36 Reviews liked by Bambarela


Assim como os originais, RE2 e RE3 remake são bem similares em sua gameplay e ambientação, e nos remakes também mantiveram o 2 superior em relação ao 3.

Não achei o jogo tão curto assim, considerando que o original também não era longo devido a ter apenas uma campanha. Acredito que a memória afetiva em relação ao original nos faz imaginar que ele era mais extenso, seja pelos momentos de tentar fugir do Nemesis, quanto por termos menos experiência com este tipo de jogo em nossa infância/adolescência. Além disso, o pace dos remakes atuais é mais acelerado, os puzzles mais lentos estão sendo removidos ou adaptados, então é algo a ponderar também.

Embora eu não tenha considerado o jogo ruim como dizem, está longe de me fazer brilhar os olhos. As seções de mapas ficaram mais condensadas, proporcionando menos momentos de backtracking, e consequentemente menos confrontos com o Nemesis. Por falar nele, acredito que o buff realizado no Mr. X em RE2R ofuscou a imponência do Nemesis em RE3R. Nos games clássicos, o Mr. X aparecia ocasionalmente e quase não incomodava, enquanto o Nemesis causou um contraste sendo uma pedra em nosso encalço. Aqui ficou elas por elas a comparação entre os 2, pois mesmo que o Nemesis possua armas, o seu pouco tempo de tela não permite que se torne memorável. As fases seguintes do Nemesis são lamentáveis, principalmente a última (a última fase do original também era uma porcaria, só pra deixar claro kkkkkk)

Por fim, este remake é um jogo bem ok. Por ser curto, a gameplay agradável permite aguentar as limitações e decisões erradas que tomaram nessa adaptação para as gerações atuais. No final das contas, o game é como um buffet de sorvete: quiseram colocar um pouco de tudo e ficou com gosto de nada. Dois exemplos disso são:
- míseros 4 cachorros no game inteiro;
- a infecção com parasitas quando os insetões pegam a Jill, no qual temos que usar uma erva pra fazer ela vomitar o parasita, evitando a morte por bichinhos nascendo dentro dela (argh). Parece legal, mas eles só aparecem UMA VEZ no jogo todo kkkkkk

Combate e customização gostosinho, história bem bacana expandindo o mundo do FF7, mas dá uma extendida desnecessária antes do fim.

E o Zack é simplesmente perfeito, virou um dos meus protags favoritos, apenas isso. Adorei.

Após jogar a demo do jogo no ps5, acreditei que seria um ''soulslike'' genérico, enquanto estava esperando um hacknslash, e felizmente eu queimei minha língua... Durante a demo, após ver a árvore de habilidade, fiquei com esperanças de que não seria como citei acima, e seria um jogo com um combate diversificado e polido, e é realmente isso!

Pra começar, vi que teve muitas criticas a respeito da narrativa, e eu achei ótima, depois vou dar uma olhada nos outros finais pelo youtube mesmo, mas adorei o final que peguei e também sujeito a gancho para continuação!

Os personagens são bons, gostei bastante do desenvolvimento principalmente da EVE ( a protagonista ), os personagens de side e que a acompanham na jornada são bons também!

As boss fights são EXCELENTES, e só melhoram com o decorrer do jogo, principalmente por conta das suas trilhas sonoras PERFEITAS! Sem contar a última, que é UMA das melhores final boss fight que já vi, muito memorável e bonita.

A jogabilidade é excelente, os combos são ótimos de executar, e também algo que me agradou muito, é que o jogo não se mantém na mesmice, ele varia com várias mecânicas e cenários diferentes, alguns tornando ambientes mais fechados e impossibilitando de usar a espada, deixando apenas a arma com uma pegada mais Dead Space, puzzles divertidos, e uma exploração boa!

Já havia mencionado acima, mas não tem como não elogiar a trilha sonora, é simplesmente MARAVILHOSA, algumas mais calmas, outras mais frenéticas pra combinar com situações do jogo, simplesmente esplêndida!!!

Jogando na qualidade ''Equilibrado'', não tive nenhum problema com travamentos ou crash, e o jogo é super bonito, tem partes que é impossível você não parar pra tirar um print e deixar registrado!

Pra concluir, jogo foi muito além do que eu esperava e adorei bastante! Vale a pena dar uma chance.

Vanillaware demonstra toda a sua versatilidade e nos entrega um excelente RPG tático, com mecânicas inovadoras e uma infinidade de conteúdo, tudo envolto em seu estilo de arte já característico. É um prato cheio para os fãs do gênero.

Uma aventura de altos e baixos, mas que deixou uma boa impressão.

Este era um jogo que eu tinha uma certa expectativa, pois gostei da experiência que tive com a demo em 2021 e faz tempo que gostaria de experimentar a franquia Tales of. Agora posso dizer que essas expectativas foram atendidas parcialmente, e que pretendo jogar outros jogos da franquia.

