Fantástico é a palavra central pra esse jogo.

Resident Evil 4 dispensa apresentações e confesso que comecei a franquia justamente pelo original, sendo uma obra incrível e responsável por me fazer adorar histórias em videogames. Graças ao avanço da tecnologia temos o mesmo título só que em uma versão mais atual, seguindo o mesmo modelo de jogo, história, personagens e o principal: sua essência original.

Falando de modo geral, esse game é viciante e é mistura perfeita entre gêneros de survival horror e tiro em terceira pessoa; contendo gerenciamento de recursos, backtracking, missões secundárias, arquivos de texto e por ai vai; alguns elementos marcantes do título de 2005 como o nosso icônico inventário, tiro na cara dos inimigos seguido por chute, o bizarro mercador e mesclagem de pedras preciosas em tesouros achados, estão de volta. Os controles do Leon ficaram mais flexíveis, agora podemos andar para os lados, realizar parry com a faca e possuímos um atalho para armas; o combate está mais dinâmico, frenético e com mais inimigos, entre eles, alguns novos foram adicionados (como o cabeça de vaca com martelo), enquanto outros foram cortados (aqueles grandalhões metálicos na parte do castelo) ou modificados (o cara da mini gun na parte da ilha). Os chefes em grande maioria estão de volta, todos bem fiés com leves exceções, o Salazar em especial na minha opinião foi melhorado.

O enredo está mais envolvente e detalhista, seguindo o mesmo molde de Resident Evil 2 Remake, as cinemáticas fazem um ótimo trabalho dando destaque nas expressões faciais. A narrativa em sí é a mesma, mas certos eventos diferem do original, dando aquela dinamizada pra não deixar o roteiro previsível pra quem já jogou a obra de 2005, felizmente algumas galhofas e exageros foram retirados. Os personagens estão excelentes, conseguiram dar mais contexto pra cada um deles, além de estarem megamente carismáticos; o Leon continua foda como sempre, nossa Ashley está maravilhosa e EU IRIA ATÉ O INFERNO PRA SALVAR AQUELA GURIA, o Luis foi melhorado em 300% e até o Krauser recebeu mais aprofundamento. Somente a Ada que foi um retrocesso nesse quesito, rolou a troca de dubladora do RE2 e a própria personagem tá mais séria em comparação ao original, então.. meh.

Em questão de performance e polimento, joguei na versão do PS4 e posso dizer que foi bem aceitável, frame rate decente, gráficos bonitos, mas existem alguns problemas envolvendo texturas e percebi que alguns objetos não são destrutíveis nesse porte, então fica ai meu ponto pra quem ainda é da geração passada.

A trilha sonora é nostálgica, apesar de ser diferente, lembra bastante algumas faixas originais; joguei no áudio em inglês e posso dizer que a dublagem americana está ótima.

Pra finalizar, Resident Evil 4 Remake é um título obrigatório em 2023 e se tornou meu jogo favorito da franquia, recomendo fortemente para todos os públicos.

Sequência direta do primeiro jogo, sendo um JRPG/visual novel da mesma forma; dessa vez o que vale citar de relevante é a nova abordagem na história e algumas alterações no gameplay.

Começando pelo primeiro ponto, agora temos uma única protagonista chamada de Mai Toyama, uma estudante que sofreu abusos do pai alcólatra; certo dia, ela acabou matando o sujeito e foi mandada para um orfanato sobre uma região estranha. Chegando no local, ela descobre que esse orfanato funcionava como uma escola exclusivamente para garotas, mas havia boatos de alunas desaparecidas e ainda por cima uma religião oculta sendo praticada nas redondezas, então já sabe né.

Nossa Mai conhecerá 2 companheiras que serão suas aliadas até o final da aventura, sendo Rotten Dollhart e Liliana Pinnata e o game novamente é dividido em dois segmentos; durante o dia vamos interagir com diversas estudantes da academia, enquanto a noite sairemos na cidade, enfrentando monstros e descobrindo mistérios envolvendo aquela região.

Vale citar que o jogo ficou bem mais sério em comparação ao primeiro título, dessa vez o clima, a trilha sonora e até mesmo a arte das personagens é mais maduro, rola muitas tragédias durante a jornada e as Death Ends sendo o carimbo da franquia estão ainda mais chocantes.

O sistema de combate se manteve o mesmo com quase nenhuma novidade, os Knockbacks estão de volta e agora existe uma versão mais poderosa, as Field Bugs recebeu um balanceamento e aquelas transformações supremas de personagens chamadas de Glich Modes estão da mesma forma; sistema de classe seguindo aquele esquema de pedra-papel-tesoura foi mantido e retiraram aqueles poderes especiais do Arata, assim como as invocações de chefes derrotados. A exploração em formato corredor foi melhorado, assim como a movimentação de personagem.

Eu sinceramente gostei bastante do roteiro do game, é aquele tipo de conto que faz você analisar toda a história, inteiramente, até mesmo juntando pontos com o primeiro Death end re;Quest; fora que existe conteúdo exclusivo no new game+ envolvendo a Lydia. Adorei as interações da Mai toda carrancuda lindando com a adorável Rottie e os plot twists no final foram blow mind total.

