Esse é sem sombra de dúvidas a melhor reinvenção de Tomb Raider desde o Anniversary — a franquia vinha tentando se reinventar bastante na era do PlayStation 2.

Embora eu não seja muito fã de games cheios de ação como esse e estava esperando algo mais focado na exploração, acho que não conseguiria ver esse titulo refeito de outra forma. Lara Croft em sua primeira aventura não consegue ter muitos momentos de descanso ou muito tempo para exercer sua profissão de arqueóloga, afinal a ilha em que naufragou está cheia de bandidos muito afim de mata-la. Mas é justamente o inicio de tudo que vai começar molda-la na personagem incrível que conheceríamos lá nos anos 90.

Talvez a única coisa que eu achei muito chata na gameplay foram os quick time events, mas era uma época que os devs amavam enfiar isso em tudo quanto é jogo, né? Um surto coletivo, porque acho que ninguém pediu. Mas tirando isso eu não tenho reclamações — ah, tem o tão queridinho "stealth" inserido na gameplay — eu também não gosto de stealth, me da um nervoso saber que preciso fazer as coisas na surdina, mas aqui "até" que é divertido, principalmente quando você vai matando inimigo por inimigo com flechadas na cabeça.

O jogo é cheio de adrenalina e fases que lembram muito o queridinho da Sony a.k.a Uncharted. Ele peca bastante em termos de exploração, puzzles e plataforma (já que a franquia flertava bastante com esses gêneros e mecânicas). Geralmente você não vai se sentir seguro em lugar algum e isso é divertido para o que o jogo propõe. Esteticamente as vezes o game flerta com o horror, trazendo cenários claustrofóbicos ou morbidamente aterrorizantes.

No geral é bem emocionante se colocar na pele de Lara e ir sentindo sua evolução, além de se divertir com os inimigos chocados com o poder de matança dela ao decorrer do jogo.

O jogo traz uma gameplay simples e já esperada. É um RPG por turno, com um sistema de classes bacana. Os gráficos são o diferencial, são fofos, parece bonecos chibi.

De longe o Final Fantasy que menos gostei, mas é compressivo por ser antigo. Achei a história genérica: quatro órfãos se tornam os guerreiros da luz e precisam derrotar a escuridão. Claro que rola um desenvolvimento, mas achei tudo muito superficial — para um RPG isso importa. Mas a partir do momento que você se da conta disso já rolou muita coisa e você está gostando do jogo.

Tem um sistema de jobs bacana, seus personagens podem ser de diversas classes diferentes e durante a gameplay algumas vezes dependendo do seu level é aconselhável usar a classe que o jogo está sugerindo para conseguir progredir. Mas nada disso é jogado na sua cara, tudo de modo bem velado.

Há um grind ABSURDO no endgame. Durante o jogo todo você consegue progredir sem fazer grind e isso te faz chegar no final do jogo no nível 45 (mais ou menos), mas é muito difícil você passar pelas ultimas três dungeons (seguidas e sem possibilidade de dormir para restaurar mp e hp), eu tive que chegar no level 60 e ai foi fácil demais matar o ultimo boss.

Não gostei, mas não é ruim.

O jogo é curto, pouco mais de uma hora. Segundo algumas coisas que li tem fator replay, pois a história continua na segunda jogatina, mas eu não tive vontade de jogar tudo de novo. O game traz um visual muito original, uma arte linda! E é totalmente focado em puzzles. Não são coisas absurdamente difíceis e nem muito fáceis — foi o que me fez continuar querendo jogar, pois era divertido quebrar a cabeça. A história é um pouco vaga, mas tem muito sobre a cultura local do país que o jogo foi feito. O jogo é baseado em uma antiga tradição sueca chamada "Årsgång", tem até um glossário cheio de textos sobre os mitos, monstros, cultura, lendas sobre essa tradição. Parece bacana, mas não me interessei o suficiente para ler.