História e personagens:
Eu gostei da party de Tales of Arise, todos os personagens me agradaram. Há aquela parcela de clichê neles, mas eu adorei a forma que eles interagem entre si, principalmente nos esquetes. Estas interações são mais curtas, relacionadas à acontecimentos que o grupo viveu ou alguma coisa aleatória, como por exemplo "como funciona usar sua arma?", "é muito difícil se aliviar usando essa armadura?" (essa e várias outras me renderam boas risadas).
Em relação à história, ela foi me ganhando conforme o jogo avançou. A expectativa aumentou conforme visitei novas regiões e vi o "problema" a ser resolvido em cada uma delas, porém começou a ir ladeira abaixo conforme os eventos finais se aproximavam por causa da exposição desnecessária. Infelizmente o jogo explica alguns assuntos importantes através de paredão de texto naquelas salas estilo "interaja comigo e entenda tudo que não consegui esclarecer no decorrer do jogo" :(

Gameplay:
Durante a demo, eu entendi absolutamente nada do que tava acontecendo nas batalhas kkkkk pra mim era só um action RPG com uma poluição visual que parecia divertida por algum motivo. Pegando o jogo completo, ele te pega pela mão e explica tudo timtim por timtim, então o que era considerado uma "bagunça" se tornou uma "bagunça compreensível" kkkkk. Além disso, quero enaltecer que não tem problema esquecer como faz algo relevante nas batalhas, pois a seção de ajuda do game é bem eficaz e organizada, assim como todo o resto dos menus.
Ainda em relação ao combate, há uma curva de aprendizado pra encontrar a melhor forma de confrontar os inimigos. Dominar o combate melhora a experiência nas batalhas, não deixando-as "fáceis", mas auxiliando em identificar o melhor comportamento para enfrentar os adversários.
As lutas de bosses e inimigos gigantes são ótimas. Várias delas possuem a grandiosidade necessária para o evento em questão, e os gigantes oferecem batalhas desafiadoras, só que às vezes rola uma exagerada. Eu senti que estava enfrentando algum monstro opcional de Final Fantasy XII em alguns momentos, pois quando os gigantes (bosses opcionais também) estavam próximos de morrer, eles entravam no modo apelão em que usam o especial com muito mais frequência, os ataques deles ficam mais difíceis de esquivar e as janelas de ataque diminuem... gosto desse fator quando aplicado na medida certa, mas às vezes eu empacava nos últimos 10% de vida do bicho porque conseguia fazer quase nada (faltou dedo mesmo hehehe).
Pra fechar com chave de ouro o combate, eu imaginava que seria divertido/eficaz jogar com 1 ou 2 personagens no máximo, mas felizmente subestimei o game. Cada personagem da party é agradável de controlar em batalha, e a arena em Visquinte incentiva a experimentar isso pra perder o receio de trocar de personagens no decorrer da história. Cansou de usar a espada flamejante do protagonista? Então troque para a Shionne e passe a usar rifles e magias, ou use algum outro personagem da party.

Ambientação e conteúdo opcional:
Os mapas de Tales of Arise são bonitos, refletindo bem o elemento (fogo, vento, etc) dominante de cada região ou o contexto daquela localidade. Eu achei os mapas pequenos e com muitas seções lineares, não senti a imersão que esperava ao jogar a demo... embora o melhor mapa seja esse que foi apresentado na demo risos. Como é meu primeiro Tales of, talvez eu tenha criado expectativas erradas pela falta de conhecimento sobre a franquia. Outro ponto que não me conquistou nos mapas é a falta de coisas pra fazer, isso é justificável pelo contexto do jogo, mas senti falta de mais atividades além de pescar e lutar na arena.
As sidequests foram interessantes pra mim por causa das recompensas e quando o objetivo era derrotar algum gigante ou boss opcional. Algumas sides mais pacifistas tinham diálogos mais relevantes ou engraçados, e poucas foram chatas ao estilo "me traga X unidades de tais itens" sem uma conclusão mais elaborada.

Embora o jogo apresente falta de variedade de coisas para fazer e a história tenha me decepcionado nos atos finais, eu continuei fazendo as sides no pós game e torcia para presenciar novos diálogos entre os personagens nos esquetes. O combate me divertiu horrores, a satisfação que eu tinha em criar combos enormes e aplicar as finalizações me impediu de cansar de jogar. Foram 60 horas bem jogadas, em que um jogo não precisa ser perfeito para proporcionar horas de diversão, risadas e desafios, basta ele atender seus requisitos pessoais mínimos.

“𝑪𝒂𝒏 𝒀𝒐𝒖 𝑼𝒏𝒅𝒆𝒓𝒔𝒕𝒂𝒏𝒅 𝑴𝒚 𝑭𝒓𝒊𝒆𝒏𝒅...?"