Por fim senhores, esse título era o que eu esperava do primeiro jogo e felizmente conseguiu entregar o que eu ansiava, no entanto, com o sistema batalha inalterado, sem falar na alta reciclagem de skills, fizeram minha experiência com o segundo game ser uma montanha russa de ritmos; eu precisava passar pelo gameplay para me imergir novamente nos trechos de visual novel, mas ainda sim.. gostei pakas do jogo como inteiro, levei 25 horas pra alcançar o final EX.

Ps: Mai > Shina

Death end re;Quest é um JRPG/visual novel, possuindo muitas similaridades com os jogos principais de Neptunia e não é por acaso, ambos são da mesma desenvolvedora, mas diferentemente da franquia principal nada convidativa da Compile Heart, esse daqui pode ser jogado de forma independente. O título é conhecido por trazer diversos Dead Ends um tanto chocantes com base nas escolhas em que o jogador toma no decorrer da jornada.

O enredo sendo um dos pontos principais do game, é contado em formato de VN como já citado; acompanhamos 2 protagonistas, sendo eles Shina Ninomiya, uma programadora de jogos digitais dada como desaparecida e Arata Mizunashi, um colega de trabalho conhecido por Shina, mas que acabou encontrando a companheira dentro de um jogo inacabado em que a empresa de ambos estava desenvolvendo. Nosso objetivo inicial é descobrir os mistérios cercando o desaparecimento de Shina e como podemos trazê-la novamente para o mundo real.

Questão de gameplay é bem simples, o game é dividido em dois segmentos, o primeiro deles é o segmento do Arata, sendo puramente visual novel focando em eventos do mundo real; enquanto o segmento da Shina, é uma mistura de exploração de cenário no estilo corredor, batalhas em turnos e mais visual novel dentro do jogo onde ela se encontra.

O sistema de combate é basicão, temos uma party consideravelmente carismática, cada garota pode realizar até 3 ações por turno, além disso temos um sistema de classe seguindo aquele esquema de pedra-papel-tesoura; podemos usar invocações de chefões derrotados caso a situação aperte.. existem formas supremas pra cada personagem do grupo, basta acumular corrupção suficiente (onde adquirimos pisando nas Field Bugs) pra despertar a garota selecionada, nesse meio tempo rola aquele fan service de transformação, lembrando Neptunia. Além disso, temos algumas mecânicas exclusivas nesse título; quando confrontamos um inimigo, uma arena se abre e junto dela, haverá diversas "minas" chamadas de Field Bugs, onde podemos passar com nossas personagens por cima para adquirirmos buffs, o lance é que existem diversos tipos que fortalecem e enfraquecem nossas unidades, como aumento de força física com status de envenenamento, field que concede imunidade à dano mas em contrapartida perde metade do HP, armadilhas onde você fica atordoado durante o turno seguinte mas recupera um nível considerável de MP e por ai vai. Fora isso, temos uma mecânica chamada de Knockback, existem ataques e habilidades que possuem esse status, sendo basicamente um empurrão no inimigo toda vez que uma unidade finaliza seu ataque, dependendo do tamanho do bixo, o empurrão pode ser com maior ou menor intensidade, de qualquer forma causa dano extra toda vez que ele colidir com alguma coisa, seja com outro inimigo, personagem da party ou até mesmo com a borda da arena do cenário.

Agora graficamente falando, o game carece demais nesse quesito.. o que salva são os sprites das personagens, mas somente isso. Trilha sonora é decente mas nada marcante infelizmente; a dublagem americana é boa mas assim como a japonesa, falta em diversos momentos.

Vale um aviso pra quem acha que esse game é sinistro ou darkzão: por boa parte do tempo o jogo é bem tranquilo, existem várias interações comuns e até cômicas entre personagens, piadinhas clichês além de aventuras genéricas; apesar do início cabuloso, a narrativa é bem suave e agradável, algo que me decepcionou consideravelmente no decorrer da jogatina.

Por fim senhores, Death end re;Quest pra mim é mediano, o roteiro dá uma viajada legal na reta final (fora a encheção de linguiça com diversos diálogos vazios) e o combate é interessante, mas falta polimento; o título se enquadra naquele exemplo de haver ótimas ideias no papel, mas acaba pecando na execução; levei 40 horas pra alcançar o final verdadeiro.

Oninaki é um action JRPG com muito foco em história, possui câmera isométrica e design de personagens naquele estilo chibi, técnica bem consagrada na indústria japonesa.

A história é bem fantasiosa e apresenta um mundo bastante original, acompanhamos um protagonista fazendo seus trabalhos de Watcher, profissão responsável em arrebatar almas dos mortos para um "lugar melhor", nesse meio tempo, ele irá conhecer uma garota misteriosa e por linhas do destino, começará uma aventura em busca por respostas. Vale citar que o enredo é um tanto pesado, o tema de morte e renascimento anda do início ao fim da jornada, rola muitos eventos chocantes, como exemplo do nosso personagem matando um pai de família, pois o sujeito implora em querer ficar ao lado da filha falecida do outro lado; então estejam avisados.
O roteiro em si tem sua qualidade na primeira metade do título, mas na minha opinião ele desanda na segunda, se estende desnecessariamente e viaja na maionese total na reta final.

