Um dos melhores indies que joguei na minha vida, essa é a definição que vou dar para Sea of Stars.

Já adianto dizendo que nunca joguei Chrono Trigger, por conta disso, acredito que não fui tomado por sentimentos nostálgicos, tentando enxergar jogos do gênero dentro desse título, então essa será uma resenha vinda de um completo casual.

Começando pela história SEM SPOILERS, acompanhamos um trio de personagens em uma aventura, com o objetivo de derrotar seres malignos pelo mundo, dois deles sendo pessoas abençoadas pelo poder do Sol e da Lua, além de possuírem esse dever de erradicar o mal, enquanto o terceiro é um mero humano, mas que insiste em acompanhar seus amigos de infância, além de querer conhecer novos locais. Essa pequena sinopse serve como tema central pro jogo inteiro, sendo o grande objetivo da turma por quase 80% da narrativa; durante ela, teremos muitos diálogos entre personagens, histórias envolvendo o mundo do jogo, sendo contadas pela nossa adorável historiadora, reviravoltas emocionantes na trama e pra minha surpresa, temos até trechos de animações em momentos significativos!

Eu gostei bastante dos personagens, Garl, Serai, A TEAKS, MANO DO CÉU TU NÃO SABE COMO EU QUERIA QUE ELA FOSSE JOGÁVEL, assim como outros que encontramos e não se juntam pro nosso grupo, Brugaves, Erlina, Caël, enfim; o engraçado disso tudo é que os únicos indivíduos que não se destacaram tanto assim ao meu ver, são os próprios protagonistas, Zale e Valere são pessoas neutras que dizem apenas o óbvio em diversos acontecimentos, com reações previsíveis, algo que só notei quando finalizei o game, MAS de qualquer forma durante minha experiência, eu gostei de ambos do mesmo jeito (mais da Valere em especial) só fica ai meu ponto.

A direção de arte é maravilhosa, os cenários, animações, os efeitos de iluminação, TUDO é feito com extrema maestria e qualidade, esse jogo é um colírio para os olhos e eu nunca vi nada tão bonito e criativo seguindo esse estilo artístico.. Trilha sonora da mesma forma, felizmente ela é recheada de faixas musicais seguindo essa pegada retrô, extremamente carismática. The Mountain Trail, Trials in the Mist, Crucible of Confirmation, Clash!, Encounter Elite! e mais de 70 outras.

O combate é muito bom, é um sistema de turnos interativos, onde pressionar botão no momento certo durante a ação gera ampliação ou redução de dano, temos também um leque de habilidades pra cada personagem, o custo de MP é gigantesco, então você precisa gerenciar bem, além de ataques combinados entre personagens chamados de combos, que é legal pra caralho. Pra galera hardcore, sinto lhes informar que o game é anti-grinding, ele não deixa o jogador farmar XP indiscriminadamente, por conta disso cada batalha é desafiadora, nos concedendo experiência somente quando avançamos pela primeira vez naquela fase.

Sinceramente? Não consigo enxergar defeitos pra esse jogo, o máximo que eu posso citar é a ausência de dublagem; durante os diálogos ocorre aqueles ruídos representando as vozes dos personagens, igual Undertale por exemplo, mas tipo, eu não me incomodei com esse negócio, claro que seria bem imersivo se tivesse, mas considerando esse projeto para um estúdio indie, é compreensível.

PRA FINALIZAR, acabei me empolgando e escrevi demais, mas é isso senhores, SEA OF STARS É UM JOGO FANTÁSTICO, um dos melhores jogos do ano e recomendo pra geral ai, espero que ele se torne um clássico futuramente.

Samurai Warriors 5 é basicamente um reboot da franquia, focando totalmente no conto da figura histórica japonesa: Nobunaga Oda e trazendo sua jornada de forma mais acessível para o público em um único jogo, adicionando um pouco de ficção em certos eventos pra deixar a trama mais interessante. Por consequência, esse título pode ser aproveitado de forma independente, sem ter conhecimento prévio de jogos passados, e por falar em jogos, vale lembrar que existem 2 franquias principais da linha Warriors, a primeira delas é a própria Samurai Warriors, que são jogos baseados no período Sengoku do Japão, transformando figuras históricas japonesas em personagens; e a segunda é Dynasty Warriors, sendo jogos baseados nos eventos turbulentos próximos do fim da Dinastia Han e da era dos Três Reinos da China, seguindo a mesma pegada da primeira.

