Eu comecei minha jornada em Yakuza jogando primeiro o Yakuza 0, porém só entrei de cabeça mesmo no Yakuza Like A Dragon, conheci Ichiban e todo o carisma dele. Mas a fama do Kiryu ainda era algo que eu tinha conhecimento, por todos os memes e o quão grande a franquia se tornou conhecida recentemente. Ver o fim da Jornada de Kiryu me deixou chorando por pelo menos uns 10 minutos e ver que agora a saga tem um protagonista tão carismático e cheio de coração como o Ichiban é de encher os olhos. Um dos grandes jogos de todos os tempos. ICHIBAN KASUGA CONTE COMIGO PRA TUDO!!!

2018

Após 2 anos de desenvolvimento em Early Acess, Hades, o novo jogo da Supergiant Games a desenvolvedora responsável por titúlos como: Bastion, Transistor e Pyre, finalmente foi lançado em sua versão completa em 2020.

Como um dos apoiadores durante o Early Acess na Steam eu consegui ver a evolução do game, personagens que antes eram sombras encapuzadas receberam artes e designs de cair o queixo, o próprio submundo cresceu e mudou conforme o tempo. Mas será que Hades conseguiu cumprir sua promessa?


Um Rogue-Like God-like
Hades é um Rogue-Like e nele controlamos Zagreus que é filho de Hades, o deus do Submundo, e o objetivo é bem claro sair do Inferno e chegar a superficie, objetivo esse que se prova muito mais complicado do que parece. No início somos jogados no Tártaro, a camada mais baixa do Submundo, e é onde as principais mecânicas do jogo nos são apresentadas, Zagreus pode atacar, usar o especial de suas armas, lançar uma pedra de sangue que funciona como um ataque a distância e usar um Dash para se esquivar. Mas Zagreus não está sozinho nessa jornada, seus parentes olimpianos o auxiliam nessa sua fuga do submundo concedendo bênçãos a Zagreus, as bênçãos funcionam como melhorias para suas habilidades, podendo influenciar nos ataques, no dash ou servindo como um chamado que realiza um efeito em área específico de cada um dos 10 deuses que podemos encontrar pela nossa fuga.

A aparência do Inferno
Outro ponto que faz com que Hades se destaque é sua direção de arte e level design, como o objetivo do jogo é escapar da versão grega do inferno, acabamos passando por cada uma de suas camadas como o Tártaro e o Elísio, cada um com a própria arquitetura e com os próprios inimigos que tornam cada área única, o Tártaro, por exemplo, possui cores esverdeadas câmaras mais fechadas e com armadilhas no chão fazendo com que seja necessário o jogador tomar cuidado onde pisa, já o Elisio é um cenário mais aberto com tons azulados, com estátuas que lançam flechas em uma certa linha ou estátuas que atacam Zagreus caso ele fique muito próximo. Cada personagem com que nos encontramos possui uma aparência única, dando destaque principalmente para os deuses do Olimpo.

Morte = Progresso
Algo muito comum entre jogos Rogue-Like além da sua dificuldade é que conforme vamos jogando e morrendo, acabamos não só ficando melhores, como tambem acabamos aprendendo mais sobre a história do jogo. Hades não é diferente, a cada nova morte e a cada nova tentativa abrimos novas linhas de dialogo com os personagens, diálogos que pouco a pouco revelam mais sobre a história de Zagreus, perguntas são respondidas e novas dúvidas surgem, e o objetivo “Escape do Submundo” ganha um novo sentido conforme avançamos mais e mais.

Rejogabilidade
Quando se fala de jogos do gênero Rogue-like é necessário que exista um atrativo em se jogar novamente, seja pela história que vai se desdobrando ou simplesmente para tentar chegar mais longe do que antes.