O combate é bem simples, mas existem camadas de aprendizagem, o Kagachi por ser um Watcher, possui uma parceira espírita chamada de Aisha, uma fantasma espadachim, ela o ajudará nos combates no início, mas futuramente conheceremos novos guerreiros mais pra frente.. Quando equipamos o nosso espírito, assumiremos a sua postura de combate, então pra cada fantasma teremos um estilo de jogo; seja atirador, ceifador, espada única, espada dupla e por ai vai. Em questão de progressão, temos árvores de habilidades pra cada indivíduo que possuímos e equipamentos com nível raridade. Uma coisa interessante é que cada espírito possui sua historinha, contando como ele chegou naquele estado atual e esses eventos estão atrelados em suas árvores de habilidades. Izana em especial foi a minha favorita, tanto nos seus contos, quanto no gameplay.

Sobre o visual do game, resumidamente falando é bem bacaninha, os cenários são amplos e diversos, os personagens tem aquela aparência de macinha de modelar ou boneco de cera, lembrando alguns jogos como Bravely Default, The DioField Chronicle e I am Setsuna.

Trilha sonora é decente mas a dublagem falta em alguns momentos.

Finalizando aqui, Oninaki é um bom jogo, ele tem suas falhas e é meramente um projeto simples, mas consegue te pegar de jeito com sua história e gameplay ala Diablo, então vale a recomendação.

Cara, é meio difícil falar desse game, ele possui coisas muito boas mas em contrapartida é mediano em diversos pontos.

A história por exemplo sem dúvida é um ponto fraco do título, bem previsível com poucas cenas interessantes, existem alguns plot twists que movimentam a narrativa, mas depois ela acaba caindo naquele caminho genérico do herói escolhido precisando derrotar o vilão da parada. Vale citar que o roteiro de Fire Emblem Engage é singular, não existem finais alternativos, muito menos rotas como foi o caso de Three Houses, é uma experiência única que se conclui dentro de 60 à 70 horas de jogatina (e ainda por cima sem new game+ pra quem pretende jogá-lo pela segunda vez). Os personagens que são extremamente importantes em um game desse porte são carismáticos, mas infelizmente, minimamente marcantes; Yunaka, Goldmary, Panette e Louis foram meus favoritos em particular e definitivamente uma coisa que não me agradou foi a pouca participação de personagens secundários durante a história principal, na verdade é praticamente nula depois que o indivíduo entra pro seu exército, daí ele fica totalmente dependente de Support Conversations caso o jogador tenha interesse de conhecê-lo.

O combate em especial é muito bem feito, continua sendo viciante e agora oferece diversas camadas de customização pra cada unidade em campo. Os emblems são megamente úteis, oferecendo habilidades ativas e passivas que conseguem dinamizar cada confronto de cada batalha. Eu tinha um certo receio que eles poderiam quebrar o jogo de tão apelões que se mostravam, mas felizmente a dificuldade continua sendo desafiadora, joguei no Hard e posso dizer que sofri maus bocados, principalmente nas skirmishes. Uma outra coisa que me incomodou foi o sistema de classe do jogo, existe a inicial e a avançada, só; não segue o mesmo sistema de Three Houses, onde há níveis de classe como inicial - intermediária - avançada - mestre - etc, nessa daqui é simplificada, claro que ainda podemos transformar um tank em um mago, arqueiro pra monge e tals, mas não temos aquela evolução de ocupação mais longa sabe? Enfim, achei broxante.

A nossa base chamada de Somniel é bem equilibrada no quesito de fazer atividades necessárias, algumas afetam nossas unidades nos campos de batalha, enquanto outras são puramente mini games extras pra quem quiser investir mais tempo na parte social; além disso podemos mudar a aparência dos personagens, pescar, voar com um dragão super aleatório e ver nossos companheiros se interagindo.

Graficamente falando, o jogo é lindo, sua apresentação visual é ótima com diversas cinemáticas bem elaboradas e cenários coloridos, é difícil não notar semelhanças entre Fire Emblem Heroes pra quem conhece, maas.. e o design de personagens? Mascote da Pepsi, colgate-chan entre muitas piadas fizeram a protagonista se transformar em um marketing negativo pro game, realmente sua aparência é questionável, mas esse extremismo para por ai; o restante do elenco é decente na medida do possível, só ignorar a Hortensia e o vestido exagerado da Celine que você se acostuma com o senso de moda estranho daquele povo.

A trilha sonora é bem bacaninha, em especial aquela de Solm é muito chiclete, de modo geral é uma experiência de áudio satisfatória, as dublagens tanto inglês quanto japonês são boas também.