"𝑻𝒉𝒆 𝑫𝒓𝒂𝒈𝒐𝒏 𝒐𝒇 𝑫𝒐𝒋𝒊𝒎𝒂..."

"𝑰𝒔 𝑻𝒉𝒆 𝑮𝒓𝒆𝒂𝒕𝒆𝒔𝒕 𝑶𝒏𝒆... 𝑻𝒉𝒆 𝑴𝒊𝒈𝒉𝒕𝒊𝒆𝒔𝒕 𝑨𝒎𝒐𝒏𝒈 𝑴𝒆𝒏”

Like a Dragon: Infinite Wealth, A melhor Carta de Amor, de uma Desenvolvedora, que eu já vi...

EU FINALMENTE POSSO FALAR DESSE JOGO AEEEEHHHHHH...

Eu sei, é estranho eu estar fazendo essa review, pois estamos no dia do lançamento do jogo, ele ainda nem foi disponibilizado em alguns países, e obviamente não daria tempo de jogar ele por completo, pra escrever algo minimamente coerente.... Embora minhas reviews também não sejam lá tão boas... Eu devo dizer que eu vou explicar, ou ao menos tentar...

Desde que a franquia Yakuza entrou inteira no game pass, eu tenho jogado ela, como uma espécie de jogo secundário, no sentido de que, eu sempre jogava um jogo da série enquanto focava em outro jogo... Em resumo, quando terminava de trabalhar, e dar atenção para as pessoas em minha residência, sentava para jogar uma ou duas horas... dessas horas, meia horinha eu caminhava pela séria e depois voltava pro outro jogo que estava terminando...

Fazendo isso eu acabei experienciando praticamente todos os jogos da série, inclusive pude jogar Judgment e Lost Judgment, pois estavam na promoção na Steam, e peguei ambos baratinho... No final das contas, eu terminei Like a Dragon Gaiden: TMWEHN... O nome é grande mas a capa desse jogo é linda de mais... e logo depois de terminar ele, eu tive uma oportunidade de ouro... Jogar Like a Dragon: Infinite Wealth 6 dias antes do lançamento.... E cara, eu não podia perder isso, principalmente depois de ter tido a experiência tudo que a série apresentava até agora...

Então vamos a analise em si...

Like a Dragon: Infinite Wealth é, também, o oitavo jogo da série Yakuza, que teve a mudança de nome no ocidente, a partir do sétimo jogo, Yakuza: Like a Dragon. Essa mudança ocorreu, pois no oriente, a série sempre foi chamada de Like a Dragon, e os produtores de seu estúdio, Ryū Ga Gotoku, que vou falar mais pra frente deles, queriam que a série fosse padronizado no mundo inteiro...

E sinceramente, eu gostei da ideia, principalmente pois os fãs da série abraçaram a ideia, em um geral ao menos, e têm ajudado bastante no crescimento da série... Like a Drago, está em sua melhor fase, alcançando o maior número de pessoas que já alcançou... E isso vem do esforço da Ryū Ga Gotoku, em melhorar o seu jogos, mas principalmente pelo amor que os fãs demostram, pelos personagens, pelas historias, e obviamente pelos jogos em si...
E é aqui que eu queria chegar, Like a Dragon: Infinite Wealth, ao menos pra mim, me parece ser uma carta de agradecimento da Ryū Ga Gotoku, pras pessoas que amaram a série até aqui... Tudo que o jogo apresenta, é tão respeitoso aos personagens, principalmente ao Kiryu, que é o protagonista que está com a gente desde o começo. Que me parece que a Ryū Ga Gotoku também tinha um imenso respeito, pela obra que construiram, e pelas pessoas que amam o personagem, pelas pessoas que criaram laços de afeto com ele, e com os outros... Por isso digo, me parece que:

Like a Dragon: Infinite Wealth é uma carta de amor aos fãs

E a obra, Yakuza/Like a Dragon como um todo. É o Magnum Opus da Ryū Ga Gotoku, o melhor jogo da série, e o melhor jogo do estúdio...

Enquanto jogo em si, Infinite Wealth, de fato, comete alguns tropeços aqui e ali... Mas eu devo dizer que eles são pequenos pra tudo os acertos que o game tem... Seu mapa é grande, e interessante, vivo na medida do possível, como todos os jogos anteriores... O combate é uma melhora significativa em comparação ao sétimo jogo da série... A Narrativa, meu amigo, que narrativa maravilhosa, abortando temas sérios e reflexivos, ao mesmo tempo que sabe o momento certo trazer descontração e brincadeiras. E Principalmente, sabe trabalhar e desenvolver seus personagens novos, ao mesmo tempo que bem conduz os antigos...