Considerações finais
Hades é o primeiro jogo Rogue Like que a Supergiant desenvolveu, e já pode ser considerado um dos melhores do Gênero, sem dúvidas o acesso antecipado foi oque mais ajudou o jogo a tomar a forma que ele tem agora, os desenvolvedores sempre tiveram um canal bem aberto com a comunidade e estavam prontos para ouvir as reclamações e sugestões que cada um tinha sobre o jogo. Ao final desses 2 anos de desenvolvimentos que podem ser vistos em um documentário pelo canal NoClip, a Supergiant entregou oque prometeu, um Rogue-Like Divino, em todas as palavras.

Red Dead Redemption 2 é um marco da história dos video games e isso é mérito dos anos em que ficou em desenvolvimento e da excelente história que o jogo nos conta.
Arthur Morgan é um dos melhores protagonistas da história dos jogos e o melhor protagonista de qualquer jogo da Rockstar. Não só ele mas como cada um dos personagens coadjuvantes também tem seu brilho.
O Open World é fantástico, inúmeras atividades pra se fazer desde pescar, caçar, jogar Poker ou explorar o mapa e descobrir seus segredos e mistérios. Fora o simulador de Cowboy onde você precisa dar banho no Arthur, alimentar ele o mesmo vale pro seu cavalo.
A respeito das missões, pra mim é onde o jogo peca um pouco e isso é algo recorrente nos jogos da Rockstar onde ela te coloca num trilho de trem e você precisa seguir exatamente oque ela diz se não o jogo da "Mission Failed" e num jogo tão amplo e tão livre como esse é meio broxante ele não te dar essa mesma liberdade nas missões pra VOCÊ decidir como quer executar ela, o máximo que temos de liberdade é escolher quem vai atacar um inimigo primeiro, se vai ser o Arthur ou quem ta ajudando ele e meio que não faz tanta diferença assim.
Mas ainda assim é um excelente jogo que vale muito a pena pelos seus personagens e pelo mundo aberto.

9,5/10

Foram alguns anos de espera por esse jogo, a CD Projekt ganhou a confiança dos jogadores com Witcher 3 um jogo fantastico e sem dúvidas um marco na historia dos video games e infelizmente, por ganancia, perdeu essa confiança com Cyberpunk 2077. Mas isso não foi pelo fato do jogo ser ruim e sim pelo jogo estar incompleto.
Deixando de lado os bugs e falta de alguns conteúdos, que eu tenho certeza que foram cortados para o jogo sair em 2020, Cyberpunk é uma reliquia e se não fosse seu lançamento problemático esse jogo iria marcar a historia novamente.
Em questão de Gameplay o jogo é incrivelmente variado, algo que eu não via em um jogo desde Fallout New Vegas, onde voce pode criar várias builds diferentes e seu estilo de jogo pode ser completamente alterado dependendo do que você escolheu fazer. O jogo é tão inovador quanto dizem? Em questão gráfica é sim. Em gameplay eu diria que é um arroz com feijão bem feito, temos várias mecanicas aqui que já são vistas em vários jogos por ai, mas são muito bem replicadas aqui, o jogo consegue ser um FPS e um RPG ao mesmo tempo (Chupa Fallout 4). Temos uma quantidade vasta de armas de fogo e armas brancas, conseguimos colocar implantes no personagem onde alguns conseguem mudar completamente a gameplay (Compre implantes pras pernas o mais rápido que conseguir, sem dúvidas é um dos melhores).
A história é o ponto mais forte do jogo, e na minha opinião só lançaram o jogo porque tinham concluído essa parte, temos personagens envolventes cada um com seu próprio arco narrativo e motivações um destaque principalmente para o próprio Johnny Silverhand e pra Panam. Pela cidade ainda conseguimos encontrar várias missões secundárias e assim como em Witcher 3 cada uma é diferente e independente, a sensação que eu tenho é que Night City é viva e cada um vive sua própria odisseia dentro dela.
O mundo aberto é algo que num jogo de RPG acaba sempre deixando a desejar, já que o máximo que podemos encontrar são gangues fazendo roubos ou cometendo crimes que você pode interagir e tambem temos as missões secundárias espalhadas pelo mapa, infelizmente não temos um Gwent para fazer a gente perder nosso tempo no game.
Os carros do jogo são bastante variados e infelizmente esse não foi o jogo que conseguiu replicar a boa direção e controle que o GTA tem e acho que ainda vamos demorar encontrar um jogo que consiga.
Oque eu senti falta foi de um sistema mais elaborado com as gangues da cidade, elas existem ali e raras vezes podemos interagir, eu gostaria de um sistema de reputação com cada gangue onde quanto mais inimigos de tal gangue fossem mortos por você, mais essa gangue começasse a ser hostil quando te visse por perto.
Enfim é um jogo inacabado com muitos defeitos e com muitas qualidades que fazem esses defeitos ficarem um pouquinho menos piores.

