momento no game que eu encontrei um par de pilhas, depois disso um controle de televisão sem pilhas, logicamente, era pra eu colocar as pilhas naquele bendito controle, mas até aquele momento o jogo não tinha me introduzido a mecânica de combinar itens, então eu não podia combinar as pilhas naquele controle NAQUELE MOMENTO, eu precisaria avançar na história e daí sim poderia fazer tal ação, e isso acontece com quase todos os itens que você encontra pela casa, adicionando uma dificuldade desnecessária pra um jogo desse gênero. E AINDA TEM VIAGEM NO TEMPO, puta merda senhores, existem puzzles em certos momentos da história que você precisa avançar e retroceder em certos acontecimentos; quando avançamos no game um checkpoint é adicionado no diário da protagonista e podemos transitar entre eles com essa mecânica, mas não sabemos quando devemos fazer isso, fazendo o jogador ficar completamente perdido no game e perdendo seu precioso tempo.

Uma coisa a se mencionar é que Death Loop tem muito game over intencional, em diversos momentos a nossa personagem principal vai morrer pelas mãos de Nemu eeeee, suas cenas podem ser desconfortáveis para algumas pessoas, então estejam avisados, o jogo também trata de alguns temas pesados envolvendo o elenco feminino.

Questão de apresentação visual é um dos pontos mais altos do título, os sprites das personagens são bem bonitos assim como a pixel art de modo geral e temos também CGs de alta qualidade fan service, pra quem curte, vai gostar bastante.

Por fim senhores, acredito que Sentimental Death Loop é um jogo mediano, é uma experiência rápida que beira entre 4 a 6 horas de duração, mas você passa mais raiva do que se diverte jogando, apesar da arte ser encantadora, talvez não seja o suficiente pra certas pessoas que queiram conhecer a obra.. fica ai a discrição.

Unicorn Overlord evolui a fórmula de Fire Emblem em quase todos os sentidos, apresentando um mundo aberto segmentado com uma vasta gama de personalização, personagens carismáticos e uma direção de arte encatadora, se tornando PRA MIM um dos grandes pilares desse gênero estagnado.

Sua história é meramente simples, mas recebe grande destaque dentro do jogo com diversas cinemáticas, diálogos entre personagens e um códex cheio de informações adicionais sobre o mundo de Fevrith. E falando em personagens, temos mais de 50 companheiros para conhecermos, sejam em combate ou nas famosas rapports conversations, que seriam os eventos de interação daquele indivíduo em específico.

O mundo aberto é dividido por regiões com níveis recomendáveis, na qual podemos explorar livremente dentro desses limites, nesse momento, tudo fica em miniatura, não sendo exatamente aquele formato Chibi já conhecido dentro dos Open Worlds, como de Ni No Kuni, Bravely Default ou Final Fantasy VII por exemplo, mas meio termo; com isso temos cidades, vilarejos, florestas, pântanos, minas de mineração e por ai vai; dentro desse gigantesco mapa, temos os eventos de história, missões secundárias, tarefas opcionais e embates com inimigos de modo geral; quando entramos em combate, o mapa se fecha parcialmente e o cenário que estamos naquele momento se transforma em um grande tabuleiro.

As batalhas do jogo são automáticas, você inicialmente controla suas tropas em campo até que elas se choquem com o inimigo, a partir daí só poderemos assistir os enfrentamentos acontecerem, a graça disso tudo é ver o desempenho dos seus esquadrões durante esses momentos, já que o título conta com um sistema de gambits semelhante ao de Final Fantasy XII, onde podemos programar ordens diretamente sobre aquele personagem, seja uma ação específica quando um inimigo tipo X está em campo, ou prestar suporte caso algum aliado esteja com 50% de HP por exemplo, juntando isso com outros recursos que o jogo tem a oferecer, como a individualidade de certas classes de personagens, podendo ter ações únicas, customização de equipamentos, formação de esquadrão, utilização de itens e posicionamento tático em campo, se torna extremamente viciante.

O terreno desse jogo foi uma parada muito bem feita, além do combate se passando no cenário em tempo real, ainda temos que considerar certas estruturas naquele mesmo local, fortalezas dominadas fornece recuperação de HP, torres de vigilância garantem visão na região e se posicionarmos um arqueiro/mago/curandeiro na mesma, eles prestarão suporte a unidades adjacentes; além disso, temos ainda os tipos de terrenos, personagens que voam podem passar diretamente por riachos e escalar montanhas, enquanto a infantaria está limitada ao solo, cavaleiros tendem a ter mais mobilidade nessas situações, mas toma lentidão em terrenos arenosos e florestas. Temos ainda catapultas, balistas, monumentos mágicos, barricadas e portões trancados a serem pensados, então temos muita variedade.

A direção de arte como eu já tinha dito é maravilhosa, sendo a assinatura da Vanillaware, mesma criadora de 13 Sentinels e Odin Sphere; tudo em 2D, desenhado a mão, dos cenários detalhados aos personagens carismáticos.

A dublagem americana (foi a que eu joguei) também é muito boa, parece que as vozes foram escolhidas a dedo pra certas figuras da obra. A trilha sonora é boa, mas não achei tão marcante, tirando a faixa "Farde Mal Diavolo"

Por fim senhores, Unicorn Overlord é um jogo obrigatório para os amantes de JRPG tático, fiquei viciado e gostei pra caralho da minha experiência, me apeguei em diversos personagens desse universo e de quebra, ainda consegui me emocionar com o final verdadeiro. Recomendo pakas.