Ichiban e Kiryu são dois personagens que eu devo me lembrar por bastante tempo, principalmente do Kiryu, já que estamos com ele a mais tempo... Mas isso não é demérito do Ichiban, dois jogos apenas, e ele já é um dos protagonistas mais icônicos que já vi na indústria de jogos...

A Ryū Ga Gotoku entregou, ao menos pra mim, o seu melhor jogo, uma carta para as pessoas que tanto amam essa maravilhosa série... Para nós... Infinite Wealth não é perfeito, mas é maravilhoso... Para ele, 9.6/10 ou um 5/5... Joguem é incrível...

Ah sim, eu tenho que criticar a Sega aqui... Os caras venderam o Ng+ na edição deluxe... Isso é algo que não se faz..

"𝑫𝒆𝒂𝒕𝒉"

"𝑾𝒉𝒂𝒕 𝒅𝒐𝒆𝒔 𝒅𝒆𝒂𝒕𝒉 𝒎𝒆𝒂𝒏?"

"𝑰𝒕'𝒔 𝒓𝒆𝒔𝒕... 𝑹𝒆𝒔𝒕 𝒇𝒐𝒓 𝒕𝒉𝒊𝒔 𝒔𝒖𝒇𝒇𝒆𝒓𝒊𝒏𝒈 𝒘𝒐𝒓𝒍𝒅"

"𝑻𝒉𝒆 𝑳𝒂𝒔𝒕 𝑺𝒍𝒆𝒆𝒑 𝒂 𝑴𝒂𝒏 𝑪𝒂𝒏 𝑻𝒂𝒌𝒆 𝑼𝒏𝒕𝒊𝒍 𝒕𝒉𝒆 𝑹𝒆𝒕𝒖𝒓𝒏 𝒐𝒇 𝒕𝒉𝒆 𝑳𝒐𝒓𝒅"

Persona 3 Reload: E a Morte que Recorre a História

Morte... Facilmente um dos temas mais difíceis de se abordar em uma obra seja ela literária, áudio, visual, e qualquer outro tipo de obra que pode vir em nossas mentes atualmente... Da primeira a sétima arte, a morte é algo que sempre ronda aqueles que buscam representar qualquer tipo de sentimento, isso pois:

A Morte é algo que ronda a realidade o tempo inteiro...

Sinceramente, concordo com o texto acima... Para mim, ao menos a morte é o último sono do homem antes do retorno de meu Senhor... Enxergo ela como de fato, o descanso antes do fim.... Mas isso pois, acredito também em uma esperança depois do fim.

Mas isso de fato não vem a tona no momento, o foco agora é Persona 3 Reload... Um jogo que, enquanto obra, é fantástico, entrega visuais de muita qualidade, personagens extremamente bem escritos, e uma história de tirar o folego...

E de fato, as definições que acabei de dar podem ser usadas para qualquer outra obra... Descritas como genéricas... Isso pois, eu não consigo transmitir a experiência que é Persona 3...

Por isso acredito que a melhor forma de vivenciar tudo o 'que esse jogo apresenta, e os conceitos filosóficos, que embora eu discorde, não deixam de ser extremamente bem apresentados para aquilo que a obra se propõem a ser...

Também afirmo que Persona 3 Reload deve ser vivido...

Jogado, testado, experienciado, para que assim você possa tirar suas conclusões de tudo que aqui é discutido... O jogo é enorme, tem muitas coisas pra fazer, e o final me deixou encucado... Embora de fato já tenha encontrado a resposta do o 'que a morte representa, ao menos para mim... As perguntas feitas nessa obra, são maduras, e em minha opinião, necessárias, para qualquer pessoa, seja alguém com muita experiência e conhecimento, ou não...

"𝑊ℎ𝑎𝑡 𝐷𝑒𝑎𝑡ℎ 𝑀𝑒𝑎𝑛𝑠?"

"𝑊ℎ𝑎𝑡 𝐷𝑒𝑎𝑡ℎ 𝑀𝑒𝑎𝑛𝑠 𝑡𝑜 𝑌𝑜𝑢?"

De fato, compreendo as criticas feitas ao Reload, por não conter todo o conteúdo já feito para Persona 3...

Mas devo dizer que é uma experiência para uma vida mesmo assim.... Sim eu recomendo... Por favor, vá e jogue se tiver oportunidade...

Para Persona 3 Reload 9.8/10 ou 5/5... Uma experiência para a vida toda...

Uma história simples e direto ao ponto, o jogo foca em sua gameplay diversificada, visuais lindos e trilha muito boa. O destaque fica para o end game e sua progressão satisfatória (que muitos reviewers não entenderam que era o foco do jogo).

