34 reviews liked by Bambarela


Após jogar a demo do jogo no ps5, acreditei que seria um ''soulslike'' genérico, enquanto estava esperando um hacknslash, e felizmente eu queimei minha língua... Durante a demo, após ver a árvore de habilidade, fiquei com esperanças de que não seria como citei acima, e seria um jogo com um combate diversificado e polido, e é realmente isso!

Pra começar, vi que teve muitas criticas a respeito da narrativa, e eu achei ótima, depois vou dar uma olhada nos outros finais pelo youtube mesmo, mas adorei o final que peguei e também sujeito a gancho para continuação!

Os personagens são bons, gostei bastante do desenvolvimento principalmente da EVE ( a protagonista ), os personagens de side e que a acompanham na jornada são bons também!

As boss fights são EXCELENTES, e só melhoram com o decorrer do jogo, principalmente por conta das suas trilhas sonoras PERFEITAS! Sem contar a última, que é UMA das melhores final boss fight que já vi, muito memorável e bonita.

A jogabilidade é excelente, os combos são ótimos de executar, e também algo que me agradou muito, é que o jogo não se mantém na mesmice, ele varia com várias mecânicas e cenários diferentes, alguns tornando ambientes mais fechados e impossibilitando de usar a espada, deixando apenas a arma com uma pegada mais Dead Space, puzzles divertidos, e uma exploração boa!

Já havia mencionado acima, mas não tem como não elogiar a trilha sonora, é simplesmente MARAVILHOSA, algumas mais calmas, outras mais frenéticas pra combinar com situações do jogo, simplesmente esplêndida!!!

Jogando na qualidade ''Equilibrado'', não tive nenhum problema com travamentos ou crash, e o jogo é super bonito, tem partes que é impossível você não parar pra tirar um print e deixar registrado!

Pra concluir, jogo foi muito além do que eu esperava e adorei bastante! Vale a pena dar uma chance.

Vanillaware demonstra toda a sua versatilidade e nos entrega um excelente RPG tático, com mecânicas inovadoras e uma infinidade de conteúdo, tudo envolto em seu estilo de arte já característico. É um prato cheio para os fãs do gênero.

Uma aventura de altos e baixos, mas que deixou uma boa impressão.

Este era um jogo que eu tinha uma certa expectativa, pois gostei da experiência que tive com a demo em 2021 e faz tempo que gostaria de experimentar a franquia Tales of. Agora posso dizer que essas expectativas foram atendidas parcialmente, e que pretendo jogar outros jogos da franquia.

História e personagens:
Eu gostei da party de Tales of Arise, todos os personagens me agradaram. Há aquela parcela de clichê neles, mas eu adorei a forma que eles interagem entre si, principalmente nos esquetes. Estas interações são mais curtas, relacionadas à acontecimentos que o grupo viveu ou alguma coisa aleatória, como por exemplo "como funciona usar sua arma?", "é muito difícil se aliviar usando essa armadura?" (essa e várias outras me renderam boas risadas).
Em relação à história, ela foi me ganhando conforme o jogo avançou. A expectativa aumentou conforme visitei novas regiões e vi o "problema" a ser resolvido em cada uma delas, porém começou a ir ladeira abaixo conforme os eventos finais se aproximavam por causa da exposição desnecessária. Infelizmente o jogo explica alguns assuntos importantes através de paredão de texto naquelas salas estilo "interaja comigo e entenda tudo que não consegui esclarecer no decorrer do jogo" :(