Ps: Na moral, eu adorei esse conceito de controlarmos BATALHÕES COM MAIS DE 4 PERSONAGENS na mesma unidade, parece que as coisas tem mais escala sabe? Diferente de um Fire Emblem da vida que tu vai lá e solta 8 personagens no campo de batalha, nesse jogo você pode literalmente acompanhar mais de 40 personagens na mesma fase, foda pra caralho.

Se tratando de um remake de seu título original de 2006, Persona 3 Reload é o Persona 3 mais acessível que temos atualmente no mercado, trazendo novas mecânicas, visuais atualizados e seu roteiro já conhecido para novas gerações de jogadores.

Seguindo a velha fórmula de Persona, teremos interações sociais com diversos personagens interessantes e enfrentaremos batalhas por turnos, com um sistema de combate melhorado e algumas novidades para incrementar a nova experiência. De modo geral é divertido, bonito e dinâmico como tudo funciona, ouso dizer que essa versão diminuiu bastante o fator desafio, já que agora temos muitos facilitadores, mas o seletor de dificuldade acaba resolvendo esse problema.

A história é ótima, traz uma mensagem impactante e um final emocionante, eu fiquei assustado com a fidelidade do roteiro, já que praticamente todas as falas do original, estão de volta nessa releitura, além de alguns eventos extras aqui e ali, sendo algo maravilhoso. Tenho ciência que muitos não vão considerar o Reload a versão definitiva, devido a ausência da rota feminina do Portable e ̶o̶ ̶e̶p̶í̶l̶o̶g̶o̶ ̶c̶h̶a̶m̶a̶d̶o̶ ̶T̶h̶e̶ ̶A̶n̶s̶w̶e̶r̶ ̶d̶o̶ ̶F̶E̶S̶, MAS SINCERAMENTE SENHORES? EU FARIA ESSE SACRIFÍCIO PRA COLOCAR O 3 DE VOLTA NO MAPA, então pela qualidade do produto final.. ficou bom pra caralho. Os personagens principais continuam bem escritos e percebi uma leve alteração de personalidade da Yukari e Fuuka, MAS CALMA, ambas foram melhoradas (pelo menos ao meu ver), sejam pelas novas atuações de vozes, que deram mais vida pras personagens, ou simplesmente pelo roteiro do jogo.

A dublagem americana está fantástica, inicialmente tinha odiado o recast já que estava acostumado com as vozes originais dos personagens, sendo que são as mesmas tanto nas 3 variações do jogo base + o Dancing In Moonlight e aquele negócio que foi o Persona 4 Arena/Ultimax, de qualquer forma, queimei a minha língua fortemente, já que todos fizeram um excelente trabalho.

A trilha sonora é qualidade Persona rapaziada, não tem erro, quando tocava "It's Going Down Now" eu ficava cantando junto com a vocalista, "Full Moon Full Life" se transformou na minha faixa favorita da franquia, sem exageros, "COLOUR YOUR NIGHT? ANOTHER WANDER IN THE NIGHTTTTTT, LET ME PAINT THE VIEWWWWWWWW, CARA O REFRÃO DESSA MÚSICA É MUITO CHICLETE PQP, mas enfim, tudo de bom.

Pra finalizar, recomendo fortemente Persona 3 Reload para todos os públicos, ele comove jogadores desavisados com sua história única e diverte outros com seu combate de turno modernizado, ALÉM DE ESTAR L O C A L I Z A D O pro nosso idioma, o que me rendeu boas risadas no final de tudo (até hoje não tanko a tradução de chariot pra carro kkkkkkkkkkkkkj bom demais)

Ps: Yukari best girl

AAAAAAAH Granblue Fantasy.. como eu queria um jogo desse porte.. Sou um entusiasta pela franquia e busquei praticamente todas as mídias relacionadas a essa obra e sempre depois de consumí-las, ficava com aquele gosto amargo de insatisfação na boca, querendo muito mais do que elas podiam oferecer; do anime para o mangá, do jogo de luta para sua fonte original, sendo um gacha de navegador extremamente inacessível pra galera do ocidente. Por incrível que pareça o título é extremamente popular no Japão, uma mistura de One Piece com Final Fantasy com uma construção de mundo colossal e diversos personagens carismáticos, felizmente, essa franquia está ganhando mais reconhecimento aqui fora com esse jogo..

Mas vamos lá, o que é Granblue Fantasy ReLink? Ele é um action JRPG de progressão de personagens com sistema de missões ala Monster Hunter, e ainda temos um modo história bem apresentado que dura entre 15 ~ 20 horas de duração, onde iremos nos aventurar em mapas segmentados, realizaremos combates rápidos e fechamos o capítulo com uma luta de chefão. Vale pontuar que esse game NÃO É MUNDO ABERTO, tira da cabeça que esse negócio é um Tales of da vida; ele é aquele tipo de jogo voltado pro endgame, ou seja, depois que você finaliza a história principal, daí sim os conteúdos irão se abrir completamente.