Joguei sem pretensão nenhuma por ver que estava na PS Plus Extra e fui totalmente absorvido. Simplesmente me tornei aquele meme do cara montando teorias em um quadro

Once upon a time, there was a wolf who ruled the land...

Tanto ambientação quanto a trilha sonora criam uma atmosfera noir única, curti demais.
Fábulas no mundo real foi um conceito bem interessante e os personagens são bem construídos, especialmente nosso protagonista. Quanto mais jogamos, mais vamos conhecendo e se interessando na história do Big Bad Wolf, sua dublagem não poderiam ter escolhido alguém melhor.

No mais... é bem escrito, bem dirigido, bem dublado e uma das melhores experiências que tive num jogo do gênero.
Após finalizá-lo fui atrás da hq Fables na qual se baseia e recomendo demais! Ansioso pela continuação.

Depois da experiência maravilhosa que tive com Ys VIII: Lacrimosa of Dana, fiquei bastante curioso e bem interessado na franquia, visto que havia sido meu primeiro jogo dela.

Embarcando nessa sequência, até por ter visto alguns comentários negativos a respeito, naturalmente fui com um pé atrás, mas com esperanças de ser surpreendido.

E como aparentemente ser surpreendido por essa franquia já está virando um hábito, aconteceu mais uma vez.

Não posso dizer que a cidade de Balduq me causou o mesmo efeito que a Ilha de Seiren, sequer é possível comparar. No entanto, da mesma forma que a sequência decai em certos pontos, ela se supera ou mantém o nível em outros.

Por mais que a cidade não seja visualmente tão interessante, o grande mistério ao redor dela prende muito bem a atenção do jogador, que junto aos personagens fantásticos que conhecemos, são os sólidos pilares do jogo.

Ys IX: Monstrum Nox é um excelente RPG como um todo, e mesmo que não chegue no patamar de seu antecessor, ainda é uma experiência memorável e satisfatória.


São jogos como Sea of Stars que fazem eu me lembrar do porquê eu amo jogos eletrônicos e do porquê considero os mesmos a mais complexa manifestação de arte, em sua mais pura essência.

Nos proporcionando visuais estonteantes e bonitos, nos conectando diretamente às suas trilhas sonoras causadoras de sentimentos diversos, ou até mesmo nos ensinando valores importantíssimos através de mensagens e morais. Tudo isso engloba o ramo artístico, e também engloba o que é essa indústria que tanto amamos.

Acima de tudo, Sea of Stars é uma obra de arte, uma obra que baseia grande parte de suas inspirações em uma notável obra-prima do passado, mas que ainda não alcança o patamar da mesma, sim, Chrono Trigger.

É notável o carinho dos desenvolvedores em buscar entregar uma experiência ao mesmo tempo nostálgica, mas ainda pensando em um novo público que chegaria. Todas as mecânicas do jogo funcionam de maneira praticamente perfeita, sendo tudo muito intuitivo, há boas doses de desafio para os mais experientes, mas também há acessibilidade o suficiente para quem pensa em ter uma experiência casual.

E claro, não posso deixar de comentar a respeito do que é uma das mecânicas mais satisfatórias da história da humanidade: Ricochetear o Lumerangue. Por mais que eu seja horrível nisso, é uma delícia ainda assim.

Encontrar um defeito em meio a todo esse conjunto de acertos e mais acertos naturalmente seria difícil, mas ele existe.

Apesar da história ser, em sua grande maioria, bem competente, ela é comandada por dois protagonistas que ironicamente não acompanham o brilhantismo da obra como um todo, não há um desenvolvimento profundo o suficiente pra nenhum dos dois, e tanto a Valere quanto o Zale têm seus holofotes roubados por personagens que deveriam ser secundários, mas roubam completamente a cena para si, como a Serai e o Garl, que são meus personagens favoritos, inclusive, que show a parte que é o Garl, sensacional.

No mais, apesar desse detalhe em específico, Sea of Stars é maravilhoso, e valeu cada pingo de expectativa que eu criei a respeito. Não vou ficar surpreso se chegarmos a ver mais um indie fazendo barulho ao figurar entre os gigantes nas indicações a jogo do ano.

Cyberpunk 2077: A Mais Quebrantada Perfeição

------------------------------- Lembrando, irei fazer outra analise apenas para Phantom Liberty------------------------------------

Rapaz, eu não vou mentir, Cyberpunk é um assunto muito complicado de se lidar, não por conta do jogo em si, mas principalmente pela comunidade que o ronda, enquanto alguns insistem em se recordas o quão desastroso foi o lançamento desse game, outras pessoas buscam ignorar tal ponto, por ter tido uma boa experiência ou pela séria da Netflix, enquanto afirmar que esse jogo sempre foi bom.

Mas sinceramente falando, eu tendo a afirmar que depois de experienciado parte desse jogo no lançamento, e retornado para finalmente para ter um experiência completa no mundo cyberpunk construido por... Cyberpunk, posso sim dizer que em minha humilde visão...

