Kodriss
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Triste não ser uma obra-prima, foi ambicioso demais pra época, os diálogos, roteiro, introdução e principalmente ambientação são perfeitos, a estética me agrada muito com essa coisa meio Nu Metal com Evanescence e Neo-Noir, é também um jogo muito bonito em valores técnicos, o rosto e as expressões faciais são mais bem feitos do que em jogos lançados ano passado, gosto também dessa mistura de gêneros, um immersive com possibilidade de jogar como FPS e ainda sendo um CRPG com uma pegada bem clássica só que em 3D, tipo, o jogo não tem mapa, tu é sempre guiado de forma orgânica e com o tempo tu te familiariza completamente com todos as 4 regiões de Los Angeles.
Um dos grandes brilhos com certeza são as formas variadas de lidar com as quests e como elas conversam com o ambiente e a protagonista (joguei com uma Gangrel), ela é uma recém abraçada que não conhece a sociedade vampírica mas, o destino faz ela entrar numa literal espiral de merda, o ápice disso é em Hollywood, não apenas adentrando mais ainda no submundo dos mortos mas também no dos vivos, questões envolvendo celebridades, intrigas, strippers, prostituição, pornografia e filmes snuff são colocados em primeiro plano e tudo isso conectado de forma maestral.
Por se passar em lugares como Hollywood e Chinatown é claro que é repleto de referências, principalmente ao cinema, tem um vampiro muito bom que deixa bem claro que está por trás dos grandes cineastas americanos do século passado, tem uma side quest envolvendo zumbi que é baseado num filme giallo e tem um personagem chamado Romero, mas tem um lance que me chamou muito a atenção, talvez não seja uma referência, provavelmente é só uma coincidência, mas a forma que algumas questões dos vampiros é tratada me lembra muito os X-Men, tem uma situação em específico na main quest que é exatamente igual ao massacre dos Morlocks.
Mas chegando na parte triste, é de conhecimento geral que a Troika faliu na reta final de desenvolvimento, isso é o motivo de todos os problemas do jogo, a versão base não da pra jogar sem o UF por causa da quantidade de bugs, mesmo com o UF teve side quests que não pude terminar e teve 3 main quets no final que tomei softlock e tive que usar console command pra poder prosseguir. O combate é terrível, principalmente corpo a corpo, se tivesse lock já ajudava muito, o melhor a se fazer é investir em armas de fogo e nas disciplinas, isso até não é tão problemático, Planescape Torment, por exemplo, também tem um combate ruim e mesmo assim é um grande jogo, acho que o maior problema mesmo acaba sendo algumas quests na reta final que acabaram não sendo bem desenvolvidas e polidas, algumas feitas de forma corrida e outras simplesmente apelando pra ondas e mais ondas de inimigos, quebrando muito a questão do immersive sim que regrava o jogo de tu ter formas diferentes de fazer as coisas, a última quest é só tiro e foda-se, ainda mais sendo um rpg aonde tu não ganha xp derrotando inimigos, tu só enfrenta eles pq faz parte da quest ou são obstáculos ou apenas pelo roleplay de matar todo mundo mesmo.
Basicamente é isso, uma obra fantástica que, por uma infelicidade, não conseguiu alcançar todo o potencial que tinha de talvez ser um dos melhores jogos de todos os tempos, só resta lamentar e aceitar o fato de que nunca outro jogo nesse universo vai ser tão bom assim.
Um dos grandes brilhos com certeza são as formas variadas de lidar com as quests e como elas conversam com o ambiente e a protagonista (joguei com uma Gangrel), ela é uma recém abraçada que não conhece a sociedade vampírica mas, o destino faz ela entrar numa literal espiral de merda, o ápice disso é em Hollywood, não apenas adentrando mais ainda no submundo dos mortos mas também no dos vivos, questões envolvendo celebridades, intrigas, strippers, prostituição, pornografia e filmes snuff são colocados em primeiro plano e tudo isso conectado de forma maestral.
Por se passar em lugares como Hollywood e Chinatown é claro que é repleto de referências, principalmente ao cinema, tem um vampiro muito bom que deixa bem claro que está por trás dos grandes cineastas americanos do século passado, tem uma side quest envolvendo zumbi que é baseado num filme giallo e tem um personagem chamado Romero, mas tem um lance que me chamou muito a atenção, talvez não seja uma referência, provavelmente é só uma coincidência, mas a forma que algumas questões dos vampiros é tratada me lembra muito os X-Men, tem uma situação em específico na main quest que é exatamente igual ao massacre dos Morlocks.
Mas chegando na parte triste, é de conhecimento geral que a Troika faliu na reta final de desenvolvimento, isso é o motivo de todos os problemas do jogo, a versão base não da pra jogar sem o UF por causa da quantidade de bugs, mesmo com o UF teve side quests que não pude terminar e teve 3 main quets no final que tomei softlock e tive que usar console command pra poder prosseguir. O combate é terrível, principalmente corpo a corpo, se tivesse lock já ajudava muito, o melhor a se fazer é investir em armas de fogo e nas disciplinas, isso até não é tão problemático, Planescape Torment, por exemplo, também tem um combate ruim e mesmo assim é um grande jogo, acho que o maior problema mesmo acaba sendo algumas quests na reta final que acabaram não sendo bem desenvolvidas e polidas, algumas feitas de forma corrida e outras simplesmente apelando pra ondas e mais ondas de inimigos, quebrando muito a questão do immersive sim que regrava o jogo de tu ter formas diferentes de fazer as coisas, a última quest é só tiro e foda-se, ainda mais sendo um rpg aonde tu não ganha xp derrotando inimigos, tu só enfrenta eles pq faz parte da quest ou são obstáculos ou apenas pelo roleplay de matar todo mundo mesmo.
Basicamente é isso, uma obra fantástica que, por uma infelicidade, não conseguiu alcançar todo o potencial que tinha de talvez ser um dos melhores jogos de todos os tempos, só resta lamentar e aceitar o fato de que nunca outro jogo nesse universo vai ser tão bom assim.