A campanha pra mim foi excelente, mas pode assustar os novatos dessa franquia com diversas nomenclaturas, personagens já estabelecidos e eventos que antecedem o período atual do game, então sim.. o jogo não explica muita coisa, apesar de termos um códex bem extenso explicando tim-tim por tim-tim, ainda é uma parada resumida.. além de episódios de personagens, que apresentam uma boa base daquele indivíduo que entra na nossa party, mas seu formato de contar é meio tedioso.. vira basicamente uma novel, o que me faz questionar a qualidade do produto final, já que por um lado no modo história, temos cinemáticas fantásticas com uma trilha sonora incrível estralando na sua orelha, daí quando você vai nos episódios individuais.. se depara com aquela leitura estilo txt, sendo narrada por personagens com uma imagem estática de fundo na tela.. rola umas fases de ação uma vez ou outra dependendo do episódio, mas achei bem monótono essa parte do jogo.

E o combate? É bom mesmo? O combate é fantástico senhores, sinceramente se tornou um dos meus favoritos envolvendo JRPGs, tendo mecânicas fáceis de se aprender, mas difíceis de se dominar; as lutas são de uma fluidez, fator técnico e apresentação visual acima da média, pra você que está preocupado com dificuldade e fator desafio nesse título não se preocupe, a campanha é só a ponta do iceberg; cada personagem tem seu modo de jogo com habilidades únicas, determinadas por nossa escolha, de builds básicas através de selos (servindo como runas) garantindo atributos gerais, até efeitos passivos que afetam ativamente nossa gameplay, de armas únicas com atributos secundários, de até uma extensa árvore de habilidades por personagens, então é uma customização rica, onde você pode facilmente depositar horas e horas tentando criar uma build perfeita somente para um único boneco.

A estrutura do jogo lembra bastante Monter Hunter, temos uma base com diversas instalações que podemos utilizar, pra fortalecer nossa party, aceitar missões secundárias e partir pra missões de balcão, seja online ou offline, para ganharmos xp, pontos de maestria e recompensas gerais; tem também umas atividades diárias pra fazer, estimulando mais o cooperativo entre os jogadores; de certa forma, até dá pra encarar esse game como um jogo de serviço, previsto que ele já possui um calendário de conteúdo adicional anunciado, mas vale freezar que ele pode ser jogado inteiramente solo, com um grupo de personagens controlados pela máquina.

Graficamente falando o jogo é perfeito.. do 3D dos personagens até suas ilustrações maravilhosas, os menús tudo clean.. AS CINEMÁTICAS SENHORES, meu deus as cinemáticas, na reta final da campanha eu pulava da cadeira assistindo os eventos, de tão bonito que as coisas foram feitas.

A trilha sonora é só pedrada atrás de pedrada, escuta End of Ragnarok pra você ter noção, quando rolava aquelas entradas de piano nos momentos dramáticos eu já me emocionava de tão boas que as faixas eram, até agora eu ainda não consigo tankar Good Night, Good Morning..

Enfim, escrevi pra caralho desculpa kkkkj; FINALIZANDO, apesar dos pequenos erros, Granblue Fantasy ReLink me entregou o que eu tanto ansiava dessa franquia, e eu não poderia estar tão satisfeito com essa obra como estou atualmente, recomendo fortemente vocês assistirem a primeira temporada do anime para terem alguma base, caso queiram se aventurar pelos céus azulados desse universo fantástico.

Ps: DJEETA É CANON SIM POHA OOOOOOOOO

FINALMENTE joguei Persona 3, bom, pelo menos uma de suas versões e posso dizer que gostei bastante da experiência, apesar do Portable ser uma variante simplificada do terceiro título da franquia, ainda assim conseguiu me divertir com poucas ressalvas.

Em questão de história e personagens é tudo positivo, sem dúvidas é o Persona mais maduro após o Innocent Sin, com diversas mensagens subliminares, eventos impactantes, simbolismos além do tema central do game, então ele entrega o que promete pra quem procura.

Questão de jogabilidade.. bom, é uma visual novel, com elementos de point and click; a gameplay só se alterna quando vamos para o Tartarus, uma mega dungeon com mais de 200 andares repleta de inimigos, nesse momento, o jogo fica em terceira pessoa e podemos andar com nossos protagonistas em campo, com isso batalhas por turno, fusões de personas, gerenciamento de itens + nossa barra de SP e por vai; Nessa versão podemos controlar nossa party durante as batalhas, elemento extremamente importante que até hoje fazem muitas pessoas preferirem essa versão justamente por isso; MAS ATÉ MESMO COM ISSO, o jogo é um tanto desafiador, mas principalmente punitivo, com direito a insta kill no protagonista e uma amassada legal na sua party caso você jogue de qualquer jeito, então estejam avisados.

Uma coisa exclusiva dessa versão é a rota da protagonista feminina, muito boa por sinal, com diferenças significativas da rota masculina, além de novas faixas musicais, social links exclusivos e uma outra perspectiva da mesma história que conhecemos. Eu achei a Kotone estranhamente carismática, é uma pena que ela não foi aproveitada nos jogos futuros (TIPO AQUELE JOGO DE DANÇA LA)

Nessa "remasterização" tudo está em HD sobre a arte maravilhosa do Shigenori Soejima, mas pra quem é mais minucioso, vai perceber facilmente a falta de tratamento nos cenários de fundo e pouco cuidado nos 3D dos personagens, mas né.. paciência, é minimamente um porte só pra colocar o jogo nas plataformas atuais.