Cyberpunk nunca foi bom...

Eu sei... Eu sei... tomar um lado nessa discussão logo de cara na resenha pode ser um caminho não tão bom a seguir. Todavia eu preciso demostrar parte do meu descontentamento com essa obra para apenas depois levantar os pontos positivos e concluir do porque de minha nota para ele.

Mesmo jogando ele em sua versão 2.0 ainda assim é notório que esse jogo não é, nem de perto, o que ele deveria ser. E sim, eu sei que existe o argumento que, tal jogo deveria ser julgado pelo o que ele é hoje, não pelo o que ele deveria ser. E sim, esse é um ótimo ponto, e sinceramente, mesmo ao analisar hoje o que ele é, ainda assim, o game carrega consigo problemas que não serão corregidos.

Isso ocorre pois, esses problema estão em sua base inicial, que é extremamente quebrantada, pelo seu desenvolvimento destrutivo. Para exemplificar meu ponto, eu quero usar o mapa do jogo. Night City é uma cidade interessantíssima, de verdade, não apenas e sua direção de arte, que é esplendorosa, mais principalmente pela forma na qual ela apresenta toda a sua proposta, toda a construção de uma cidade Cyberpunk é muito bem feita, porém ainda assim, grande parte das intercessões, e interações que tornariam e esse game um ótimo Rpg não estão lá, não apenas pelo fato de que grande parte dos personagens apresentados parece vazios e certa forma, não digo em aparência pois eles são bem bonitos, mas em diálogos mesmo, uma critica que eu vi lá em 2020, mas ainda se aplica, é que a grande maioria dos personagens são substituíveis ao extremo. Coisa que não acontece e outros jogos de Rpg, um até feito pela própria Cd.

Para puxar minha critica eu iriei utilizar dois jogos como exemplo, o primeiro extremamente aclamado, outro que dividiu opiniões mas que eu amei. The Witcher 3 e um jogo que é interessante nesse quesito, Novigrade é uma cidade que parece estar viva, principalmente por que cada Npc tem uma rotina própria, o que passa aquela sensação que a cidade não depende de você. Isso foi prometido a Cyber, mas não entregue.

O meu segundo exemplo é Starfield... Eu sei... tinha muita gente comparado ele com Cyberpunk, mas sinceramente, acredito que o novo jogo da Bethesda está em uma prateleira muito mais alta... Mesmo que, em Starfield muitos Npcs sejam feios ao extremo, e isso realmente acontece, a construção das cidades se dá por uma outra abordagem, as histórias que podem ser dadas ao jogados por meio de coisas simples no game... Não é difícil estar andando em uma cidade e ouvir alguém falando sobre algo estranho, um cara encarando uma árvore por exemplo, que gere uma Quest secundaria que vai gerar outra e aí vai... também não é difícil chegar em um cara completamente aleatório que você topou com ele do nada, bater um papo e isso também gerar uma Quest secundaria. Essa construção, não ocorre em The Witcher 3, mas ocorre em Starfield... Assim como os Npcs bem feitos e com rotinas programadas, não ocorrem com frequência em Starfield, mas sim em The Witcher 3.

São dois pontos diferente, abordagens diferentes que se fossem unidas em único jogo seria incrível... Mas que Cyberpunk não tem nenhum dos dois, ao menos não de forma bem feita. E a principal problemática é que isso se agrava Muito nas áreas ao redor de Night City. Se era um problema aparente dentro dela... Fora a parada escamba completamente... Essas áreas são vazias, ao ponto de serem desinteressantes, mas que tem um ainda agravante... Em muitos momentos elas são obrigatórias, não opcionais, se elas fossem opcionais por completo, eu não apontaria isso, mas como parte da historia ronda esses momentos, acaba que isso tornou a me incomodar.

Mas ainda assim, Cyberpunk 2077 carrega consigo ótimos pontos positivos, e eu também gostaria de reafirmar, que essa analise é do jogo base, não de Phantom Liberty, digo isso pois alguns pontos que apontei foram corrigidos lá.

A primeira coisa que Cyberpunk acerta definitivamente é em sua história principal... Tudo bem que, o jogo quer que você se foque propositalmente nela, pois é nela que os pontos negativos do jogo menos aparecem, porém, ainda assim ela é muito interessante e tem personagens interessantíssimos além de me prender bastante até o seu final. Vale pontuar que, Cyberpunk 2077 não é um Rpg bruto, ele busca algo muito mais próximo a um Rpg simplificado, assim como The Witcher 3, na qual interpretar o Gerald é difícil exatamente pois ele já tem personalidade, armas e classes definidas. Aqui mesmo que você tenha mais flexibilidade em relação as armas e classes, interpretar o(a) V é complicados exatamente por que parte da personalidade dele parece já pré-moldada, não é difícil ver gente por aí dizendo que tomou a decisão mais próxima que o V tomaria, e não a que ele em si tomaria. Essa característica em si é uma que a CD tem buscado em seus jogos desde o The Witcher 2, então ela não necessariamente é algo ruim. Porém devo dizer que sua melhor aplicação veio em The Witcher 3, não aqui.