Mas deixando a aula de história de lado, o quinto título chegou para atrair novos jogadores, com uma nova direção de arte, novidades no combate e uma atenção adicional no enredo geral.

Agora vamos tirar o elefante branco da sala dizendo o óbvio: senhores, esse título é um musou, de musou pra musou, ou seja, é esmaga botão nos inimigos, especialzinho nos chefões e completude de objetivos; nesse quesito o game não tem nada de inovador, sendo aquela velha fórmula de enfretamento de exércitos totalmente repetitivo, mas hey, pra quem gosta, é um prato cheio, são os famosos jogos no-brainer.

A história é dividida por rotas, tendo roteirização, cinemáticas e diálogos de personagens para apresentações; mas nem se anima nesse quesito, já que não rola muito aprofundamento, desenvolvimento ou riqueza de detalhes de maneira geral, tudo isso acaba servindo mais como um pano de fundo para as coisas acontecerem.

Questão de combate, bom, como eu disse é esmaga botão e especialzinho nos inimigos, o diferencial desse aqui é que agora temos uma paleta de skills pra nossa disposição, quem lembra ai de Pirate Warriors 4? É a mesma pegada; podemos trocar entre dois personagens nos campos de batalha, montar no cavalo eee só, só isso mesmo.

Uma coisa que me deixou puto incluindo a comunidade de SW com essa sequência, são os movesets clonados, pensa no seguinte, vamos supor que todos os personagens do elenco desse game não passam de meras skins pro jogador, e o que realmente determina seus golpes, paleta de skills e movesets no geral, são suas respectivas armas.. por conta disso, todo mundo pode equipar qualquer tipo de arma, mas por consequência, todo mundo vai ter os mesmos movesets.. isso é Samurai Warriors 5; uma péssima tomada de decisão na minha opinião, já que acaba eliminando a individualidade de cada personagem, coisa que era enaltecida nos jogos passados, aqui eles cagaram completamente, uma pena.

Questão de gráficos e trilha sonora é tudo positivo, a repaginada nos personagens e esse novo estilo anime´like ficou bem bonito para o jogo; teve uma galera que ficou pilhada porque alteraram o visual da Nõ em especial, mas sinceramente? A mina ficou bem mais bonita, então pra que reclamar? As músicas são boas e decentes de maneira geral, seguindo aquela pegada oriental e tals.

Pra concluir, SW 5 é um bom jogo no geral, além de ser um musou decente, eu apenas gostaria que ele fosse mais que isso, porém me divertiu da mesma forma; então fica a recomendação pra galera do gênero.

Sequência que melhora todos os aspectos do jogo base e ainda adicionam novidades muito positivas; Pursuit Force Extreme Justice é um dos melhores jogos de PSP e definitivamente um game com muita identidade.

Agora temos uma história concreta, com personagens, diálogos e até plot twists bem interessantes, apesar de não ser nada complexo, ainda assim é bacaninha de acompanhar; os retratos de cada indivíduo foram melhorados e a dublagem é bem feitinha no geral.

FELIZMENTE temos um seletor de dificuldade nesse título, aquela frustração do primeiro game foi de base, deixando essa sequência bem mais agradável de se apreciar. O jogo ainda funciona por missões, mas agora elas ficaram muito mais diversificadas; com missão de perseguição de carro, barco, helicóptero, missão de stealth, trechos onde bancamos o sniper, trechos onde bancamos o sniper NO HELICÓPTERO, fases de tiro em terceira pessoa, fases onde controlamos uma metralhadora de um carro de polícia, enfim, todas bem divertidas de fazer.

A trilha sonora continua sendo ótima, com muita empolgação e pegada policial.

Os controles foram melhorados e estão mais responsivos, mas ainda longe de serem perfeitos, volta e meia alguns veículos que controlamos vira um 360 do nada, fazendo você ir na direção errada e tals. De qualquer forma ainda está melhor em comparação ao primeiro game.

Pra finalizar, recomendo fortemente esse jogo pra galera que busca algo diferente, detalhe que ele é bem curtinho, então dá pra finalizar em um final de semana, MUITO BOM.