É um jogo de aventura/terror. Tenta te dar uns jumpscares, mas não rolou comigo. A ambientação é bonita, tem certa imersão e vale a pena dar uma conferida se gosta de jogos indies com uma pegada de horror trazendo narrativas misteriosas/confusas. Eu falei sobre a arte, né? Pois, é. Fiquei encantando.

As conquistas parecem estar quebradas, ao menos eu não consegui desbloquear nenhuma.

Esse é um jogo de exploração e pequenos puzzles com forte foco na storyline. Ele é curto e convidativo. Suas conquistas são divertidas de fazer e traz um fator replay, visto que existem caminhos diferentes para seguir durante a historia e uns três finais diferentes além de algumas side-quests.

Você joga com Klim que está indo ao resgate de sua irmã que foi raptada por um urso (?). Embora a premissa inicialmente seja simples é um jogo cheio de detalhes lindos e diálogos interessantes e que a história vai crescendo com o passar da aventura. Uma lore banhada em mistério, soa como um conto de fadas obscuro e desconhecido. A gameplay é cheia de efeitos sonoros bem reais que deixa a jogatina mais imersiva. Como eu já disse é um game focado em exploração e storyline e você precisa interagir bastante com o cenário, digo isso porque vi uma review negativa que acredito que foi feita por alguém que jogou o jogo com outra expectativa.

Não existe suporte para prinstscreen, eu precisei criar uma pasta manualmente pro jogo e usar um aplicativo desenvolvido por terceiros chamado SteaScree para poder upar as fotos. Mas não é trabalhoso. O jogo não tem tradução para o português, mas não contem diálogos muito grandes, se você tiver um inglês básico pode desfrutar do jogo.

Jogo cheio de referencias à Alice no País das Maravilhas, mas tendo seu próprio universo e uma história "obscura" com vários personagens que você interage e conhece mais de suas vidas trágicas. O jogo tem VÁRIOS finais e a maioria deles não explica nada, você precisa ser bem atento pra pegar o final verdadeiro. Você também precisa ler bastante coisa que não está em evidencia para entender melhor o que está acontecendo ali. Os puzzles em geral são fáceis, mas tem uns que são bem chatinhos. É um game curto, muito curto e também muito fácil de platinar. Talvez você o ache bom, infelizmente eu não achei.

Vale a pena você jogar caso curta essa vibe de contos de fadas sendo historias de terror ou tenha pego ele no Miwashibundle (que foi o meu caso). Mas achei os personagens rasos e os motivos principais por trás de tudo muito vago, tanto que até lançaram um visual novel para complementar a história do jogo.

Existe uma tradução não oficial na internet...dá para você usa-la no Steam, basta substituir o executável e o arquivo wolf. Mas se o fizer não irá conseguir pegar as conquistas (ao menos aqui foi assim). Outra coisa é que, ao menos para mim, a tradução deixou as falas dos personagens mais infantis do que já eram. Não sei se foi impressão ou uma adaptação que não combinou, enfim. Acabei jogando em inglês de todo modo pelas conquistas.

Um RPG isométrico e por turno lançado em 2007 que homenageia o estilo dos anos 90 em fazer C-RPG. Ele pode ser bem difícil se você não acertar a build do seu personagem. Mas também pode ser extremamente fácil se você souber onde distribuir os seus pontos de talento. Eu matei o boss final com dois hits sendo que muitos dos mobs da mesma Dungeon necessitava uns 3-4 hits. Claro que o sistema de D&D pode ter ajudado, afinal sempre que você vai atacar um dado é rolado.

O sistema desse jogo te oferece diversos tipos de builds diferentes. Dependendo qual classe, raça e religião escolher você pode ser paladino, hunter, necromante, guerreiro, invocador e tantas, tantas outras builds. O mundo é aberto, mas não chega a ser muito grande. A gameplay também é curta. Suas escolhas importam. Então cuidado para não sair matando os npcs e depois ficar sem poder fazer alguma quest. Ah, cartografia é essencial nesse jogo!