A trilha sonora é ótima, eu gostei principalmente das faixas da rota feminina, Time, Sun, Wiping All Out, A Way of Life, são muuuito boas.

Por fim senhores, gostei pakas do Portable, mas é difícil recomendar já que ele puxa demais pra uma visual novel, levando em conta que temos outras versões com 3D dos personagens durante os eventos, apresentação visual, animações e com CINEMÁTICAS ainda por cima, fica difícil.. mas para aqueles que consigam reconhecer essas limitações e estão querendo conhecer a rota feminina, acredito que vão gostar da experiência, assim como foi meu caso.

Soul Hackers 2 caiu naquele esquecimento pela galera por tentar ser algo entre Persona e Shin Megami Tensei, mas que não deu muito certo.. com uma história rasa, um level design assombroso, trilha sonora nada marcante e a maldita repetitividade sendo a cereja do bolo fez esse título se tornar uma decepção pela comunidade, na época que lançou eu não entendi muito bem a recepção negativa do público, mas só agora depois de quase 1 ano que eu consegui jogá-lo e sabe de uma coisa? Eles estavam certos.

Essa sequência pode ser jogada de forma independente, mas pra quem já conhece o primeiro vai ter mais facilidade de digerir a história desse segundo. O enredo não é nada demais, mas gostei pakas das interações entre os personagens, a nossa protagonista sendo o grande destaque do grupo, megamente carismática que conseguiu carregar o roteiro nas costas ao meu ver.

O combate é bem bacaninha cara, o sistema de Sabbath é interessante junto com as commanders skills da Ringo, apesar de ser aquela velha fórmula de batalhas por turno, o título tem suas particularidades nesse quesito, conseguindo se diferenciar de outras obras desse gênero; a personalização é robusta, podemos melhorar nossos equipamentos e adquirir habilidades de personagens através da Soul Matrix, além das clássicas fusões de demônios vinda das franquias de Megaten, então dá pra brincar bastante, ponto positivo.

Agora uma parada que esse jogo vacilou muito, foram seus mapas, as dungeons mais especificamente, levando em conta que quase toda dungeon é igual e meramente simples, temos ainda A POHA DA SOUL MATRIX, mano do céu, esse negócio foi um dos piores mapas que eu experienciei na minha vida, totalmente repetitivo, sem criatividade e corredores atrás corredores; os inimigos ficam andando e desaparecendo no cenário como se fossem encontros aleatórios, não tendo uma quantidade fixa no mapa, fazendo você perder tempo enfrentando batalhas que te garantem o mínimo de recompensas. A repetitividade te pega muito rápido nesses momentos, cheguei no ponto de me distrair forçadamente através de vídeos no Youtube e podcasts aleatórios pra conseguir avançar no game com o ânimo intacto.

A trilha sonora tirando a intro é bem basicona, nesse aspecto o game não me pegou.

Enfim, jogo divisivo pra mim, apesar dos pontos positivos temos grandes aspectos negativos, mas ainda valorizo a tentativa da empresa de dar continuidade a uma franquia que estava na geladeira. De qualquer forma fica ai a discrição.

Ps: Saizo 3F da Soul Matrix deveria ser considerado um crime contra a humanidade.

Essa versão é uma resmaterização do jogo base originalmente lançado em 2013, sendo um side scrolling, beat 'em up com elementos de RPGs.

A história é praticamente inexistente sendo algo bem chocante vinda da Vanillaware, ela possui NPCs com diálogos objetivos e uma narrativa extremamente rasa, fazendo você perceber logo de cara que esse jogo é mais gameplay do que justamente roteirização e personagens, uma parada que me quebrou completamente, já que sou marinheiro de terceira viagem da empresa depois de ter experienciado 13 Sentinels: Aegis Rim e Odin Sphere: Leifthrasir.

De qualquer forma vamos lá, a gameplay do game segue por fases e cada fase representa uma dungeon, nelas, podemos jogar solo ou com uma party formada, seja online ou offline, no final de cada aventura ganhamos dinheiro e equipamentos para melhorar o nosso personagem, depois disso voltamos pra cidade, realizamos preparações, aceitamos quests e partimos pra uma nova dungeon; formato que se repete do começo até o final do endgame, totalmente repetitivo e cansativo de se jogar. Temos ainda alguns sistemas minimamente interessantes como as preparações de comidas com diversas camadas de aprendizagem e caminhos variáveis por fases, mas ainda assim.. se você jogar isso aqui solo como foi o meu caso, sua experiência vai ser um porre.

A "itentificação" (termo que se refere ao gerador de itens dentro do jogo) é bastante competente, lembrando fortemente franquias como Diablo e Borderlands; ela consegue estimular o jogador o suficiente a continuar jogando, graças a quantidade considerável de itens que é tacado na nossa cara logo quando finalizamos uma aventura.

A direção de arte é bem dahora, isso eu tenho que admitir, na época rolou uma polêmica envolvendo a Amazon e a Sorceress por conta dos seus visuais extravagantes e tals, mas depois geral percebeu que na realidade todo mundo daquele universo era esquisito mesmo.