Gameplay:
Durante a demo, eu entendi absolutamente nada do que tava acontecendo nas batalhas kkkkk pra mim era só um action RPG com uma poluição visual que parecia divertida por algum motivo. Pegando o jogo completo, ele te pega pela mão e explica tudo timtim por timtim, então o que era considerado uma "bagunça" se tornou uma "bagunça compreensível" kkkkk. Além disso, quero enaltecer que não tem problema esquecer como faz algo relevante nas batalhas, pois a seção de ajuda do game é bem eficaz e organizada, assim como todo o resto dos menus.
Ainda em relação ao combate, há uma curva de aprendizado pra encontrar a melhor forma de confrontar os inimigos. Dominar o combate melhora a experiência nas batalhas, não deixando-as "fáceis", mas auxiliando em identificar o melhor comportamento para enfrentar os adversários.
As lutas de bosses e inimigos gigantes são ótimas. Várias delas possuem a grandiosidade necessária para o evento em questão, e os gigantes oferecem batalhas desafiadoras, só que às vezes rola uma exagerada. Eu senti que estava enfrentando algum monstro opcional de Final Fantasy XII em alguns momentos, pois quando os gigantes (bosses opcionais também) estavam próximos de morrer, eles entravam no modo apelão em que usam o especial com muito mais frequência, os ataques deles ficam mais difíceis de esquivar e as janelas de ataque diminuem... gosto desse fator quando aplicado na medida certa, mas às vezes eu empacava nos últimos 10% de vida do bicho porque conseguia fazer quase nada (faltou dedo mesmo hehehe).
Pra fechar com chave de ouro o combate, eu imaginava que seria divertido/eficaz jogar com 1 ou 2 personagens no máximo, mas felizmente subestimei o game. Cada personagem da party é agradável de controlar em batalha, e a arena em Visquinte incentiva a experimentar isso pra perder o receio de trocar de personagens no decorrer da história. Cansou de usar a espada flamejante do protagonista? Então troque para a Shionne e passe a usar rifles e magias, ou use algum outro personagem da party.

Ambientação e conteúdo opcional:
Os mapas de Tales of Arise são bonitos, refletindo bem o elemento (fogo, vento, etc) dominante de cada região ou o contexto daquela localidade. Eu achei os mapas pequenos e com muitas seções lineares, não senti a imersão que esperava ao jogar a demo... embora o melhor mapa seja esse que foi apresentado na demo risos. Como é meu primeiro Tales of, talvez eu tenha criado expectativas erradas pela falta de conhecimento sobre a franquia. Outro ponto que não me conquistou nos mapas é a falta de coisas pra fazer, isso é justificável pelo contexto do jogo, mas senti falta de mais atividades além de pescar e lutar na arena.
As sidequests foram interessantes pra mim por causa das recompensas e quando o objetivo era derrotar algum gigante ou boss opcional. Algumas sides mais pacifistas tinham diálogos mais relevantes ou engraçados, e poucas foram chatas ao estilo "me traga X unidades de tais itens" sem uma conclusão mais elaborada.

Embora o jogo apresente falta de variedade de coisas para fazer e a história tenha me decepcionado nos atos finais, eu continuei fazendo as sides no pós game e torcia para presenciar novos diálogos entre os personagens nos esquetes. O combate me divertiu horrores, a satisfação que eu tinha em criar combos enormes e aplicar as finalizações me impediu de cansar de jogar. Foram 60 horas bem jogadas, em que um jogo não precisa ser perfeito para proporcionar horas de diversão, risadas e desafios, basta ele atender seus requisitos pessoais mínimos.

“𝑪𝒂𝒏 𝒀𝒐𝒖 𝑼𝒏𝒅𝒆𝒓𝒔𝒕𝒂𝒏𝒅 𝑴𝒚 𝑭𝒓𝒊𝒆𝒏𝒅...?"

"𝑻𝒉𝒆 𝑫𝒓𝒂𝒈𝒐𝒏 𝒐𝒇 𝑫𝒐𝒋𝒊𝒎𝒂..."

"𝑰𝒔 𝑻𝒉𝒆 𝑮𝒓𝒆𝒂𝒕𝒆𝒔𝒕 𝑶𝒏𝒆... 𝑻𝒉𝒆 𝑴𝒊𝒈𝒉𝒕𝒊𝒆𝒔𝒕 𝑨𝒎𝒐𝒏𝒈 𝑴𝒆𝒏”

Like a Dragon: Infinite Wealth, A melhor Carta de Amor, de uma Desenvolvedora, que eu já vi...

EU FINALMENTE POSSO FALAR DESSE JOGO AEEEEHHHHHH...

Eu sei, é estranho eu estar fazendo essa review, pois estamos no dia do lançamento do jogo, ele ainda nem foi disponibilizado em alguns países, e obviamente não daria tempo de jogar ele por completo, pra escrever algo minimamente coerente.... Embora minhas reviews também não sejam lá tão boas... Eu devo dizer que eu vou explicar, ou ao menos tentar...