O JOGO É MEDIUM HAHAHAH (desculpa tive que escrever isso)

THE MEDIUM SENHORES, joguinho bom hein? História boa, trilha boa, gameplay? Não tão boa, infelizmente ela é bem simples e o game de modo geral funciona na mesma pegada de Rule of Rose, Clock Tower e Haunting Ground.

Dos mesmos criadores de Layers of Fear, The Medium é um jogo de "terror" com roteiro focado em personagens, mais especificamente na protagonista e narrativa ala Lovecraftiano, enfatizando a direção de arte perturbadora, além de temas pesados na história.

O diferencial dessa obra é a mecânica da tela dividida, podemos transitar entre o mundo real e o espiritual ao mesmo tempo, grande parte do jogo iremos apenas seguir em frente, realizar alguns quebra-cabeças e assistir cinemáticas, e o combate é quase inexistente; A campanha é uma experiência única que chega na casa das 8 horas para o zeramento, então não é muito longo e infelizmente não temos finais alternativos para uma possível rejogada.

Graficamente falando é bem bonito e a direção de arte é excelente, as florestas são densas, o mundo espiritual é macabro e os personagens são bem produzidos.

A trilha sonora é um destaque e cumpre muito bem seu papel nos devidos momentos. A dublagem é muito boa, principalmente da Marianne, dando carisma pra moça tagarela por boa parte do tempo.

Mas assim senhores, por mais que esse jogo consegue contar uma boa história de modo geral (eu pessoalmente gostei pakas), a gameplay não é tão robusta ou criativa como deveria ser com sua mecânica exclusiva, além do game ser bem curto; por conta disso fica difícil recomendar esse título para todo mundo (sem falar no preço salgado que ele é comercializado), mas para os amantes assíduos do gênero, levando em conta que quase não tem nada semelhante nos últimos anos, acredito que valha a tentativa.

É legalzinho, mas acaba sendo mais aquele jogo checklist onde você joga só pra pegar troféus ou simplesmente registrar ele na sua conta; como um plataforma, é decente na medida do possível, lembrando franquias como Banjo-Kazooie, Mario 3D e Ratchet & Clank.

A história é bem simples e despreocupada assim como um episódio qualquer do Bob Esponja, a trilha sonora é ok e os gráficos apesar da atualização nessa versão, ainda assim é meio estranho, extremamente colorido e modelagem de personagens meio duvidosa, mas né.. fizeram milagre em comparação ao original.

De pontos positivos temos a ambientação do jogo, que é variada e bem fiel ao desenho, nós passamos por diversos lugares conhecidos recheados de referências.

De pontos negativos temos a mecânica da troca de personagens, nesse jogo podemos assumir o Bob Esponja, o Patrick Estrela e por fim a Sandy, cada personagem faz alguma ação individual, o lance é que essa troca só pode ser feita em pontos específicos do mapa, o que é um porre, já que pra solucionar algum puzzle a gente precisa ir láaa no local abençoado pra poder realizar a ação e daí sim voltar com o personagem, gastando mais tempo do que o necessário.

Mas é isso, sinceramente não tem muito o que falar sobre, mas talvez esse é um dos melhores jogos do Bob Esponja que temos atualmente, ele cumpre o que promete e satisfaz o desejo dos fãs de explorar a Fenda do Bikini corretamente.

Eu não sei o que pensar de Tales of Arise, o combate é muito bom, sem dúvidas, a trilha sonora é boa, as animações feitas pela Ufotable são maravilhosas, principalmente as aberturas; a história é UMA BAITA MONTANHA-RUSSA, no começo você ta no alto, tudo de boa, normal, tranquilo, apresentando proposta do game, personagens, universo, daí TOMA: narrativa rushada, Skits pipocando na tela nos piores momentos, cenários lineares, a retirada da tela de conclusão de batalha (isso aí me pegou) e a segunda metade do jogo, sendo um soco no estômago pelo péssimo quesito de ritmo; mas depois pega esse final que abre sorriso e de brinde um post-game bem gostoso de fazer.