Sua trilha sonora é simplesmente INCRIVÉL, cara, disso eu não vou reclamar, meu amigo e minha amiga, que trilha sonora MARAVILHOSA, as vezes eu paro só pra ficar escutando as músicas que esse jogo carrega, de verdade, as produções aqui são realmente muito boas. E são elas, também, que estão presentes no anime de Cyberpunk, muitas pessoas elogiaram lá, assim como eu, e saber que é a mesma trilha sonora me deixa muito feliz.

Outro ponto que eu gostaria de elogiar é a gameplay. Mesmo que originalmente, até 2016, Cyberpunk tenha sido projetado para ser um jogo em terceira pessoa, porém não é hoje, por conta dos grotescos erros de produção. Ainda assim com todos os problemas, a Cd Project Red conseguiu entregar uma gameplay, e um loop de gameplay, extremamente gostoso e agradável, divertido principalmente de se jogar. Talvez, e apenas talvez, o melhor combate com armas brancas em primeira pessoa, da historia dos vídeo games esteja aqui, e eu não estou nem brincando. Mesmo que a estrutura em geral pareça muito mais um looter shooter, do que de fato um Rpg, ela é divertida e boa, então acredito que mesmo nos tropeços no final tenha dado certa.

A atualização 2.0 também trouxe coisas aqui ali que melhoram ainda mais a experiência nesse quesito, poxa usar uma arma enquanto dirige, ao menos ter essa possibilidade, é algo muito interessante. Apenas para citar também que a nova árvore de habilidades está a anos luz da anterior.

No fim das contas, Cyberpunk 2077 foi o maior erro da história dos vídeo games. E lembrar disso é muito importante para que essa mesma história nunca mais se repita de novo. Mas ainda assim, mesmo carregando problemas que nunca serão corrigidos, ele é muito divertido e tem uma ótima história.

Como eu disse eu irei fazer uma analise apenas da Expansão Phantom Liberty, e essa sim eu vou rasgar elogios, pois ela é espetacular. Talvez no futuro, assim como fiz com Dark Souls 2, que foi muito melhorado pelas suas Dlcs, eu troque a nota do jogo, por uma maior. No caso do Dark Souls 2, eu havia dado um 8.2, porém na versão Escholar Of The First Sin, que carrega todas as expansão sua nota subiu para 9.3 em minha opinião. E caso Cyberpunk 2077 receba uma versão assim, sua nota deve subir para mim também.

Porém por enquanto, sua nota é 4/5, 8/10, ou na nota detalhada um solido 8.4/10.

Depois do que ocorreu com SFV no seu lançamento eu não esperava me surpreender e ficar tão preso em SF6 logo de cara, onde a Capcom conseguiu fazer não só um dos melhores jogos de luta da história mas também continuar o incrível legado da franquia estabelecido por SF2.

SF6 na minha opinião esbanja em identidade própria e ao mesmo tempo em um aglomerado de excelentes ideias que funcionavam em jogos antigos mas que foi aplicado com maestria nesse jogo.

A direção de arte do jogo mantendo uma pegada realista mas ainda com traços caricatos na medida certa, ótimas músicas tema originais para cada personagem, o character design único e inconfundível, as mecânicas centrais de drive e um rollback netcode quase perfeito foram o estopim inicial para me prender nesse jogo, mas quanto mais eu jogava haviam cada vez mais motivos que me faziam gostar ainda mais do jogo e querer melhorar minhas habilidades nele.

Diferente do SFV o recente jogo da série lançou com MUITO conteúdo, seja pra quem gosta de jogar offline ou pra quem curte se aventurar em áreas mais online/competitivas que é o meu caso. Realmente é impressionante a quantidade de conteúdo que esse jogo possuí: Um modo história em "open world" com uma criação de personagem super completa, um hub de interação social sendo possível jogar os jogos clássicos em fucking fliperamas, modos casual, ranked, offline, o modo treino mais robusto que eu já vi na história, tutoriais extremamente didáticos para iniciantes ou mesmo veteranos, modo arcade, modo extremo, challenges e por aí vai...Chega a ser assustador como um jogo que lançou com um roaster pequeno de 18 personagens conseguiu entregar tanto em muitos sentidos.