O jogo é uma trilogia, tendo o último game sendo lançado em 2014. Para quem não sabe inglês infelizmente não achei nenhum projeto ativo de tradução pra esse jogo. No entanto sua lore não é tão rica assim. Você aprenderá um pouco sobre o mundo através de livros que encontrar pelo caminho e conversando com NPCS. Mas de inicio tudo que você sabe é que perdeu sua memoria e o país que você vive está enfrentando uma guerra contra goblins. Eschalon: Book I pode ser uma excelente introdução à quem procura conhecer mais esse estilo de gameplay. Mas se não conseguir passar dos primeiros mapas, da um google e procura uma build.

Outro port péssimo de Final Fantasy. Assim como seu antecessor você irá precisar baixar patchs e até texturas (no caso pra emular à chuva) se quiser que o jogo fique melhor. Assim como em FF13 eu encontrei uns bugs chatos que não tinham fix, como por exemplo só conseguir sair do jogo pelo gerenciador de tarefas ou quando eu tentava ir em outra janela do Windows o mouse ficava louco e magnetizava no meio da tela. Tirando isso você consegue jogar de boa.

Eu particularmente achei a história inferior que a de FF13. Fiquei com a sensação de que não adiantou nada tudo que fizemos durante a gameplay. Aqui você joga com a Serah e o Noel. Nada de Lightning ou a turma do Didi do game anterior — eles aparecem apenas como coadjuvantes. No entanto diferente do primeiro game aqui não tem nada de Corredor Simulator. Você tem vários locais para explorar. E monstros para pegar! Isso mesmo! O espirito pokemaniaco brotou nos protagonistas e o terceiro personagem da sua party será um monstro à sua escolha!

Eu achei interessante a proposta de viagem no tempo e linhas temporais (sim, bem ao estilo Loki). Mas às vezes quando você visitava um local 400 anos depois ele era basicamente o mesmo lugar, com as mesmas texturas e até os mesmos objetos, só colocavam um filtro de cor e alguns overlays climáticas para disfarçar e isso é frustrante em um jogo que traz essa proposta de viagem temporal. Qual a graça poder explorar um local que você já explorou no presente se for quase que a mesma coisa? Assim como o game anterior os locais são bem genéricos. Existem pessoas, mas é tudo morto. Zero imersão, parece até que fizeram com preguiça. Acho que o único lugar mais "vivo" é à Academia. Não da prazer nenhum visitar os locais desse jogo.

Os motivos do vilão é quase uma musica do Fresno, mas ao menos o Final Boss é bem mais desafiador que do jogo anterior. O sistema de batalha é o mesmo do último jogo e isso é bom. Continua divertido.

Eu esperava mais desse game, mas não chega a ser tão ruim. As pessoas podem ter uma experiência diferente da minha e eu sei que a maioria das analises neutras é só por causa do péssimo port e não por causa da gameplay/história. Se você jogou o primeiro FF13 vale a pena pegar esse, mesmo com a preguiça dos Devs em trazer um mundo imersivo.

Resident Evil 6 aprimora o estilo de gameplay dos seus dois antecessores. Tudo nele é mais fluido, é mais dinâmico. O game nos traz quatro campanhas, cada uma focada em um estilo; Survival horror (Leon e Helena), Ação (Chris e Piers), Estratégia (Sherry e Jake) e Steath (Ada Wong), sendo que na campanha do Leon temos vários chefes de fases como nos outros games da série, na do Chris temos muito foco na ação e em inimigos corriqueiros fortes (tendo apenas um boss no final) e a campanha do Jake meio que sendo uma homenagem a Resident Evil: Nemesis, pois temos uma B.o.W full power atrás dos dois pela gameplay inteira da mesma forma que o Nemesis perseguia a Jill pelas ruas de Raccoon City.

A história é onde o jogo peca. É vergonhosamente tola. Uma novela mexicana. Se já não bastasse isso tem algumas coisas sem sentindo que acontecem, como zumbis correndo do personagem por estarem carregando itens chaves (sendo que zumbis não tem inteligência nenhuma) para você ter que persegui-los. Os arquivos tão comuns da franquia que contavam a história dos locais e das pessoas que passaram ali foram removidos, substituídos por meras fichas técnicas que você desbloqueia ao atirar em emblemas que ficam escondidos nos cenários (podendo lê-los somente no menu do jogo).