A trilha sonora entra naquela mesmice, pra mim ela não teve nenhum destaque.

Pra concluir, eu me decepcionei com esse jogo, mas gostei dele apesar das ressalvas, o lance é que Dragon's Crown simplesmente não é pra mim, mas ainda assim joguei o suficiente, zerei no hard e brinquei com outros personagens, então fica ai meu ponto.

Leifthrasir é uma versão aprimorada do clássico Odin Sphere de PS2, produzido pela nossa saudosa Vanillaware, um dos poucos estúdios que temos no mercado atualmente que ainda consegue entregar jogos side scrolling extremamente bonitos com essa pegada anime´like, e esse aqui em questão, se tratando de um remake/remaster não foi diferente.

O segundo jogo da companhia se trata de um beat'em up com elementos de RPG, situado em um universo fantasioso, onde iremos acompanhar 5 protagonistas com suas respectivas narrativas se aventurado pelo mundo, com isso, teremos uma valkiria buscando aprovação de seu pai, um coelho espadachim amaldiçoado, uma fada inexperiente tendo que assumir a liderança de seu povo, um cavaleiro sombrio procurando propósito pra sua vida vazia e uma bruxa carmesim tentando parar o inevitável traçado pelo destino.. ui.
A história é bem bacaninha de acompanhar, é meramente simples com cinemáticas de personagens estáticos falando um com os outros, mas funciona da mesma forma, a dublagem japonesa é maravilhosa e ajuda muito a digerir a trama; ela é conduzida por seleção de capítulos, que vai do prelúdio até o sexto capítulo e finalizado com um epílogo, cada campanha atinge umas 4 ~ 5 horas em média para completude.

Eu gostei bastante do sistema de combate, sendo um beat'em up o gênero fala por si só, mas aqui temos diversas habilidades únicas por personagem junto com o sistema de alquimia, o preparo de poções dá mais camada de aprendizagem, assim como a refeições que fazemos durante os intervalos, sendo o nosso meio principal de ganhar nível no jogo; além disso temos o phozons, um recurso que ganhamos quando derrotamos inimigos ou extraímos de plantas/borboletas, ele serve como moeda para melhoramentos de habilidades, mas também utilizamos o mesmo pra cultivar plantas, que vai nos garantir frutos, servindo como ingredientes para pratos mais sofisticados, que nos darão mais XP consequentemente, então você sempre fica naquela dualidade na hora de usar, algo que achei bem implementado na gameplay.

Um dos problemas principais desse jogo é a sua barriga, ele é bem repetitivo, levando em conta que temos 5 campanhas diferentes, a maioria dos eventos se passam nas mesmas regiões, então.. espero que tenha gostado de explorar aquele mapa pela primeira vez, porque você vai voltar pra lá com outro personagem.. mais 4 vezes. É meio cansativo senhores, não vou mentir, mas a progressão de personagem nesse game é tão bem feita, que eu ficava até animado pra próxima aventura, de qualquer forma estejam avisados.

Seguindo para termos visuais: qualidade Vanillaware, os caras não decepcionam nesse departamento e vale dizer que o Odin Sphere original é de 2007, então envelheceu super bem; apesar dessa nova versão possuir melhoramentos, a direção de arte se manteve da mesma forma (obviamente)

A trilha sonora é um ponto neutro do título, sinceramente não me pegou com quase nenhuma faixa, mas também não desgostei.

Pra finalizar, eu tive uma ótima experiência com o título, gostei pakas da reta final e fiquei viciado nas mini mecânicas integradas na gameplay, por conta disso recomendo pra geral ai.

Ps: VELVET MELHOR PERSONAGEM

Um presente para os fãs da marca Harry Potter e um bom jogo individual para pessoas que não conhecem a franquia.

Hogwarts Legacy é uma prequela da série de filmes/livros conhecidos até então, por conta disso, iremos acompanhar um elenco de personagens totalmente original, junto com uma narrativa simplificada e muito fan service; contudo, o universo é o mesmo, então pra quem já conhece, irá se familiarizar rapidamente com todas as nomenclaturas, figuras conhecidas e histórias paralelas, já que tudo está conectado, o que é bem legal.

Graficamente falando o jogo é lindo e retrata muito bem o mundo mágico da franquia, Hogwarts é incrível e cheia de detalhes com diversas curiosidades, assim como Hogsmeade, que foi muito bem retratada e até mesmo a bendita Floresta Proibida, sendo super sinistrona de se explorar. O mundo aberto é vasto e com muitas localidades, algumas delas sendo ruínas com tesouros escondidos, acampamento de bandidos, vilas abandonadas e por ai vai, tudo isso sendo um deleite para os olhos.

O sistema de combate é simples e funcional, temos o ataque básico e uma gama seleta de magias com sistema de resfriamento, fora outros elementos como a Magia Ancestral, sendo um finalizador de inimigos, utilização do cenário para aplicação de dano e barreiras mágicas como sistema de defesa; juntando tudo isso temos uma dinâmica divertida durante os confrontos, sendo ótimo como um todo.

A trilha sonora é megamente carismática e lembra muito as faixas dos filmes principais, nesse quesito o jogo acerta em cheio, principalmente no coração dos fãs. A dublagem americana está impecável, com aquele inglês britânico sendo o carimbo das longas-metragens, o que é uma maravilha.