Por fim temos a censura desgraçada que fizeram com o game do idioma original para o americano, senhores eu não sei vocês, mas eu abomino mudança de contexto na hora de traduzir uma situação e isso acontece muitas vezes, principalmente nas Support Conversations; eu daria alguns exemplos, mas vou ficar devendo pra não estender demais essa review, NO ENTANTO, pesquisa por exemplo a interação do Louis com a Alear, no áudio em japonês o personagem conversa com sua amiga, ele comenta que gosta de observar mulheres dialogando e interagindo durante suas vidas rotineiras (estranho, eu sei), enquanto na tradução e dublagem americana ele comenta que gosta de ver PESSOAS dialogando sobre suas vidas rotineiras, sacaram?

Considerações finais: adorei a diversidade de mapas, coisa que eu ansiava desde Three Houses; gostei pakas do inventário e as ilustrações minimalistas das armas, tornou meus momentos de organização mais prazeroso enquanto jogava e agradeço por adicionarem uma protagonista falante, isso é sempre bem vindo ao meu ver e MUITO OBRIGADO POR TEREM ENTREGADO UM FRAME RATE DECENTE.

Pra finalizar eu ainda fico divisivo sobre a nota final do jogo, mas certamente é positiva por conta das qualidades citadas, de qualquer forma recomendo cautela para aqueles desejam um game mais história do que gameplay, pois esse aqui, com certeza não é o caso.

Eu comprei um Nintendo Switch pra jogar esse jogo antes mesmo do seu lançamento, então sou bem suspeito pra comentar sobre o título, maas vamos lá.

Three Houses foi meu primeiro Fire Emblem e posso dizer que foi um game bem marcante pra minha vida, lembro da época que ele foi lançado e eu simplesmente fiz tudo do que ele tinha a oferecer dentro de 2 meses, incluindo as 4 rotas totalizando mais de 300 horas de jogatina. Isso se deve ao seu fator replay monstruoso, onde cada vez que eu finalizava uma rota, ficava empolgado pra começar a próxima.

O jogo se divide em duas partes: combate e exploração do Monastério. Apesar do sistema de batalha parecer simples inicialmente, ele se torna extremamente viciante, graças as animações de confrontos, progressão de personagens e aquela satisfação por concluir uma fase desafiadora sem perder nenhuma unidade (lembrando que nessa franquia existe uma opção de morte permanente de personagens). A exploração do Monastério é a parte social do jogo, onde iremos assistir muitos diálogos entre personagens e também realizaremos diversas atividades para aumentar nosso vínculo com os alunos, assim como fortalecer nossos companheiros, ensinando artes de manusear certas armas, montarias e até mesmo magias. Dessa forma, assim que eles chegam à um determinado nível em alguma área, o indivíduo pode evoluir sua classe ou simplesmente trocar pra uma completamente oposta da sua atual, tornando a customização bastante flexível, dando liberdade para o jogador customizar suas unidades da sua forma.

A história é muito envolvente, ela tem seus tropeços e buracos, mas é ótima de modo geral, havendo personagens carismáticos dentro de uma trama interessante e dependendo da rota, megamente emocionante, a minha favorita em particular é dos Blue Lions ganhando por pouco dos Black Eagles.

Sobre questões técnicas, infelizmente o game deixa à desejar, graficamente falando ele é bem feinho e o que salva são os modelos dos personagens e seus respectivos retratos, mas de resto.. é bem triste. O FPS em especial é um defeito crítico do 3H, acontecem quedas brutais tanto na exploração, quanto nas batalhas sem motivo aparente. E falando nelas, uma coisa que me incomodou é a reciclagem pesada de alguns mapas, não existe muita variedade e o level-design da maioria é bem basicona.

Uma outra coisa que me desagradou nesse game, é o intervalo de espera gigantesco entre a exploração do Monastério para o combate, ou seja, quando entramos na parte social, ficamos no mínimo meia hora assistindo diálogos e diálogos entre personagens, juntando esses eventos, temos ainda aquela caminhada de conversar com todos os NPCs da academia e pra finalizar temos as atividades que custam pontos de ações, nas quais consomem tempo também, então quando você se dá conta do tempo que levou pra fazer tudo isso.. dá uma desanimada.. eu gostaria que a cadência do jogo fosse mais equilibrada nesse quesito.

A trilha sonora é ótima e enriquece ainda mais os eventos do título, dando aquela carga melodramática para os acontecimentos; vale citar em especial a faixa "The Apex of The World" que música senhores.

Pra complementar, recomendo fortemente a dlc dos Ashen Wolves, ela traz uma campanha exclusiva com mais de 10 horas de duração e 4 personagens que podem ser recrutados no seu jogo principal; acreditem, Constance e Yuri valem o preço.

Concluindo aqui, acredito que Fire Emblem Three Houses é um jogo obrigatório para qualquer amante de JRPG, apesar dos defeitos citados, existem muitas qualidades que sobressaem tais, então meu caro dono de Nintendo Switch, dê uma chance para o game :)

Eu juro que tentei gostar desse jogo, foram 2 drops e uma força de vontade enorme pra concluir uma única rota, peguei o final Moral e sinceramente? Foi o suficiente pra mim.