Essa foi minha experiência :)

Putz mano, eu queria ter gostado mais desse jogo, os pontos positivos como já citados são ótimos, sendo estruturas bem sólidas pra um game desse porte, fora a apresentação visual dessa obra, que é excelente, tudo bonito, brilhoso, bem feito no geral; personagens? Só Shionne rapaziada, só Shionne.. infelizmente tem uma galera genérica que não curti tanto, tipo, olha o Law cara.. pelo menos temos a Shionne, adorei ela em particular. ELEMENTOS DE RPG, coisa que banalizei no Berseria e aqui eles concertaram, finalmente retiraram aquelas passivas herdáveis, que sinceramente era uma palhaçada, agora elas são fixas por item, glória senhor.

Mas é sobre isso, mesmo depois das minhas reclamações ainda joguei, platinei, comprei roupinha adicional e gostei pakas do game, mas ainda fico puto com a história, pelo péssimo rumo que ela acabou tomando, de qualquer forma paciência, TALVEZ EU SOU O PROBLEMA, recomendo pra geral ai.

Esse jogo é a prova viva que a Nippon Ichi Software só sabe fazer Disgaea, NÃO ADIANTA, pode vir com Labyrinth of Refrain/Void Terrarium que eu não engulo nem fodendo, meu deus mano que coisa cansativa..

Poison Control é um TPS com elementos de Splatoon, além de ser meio Visual Novel; a progressão segue por fases onde a dificuldade aumenta gradativamente, o nosso objetivo principal é atirar em tudo que se mexe e de quebra bancar o faxineiro, tendo que limpar os cenários repletos de tintas.

A gameplay é bem truncada, podemos andar, atirar, realizar um ataque especial em área (QUE A PROPÓSITO, A ANIMAÇÃO DESSE GOLPE DURA 10 SEGUNDOS ANTES DO PERSONAGEM EXECUTAR) tempo suficiente pra você ser atacado e cancelarem sua ação; e por fim virar aquela lula de Splatoon. O level design dos mapas é repetitivo e medíocre, parece que os caras copiaram e colaram diversas vezes o mesmo relevo de fase.

O combate é estressante, você fica de boa quase 80% da fase, mas depois toma 2 hit e perde uma barra inteira de vida pra um inimigo aleatório, caso morra de vez, precisa recomeçar do zero.

A direção de arte é boa, isso eu tenho que admitir, a trilha sonora também, com boas faixas no geral, mas não é o suficiente pra conseguir carregar o jogador até o final do game.

A história é um completo desperdício, escondendo bons eventos na reta final por um começo e meio repleto de diálogos vazios e nada mais que bobos. Eu cheguei em um ponto de desistir de acompanhar e simplesmente rushei os níveis finais.

Pra finalizar, não recomendo esse jogo pra ninguém, Poison Control é apenas um projeto pra apresentar personagens bonitinhas e nada mais que isso. Melhor passar longe.

Um dos melhores Final Fantasy´s da franquia, mas com problemas significativos que me impediram de dar nota máxima pro título, de qualquer forma vou tentar dissecar o jogo e colocar minhas opiniões na mesa.

Começando pela história, acredito que é o ponto mais alto do game sem dúvidas; narrativa madura, elenco de personagens adultos, preconceito, violência, guerras, politicagem e até sesgo ( ͡° ͜ʖ ͡°) me fizeram questionar diversas vezes durante minhas jogatinas se eu estava jogando realmente um Final Fantasy, introduzindo uma nova temática pra série enumerada e sabe de uma coisa? Eu gostei pra caralho; vale citar que a construção de mundo nesse jogo é colossal, felizmente tudo é explicado através do nosso códex sabichão, Harpócrates; de personagens principais/secundários para reinos e organizações, além de cultura, tecnologia e até eventos que antecederam certas linhas do tempo, é cuidado de detalhes nível Mass Effect senhores. A narrativa em específica é bem desenvolvida, apresentando diversos arcos pro nosso protagonista que começa de um jeito e termina de outro, tudo isso sendo contado com cinemáticas bem trabalhadas e ouvidas por uma dublagem britânica excelente (TÁ VENDO XENOBLADE? É ASSIM QUE SE FAZ) sério mano, olha a voz do CID, do Ultima, do Clive além de outros, o trabalho final ficou muito bom.

A trilha sonora é absurda, faixas épicas como Find the Flame, Away, Shiva's Dominant, The Greatwood e por ai vai, padrão Final Fantasy e aqui não foi diferente.