Sendo um RPG de mundo aberto, teremos inúmeras atividades, sendo missões secundárias, pontos do mapa para explorarmos, animais mágicos para capturarmos, além de muitos, mas MUITOS coletáveis para coletarmos; entretanto, a repetição vai ficar evidente e você vai se cansar rapidamente lá pras 10 horas de gameplay, sendo um problema significativo pro jogo, já que a maioria dos nossos objetivos se resumem em fazer a mesma coisa.

Agora umas coisinhas que me incomodaram no decorrer da aventura: a ausência de consequência sobre a utilização das magias proibidas, sendo uma parada bem importante na história, mas que não tem nenhuma penalidade quando você utiliza durante o gameplay, tu não vai preso, toma esporro de alguém ou qualquer outra coisa; você não pode dormir dentro jogo, seu protagonista com 15 anos de idade consegue ficar acordado o ano inteiro, isso foi uma parada que me quebrou muito, porque quando chega a noite dentro de Hogwarts, os NPCs desaparecem, dando a entender que eles foram dormir e tal, daí você tenta voltar pro seu dormitório (por pura frescura mesmo) vai pra sua cama e não tem um maldito comando pra dormir (eu jurava que iria ter um sistema de cansaço semelhante ao de Bully por exemplo, não foi o caso) e pra finalizar, só gostaria de reclamar da quantidade exagerada das provas de Merlin que tem no game, NOVENTA E FUCKING CINCO provas senhores, puta que pariu, quem teve essa ideia ridícula..

Uma coisa que eu gostei bastante foi a vasta variedade de vestimentas que podemos equipar no nosso protagonista, sério, tu não sabe quanto tempo eu perdi colocando ropinha na minha personagem, entrava em Hogwarts eu automaticamente botava a vestimenta da casa, depois quando eu saía, já mudava de novo, colocando chapéu, cachecol, casaco etc. Outra coisa muito legal é a vassoura que utilizamos para voar no mapa, a sensação de sair por ai voando é muito gostosa e os controles são muito criativos, então mais um ponto.

PRA FINALIZAR, volto a repetir que Hogwarts Legacy é um bom jogo pra quem não conhece Harry Potter e um ótimo game para os amantes da franquia, ele não é um caso perfeito, mas conseguiu me conquistar com esse mundo maravilhoso que a desenvolvedora conseguiu adaptar, então sim, pra mim, ele valeu a pena.

Ps: as missões do Sebastian dão de 10 a 0 na historia principal.

Fico divisivo em avaliar esse jogo sem fazer comparações entre Web of Shadows que ainda continua sendo o meu favorito do teioso, mas tenho que reconhecer que Marvel´s Spider-Man é um jogo excelente.

Questão de história é só elogios, a representação do herói nessa adaptação é fantástica e finalmente podemos acompanhar uma narrativa mais avançada do personagem, além dele, temos vilões convincentes dentro de uma trama equilibrada; figuras conhecidas como o Miles Morales, Felicia Hardy, Yuri Watanabe e até mesmo a existência dos Vingadores fazem aparições no decorrer do game, sendo bem legal de ver toda essa galera em uma única aventura.

O combate é bom, mas é meio repetitivo, com a mesma sequência de ataques, dispositivos e finalizações; é funcional, mas poderia ser bem melhor ao meu ver, ele é uma maravilha quando você domina completamente o sistema, lembrando de certa forma jogos do gênero hack and slash, onde o jogador não pode deixar a peteca cair durante os combos pra não quebrar sua adrenalina.

De atividades secundárias temos muitas, entre elas colecionáveis interessantes, crimes em andamento em cada distrito, torres de vigilância para abrir o mapa do jogo, bases de inimigos para dominarmos, entre outras coisas.

Graficamente falando nessa versão do PS5 tudo é muito bonito, os modelos de personagens, trajes do Homem-Aranha, paisagens da cidade, cinemáticas e por ai vai; um destaque significativo nessa remasterização é o novo rosto do Peter Parker que gerou uma certa polêmica durante o lançamento, a mudança de atores desagradou muita gente e provavelmente vai assustar muitos desavisados quando jogarem sua futura sequência; No meu caso, fico indiferente com essa troca, o novo rosto é mais realista e jovial, enquanto o outro era mais quadradão com a limitação do PS4, mas dava aquele tom mais velho pro Peter, enfim vai de cada um.

A trilha sonora é ótima e passa muito bem aquela identidade do herói, pra quem acompanha os filmes e jogos do personagem se sente em casa nesse jogo; a dublagem é uma parada que eu tenho raiva por não ter gostado, ficar ouvindo "OLHA É O SPIDER-MAN" no meu joguinho localizado é foda senhores, os caras não localizaram nomes icônicos pro nosso idioma, o que é muito esquisito e quebra muito a imersão, por conta disso tive que mudar pro inglês e seguir com a minha vida.

Por fim, dá pra ver que tenho prós e contras com esse game, mas vamos lembrar que esse é jogo mais acessível do cabeça de teia e executa muito bem suas propostas, a gemplay é gostosa, a história é ótima, os personagens são carismáticos a trilha sonora é muito boa; então não tem como não recomendar essa obra, ela diverte e enriquece ainda mais o universo do personagem, por conta disso, acredito que a torna indispensável para os adoradores do Homem-Aranha e de quebra, ainda consegue agradar um público mais casual, recomendo pra geral ai.