Digimon Survive é uma visual novel, com sistema de combate ala RPG tático, onde podemos colocar nossos Digimons em campo, além de recrutar novos monstrinhos com mecânica de evolução e tudo. Mas calma, aqui tem o pulo do gato; a maioria dos confrontos são curtos por serem realizados em cenários pequenos; não são muito desafiadores mesmo no Hard, exigindo poucas estratégias do jogador e por fim, são mínimos, existem batalhas livres mas se depender da campanha principal, o jogador vai passar muita vontade, graças a péssima cadência de ritmo durante a aventura.

A história é um divisor de águas, ela pode sofrer alterações através de sistema de escolhas, possui muita encheção de linguiça e enrolação desnecessária, além de personagens detestáveis na minha humilde opinião. O duro senhores, é que o game é uma visual novel onde o foco principal está na história, então, COMO RAIOS EU VOU GOSTAR DE UMA HISTÓRIA SENDO QUE DETESTO A MAIORIA DOS PERSONAGENS? O Takuma é o pseudo-protagonista pacifista que não se posiciona em NADA, o Minoru é um idiota que peguei ranço depois que ele começou a desconfiar do Falcomon, o Ryo é um bebê chorão que paga de valentão, o Shuuji é um desgraçado que eu espero QUE QUEIME NO INFERNO, o Kaito é um esquentadinho birrento insuportável, foda hein? As garotas em contrapartida, são decentes, a Aoi sendo a mãezona preocupada da equipe, a Saki tentando ser a otimista do grupo.. enfim

A apresentação visual é boa, os personagens principais são bem feitos, assim como os cenários, com muitas variações. A trilha sonora no entanto é basicona.

Pra finalizar, eu não recomendo Digimon Survive, justamente pela minha experiência exaustiva com o título. Ele se destaca com a nova abordagem temática da franquia, mas houve muitos erros e poucos acertos, tanto na narrativa, quanto no gameplay, então é melhor passar longe.


The Caligula Effect 2 é uma evolução em comparação ao primeiro jogo em todos os aspectos e felizmente, pode ser jogado de forma idependente.

Sua história se manteve no mesmo nível, ela é baseada em arcos de personagens e segue a linha de títulos escolares como Blue Reflection, Persona, Tokyo Xanadu e por ai vai. O foco principal está voltado nos indivíduos que nos acompanham durante a aventura e parcialmente nos vilões da narrativa. Assim como no título antecessor, seu sistema social está recheado de plot twists em relação aos personagens, continua sendo do mesmo jeito, episódios de 1 a 9 finalizando com uma recompensa. Para os veteranos que jogaram o jogo anterior, existe um ótimo fan service no bad ending, então fica a dica.

O combate foi melhorado em 300%, agora não temos mais 3 ações pra cada membro da party, excluindo de vez aquela complexidade desnecessária; o game continua sendo tático por turnos, as habilidades individuais ganharam mais destaque, incluindo um novo sistema de power-up graças a X chamado de X-Jacking, concedendo buffs adicionais para os personagens em campo; foi adicionado o uso de itens durante as batalhas e finalmente aquelas visões do futuro estão mais precisas; ele continua sendo satisfatório quando as coisas acontecem como devem, e para minha supresa, existe agora dificuldade, com chefes capazes de te dar hit kill.

A trilha sonora é FANTÁSTICA, simples assim, ela é dinâmica havendo 3 variações pra cada faixa de música, tendo a mesma só no instrumental, vocal COM TROCA DE VOCALISTAS durante o X-Jacking, e por fim remixada quando é boss fight. Mano do céu, SINGI, Miss Conductor, Alter Garden, Swap Out, Eternal Silver; é ost pra ficar guardada no celular.

Sobre a apresentação visual.. ela é ótima, os sprites de personagens são bons e finalmente o gráfico 3D deu uma baita melhorada, quando vi o diálogo pela primeira vez, gritei: "CARALHO, A MENINA ABRE A BOCA PRA FALAR" pra você ter noção de como o primeiro jogo funcionava.

As dungeons melhoraram em 400% nessa sequência, agora existe de fato um senso de progressividade e não uma única sala que deram CTRL C CTRL V com nome de dungeon; dessa vez todas elas são bem distintas umas das outras possuindo pequenos puzzles aqui e ali.

De conteúdo secundário temos o antigo Causality Link de volta, só que com ótimas adições; missões secundárias envolvendo NPCs distintos chamadas de Group Quests é a novidade, com mini histórias relevantes que irão descontrair os jogadores.

Por fim senhores, esse título é só elogios, apesar de existirem alguns problemas na narrativa (como a própria Regret) e algumas mecânicas sem muita relevância como o dinheiro, The Caligula Effect 2 como já citado é uma evolução em todos os aspectos, ele entrega tudo que precisa em um JRPG, ótimos personagens, combate diferentão, uma fantástica trilha sonora e mais, tornando-se um dos melhores jogos do gênero lançados no ano de 2021.

Ps: Marie best girl, saio no soco pra defender minha garota.

The Caligula Effect: Overdose é uma versão aprimorada do jogo original de mesmo nome lançado exclusivamente para o PS Vita, ela traz diversos aprimoramentos técnicos, novos personagens, a escolha de uma protagonista feminina e uma nova rota pra história principal.

