Refinou as bases de gameplay do jogo anterior e aprimorou os gráficos mas pecou em manter os mesmos problemas já vistos de repetição e conveniências exageradas, só que dessa vez acompanhado de uma narrativa fraca e com personagens movidos pelo poder do roteiro, porque sim.
Ao menos a platina é bem fácil.

mesmo capado de conteúdo é melhor que fifa

Não tenho muito como descrever esse jogo além de uma obra prima, desde a lore até o gameplay, uma ambientação lotada de simbolismos, sua atmosfera impecável e um excelente level design fazem esse jogo ser único e memorável.

Acho que a única ressalva que eu tenho com o jogo é que ele é tão dificil que até sua história é complicada de entender haha mas bom, isso já está no DNA da From (e eu gostaria que fossem mais claros e trabalhassem melhor suas narrativas e personagens) mas lore apresentada pelo mundo é muito boa!

Se não fosse gacha, nem jogo como serviço esse jogo seria ótimo, era só corrigir alguns probleminhas no open world e corrigir os deslizes da história e ritmo de progressão, mas é algo nunca vai acontecer......

A melhor coisa de Cult of the Lamb é gerenciar o culto ao estilo jogo de fazendinha e criar sua própria doutrina, é realmente muito divertido montar o culto com base nas suas preferências e usar os cultistas a seu favor além do mais a customização e "escolhas" feitas para o culto são os pontos mais altos na minha opnião.

Em contra parte o combate do jogo achei bem mediano e o sistema rogue like não ajuda nenhum pouco, além disso o jogo ta bem bugadim kkk. A história também achei apenas ok nem boa mas nem ruim, a melhor parte dela é montar a história do seu culto mesmo.

Se não fosse pelo sistema de combate mediano com o rogue like aplicado de forma mediana esse jogo seria um masterpiece, mas a parte de gerenciar meu culto fez esse jogo ser um dos meus games indies favoritos do ano. 7.5/10

É surpreendente como a Capcom falha miseravelmente em multiplayers em RE, e aqui não podia ser diferente. RE VERSE é fraco, superficial, desbalanceado, sem conteúdo e se torna um jogo extremamentr esquecível

Não posso negar que me diverti na primeira hora e que a platina é bem fácil, mas fora isso é só qualquer coisa.

Sendo bem sincero eu adorei Cyberpunk e todo o seu universo e personagens, fiquei realmente preso a Night City e todas as tramas e sub-tramas que esse jogo me mostrava.
A história do jogo não é inovadora mas é extremamente bem contada e satisfatória de se acompanhar, mesmo alguns poucos desfechos sendo meio decepcionantes na minha opnião. Existem várias mensagens que eu realmente não achei que o jogo traria como reflexões sobre valor de uma vida, manipulação social, entre outros..
A gameplay do jogo é viciante e com as possibilidades de builds aumenta bastante o modo replay e a vida útil do jogo.
Como todo mundo sabe o jogo veio todo quebrado, esperei e fui jogar após a att 1.6 aonde muitos problemas foram corrigidos e o jogo esta com uma performance boa (ao menos nos novos consoles), mas ainda sim é perceptível vários bugs e reduções técnicas que o jogo sofreu, se fosse algo mais refinado esse jogo seria no mínimo 9/10.
No geral a experiência foi muito incrível e eu imergi no jogo mais do que imaginei, mas sem ignorar os problemas de bugs e alguns desfechos da história na minha opnião é um 8/10

Um deleite visual em um estilo artístico muito agradável trazendo uma modernidade incrível para um jogo que é original de 1986, mas.... os elogios acabam por aí mesmo...

Esse remake é tão, mas tão fiel ao clássico de 86 que ele repete todos os problemas que o original tinha por quesito de limitação da época, e ver isso acontecendo com um jogo de 2021 que poderia ser um jogo muito aprimorado do original mas que persiste em carregar todos os problemas que a jogabilidade possuía faz que essa experiência seja bem esquecível.

Charmoso, simples e bem construído. Um Souls like? MetroidVania? Zelda? É tudo isso e mais um pouco! Esse jogo me cativou ao momento que cheguei no primeiro boss, foi uma experiência que foi bem positiva e satisfatória no geral. Destaque para as músicas e para todo o universo construído do jogo, Death's Door mesmo sendo bem simples se provou uma grata surpresa.

Eu nunca gostei tanto dos jogos do Kirby por seu estilo de progressão, sua dificuldade baixa e mesmo o pacing do jogo não me animava muito. Esse jogo não foge muito desses aspectos dos anteriores, mas a mecânica de mechas deixou esse jogo muito divertido! Niveis agradáveis, level design bacana, uma ótima trilha sonora e eu adorei o Boss final super viajado! De todos os jogos do Kirby que joguei esse com certeza é meu favorito até então.

Jogo maneiro com um combate excelente e cheio de possibilidades de builds, só não tankei a progressão e o level design mesmo.

Basicamente um filme interativo com um roteiro propositalmente ruim e personagens bobos e fúteis. Mas pqp como esse jogo tem carisma e conseguiu me prender mesmo durante as situações mais ridiculas que a narrativa boba me proporcionava digna de filmes b dos anos 80/90! a experiência foi super divertida!

Kaze é como se fosse um Donkey Kong protagonizado pela Dixie, mas sem a Dixie ou o Donkey! O jogo é bem inspirado e influenciado por Dk (as vezes até um pouco demais...)