Um dos melhores indies que joguei na minha vida, essa é a definição que vou dar para Sea of Stars.

Já adianto dizendo que nunca joguei Chrono Trigger, por conta disso, acredito que não fui tomado por sentimentos nostálgicos, tentando enxergar jogos do gênero dentro desse título, então essa será uma resenha vinda de um completo casual.

Começando pela história SEM SPOILERS, acompanhamos um trio de personagens em uma aventura, com o objetivo de derrotar seres malignos pelo mundo, dois deles sendo pessoas abençoadas pelo poder do Sol e da Lua, além de possuírem esse dever de erradicar o mal, enquanto o terceiro é um mero humano, mas que insiste em acompanhar seus amigos de infância, além de querer conhecer novos locais. Essa pequena sinopse serve como tema central pro jogo inteiro, sendo o grande objetivo da turma por quase 80% da narrativa; durante ela, teremos muitos diálogos entre personagens, histórias envolvendo o mundo do jogo, sendo contadas pela nossa adorável historiadora, reviravoltas emocionantes na trama e pra minha surpresa, temos até trechos de animações em momentos significativos!

Eu gostei bastante dos personagens, Garl, Serai, A TEAKS, MANO DO CÉU TU NÃO SABE COMO EU QUERIA QUE ELA FOSSE JOGÁVEL, assim como outros que encontramos e não se juntam pro nosso grupo, Brugaves, Erlina, Caël, enfim; o engraçado disso tudo é que os únicos indivíduos que não se destacaram tanto assim ao meu ver, são os próprios protagonistas, Zale e Valere são pessoas neutras que dizem apenas o óbvio em diversos acontecimentos, com reações previsíveis, algo que só notei quando finalizei o game, MAS de qualquer forma durante minha experiência, eu gostei de ambos do mesmo jeito (mais da Valere em especial) só fica ai meu ponto.

A direção de arte é maravilhosa, os cenários, animações, os efeitos de iluminação, TUDO é feito com extrema maestria e qualidade, esse jogo é um colírio para os olhos e eu nunca vi nada tão bonito e criativo seguindo esse estilo artístico.. Trilha sonora da mesma forma, felizmente ela é recheada de faixas musicais seguindo essa pegada retrô, extremamente carismática. The Mountain Trail, Trials in the Mist, Crucible of Confirmation, Clash!, Encounter Elite! e mais de 70 outras.

O combate é muito bom, é um sistema de turnos interativos, onde pressionar botão no momento certo durante a ação gera ampliação ou redução de dano, temos também um leque de habilidades pra cada personagem, o custo de MP é gigantesco, então você precisa gerenciar bem, além de ataques combinados entre personagens chamados de combos, que é legal pra caralho. Pra galera hardcore, sinto lhes informar que o game é anti-grinding, ele não deixa o jogador farmar XP indiscriminadamente, por conta disso cada batalha é desafiadora, nos concedendo experiência somente quando avançamos pela primeira vez naquela fase.

Sinceramente? Não consigo enxergar defeitos pra esse jogo, o máximo que eu posso citar é a ausência de dublagem; durante os diálogos ocorre aqueles ruídos representando as vozes dos personagens, igual Undertale por exemplo, mas tipo, eu não me incomodei com esse negócio, claro que seria bem imersivo se tivesse, mas considerando esse projeto para um estúdio indie, é compreensível.

PRA FINALIZAR, acabei me empolgando e escrevi demais, mas é isso senhores, SEA OF STARS É UM JOGO FANTÁSTICO, um dos melhores jogos do ano e recomendo pra geral ai, espero que ele se torne um clássico futuramente.

Samurai Warriors 5 é basicamente um reboot da franquia, focando totalmente no conto da figura histórica japonesa: Nobunaga Oda e trazendo sua jornada de forma mais acessível para o público em um único jogo, adicionando um pouco de ficção em certos eventos pra deixar a trama mais interessante. Por consequência, esse título pode ser aproveitado de forma independente, sem ter conhecimento prévio de jogos passados, e por falar em jogos, vale lembrar que existem 2 franquias principais da linha Warriors, a primeira delas é a própria Samurai Warriors, que são jogos baseados no período Sengoku do Japão, transformando figuras históricas japonesas em personagens; e a segunda é Dynasty Warriors, sendo jogos baseados nos eventos turbulentos próximos do fim da Dinastia Han e da era dos Três Reinos da China, seguindo a mesma pegada da primeira.

Mas deixando a aula de história de lado, o quinto título chegou para atrair novos jogadores, com uma nova direção de arte, novidades no combate e uma atenção adicional no enredo geral.

Agora vamos tirar o elefante branco da sala dizendo o óbvio: senhores, esse título é um musou, de musou pra musou, ou seja, é esmaga botão nos inimigos, especialzinho nos chefões e completude de objetivos; nesse quesito o game não tem nada de inovador, sendo aquela velha fórmula de enfretamento de exércitos totalmente repetitivo, mas hey, pra quem gosta, é um prato cheio, são os famosos jogos no-brainer.