Outro ponto cansativo são os malditos QTE que tem pra todo lado, principalmente na hora de controlar algum veiculo (eles enfiaram um tipo de veiculo diferente em cada campanha e todos são torturantes de se dirigirem).

Apesar dos apesares, eu gostei muito da campanha do Leon (me pareceu a mais completa), todas elas me divertiram muito, na verdade. Resident Evil 6 continua sendo um game com gameplay bacana e ótimo para se jogar coop com algum amigo. Peca em sua história e em algumas coisas técnicas mas no geral, como um jogo de ação é muito divertido, como Resident Evil é apenas okay.

Eu já tinha finalizado esse jogo há mais de 15 anos atrás (e provavelmente peguei o mesmo final bosta). No entanto na época eu não sabia inglês e ficava de tempos em tempos com o jogo parado até encontrar algum colega na escola que soubesse o que fazer. Atualmente eu terminei ele rápido, agora com uma rom totalmente em português e entendendo a história perfeitamente (não que tenha muito a entender).

Resident Evil é um jogo de survival horror e ficção cientifica. Eu o considerava o menos legal da primeira trilogia e agora mudo completamente a minha opinião: ele traz uma história contida, mas bem contada, um nível de dificuldade que não se limita aos inimigos, mas em gerenciamento de itens e um "terror" espalhado pelo cenários, seja em sua trilha sonora, locais claustrofóbicos ou jumpscares.


Em termos de história Resident Evil se sustenta com o mistério de "o que diabos está acontecendo aqui?", "onde estão os STARS que desapareceram?" e em "como vamos sair daqui?". São perguntas que vão sendo respondidas ao decorrer do jogo, geralmente por meio de arquivos que você encontra pela mansão ou em poucas cutscenes interagindo com os outros STARS sobreviventes. De maneira geral Resident Evil traz uma história digna de Filme B, sem roteiro megalomaníaco ou muito original, sabendo manter mistério e interesse enquanto você explora a mansão e os seus arredores.

Sua dificuldade pode ser considerada alta para quem não está acostumado com jogos antigos. Primeiro porque há um limite de vezes em que você pode salvar o jogo (mas se você joga por emuladores pode ligar o foda-se para isso). E segundo por seu inventario ser minúsculo (principalmente se jogar com o Chris), o que te obriga a tomar decisões sobre quais itens levar consigo e quais deixar nos baús interligados (o que aumenta o backtracking no jogo que já é absurdamente alto). Pode parecer muito chato ficar indo e vindo nas mesmas salas, mas garanto que eu achei uma delicinha fazer isso em Resident Evil. Caso você jogue com Jill o jogo vai ser mais fácil para ti, pois além de ter um inventario maior, ela tem um grampo que abre diversas gavetas com munições e medicamentos, além de vez ou outra o Barry aparecer e te dar munições.

Caso você jogue com o Chris o Barry não irá aparecer em sua gameplay, em vez dele a sua companheira será a Rebeca Chambers (isso mesmo, a protagonista de Resident Evil 0). E tanto na gameplay da Jill quanto na do Chris esses personagens coadjuvantes podem morrer dependendo das suas ações durante o jogo.

O que realmente faz Resident Evil brilhar são seus puzzles, que te faz andar de um lado para o outro, matar bosses, ler arquivos e da mais vida para a gameplay. Eu adorei revisitar esses puzzles que nem são muito fáceis e nem tão difíceis e quando resolvidos te dão aquela sensação de progressão tão boa.

Super recomendo começar por esse jogo quem ainda não jogou a franquia (mas, claro, o remake também é bom), mas lembrem-se!!! ESPEREM O BARRY VOLTAR COM A MALDITA CORDA!

Jogo completamente fofo onde você é uma alpaca (não confundir com ilhamas, elas são muito parecidas) e você precisa encontrar os pintinhos filhos da galinha que uma esquilo gay invejosa soltou do galinheiro.