O combate é excelente, uma mistura de ataques básicos com habilidades especiais, quebra de defesa dos inimigos para duplicação de dano, controle do Torgal para extensão de combos, esquiva perfeita e utilização de itens de recuperação para nos manter seguros; fora isso temos batalhas colossais envolvendo Eikons sendo o ápice do título, a escala desses confrontos me lembrou fortemente jogos como God of War 3 e Asura´s Wrath, a batalha do Ifrit contra o Bahamut em especial me deixou de queixo caído com tamanha qualidade.

Falando em qualidade, os gráficos do jogo estão muito bons, paisagens lindíssimas, personagens com ótimas expressões faciais, texturas bem feitas, partículas e efeitos especiais vindo dos combates da mesma forma; a performance no entanto.. deixa a desejar, infelizmente rola uns frame drop durante as explorações tanto no modo FPS quando no modo gráfico, já nos confrontos milagrosamente segue liso pras duas versões.

Agora seguindo para os problemas significativos; o primeiro deles é a falta de recompensa dentro do jogo, os mapas são segmentados e muitos deles possuem áreas abertas, no entanto, não existem baús com itens lendários ou recompensas de modo geral, a exploração por mais que é convidativa, ela não presenteia o jogador que conseguiu chegar na borda do mapa ou que visitou aquela vila abandonada; as missões secundárias garante materiais pra crafting além de dinheiro, mas apenas isso. Não existem equipamentos únicos, espadas com propriedades exclusivas, braceletes que concedem resistência pra algum elemento, MAS CALMA, temos os anéis de acessibilidade que mudam bastante nossa gameplay, sendo ótimos facilitadores, mas eai? Só temos isso? É uma simplicidade horrível pra um jogo com nome de Final Fantasy, a customização deixando de fora a árvore de habilidades dos Eikons.. é inexistente. Eu quase não enxergo esse game como um RPG, já que ele não possui características básicas pra um projeto desse gênero e eu nem falo isso porque ele deixou de ser combate por turno, meu problema não é esse, pega ai por exemplo Tales of Arise, Star Ocean e Ys VIII, todos eles sendo ótimos action-JRPGs, que conseguem integrar seu combate de tempo real com elementos de RPG, vulnerabilidade de inimigos, party interativa e por ai vai..

Pra finalizar vale citar algumas atividades extras que podemos fazer no decorrer do game, além de side-quest´s, temos caçadas de monstros especiais e algumas provações de combate, temos ainda um new game+ pra galera que deseja se aventurar novamente, em uma nova dificuldade.

Mas enfim acho que já falei demais, mas ó, fora esses problemas, esse jogo é excelente, se você não se incomoda com a ausência desses elementos, acredito que vai gostar bastante de Final Fantasy XVI, se não fosse por esses motivos eu daria 5 estrelas facilmente, fora o romance dessa obra que me rendeu ótimos momentos porque putz.. eu adorei a Jill, e os trechos que ela teve com o Clive foram muito emocionantes pra torcida dos dois, além de ter melhor CID de todos os FF´s e ótimos personagens como os irmãos Rosfields, Dion e Midadol; então sim, esse jogo vale a pena.

Gostei pakas de Returnal, difícil e diferente de outros jogos mas com qualidade de modo geral.

Para os desavisados: esse game é um Roguelike, extremamente focado em gameplay, ação frenética em tempo real com sistema de ciclos, ou seja, assim que morremos o nosso mundo e progressão se resetam; mas calma, conforme vamos avançando nos biomas iremos desbloquear mecânicas com facilitadores permanentes, mas ainda sim, é um jogo um tanto desafiador pra quem não é acostumado, detalhe que ele tem muito Bullet Hell.

A história é um tanto.. confusa? Começa interessante mas depois eu meio que perdi o interesse com o tempo e me foquei totalmente no gameplay, os finais no entanto são bem subjetivos com diversas janelas pra interpretações, então pra quem acha que isso aqui é um Metroid realista ou alguma narrativa ala Alien vai se decepcionar fortemente.

Fator gunplay é bastante divertido, os sensores do dualsense com os gatilhos e tudo aumentaram ainda mais a minha imersão durante aventura. Contamos com uma quantidade considerável de armas com diversos tipos de status e efeitos passivos; podemos coletar consumíveis e objetos que aumentam nossa vida no cenário. Além de entrar em "salas" diferentonas que nos concebem alguma vantagem para aquela run atual.