Seu enredo nada original é bastante simples, mas o que se destaca nesse game são os personagens, cada um carregando traumas relacionados aos seus passados e surpresas de cair o queixo do jogador. O sistema social é bem semelhante aos Social Links de Persona, cada indivíduo possui 9 episódios e devemos responder ou agir de acordo com aquele personagem em específico. Além dos mocinhos, temos um grupo de vilões em que iremos conhecer e nessa versão Overdose podemos escolher um lado no final de tudo.

O combate é diferenciado, ele é tático por turnos e baseado em planejamentos sobre ações acumuladas; cada personagem consegue realizar 3 movimentos por turno e logo depois, enxergaremos o futuro vendo eles sendo executados, o interessante desse sistema é que nessas visões podemos ver as ações dos inimigos e caso eles ataquem algum personagem, o boneco em questão perde o restante das ações acumuladas. Portanto devemos planejar muito bem cada batalha e é muito satisfatório quando tudo ocorre como deve; mas nem tudo é um mar de rosas, infelizmente o game é bem facinho, então não temos tantos desafios assim..

O gráfico do jogo é horrível, mesmo sendo originalmente lançado para o PS Vita, pra você ter noção os personagens nem abrem a boca durante as conversas, os cenários dos mapas são repetitivos e tem alguns que parecem até imagens mal colocadas, as animações em formato de anime são pouquíssimas e mal trabalhadas; mas no entanto, as ilustrações de personagens são E-X-C-E-L-E-N-T-E-S, isso não tem como negar, felizmente o título é meio visual novel então veremos elas com muita frequência, incluindo menus de status, skills e por ai vai.

A trilha sonora dinâmica é ótima, cada faixa musical possui 3 variações e seguem aquela pegada JPOP/JROCK, todas bem únicas por sinal.

De conteúdo secundário temos episódios de personagens como já citados e um sistema chamado de Causality Link, ele seria uma grande teia de aranha conectando diversos NPCs do jogo, nele, poderemos aceitar side quests em busca de status melhores; no game existem mais de 400 NPCs e apesar de todos possuírem a mesma aparência, são únicos com nomes e profiles individuais e que ainda por cima trazem missões secundárias; então boa sorte para os complecionistas ai.

Pra finalizar, dificilmente vou recomendar esse jogo pra alguém, não me entenda errado, eu gostei das minhas 40 horas de jogatina, conhecendo ótimos personagens como Ayana, Suzuna, Izuru, Sweet-P além de outros como a Aria, Shogo, Mifue e Kotono; mas fora isso, o game é bem mal feito, ele apresenta boas ideias, mas péssimas execuções, mas caso você queira se aventurar nesse título mesmo sabendo de tudo isso, fica ai a discrição.

Ps: Bad Ending > True Ending, NAMORAL QUE FINAL FOI AQUELE SENHORES.

Musou padrão situado no universo de Dragon Quest, trazendo personagens originais e conhecidos da franquia em um único título, jogo celebrativo.

A gameplay segue aquele combate contra exércitos de inimigos em uma única fase, os objetivos alternam entre defender uma base ou simplesmente chegar em algum ponto do mapa. O diferencial desse é que podemos recrutar monstros como aliados em campo, dessa forma eles nos auxiliam durante as missões, protegendo certos territórios e derrotando inimigos menores. Nossos heróis além de atacarem normalmente realizando combo de 4 acertos, ataque aéreo e a famosa ultimate, ainda possuem uma paleta de skills, no entanto, nada é customizável, as habilidades e magias são pré-definidas por personagem.

A história por incrível que pareça é legalzinha, a narrativa mostra muita coisa em forma de cinemática de alta qualidade, então conseguiu me manter engajado. De personagens só consigo elogiar Luceus e Aurora, justamente por serem protagonistas com muito mais personalidade do que da party inteira.

A trilha sonora é Dragon Quest, os caras são tão tradicionalistas que reaproveitam faixas de jogos passados em jogos futuros, (vale lembrar do DQXI) pessoalmente não sou muito chegado nas soundtracks dessa franquia, então não gostei da maioria, mas isso é totalmente subjetivo.

A direção de arte continua bonita como sempre e o gráfico em cell shading é decente.

De problemas gerais esse jogo possui muitos, pra começar, temos a terrível qualidade de vida: não podemos correr no cenário; existe uma limitação de aceitação de missões secundárias; a distribuição de XP é bizarra, parece que depois do nível 30 você mal ganha experiência direito e fica dependente de slimes metálicos pra passar de nível; o ganho de dinheiro é mínimo, naturalmente você consegue ouro derrotando inimigos, mas é tipo 20 moedas pra cada mob, lá pro late game tem equipamento custando 40k pra cada personagem; o sistema de craft é ridículo pelo farm desgraçado que o jogador precisa fazer e etc.

Por fim, Dragon Quest Heroes no máximo é mediano, apresenta uma história bacana de encher os olhos com sua apresentação visual, é descontraído com sua fórmula musou de esmaga-botão, mas erra o básico tentando mesclar esse gênero com elementos de RPG, criando problemas gravíssimos que mancharam minha experiência com esse game, portanto, não recomendo.

ps: na real, só zerei mesmo por causa da Aurora.