A história é dividida por rotas, tendo roteirização, cinemáticas e diálogos de personagens para apresentações; mas nem se anima nesse quesito, já que não rola muito aprofundamento, desenvolvimento ou riqueza de detalhes de maneira geral, tudo isso acaba servindo mais como um pano de fundo para as coisas acontecerem.

Questão de combate, bom, como eu disse é esmaga botão e especialzinho nos inimigos, o diferencial desse aqui é que agora temos uma paleta de skills pra nossa disposição, quem lembra ai de Pirate Warriors 4? É a mesma pegada; podemos trocar entre dois personagens nos campos de batalha, montar no cavalo eee só, só isso mesmo.

Uma coisa que me deixou puto incluindo a comunidade de SW com essa sequência, são os movesets clonados, pensa no seguinte, vamos supor que todos os personagens do elenco desse game não passam de meras skins pro jogador, e o que realmente determina seus golpes, paleta de skills e movesets no geral, são suas respectivas armas.. por conta disso, todo mundo pode equipar qualquer tipo de arma, mas por consequência, todo mundo vai ter os mesmos movesets.. isso é Samurai Warriors 5; uma péssima tomada de decisão na minha opinião, já que acaba eliminando a individualidade de cada personagem, coisa que era enaltecida nos jogos passados, aqui eles cagaram completamente, uma pena.

Questão de gráficos e trilha sonora é tudo positivo, a repaginada nos personagens e esse novo estilo anime´like ficou bem bonito para o jogo; teve uma galera que ficou pilhada porque alteraram o visual da Nõ em especial, mas sinceramente? A mina ficou bem mais bonita, então pra que reclamar? As músicas são boas e decentes de maneira geral, seguindo aquela pegada oriental e tals.

Pra concluir, SW 5 é um bom jogo no geral, além de ser um musou decente, eu apenas gostaria que ele fosse mais que isso, porém me divertiu da mesma forma; então fica a recomendação pra galera do gênero.

Sequência que melhora todos os aspectos do jogo base e ainda adicionam novidades muito positivas; Pursuit Force Extreme Justice é um dos melhores jogos de PSP e definitivamente um game com muita identidade.

Agora temos uma história concreta, com personagens, diálogos e até plot twists bem interessantes, apesar de não ser nada complexo, ainda assim é bacaninha de acompanhar; os retratos de cada indivíduo foram melhorados e a dublagem é bem feitinha no geral.

FELIZMENTE temos um seletor de dificuldade nesse título, aquela frustração do primeiro game foi de base, deixando essa sequência bem mais agradável de se apreciar. O jogo ainda funciona por missões, mas agora elas ficaram muito mais diversificadas; com missão de perseguição de carro, barco, helicóptero, missão de stealth, trechos onde bancamos o sniper, trechos onde bancamos o sniper NO HELICÓPTERO, fases de tiro em terceira pessoa, fases onde controlamos uma metralhadora de um carro de polícia, enfim, todas bem divertidas de fazer.

A trilha sonora continua sendo ótima, com muita empolgação e pegada policial.

Os controles foram melhorados e estão mais responsivos, mas ainda longe de serem perfeitos, volta e meia alguns veículos que controlamos vira um 360 do nada, fazendo você ir na direção errada e tals. De qualquer forma ainda está melhor em comparação ao primeiro game.

Pra finalizar, recomendo fortemente esse jogo pra galera que busca algo diferente, detalhe que ele é bem curtinho, então dá pra finalizar em um final de semana, MUITO BOM.

O JOGO É MEDIUM HAHAHAH (desculpa tive que escrever isso)

THE MEDIUM SENHORES, joguinho bom hein? História boa, trilha boa, gameplay? Não tão boa, infelizmente ela é bem simples e o game de modo geral funciona na mesma pegada de Rule of Rose, Clock Tower e Haunting Ground.

Dos mesmos criadores de Layers of Fear, The Medium é um jogo de "terror" com roteiro focado em personagens, mais especificamente na protagonista e narrativa ala Lovecraftiano, enfatizando a direção de arte perturbadora, além de temas pesados na história.

O diferencial dessa obra é a mecânica da tela dividida, podemos transitar entre o mundo real e o espiritual ao mesmo tempo, grande parte do jogo iremos apenas seguir em frente, realizar alguns quebra-cabeças e assistir cinemáticas, e o combate é quase inexistente; A campanha é uma experiência única que chega na casa das 8 horas para o zeramento, então não é muito longo e infelizmente não temos finais alternativos para uma possível rejogada.

Graficamente falando é bem bonito e a direção de arte é excelente, as florestas são densas, o mundo espiritual é macabro e os personagens são bem produzidos.

A trilha sonora é um destaque e cumpre muito bem seu papel nos devidos momentos. A dublagem é muito boa, principalmente da Marianne, dando carisma pra moça tagarela por boa parte do tempo.

Mas assim senhores, por mais que esse jogo consegue contar uma boa história de modo geral (eu pessoalmente gostei pakas), a gameplay não é tão robusta ou criativa como deveria ser com sua mecânica exclusiva, além do game ser bem curto; por conta disso fica difícil recomendar esse título para todo mundo (sem falar no preço salgado que ele é comercializado), mas para os amantes assíduos do gênero, levando em conta que quase não tem nada semelhante nos últimos anos, acredito que valha a tentativa.