Desde que a franquia Yakuza entrou inteira no game pass, eu tenho jogado ela, como uma espécie de jogo secundário, no sentido de que, eu sempre jogava um jogo da série enquanto focava em outro jogo... Em resumo, quando terminava de trabalhar, e dar atenção para as pessoas em minha residência, sentava para jogar uma ou duas horas... dessas horas, meia horinha eu caminhava pela séria e depois voltava pro outro jogo que estava terminando...

Fazendo isso eu acabei experienciando praticamente todos os jogos da série, inclusive pude jogar Judgment e Lost Judgment, pois estavam na promoção na Steam, e peguei ambos baratinho... No final das contas, eu terminei Like a Dragon Gaiden: TMWEHN... O nome é grande mas a capa desse jogo é linda de mais... e logo depois de terminar ele, eu tive uma oportunidade de ouro... Jogar Like a Dragon: Infinite Wealth 6 dias antes do lançamento.... E cara, eu não podia perder isso, principalmente depois de ter tido a experiência tudo que a série apresentava até agora...

Então vamos a analise em si...

Like a Dragon: Infinite Wealth é, também, o oitavo jogo da série Yakuza, que teve a mudança de nome no ocidente, a partir do sétimo jogo, Yakuza: Like a Dragon. Essa mudança ocorreu, pois no oriente, a série sempre foi chamada de Like a Dragon, e os produtores de seu estúdio, Ryū Ga Gotoku, que vou falar mais pra frente deles, queriam que a série fosse padronizado no mundo inteiro...

E sinceramente, eu gostei da ideia, principalmente pois os fãs da série abraçaram a ideia, em um geral ao menos, e têm ajudado bastante no crescimento da série... Like a Drago, está em sua melhor fase, alcançando o maior número de pessoas que já alcançou... E isso vem do esforço da Ryū Ga Gotoku, em melhorar o seu jogos, mas principalmente pelo amor que os fãs demostram, pelos personagens, pelas historias, e obviamente pelos jogos em si...
E é aqui que eu queria chegar, Like a Dragon: Infinite Wealth, ao menos pra mim, me parece ser uma carta de agradecimento da Ryū Ga Gotoku, pras pessoas que amaram a série até aqui... Tudo que o jogo apresenta, é tão respeitoso aos personagens, principalmente ao Kiryu, que é o protagonista que está com a gente desde o começo. Que me parece que a Ryū Ga Gotoku também tinha um imenso respeito, pela obra que construiram, e pelas pessoas que amam o personagem, pelas pessoas que criaram laços de afeto com ele, e com os outros... Por isso digo, me parece que:

Like a Dragon: Infinite Wealth é uma carta de amor aos fãs

E a obra, Yakuza/Like a Dragon como um todo. É o Magnum Opus da Ryū Ga Gotoku, o melhor jogo da série, e o melhor jogo do estúdio...

Enquanto jogo em si, Infinite Wealth, de fato, comete alguns tropeços aqui e ali... Mas eu devo dizer que eles são pequenos pra tudo os acertos que o game tem... Seu mapa é grande, e interessante, vivo na medida do possível, como todos os jogos anteriores... O combate é uma melhora significativa em comparação ao sétimo jogo da série... A Narrativa, meu amigo, que narrativa maravilhosa, abortando temas sérios e reflexivos, ao mesmo tempo que sabe o momento certo trazer descontração e brincadeiras. E Principalmente, sabe trabalhar e desenvolver seus personagens novos, ao mesmo tempo que bem conduz os antigos...

Ichiban e Kiryu são dois personagens que eu devo me lembrar por bastante tempo, principalmente do Kiryu, já que estamos com ele a mais tempo... Mas isso não é demérito do Ichiban, dois jogos apenas, e ele já é um dos protagonistas mais icônicos que já vi na indústria de jogos...

A Ryū Ga Gotoku entregou, ao menos pra mim, o seu melhor jogo, uma carta para as pessoas que tanto amam essa maravilhosa série... Para nós... Infinite Wealth não é perfeito, mas é maravilhoso... Para ele, 9.6/10 ou um 5/5... Joguem é incrível...