Resident Evil 2 Remake é um jogo viciante, sua ambientação é maravilhosa, seu gameplay interando a exploração, combate, administração de recursos, puzzles recompensadores, animações e muito mais; fazem esse título ser um dos melhores jogos lançados no ano de 2019. Não posso avaliar ele como uma reimaginação, já que nunca joguei o original, mas como um jogo idependente posso dizer que ele foi um survival horror quase perfeito.

Sua história é carregada de emoções em cada cinemática, o enrendo geral é simples, mas de alguma forma se intensifica devido ao carisma dos personagens. No game existem duas campanhas interligadas, protagonizadas por Leon e Claire, portanto, teremos duas perspectivas para a narrativa geral.

A gameplay é fantástica, exploramos a delegacia inteiramente tentando desvendar todos os mistérios que ela guarda; armários trancados, portas emperradas, cofres com senhas e por ai vai. A essência do survivor horror nesse título foi muito bem construída, mesmo andando com uma escopeta ou lança granada nos corredores, você ainda consegue ficar receoso do que está por vir. Os inimigos que são a maioria zumbis, são assustadores e imprevisíveis, a violência fica explícita quando atiramos neles, seus corpos se danificam através do dano recebido. O Mr X sendo o garimpo do jogo é realmente um perseguidor chato de se lidar, sua IA é ótima e ele consegue infernizar nossa vida, mas infelizmente o sujeito só é ativo na primeira metade do título.

A trilha sonora é ambiental e dependente dos sons dos inimigos, então.. coisa padrão.

De pontos negativos só posso apontar as semelhanças das campanhas dos protagonistas, faltou mais eventos e locais exclusivos para cada um, a Sherry por exemplo na campanha da Claire poderia nos acompanhar no gameplay, nos ajudando à abrir portas ou coisas do tipo; a Ada na campanha do Leon tendo mais trechos de jogatina etc.

Contudo e todavia, esse jogo é maravilhoso e recomendo fortemente para todos, é de fato um excelente survival horror e uma grata surpresa pra franquia.

O patinho feio da aclamada franquia de visual novels Danganronpa, originalmente lançado para o PS Vita, Ultra Despair Girls surpreendentemente não é um spin-off, ele se passa entre o final do primeiro jogo e o começo do segundo, então é recomendável ter pelo menos conhecimento desse título caso queira saber mais sobre o universo da trilogia de jogos.

A história de longe é o ponto mais forte desse game, apesar de não ser nada revolucionário ou incrivelmente bem contado, é boa o suficiente para te manter engajado na narrativa, justamente por conta das protagonistas, os mistérios da cidade de Towa e que poha o Nagito tá fazendo naquele local.

A gameplay no entanto, é um divisor de águas; de alguma forma ela me lembra Resident Evil 4, mas bem pior. Esse Danganronpa é um shooter em terceira pessoa, onde a Komaru utiliza um alto falante como arma e atira ondas eletromagnéticas nos inimigos (viajado demais, eu sei). Ela e sua amiga Toko irão se aventurar na cidade em busca de respostas, por consequência, passaremos por diversos locais urbanos. A exploração é bem direta, no game vamos encontrar diversos colecionáveis e munição para nossa sobrevivência; ganhamos dinheiro derrotando Monokumas e com eles podemos fazer upgrades; volta e meia cruzaremos com alguns quebra-cabeças para sair dessa repetição de kill kill.

A trilha sonora reutiliza algumas faixas do primeiro jogo que são fantásticas, as originais desse título em específico são bacaninhas, mas perdem em comparação.

O gráfico é bem feinho, tirando a direção de arte e os sprites dos personagens, tudo aqui é simplesmente feio, apesar de ser desenvolvido primeiramente para o Vita, acredito que faltou verba na hora da produção.

Sinceramente eu fiquei divisivo com esse jogo, ele é bom por conta da história, mas a gameplay é sofrível, tem uma duração de 20 horas mais ou menos e.. Só recomendo esse aqui especificamente para os fãs da franquia, como um game independente ele não se sustenta o suficiente.

É basicamente o primeiro jogo com algumas melhorias e mais personagens.

O modo história continua sendo uma recapitulação do anime, trazendo a rota do herói e a rota do vilão; de novidade temos agora cinemáticas muito bem feitas exclusivamente para o título, mas em contra-partida são mínimas.

O combate recebeu um rebalanceamento e aparentemente tá bem mais técnico do que simplesmente esmaga botão; felizmente aqueles Ring-Outs foram retirados e agora temos transições de cenários. O elenco de personagens deu uma expandida, temos 40 ao todo na versão base e mais 10 via DLCs, ele é um tanto vasto com várias figuras conhecidas da franquia, com direito a personalização de aparência e tudo.

De termos técnicos o game se manteve o mesmo, tanto na parte gráfica, estilo musical e estética HQ.