Por falar em roaster a Capcom sabe muito bem criar personagens novos excelentes e consegue trazer os clássicos ainda mais bem trabalhados e aqui não foi diferente, é um personagem mais carismático que o outro que até mesmo personagens que eu não curtia nos jogos anteriores me despertou interesse para aprender a gameplay deles.

Os modos de acessibilidade estão incríveis, o controle moderno para quem preferir jogar dessa forma não é desbalanceado ou superior aos comandos clássicos mas sim estão equivalentes em suas devidas proporções, a criatividade e a profundidade impressiona, o ritmo de gameplay está excelente e o mais importante o jogo está divertido ao extremo.

De negativo mesmo, as únicas coisas: A narrativa do modo World Tour é bem qualquer coisa e os objetivos de algumas quests as vezes são apenas bobas, mas sendo sincero, na minha opnião um jogo de luta tem que ser bom em seu gameplay principal que é a luta e SF6 faz isso com maestria, então relevo muitos dos problemas do World Tour, mas com certeza gostaria que ele fosse algo ainda mais elaborado mesmo ele sendo divertido. E sobre o gameplay ainda há pequenas coisas a serem devidamente balanceadas como Drive Rush no neutro e Throw loop, mas de resto o jogo é muito bem balanceado como eu não via a muito tempo em um Fighting Game.

SF6 é realmente incrível e eu não consigo parar de jogar, eu como fã de fighting games fico feliz que mesmo após os erros do seu antecessor a franquia se reergueu e é nítido o quanto de carinho e dedicação foi colocado nesse jogo e isso apenas transparece na qualidade final que a obra foi recebida. 9.5/10

Sea Of Stars e Chained Echoes... Os Indies espetaculares que me mostraram o motivo de JRpg ser tão belo...
Irônico de fato, pois ambos não foram feitos no japão... E mais, ambos não foram feitas por empresas com estúdios enormes...

Pelo contrário Chained foi feito por uma única pessoa... Extremamente aclamado no fim do ano passado com notas maravilhosas e uma receptividade muito boa por parte dos jogadores... Ele foi o principal motivo do parâmetro de Sea Of Stars, em qualidade, ter aumentado tanto, digo em questão de expectativa da comunidade no caso.
Se uma única pessoa havia conseguido construir um mundo tão belo em um jogo tão estonteante... A Dev Indie de Sea Of Stars e The Messenger, também conseguiria! Ao menos era o que todos pensavam...

E eles estavam certos... Sea Of Star é brilhante em quase tudo que se propõem... E sinceramente eu não quero comparar os dois jogos nessa análise... Minha vontade é celebrar o gigantismo dessas duas obras.

É impressionante o fato de que ambos tiveram suas respectivas dificuldades em meio a produção, no caso de Chained o fato do jogo ser desenvolvido por uma única pessoa, e não ser conhecido. No caso de Sea o fato de que o estúdio estava passando por dificuldades mesmo com o sucesso de The Messenger.

Ambos conseguiram superar as dificuldades, Chained Echoes conseguiu ser publicado pelo projeto de publicação da Deck 13, estúdio de The Surge 1 e 2. O Deck 13 Spotlight, e também foi lançado direto no gamepass, em uma janela de lançamentos com poucas coisas, dezembro de 2022, o que fez com que sua notoriadade aumentasse muito. Mesmo que, talvez o tirasse das principais premiações daquele ano. Foi uma troca que valeu a pena, ao meu ver ao menos.

Já no caso de Sea Of Stars, eles optaram por uma arrecadação com ajuda dos jogadores para que o projeto fosse terminado. Mesmo com problemas aqui ali, como o fato de que o Port do game pra consoles Xbox muito provavelmente não ocorreria por falta de verba, ainda assim eles continuaram batalhando para que o projeto funcionasse e desse certo.
Seu esforço e notoriade valeu a pena, já que o Id Xbox, projeto de jogos indies da marca da Microsoft, qua finançia e ajuda no desenvolvimento de jogos do tipo, entrou para o projeto de Sea, o que possibilitou não apenas a entrada do game nós consoles da marca mas também a sua entrada no gamepass.
Posteriormente ele também entrou na PsPlus, ambos os serviço em seu lançamento.
Isso que deu uma boa verba para Sabotage e seus próximos projetos.

No fim da história ambos celembras um gênero que foi muito mal usado pelos desenvolvedores AAA. Ambos são incríveis no que se propõem, ambos deram certo e ambos foram aclamados tanto pelos críticos quanto pelos jogadores.

E ambos me fizeram amar um gênero na qual eu não fazia muita vontade de conhecer. Amar Sea Of Star e Chained Echoes me deixou muito feliz.
E sinceramente, agora eu dou a nota próxima máxima para ambos. 5/5 ou 10/10, espetáculo, apenas espetáculo....

Full Circle.... O próximo e você, sei que vai conseguir também... Não me decepcione você e estará no topo... Junto a essa dupla....