Ah sim, eu tenho que criticar a Sega aqui... Os caras venderam o Ng+ na edição deluxe... Isso é algo que não se faz..

"𝑫𝒆𝒂𝒕𝒉"

"𝑾𝒉𝒂𝒕 𝒅𝒐𝒆𝒔 𝒅𝒆𝒂𝒕𝒉 𝒎𝒆𝒂𝒏?"

"𝑰𝒕'𝒔 𝒓𝒆𝒔𝒕... 𝑹𝒆𝒔𝒕 𝒇𝒐𝒓 𝒕𝒉𝒊𝒔 𝒔𝒖𝒇𝒇𝒆𝒓𝒊𝒏𝒈 𝒘𝒐𝒓𝒍𝒅"

"𝑻𝒉𝒆 𝑳𝒂𝒔𝒕 𝑺𝒍𝒆𝒆𝒑 𝒂 𝑴𝒂𝒏 𝑪𝒂𝒏 𝑻𝒂𝒌𝒆 𝑼𝒏𝒕𝒊𝒍 𝒕𝒉𝒆 𝑹𝒆𝒕𝒖𝒓𝒏 𝒐𝒇 𝒕𝒉𝒆 𝑳𝒐𝒓𝒅"

Persona 3 Reload: E a Morte que Recorre a História

Morte... Facilmente um dos temas mais difíceis de se abordar em uma obra seja ela literária, áudio, visual, e qualquer outro tipo de obra que pode vir em nossas mentes atualmente... Da primeira a sétima arte, a morte é algo que sempre ronda aqueles que buscam representar qualquer tipo de sentimento, isso pois:

A Morte é algo que ronda a realidade o tempo inteiro...

Sinceramente, concordo com o texto acima... Para mim, ao menos a morte é o último sono do homem antes do retorno de meu Senhor... Enxergo ela como de fato, o descanso antes do fim.... Mas isso pois, acredito também em uma esperança depois do fim.

Mas isso de fato não vem a tona no momento, o foco agora é Persona 3 Reload... Um jogo que, enquanto obra, é fantástico, entrega visuais de muita qualidade, personagens extremamente bem escritos, e uma história de tirar o folego...

E de fato, as definições que acabei de dar podem ser usadas para qualquer outra obra... Descritas como genéricas... Isso pois, eu não consigo transmitir a experiência que é Persona 3...

Por isso acredito que a melhor forma de vivenciar tudo o 'que esse jogo apresenta, e os conceitos filosóficos, que embora eu discorde, não deixam de ser extremamente bem apresentados para aquilo que a obra se propõem a ser...

Também afirmo que Persona 3 Reload deve ser vivido...

Jogado, testado, experienciado, para que assim você possa tirar suas conclusões de tudo que aqui é discutido... O jogo é enorme, tem muitas coisas pra fazer, e o final me deixou encucado... Embora de fato já tenha encontrado a resposta do o 'que a morte representa, ao menos para mim... As perguntas feitas nessa obra, são maduras, e em minha opinião, necessárias, para qualquer pessoa, seja alguém com muita experiência e conhecimento, ou não...

"𝑊ℎ𝑎𝑡 𝐷𝑒𝑎𝑡ℎ 𝑀𝑒𝑎𝑛𝑠?"

"𝑊ℎ𝑎𝑡 𝐷𝑒𝑎𝑡ℎ 𝑀𝑒𝑎𝑛𝑠 𝑡𝑜 𝑌𝑜𝑢?"

De fato, compreendo as criticas feitas ao Reload, por não conter todo o conteúdo já feito para Persona 3...

Mas devo dizer que é uma experiência para uma vida mesmo assim.... Sim eu recomendo... Por favor, vá e jogue se tiver oportunidade...

Para Persona 3 Reload 9.8/10 ou 5/5... Uma experiência para a vida toda...

Uma história simples e direto ao ponto, o jogo foca em sua gameplay diversificada, visuais lindos e trilha muito boa. O destaque fica para o end game e sua progressão satisfatória (que muitos reviewers não entenderam que era o foco do jogo).