Dá para platinar o jogo em tipo, 15 minutos. Mas é free e muito fofo, além de ser super relaxante, vale a pena para passar um tempinho nele enquanto você coa o café.

Resident Evil - Deadly Silence é o port de Resident Evil: Director's Cut pro Nintendo DS. Ele traz dois modos de se jogar a campanha principal: O modo clássico e o modo Rebirth que adiciona mais inimigos, mais dificuldade e novas formas de fazer os puzzles (com a ajuda da tecnologia do Nintendo DS), além de um minigame de faca, onde sua visão é mudada para primeira pessoa e você precisa matar os monstros para poder continuar explorando (esse minigame não é opcional e vai aparecer diversas vezes durante a gameplay).

Eu achei esse port muito bacana porque o mapa fica na tela de cima o tempo todo e diferente da versão original, dá para você saber sua posição exata — isso ajuda muito, principalmente se você se perde fácil como eu. Sobre a dificuldade ela não é tanta. Há mais zumbis. E substituíram hunters por quimeras em alguns locais (aqueles homens moscas que ficam pendurados no teto), o que me decepcionou mesmo e trouxe dificuldade foi o minigame da faca.

Eu simplesmente ODIEI esse minigame das facas. Há como você evitar levar dano, basta acertar o inimigo na hora exata em que ele for atacar, mas além de ser um pouco difícil, é um modo muito fácil de você levar dano e ser obrigado a usar seus medicamentos que são um tanto escassos. Durante a gameplay a maioria das vezes que precisei usar medicina foi justamente por causa desse minigame. Há até mesmo uma batalha de chefe dentro desse minigame, que obviamente não está presente na versão original — uma terceira luta com a Yawn, a cobra gigante. E te digo que é a boss fight mais difícil do jogo, bem mais difícil que enfrentar o Tirano.

Eu teria me divertido mais se não fosse o minigame das facas, mas como eu disse, adorei jogar com o mapa o tempo todo sendo exibido. Se um dia eu for jogar a campanha do Chris, farei por esse port, mas pela versão clássica.

Antes de mais nada, quem diz que o combate desse jogo é bom para época que foi lançado ou é muito jovem ou nunca jogou nenhum RPG lançado antes de 2007. Quando The Witcher 1 saiu eu já jogava tons de RPGs e os combates não eram esse desastre. Na verdade, se fazer uma pesquisa em inglês no Google é fácil encontrar criticas de 2007, 2008 e 2009 de pessoas odiando essa gameplay. No entanto, se o seu problema com esse jogo é apenas o estilo de combate, então sugiro dar uma chance ao menos até metade do capitulo 2, pois foi quando eu me acostumei e comecei até a gostar do jogo (o que não durou muito).

O meu problema maior com esse jogo foi o backtracking (ter que ficar indo e vindo o tempo todo, levando respostas e trazendo respostas para npcs sem a oportunidade de ter se quer um cavalo para acelerar o processo). "ah, mas isso é comum em rpgs", sim, mas na maioria deles você se sente recompensado de alguma maneira e em The Witcher 1 não foi o caso para mim. Até metade do capitulo 3 eu realmente estava gostando muito, até que as quests secundarias começaram a ficar maçantes e de repente eu já não estava mais interessado na história do jogo (que sim, é boa, mas tortura psicológica tem limite). Sides-quests é algo opcional, eu sei, mas tem algumas em The Witcher que valem a pena pela história, mas às vezes se prologam demais, além do fato de não ter como você saber qual vai valer a pena e qual vai ser uma simulação de MMO te mandando matar não sei quantos bichos e tal. Ah claro, sem contar as quests que você tinha de fazer em determinado horário, mas não avisavam e dai você ficava que nem um biruta procurando o npc pela rua e nada do cretino.