A trilha sonora é bem bacaninha, principalmente contra alguns chefes e dá aquela empolgada durante os confrontos.

Uma coisa que vale mencionar é a maravilhosa ambientação desse jogo, me lembrou bastante o mangá Blame em especial, os cenários são tão misteriosos e gigantescos que é surpreendente; sabe aquele "vazio filosófico" que rola com Shadows of The Colossus? Senti pra caramba com esse aqui.

Em questão de gráficos, não é um jogo "nova geração" mas também não decepciona com sua qualidade, fica naquele meio termo.

De qualquer forma, Returnal é um ótimo game, mas com certeza não é pra todo mundo, a dificuldade é punitiva e dependendo do jogador a experiência com o título pode ficar cansativa ou até mesmo desagradável, felizmente não foi o meu caso, mas fica ai a descrição.

Final Fantasy VII Remake é fantástico em diversos sentidos, mas infelizmente existem alguns problemas que impedem desse primeiro episódio dessa possível trilogia ser perfeito.

EU NÃO JOGUEI seu original, mas devo dizer que sua história é muito envolvente e emocionante; as cinemáticas são incrivelmente bem feitas com diversas movimentações de câmera, destaque nas expressões faciais, com ótimas entradas da trilha sonora durante as cenas e por ai vai; a dublagem é maravilhosa e os personagens são megamente carismáticos.

O gráfico acerta muito na modelagem de cada indivíduo, sério, tem cada beldade nesse jogo que tu chega a passar mal, no entanto, quando falamos de cenários é outra história, tudo é bem medíocre sem muito capricho, texturas mal trabalhadas e falta de lugares memoráveis.

O sistema de batalha é maravilhoso, uma mescla perfeita entre combate em tempo real com acesso a menús que param o tempo, possibilitando estratégias e planejamentos prévios; felizmente cada personagem é único com mecânicas e estilo de combate individual, apesar de serem poucos, o jogo consegue explorar devidamente cada um conforme vamos progredindo. E falando em progressão devo dizer que o sistema de matérias é bem legal de se mexer, sendo bastante flexível pra se criar builds gerais junto com armas com árvore de habilidades.

Mas eai? podemos falar da linearidade de FFVII? Algo que muita gente crucificou o XIII e apesar de ser tão linear quanto, não vi ninguém reclamando nesse em específico; tirando os setores onde podemos fazer side-quests desinteressantes, praticamente TUDO é corredor, não existem área abertas ou locais pra farm livres, apenas caminhos que avançam ou voltam, então sim, o jogo é linear pra caralho, mas ninguém leva isso em consideração.

Vale a menção da DLC Intermission da Yuffie, experiência bem positiva no geral, adicionaram uma carga considerável pra personagem além de melhoramento nas mecânicas de combate.

Por fim senhores é isso, apesar dos defeitos do game ainda considero um jogo excelente e estou megamente ansioso pela sequência, recomendo pra todo mundo.

Confesso que esse é meu primeiro Ratchet & Clank, então não sei dizer se esse teve a mesma qualidade dos jogos passados, mas afirmo que Rift Apart é um ótimo game e pode ser jogado de forma independente, se tornando um bom ponto de partida pra novos jogadores que desejam conhecer a franquia.

A história é bem bobinha mas tem sua qualidade, possui diversas cinemáticas bem trabalhadas com uma ótima dublagem, os personagens são caricatos e a trama é meio previsível, mas entretém do mesmo jeito (já que a Rivet carrega o roteiro nas costas)

Esse título foi um dos poucos jogos da primeira leva de PS5 que conseguiu aproveitar as novas funcionalidades do console, e eu adorei a experiência dos gatilhos do controle; no game temos diversas armas diferentonas que podemos utilizar e pra cada uma, existe uma vibração própria do sensor do Dualsense; fora isso, ainda temos uma vibração mais imersiva durante a exploração, ela age de acordo com os passos do personagem, então mais um ponto positivo.

A gameplay é bem gostosinha, nós atiramos e destruímos tudo que se mexe, além de explorarmos cenários atrás de colecionáveis; como eu disse temos uma grande variedade de armas diferentonas, nos oferecendo diversas abordagens nos combates.

O gráfico é lindíssimo, parece que estamos dentro de um desenho vivo, o deslocamento entre os Rifts mostra a capacidade da nova geração e é incrível.