As fases na sua maioria com um level design bacana mesmo que algumas bem simples, as musicas que ficam na cabeça, os bosses, tudo é muito legal e com uma jogabilidade que funciona muito bem, fora a pixel arte que é linda! Eu finalizei o jogo 100% e ficou aquela sensação de que poderia ser ainda melhor, a escala de dificuldade no ultimo mapa ficou bem bacana e quando chegou lá o jogo acabou... infelizmente é curtinho.

Mas no geral achei um bom jogo 7.5/10 que tem potencial para ser melhor ainda numa sequência!

Bayonetta é exuberante, elegante, excêntrica e extravagante!

Bayonetta tem um sólido e combate divertido, personagens carismáticos e a música tema "fly me to the moon" caiu como uma luva no jogo.

Sobre a história eu a considero com altos e baixos. Bayonetta tem uma lore bem impressionante e ao mesmo tempo a narrativa não se leva nada a sério parecendo mais uma bagunça pra pano de fundo da porradaria (não que pra esse estilo de jogo seja ruim)... Senti que as vezes o meio termo não fica em um equílibrio balanceado entre seu humor, ação, ecchi e a história mais séria e isso me causou estranheza, mas quando as coisas ficam equilibradas o ritmo se torna bem divertido de acompanhar, e meu deus como a relação da Bayonetta com a pequena Cereza foi o ápice do carisma.

O combate é sólido e tem uma variação bacana de armas ataques e combos e foi o ponto mais forte que achei no jogo mesmo achando que tem QTES até demais e alguns comandos não ficaram tão bem encaixados (é de você mesmo que estou falando pantern within..). Destaque para as batalhas com a Jeanne meio Dante e Vergil super produzidas! (E eu quero ver mais da Jeanne, que personagem exuberante, podia ter aparecido mais!)

Pra um jogo de final de 2009 ele envelheceu muito bem, com um character design e uma arte boa! talvez só a palheta de cores meio marrom não brilhe tanto quanto a Bayonetta mas que ainda apresenta uma experiência sólida e eu diria que eletrizante.

Eu queria muito dar uma nota mais alta, mas infelizmente não teve como. O jogo não é ruim e passa bem longe disso mas tem alguns pontos que o impedem de ter todo o seu potêncial valorizado.

- O Texto do jogo é extremamente vazio, com vários clichês que me foram incômodos e mal colocados. Quando comecei a jogar logo nos 30 primeiros minutos eu comecei a teorizar sobre o que poderia ter causado todo o caos e infelizmente minha teoria mais óbvia se concretizou, infelizmente o jogo não se esforçou nem um pouco para elaborar algo bom.. E ainda tem o fato do seu final não finalizar nada.

- Os personagens são tão vazios e superficiais que o vilão do jogo sequer tem 1 linha de desenvolvimento na história. E fazia tanto tempo que eu não via uma conexão tão sem sal e tão forçada quanto foi com o Jacob e Dani.

- Achei o Jacob um bom protagonista, ele é o tipico de personagem em obras de terror que sofre horrores e guarda inúmeros segredos, acho que ele cumpre bem o seu papel quando está longe da Dani.

- A ambientação é simplesmente maravilhosa, a Black Iron é absurda e com bem mais variação do que achei que teria! Os locais que passamos no jogo é um mais bem construído que o outro e com trechos nojentos, tensos e ao mesmo tempo artisticamente impressionantes, o auge do jogo nesse quesito foram nos cápitulos 4 e 5.

- Mesmo a atmosfera sendo maravilhosa e os sons assustadores o jogo faz questão de querer jogar tudo isso no LIXO... em quase todos os locais que passamos o jogo usa o recurso mais tosco dos jumpscares, e sim alguns sustos muito bons nesse jogo mas infelizmente usar esse recurso em 99% dos sustos é frustrante! Tem muitos sustos baratos, repetitivos e a maioria é MUITO previsivel, chegou uma hora que eu estava "Ok vai ter um susto aqui, outro ali na frente e na proxima sala também" e infelizmente ocorreu... Achei triste e bem decepcionante o uso excessivo de jumpscares baratos em um ambiente tão bem construído opressor e inóspito quanto a Black Iron.

- O combate foi o que mais me frustrou a longo prazo, basicamente quando um inimigo chega perto é o suficiente para resolver tudo em um melee x1 e mesmo quando se tem 4 ou mais inimigos na tela o jogo trava em apenas um alvo como se houvesse um "lock on" sem a opção de direcionamento de alvos... infelizmente esse "melee x1" não funciona muito bem e o jogo se perde todo quando a mais oponentes em tela, infelizmente essa escolha foi péssima ainda mais se levar em conta a esquiva toda quebrada beneficiando ainda mais o melee cansativo e quebrado e nerfando as armas... Fora que a troca de arma e o inventários são lerdos porque sim.

- O jogo saiu sem um NG+, foi anunciado em atualizações mas qual era a dificuldade de colocar isso no lançamento?

Parece que eu odiei o jogo de tantos pontos que eu citei, mas a verdade que com todos os problemas esse jogo foi genuinamente envolvente de se jogar, principalmente no capitulo 4 (O mais tenso) e no capitulo 5 (O ponto de virada da trama porque quando a verdade é revelada o jogo acaba pra mim)... Eu fiquei vidrado na Black Iron e nas situações que o Jacob era submetido a passar, o combate mesmo com os problemas se sustentou me entreteu até o cápitulo 5 enfim... Como fã do gênero de terror eu tinha altas expectativas ainda mais para um jogo
com seu valor altissimo de produção audiovisual, mas infelizmente minhas expectativas não passaram perto de serem supridas.

Eu espero que o projeto sobreviva e uma sequência possa acontecer corrigindo todos os seus erros, pois potêncial tem de sobra é só a Striking Distance saber utilizar. 6.5/10