O mundo de The Witcher 1 é bonito, mas é repleto de npcs com a mesma cara — outra coisa comum em jogos grandes, mas alguns npcs deveriam ter uma identidade própria, mas os devs estavam com muita preguiça pelo visto. O jogo tem diversas referencias aos livros e tem forte ligações com um dos contos do primeiro livro (conto que é adaptado na animação do inicio do jogo), você não precisa ler para entender, mas eu senti que minha experiência foi mais completa por ter lido o livro.

No geral eu acho que se você quer conhecer o jogo deveria dar uma chance, principalmente pelo preço absurdamente barato durante a sale. Pra mim o modo correto de apreciar uma franquia é começando pelo primeiro jogo, pois caso o contrario você geralmente vai se decepcionar com gameplay, gráficos e história se tiver começado de modo decrescente. Claro que quando os games são de gerações diferentes corre o risco de você não gostar de qualquer modo porque as mudanças vão ser drásticas. No caso de The Witcher eu nem acho que seja culpa de geração diferente, o jogo so não é para mim mesmo.

Mas confesso que achei a ambientação, a historia nos três primeiros capítulos e o senso de investigação e aventura muito gostosos. O gráfico não é ruim para sua época também.

Se você veio pelo multiplayer vai se decepcionar, pois nunca tem ninguém online. Não é surpresa, as mecânicas são muito simples para empolgar em JxJ.

Mas o jogo é bom, a campanha singleplayer diverte. A história aborda a temática de multiverso em perigo. Os personagens são divertidos, bem naquela vibe anime de comedia com garotinhas sonsas/burrinhas.

Você usa cartas para batalhar por você. Não é muito convidativo, pois se quiser usar cartas novas nas fases finais tu precisará upar elas e será monótono. O sistema de batalha é por turno e isso é okay. O jogo diverte se seguir a história principal, mas é só isso, sem fator replay

Esse Resident Evil é 8 ou 80: amados por muitos, mas odiado também. É aquele jogo que conseguiu desagradar muitos fãs da primeira trilogia e também os fãs de Resident Evil 4. Mas também foi sucesso de vendas e responsável por trazer mais fãs para a franquia. Se você for novo na franquia pode começar por ele, pois não vai ter nenhuma expectativa frustrada.

Sem sombra de dúvidas RE5 é um dos meus favoritos junto a Resident Evil: Nemesis de 1998. Tem a volta de minha personagem favorita (Jill Valentine) e coloca um fim naquela perseguição de anos entre Chris e Wesker. É também o primeiro jogo da franquia a trazer modo cooperativo online, e olha... É um dos melhores coop que você irá jogar!

Entendo bem as criticas negativas em relação ao titulo: tem reaproveitamento de inimigos do jogo anterior, ação desenfreada para um titulo que anteriormente era conhecido como um dos precursores do Survivor Horror (eu sei, RE4 não é survivor horror nem no mundo invertido, mas em RE5 nem elemento surpresa tem mais). Mas se você estiver querendo se divertir e curti ver uma trama megalomaníaca e um emocionado socar pedras então você vai gostar, confia.

Fazia tempo que eu não me divertia tanto em um RPG. Boa história, gráficos bons para a época e imersão. É um rpg clássico, bem aos moldes de Senhor dos Anéis.

Dragon Age tem um modo de batalha que é uma mistura de World of Warcraft com Final Fantasy 12 e com interações ao estilo de Skyrim (poder influenciar na história, diversas escolhas de diálogos, poder ser uma boa pessoa ou má). Tendo um mundo "semi-aberto" e parcialmente linear, mas te possibilitando explorar a maioria das dungeons na ordem que você quiser.

O jogo também traz um bom fator replay, afinal o inicio do jogo é diferente dependendo da raça e classe que você escolhe. São três raças (Humano, elfos e anões) e três classes (Guerreiros, ladinos e magos), mas com uma variedade de subclasses. Além de muitos mods, possibilitando adicionar mais classes ou novas campanhas. Tem também diversas campanhas oficiais que você pode baixar gratuitamente pro jogo pelo site da EA, que conta mais sobre alguns companheiros da party ou estende a lore de alguns acontecimentos.