Por fim, volto a repetir que Ratchet & Clank: Rift Apart é um ótimo jogo, conseguiu me tirar algumas risadas e bons momentos no fim de tudo, mas talvez ele não seja um jogo pra todo mundo, justamente por ter essa pegada mais infantil, de qualquer forma fica aí a recomendação.

É estranho, divertido e desafiador; Pursuit Force foi uma pérola do PSP com sua originalidade pra época que felizmente está de volta pelo Playstation Plus.

O jogo é bem simples, nós controlamos um policial realizando diversas operações em formato de fases, nelas iremos combater diversas facções de bandidos, seja por perseguições de carros, motos, barcos, até por seções de helicóptero e trechos em terceira pessoa fora dos veículos.

A gameplay é meio quebrada mas é muito divertida, o carimbo do jogo é o movimento especial que podemos realizar durante as perseguições, o famoso pulo de carro pra carro, o protagonista tem um talento de saltar de um veículo para o outro de forma bem sensacionalista, se tiver um inimigo dentro podemos abatê-lo e tomarmos o volante. Quando fazemos isso um medidor de especial se enche, ele nos garante recuperação de vida e acréscimo de dano. Vale citar que a dificuldade é gradativa, as operações envolvendo chefes são bem complicadas.

A história é quase inexistente, tem alguns personagens e diálogos, mas nada é desenvolvido ou apresentado, você basicamente faz parte de um grupo de policiais especiais e seu dever é prender os chefões do crime; antes de cada operação é contado por texto sobre o que está acontecendo e o que você deve fazer na missão seguinte, mas fora isso.. nada de relevante.

A trilha sonora é um destaque, frenética e empolgante durante as missões, bem vibe policial e tals.

De problemas.. bem, é um jogo de PSP, então desconsidera frame rate por exemplo, os controles de barco e de seções a pé é simplesmente horrível, tudo torto e você não consegue controlar a câmera; a mira do helicóptero também é sofrível de direcionar e a dificuldade apesar de ser gradativa, chega a ser frustrante em alguns momentos, a missão final das Vixens por exemplo quase me fez desligar o videogame.

De qualquer forma apesar dos problemas ainda é um jogo divertido, é diferente e consegue te distrair por boa parte do tempo, 5 horinhas tu termina sem compromisso.

Joguei tanto esse negócio que hoje em dia nem aguento mais ver ele, mas cara.. Streets of Rage 4 é fantástico, um dos melhores beat'em up que se tem no mercado.

Graficamente falando veja por si só, o game é lindo e esbanja carisma e individualidade; os cenários, personagens, inimigos e afins, todos foram feitos com muito capricho nesse formato de sprite 2D.

A história é bem passável já que ela é apresentada em formato de quadros estáticos, eles aparecem no começo e término de cada fase em questão de minutos, então né.. pouca coisa.

A campanha não é muito extensa, dá pra completar uma run dentro de 1 hora mais ou menos; felizmente o fator replay é bem considerável, já que temos diversas dificuldades, personagens únicos, multiplayer online, multiplayer local, Boss Rush e sistema de rank pra cada estágio.

Algo pra se elogiar é a inteligência artificial dos inimigos, ela é adaptativa, os bonecos reagem de acordo com as ações do jogador, eles se posicionam, atacam em conjunto, flanqueiam e por ai vai; inimigos especializados em anti-aéreo só ficam esperando você dar aquele pulo descuidado pra atacarem, outros te arremessam pra buracos quando se tem a oportunidade, os gordões toda vez que são derrubados se reposicionam pra não serem derrotados facilmente, as mina de molotov tomam distância pra te atacar, os lutadores bloqueiam seus ataques e aproveitam qualquer abertura sua, enfim; você passa raiva com IA justamente por ela ser boa, é desafiadora mesmo na dificuldade Normal por exemplo.

A trilha sonora é bem bacaninha, cheia de faixas pop e um deleite pros ouvidos.

Por fim, recomendo fortemente esse jogo pra todo mundo, ele é muito divertido mesmo no solo, caso jogue com amigos essa palavra triplica fortemente e eu espero ansiosamente por uma possível sequência..

Ragnarök? Um exemplo de jogo triple A, sem mundo aberto, sem mecânicas saturadas, sem microtransações, sem preguiça no desenvolvimento, os caras melhoraram algo que já era muito bom e simplesmente tacaram o pau na mesa e chutaram o balde.