8/10

Esse jogo é um clássico cult não é atoa,mesmo que o desenvolvimento tenha sido tão conturbado e problemático, com o time sendo forçado a parar de trabalhar pela Activision meses antes do jogo sair, o amor da comunidade mantém esse jogo vivo até hoje. Eu conheço o RPG de mesa e é lindo ver como a Troika traduziu quase que 1 pra 1 o sistema pra VTM Bloodlines. É um jogo que mesmo sendo quebrado, tem que ser jogado por todos os fãs de RPG, é só uma pena que sua sequencia tenha entrado num 'development hell', acho que a grande maldição desse jogo é ter um desenvolvimento caótico.

Eu jogo D&D desde 2017, mas tenho contato com RPGs desde antes disso, e eu posso dizer que Baldurs Gate 3 é a reprodução perfeita de um RPG de mesa, tudo nesse jogo foi feito com um carinho imenso, desde os personagens até as quests, o próprio combate também. Acho ele um jogo perfeito? Não, mas ele chega tão perto de ser. Eu recomendo pra todo mundo, esse jogo é uma experiencia única, é um marco na história dos videogames. Compre sem pensar duas vezes que ele vale o preço

Não acredite em quem fala que Everhood é uma Undertalelike, por mais que seja inspirado, os temas e a gameplay são o principal fator que diferencia os dois. E a música, que é a parte essencial, é ♥♥♥♥ DEMAIS. Joguem Everhood

Um dos jogos mais carismaticos de 2023, a gameplay é maravilhosa e o estilo artistico do jogo é lindo e bizarro ao mesmo tempo. MERECEU MELHOR INDIE DO ANO NO TGA!!!!! Roubaram meus manos do Tour de Pizza

É o jogo perfeito, shooter+jogo de ritmo+heavy metal, é uma das melhores coisas que já joguei. O maior ponto negativo vem das DLCs, que são legais, porém elas poderiam muito bem ser implementadas como desbloqueaveis no jogo, como segredos etc, as músicas que são adicionadas são muito boas mas sinto que se fossem só elas o pessoal não compraria, então colocam armas e roupas dentro das delas pra chamar atenção do pessoal (Então eu meio que entendo o motivo, porém acho que poderia ser melhor)

Um excelente survival horror, muito criativo principalmente no seu estilo de arte, que é o grande charme de Saturnalia, a história é muito envolvente, apesar de ter levado certo tempo até conseguir conectar os pontos e descobrir do que se tratava a trama e como os personagens se enrolavam nela. O jogo é bem simples, a mecânica da vila se alterar quando você morre é interessante, porém se você for bom é capaz de nem mesmo ter problemas com isso, e é visto mais como uma maneira de dificultar sua locomoção pela cidade. Meu maior ponto negativo é que os personagens são esquisitos de controlar (é algo que só jogando mesmo pra perceber). Saturnalia é muito ♥♥♥♥ e merece sua atenção se você gosta de jogos de terror

O Xicrinho é pica demais kkkkkk

JOGUEM OUTER WILDS Quando eu tinha meus 16 anos eu assisti Cosmos pela primeira vez, sempre me pegava imaginando "Como seria visitar planetas desconhecidos e explorar eles?", e hoje, aos meus 20 anos, posso dizer que Outer Wilds me deu a oportunidade de fazer isso e muito mais

O primeiro jogo que eu comprei pra Steam, amo muito ele de coração até hoje