One Justice's 2 melhorou muita coisa do primeiro jogo, mas infelizmente não trouxe muitas novidades o suficiente para considerarmos uma sequência definitiva, no entanto, ele continua sendo divertido e descompromissado como um game de luta casual, dessa vez vale a recomendação justamente pelas correções e refinamentos feitos no combate.

Vamos lá senhores, título crossover de Senran Kagura com Neptunia, esse game narrativamente foca nas meninas de Nep e o gameplay puxa mais pro lado dos jogos de Senran, então é um mix entre os dois mundos. É recomendável ter pelo menos conhecimento de uma das franquias antes de jogar esse aqui, já que a obra não se esforça em explicar quem é quem, mas apresenta um mundo original, onde podemos acompanhar o enredo sem ficar completamente perdido.

A história é apresentada em formato de visual novel enquanto o combate é separado por fases; o enredo em si não é nada de mais, tem algumas idiotices aqui e ali e o foco é totalmente no fan service do crossover; de extra temos missões secundárias, o mini game do pêssego e por fim um pós-game com desafios adicionais, totalizando 20 horas para completude.

O gameplay é divertido somente para aqueles que estão habituados com jogos desse gênero, que seria esmaga botão com pequenas variações de ataques distribuídos em uma paleta de skills; no entanto, ele possui algumas bizarrices como a inexistência de um contador de Hit, falta de ataque aéreo e somente 10 personagens jogáveis, sendo 2 originais (isso vindo de um jogo colaborativo é pouquíssimo). Ainda existem ataques com kunais/shurikens, ataque supremo e uma paleta elemental que nos dá alguns buffs.

De progressão, podemos comprar itens consumíveis e equipamentos na loja, assim como spirit gems que seriam nossos meios de fortalecimento no decorrer do game.

A trilha sonora é bacaninha, possui algumas faixas orientais que curti bastante, mas nada marcante.

O gráfico é decente, os modelos das personagens são bons mas o cenário em sí é bem simplista.

Uma coisa que eu achei broxante foi a reciclagem em cima das garotas de Senran, algumas possuem o mesmo moveset ou ataques únicos dos jogos anteriores, com as mesmas animações e tudo; já as meninas de Neptunia receberam uma devida atenção, seus trajes exclusivos para esse jogo junto com seus poderes foram muito bem vindos para esse game.

Por fim, recomendo esse título para aqueles que gostam de ambas as franquias ou do próprio gênero mesmo, ele é bem legalzinho, mas fora isso não oferece muita coisa e fica naquela repetição, então de preferência é melhor pegar numa promoção.

Trials of Mana se trata de um remake do título original chamado de Seiken Densetsu 3 lançado em 1995, mas calma, apesar de ser a terceira sequência da franquia, essa nova versão do jogo pode ser jogado de forma independente. O game é um JRPG focado em combate em tempo real, com forte fator replay.

Graficamente ele é bem bonito, mistura cel shading com visuais cartonescos lembrando bastante algumas franquias como Dragon Quest e Ni No Kuni; as ilustrações dos personagens são bem feitas e no geral todo mundo nesse game é bonito (exceto a Charlotte)

A trilha sonora foi refeita e podemos escolher entre a mais atual ou a original para ser tocada durante o jogo, as faixas são carismáticas aos ambientes e felizmente são muito boas.

O combate sendo o principal fator do título é muito bem feito, ele é simples, porém divertido. Temos ataque fraco, ataque forte, ataque aéreo e ataque carregado; seguindo isso temos combos pré-definidos, habilidades, feitiços ativos/passivos e por fim ataque especial. Vamos aprendendo de tudo e mais um pouco quando mudamos de classe, e ai finalmente entra o sistema de progressão. Assim que finalizamos uma batalha, o XP é contabilizado baseado na sua performance e distribuído para sua party, depois que upamos ganharemos pontos de atributos para investirmos nas áreas de melhorias, com isso aprenderemos novas habilidades até um certo ponto; vai chegar um momento em que não vamos mais conseguir aplicar nossos pontos nessas áreas, daí iremos para o aprimoramento de classe; sendo esse um sistema de jogo em que gostei bastante particularmente graças aos benefícios e a mudança visual dos personagens, no total temos 8 classes (contando com as iniciais) para cada personagem.

A história é bem fraquinha, ela tenta se esforçar dando ênfase em alguns vilões com cinemáticas aqui e ali, mas não convence, acaba sendo aquela velha narrativa do herói escolhido enfrentando o diabão e salvando o mundo, ela dura 20 horas em média; antes mesmo do jogo começar, precisamos escolher 3 personagens de 6 para nos acompanhar, um deles sendo o protagonista, os outros 2 serão nossos companheiros e o restante fica de fora.

O fator replay desse game é positivo, algumas coisas te fazem querer rejogar o título, como iniciar uma nova aventura com outros personagens, testar novas classes, se desafiar em novas dificuldades e por ai vai.

Por fim, recomendo fortemente esse jogo para aqueles que querem jogar um action JRPG, Trials of Mana acerta em muita coisa (menos na história), mas ainda assim consegue te proporcionar um ótimo divertimento como um game solo.

Ps: Riesz best girl senhores, Angela bate de frente mas ainda prefiro minha amazona.