Graficamente falando o game está impecável, os efeitos de iluminação nas armas do Kratos.. paisagens lindíssimas junto com personagens detalhados, as vestimentas, cenários, inimigos, enfim, tudo muito bonito. Sua trilha sonora orquestral continua com excelência, vale citar a música pós-crédito orgásmica "Blood Upon the Snow" que faixa senhores; ainda no departamento de áudio, quero elogiar grandiosamente a dublagem desse jogo, sinceramente? É um dos melhores trabalhos já feitos aqui no Brasil; as vozes dos nossos protagonistas, da Freya, do Brok, do Sindri, da poha do Odin, Heimdall, do Thor em especial, tudo feito com tamanha meticulosidade e cuidado, é uma qualidade deliciosa.

O combate se manteve do mesmo jeito, adicionaram algumas coisas aqui e ali, mas tá daquele jeito feijão com arroz pra galera que jogou o God Of War de 2018, as batalhas contra chefões estão insanas, enfrentamos inimigos de diversos tipos com mais ferramentas ao nosso dispor.

A história é muito envolvente, possui personagens megamente carismáticos com sub tramas interessantes, adorei a representação do Thor nessa obra em especial, figuras já conhecidas como nossa Freya e Sindri receberam mais desenvolvimento nesse episódio e eu adorei. Os eventos principais da narrativa são marcantes e o enredo geral é bem escrito, mas infelizmente rola algumas enrolações (como aquele capítulo inteiro envolvendo a Angurboda) e pessoalmente não gostei tanto dos segmentos de combate com o Atreus, mas tudo é relativo, vai de cada um nesse quesito.

De qualquer forma senhores, God of War Ragnarök é uma aventura épica, intensa e emocionante, indispensável para donos de Playstation, isso aqui é Triple A acima da média e ISSO SIM, é jogo de alta qualidade que eu quero ver na indústria daqui pra frente.

Guilty Pleasure total, Senran Kagura: Peach Beach Splash é divertidíssimo pra quem busca um jogo descompromissado.

A temática do título é bastante única, possui um tom leve e segue aquela pegada da franquia principal; portanto, teremos diálogos vazios, história boba, dublagem super apelativa e qualquer motivo que faça as garotas do cast ficarem com roupa íntima, obviamente é um game de nicho, então pra galera que é sensível a esse tipo de conteúdo, já adianto dizendo que é melhor passar longe.

No jogo temos modo campanha, episódios de personagens, um modo torneio e por fim o multiplayer, oferecendo uma quantidade de conteúdo considerável pra um game desse porte, temos mais de 20 personagens jogáveis, 10 armas individuais e um sistema de cartas com diversas camadas de aprendizagem. As cartas que possuem AQUELAS ilustrações maravilhosas ( ͡° ͜ʖ ͡°) são subdivididas em várias categorias, entre elas temos cartas de pet, skills ativas, passivas, debuff no inimigo, carta de cura, de shield, melhoramento nos jetpacks e por ai vai; detalhe que todas elas podem ser upadas.

A gameplay é muito divertida, possuímos o sistema de auto mira justamente pra facilitar as coisas, pois além de mirar e atirar, precisamos gerenciar nossas cartas que aparecem no decorrer da partida, fora isso, temos o uso do jetpack, equipamento que nos possibilita voar pelos ares, MAS, ele é movido por água, que seria nossa "munição" no jogo, também utilizada obviamente para atiramos nos inimigos, ainda temos o power up state, sendo basicamente um "awakening" nos jogos originais; quando entramos nesse estado, ganhamos munição infinita em um determinado tempo, mecânica bem útil nos confrontos, então é uma série de coisas que precisamos prestar atenção.

Infelizmente uma coisa que deixa a desejar são justamente os gráficos, é o mesmo do Estival Versus e até mesmo algumas animações são recicladas aqui, pelo menos o elenco de personagens é inteiramente customizável e temos as belíssimas ilustrações das cartas para salvar; o fan service está justamente nelas e naquelas finalizações quando derrubamos alguma garota.

Enfim senhores, jogo somente para homens de cultura, recomendo fortemente para os fãs da franquia, adorei o sistema de cartas e sua gameplay leve com bons desafios.

Ps: Yomi best girl.