Joguei sem pretensão nenhuma por ver que estava na PS Plus Extra e fui totalmente absorvido. Simplesmente me tornei aquele meme do cara montando teorias em um quadro

Once upon a time, there was a wolf who ruled the land...

Tanto ambientação quanto a trilha sonora criam uma atmosfera noir única, curti demais.
Fábulas no mundo real foi um conceito bem interessante e os personagens são bem construídos, especialmente nosso protagonista. Quanto mais jogamos, mais vamos conhecendo e se interessando na história do Big Bad Wolf, sua dublagem não poderiam ter escolhido alguém melhor.

No mais... é bem escrito, bem dirigido, bem dublado e uma das melhores experiências que tive num jogo do gênero.
Após finalizá-lo fui atrás da hq Fables na qual se baseia e recomendo demais! Ansioso pela continuação.

Depois da experiência maravilhosa que tive com Ys VIII: Lacrimosa of Dana, fiquei bastante curioso e bem interessado na franquia, visto que havia sido meu primeiro jogo dela.

Embarcando nessa sequência, até por ter visto alguns comentários negativos a respeito, naturalmente fui com um pé atrás, mas com esperanças de ser surpreendido.

E como aparentemente ser surpreendido por essa franquia já está virando um hábito, aconteceu mais uma vez.

Não posso dizer que a cidade de Balduq me causou o mesmo efeito que a Ilha de Seiren, sequer é possível comparar. No entanto, da mesma forma que a sequência decai em certos pontos, ela se supera ou mantém o nível em outros.

Por mais que a cidade não seja visualmente tão interessante, o grande mistério ao redor dela prende muito bem a atenção do jogador, que junto aos personagens fantásticos que conhecemos, são os sólidos pilares do jogo.

Ys IX: Monstrum Nox é um excelente RPG como um todo, e mesmo que não chegue no patamar de seu antecessor, ainda é uma experiência memorável e satisfatória.


São jogos como Sea of Stars que fazem eu me lembrar do porquê eu amo jogos eletrônicos e do porquê considero os mesmos a mais complexa manifestação de arte, em sua mais pura essência.

Nos proporcionando visuais estonteantes e bonitos, nos conectando diretamente às suas trilhas sonoras causadoras de sentimentos diversos, ou até mesmo nos ensinando valores importantíssimos através de mensagens e morais. Tudo isso engloba o ramo artístico, e também engloba o que é essa indústria que tanto amamos.

Acima de tudo, Sea of Stars é uma obra de arte, uma obra que baseia grande parte de suas inspirações em uma notável obra-prima do passado, mas que ainda não alcança o patamar da mesma, sim, Chrono Trigger.

É notável o carinho dos desenvolvedores em buscar entregar uma experiência ao mesmo tempo nostálgica, mas ainda pensando em um novo público que chegaria. Todas as mecânicas do jogo funcionam de maneira praticamente perfeita, sendo tudo muito intuitivo, há boas doses de desafio para os mais experientes, mas também há acessibilidade o suficiente para quem pensa em ter uma experiência casual.

E claro, não posso deixar de comentar a respeito do que é uma das mecânicas mais satisfatórias da história da humanidade: Ricochetear o Lumerangue. Por mais que eu seja horrível nisso, é uma delícia ainda assim.

Encontrar um defeito em meio a todo esse conjunto de acertos e mais acertos naturalmente seria difícil, mas ele existe.

Apesar da história ser, em sua grande maioria, bem competente, ela é comandada por dois protagonistas que ironicamente não acompanham o brilhantismo da obra como um todo, não há um desenvolvimento profundo o suficiente pra nenhum dos dois, e tanto a Valere quanto o Zale têm seus holofotes roubados por personagens que deveriam ser secundários, mas roubam completamente a cena para si, como a Serai e o Garl, que são meus personagens favoritos, inclusive, que show a parte que é o Garl, sensacional.

No mais, apesar desse detalhe em específico, Sea of Stars é maravilhoso, e valeu cada pingo de expectativa que eu criei a respeito. Não vou ficar surpreso se chegarmos a ver mais um indie fazendo barulho ao figurar entre os gigantes nas indicações a jogo do ano.

1 list liked by Bambarela


by Kuzunoha |

90 Games