Depois do que ocorreu com SFV no seu lançamento eu não esperava me surpreender e ficar tão preso em SF6 logo de cara, onde a Capcom conseguiu fazer não só um dos melhores jogos de luta da história mas também continuar o incrível legado da franquia estabelecido por SF2.

SF6 na minha opinião esbanja em identidade própria e ao mesmo tempo em um aglomerado de excelentes ideias que funcionavam em jogos antigos mas que foi aplicado com maestria nesse jogo.

A direção de arte do jogo mantendo uma pegada realista mas ainda com traços caricatos na medida certa, ótimas músicas tema originais para cada personagem, o character design único e inconfundível, as mecânicas centrais de drive e um rollback netcode quase perfeito foram o estopim inicial para me prender nesse jogo, mas quanto mais eu jogava haviam cada vez mais motivos que me faziam gostar ainda mais do jogo e querer melhorar minhas habilidades nele.

Diferente do SFV o recente jogo da série lançou com MUITO conteúdo, seja pra quem gosta de jogar offline ou pra quem curte se aventurar em áreas mais online/competitivas que é o meu caso. Realmente é impressionante a quantidade de conteúdo que esse jogo possuí: Um modo história em "open world" com uma criação de personagem super completa, um hub de interação social sendo possível jogar os jogos clássicos em fucking fliperamas, modos casual, ranked, offline, o modo treino mais robusto que eu já vi na história, tutoriais extremamente didáticos para iniciantes ou mesmo veteranos, modo arcade, modo extremo, challenges e por aí vai...Chega a ser assustador como um jogo que lançou com um roaster pequeno de 18 personagens conseguiu entregar tanto em muitos sentidos.

Por falar em roaster a Capcom sabe muito bem criar personagens novos excelentes e consegue trazer os clássicos ainda mais bem trabalhados e aqui não foi diferente, é um personagem mais carismático que o outro que até mesmo personagens que eu não curtia nos jogos anteriores me despertou interesse para aprender a gameplay deles.

Os modos de acessibilidade estão incríveis, o controle moderno para quem preferir jogar dessa forma não é desbalanceado ou superior aos comandos clássicos mas sim estão equivalentes em suas devidas proporções, a criatividade e a profundidade impressiona, o ritmo de gameplay está excelente e o mais importante o jogo está divertido ao extremo.

De negativo mesmo, as únicas coisas: A narrativa do modo World Tour é bem qualquer coisa e os objetivos de algumas quests as vezes são apenas bobas, mas sendo sincero, na minha opnião um jogo de luta tem que ser bom em seu gameplay principal que é a luta e SF6 faz isso com maestria, então relevo muitos dos problemas do World Tour, mas com certeza gostaria que ele fosse algo ainda mais elaborado mesmo ele sendo divertido. E sobre o gameplay ainda há pequenas coisas a serem devidamente balanceadas como Drive Rush no neutro e Throw loop, mas de resto o jogo é muito bem balanceado como eu não via a muito tempo em um Fighting Game.

SF6 é realmente incrível e eu não consigo parar de jogar, eu como fã de fighting games fico feliz que mesmo após os erros do seu antecessor a franquia se reergueu e é nítido o quanto de carinho e dedicação foi colocado nesse jogo e isso apenas transparece na qualidade final que a obra foi recebida. 9.5/10

Kena é um jogo estonteante em sua beleza visual, sonora e de animação, o jogo que tem um ar fofo por sua estética visual mas possui um completo contraste em sua narrativa aonde os principais temas são o arrependimento, a morte, perdas e o luto.

Realmente gostei da história do jogo, mesmo achando ela simples e com alguns pontos que poderiam ser melhor desenvolvidos mas ainda sim ela é bem amarrada, bem contada pelos personagens secundários e tem uma ótima direção nas cenas emocionantes ou em seus fechamentos de arcos. O ponto mais fraco na história de Kena é sua própria protagonista aonde sua história e seu propósito e jornada ficam completamente ofuscados pela história da Vila e até mesmo pelos personagens secundários como Taro, Adira e principalmente o Toshi que possuem maior desenvolvimento e são mais interessantes que a Kena em si, mas não é como se ela fosse uma personagem ruim ou algo do tipo só apenas bem mediana.

Sobre o gameplay, combate ele consegue ser divertido em suas proporções e a exploração é bacana com um level design coeso e bem feito mas ambos tendem a cansar após um tempo devido a poucas variações que o jogo oferece... O que realmente brilha no gameplay é o auxílio dos companions da Kena os Rot, conforme encontramos mais deles são liberadas algumas ações no combate e na exploração que adicionam uma camada a mais de diversidade seja no combate ou na exploração, fora que eles são umas das criaturas mais fofas que ja vi nos jogos kk e a true form é insana.

Bom de certa forma Kena foi uma boa surpresa que tive e ele é decente em tudo, lindo como um filme da pixar, tem uma história legal, uma gameplay bacaninha e mesmo ainda com alguns deslizes conseguiu se manter bom no final. 7.5/10

Edit: Agora com o jogo platinado tenho mais uma coisa a dizer o Master Mode é um INFERNO e desbalanceado!

Sonic Unleashed é um bom jogo e ousado ao mesmo tempo por ser basicamente 2 jogos em 1 só.

Adorei a curva de aprendizado da jogabilidade, as fases de dia são todas muito boas e a trilha sonora é ótima... em contra ponto apesar de achar que as fases com o Lobisonic (Werehog) funcionam bem, elas acabam sendo uma quebra de ritmo incômoda por serem longas demais e algumas repetitivas mas não achei terrível e consegui me divertir em algumas, nas fases de dia com o Sonic tive alguns probleminhas com a câmera principalmente quando o Sonic está rápido demais e não achei a mecânica de drift tão bem implementada.

Sobre as moedas do Sol e da Lua serem obrigatórias para a progressão pode ser algo negativo para muitas pessoas, no meu caso eu as peguei naturalmente mas entendo o ponto de quem reclama, até porque acho uma péssima escolha de design a necessidade de obter coletáveis sem objetivo como obrigatoriedade.

Sonic Unleashed era o jogo que mais queria jogar de toda a franquia e ele foi exatamente o que eu esperava, nem pra mais e nem pra menos, um bom jogo, competente no que se propõe.


Redfall é um completo retrocesso e um grande contraponto em tudo o que a Arkane já produziu até então.

O jogo é fraco em todos os sentidos, a gameplay é mediocre, a performance é horrível, a história é pavorosa, as missões são terríveis e ainda o jogo está repleto de bugs em 99% do jogo.

Redfall carece de uma identidade, ele não sabe se ele quer agradar um público de Fortnite, Borderlands, Left 4 Dead ou terror, sendo uma mistura bem desagradável que acaba sem foco e se tornando genérico ao extremo! A única coisa que pude notar é que mesmo Redfall sendo um jogo da Arkane ele não foi feito para nenhum público e principalmente não foi feito para quem gosta da própria Arkane.

A estrutura do jogo ser toda baseada por side quests rasas e enjoativas, a história que saiu completamente dos eixos, um desfecho marcante (mas não sei se diria no bom sentido), além de que após fazer todos os upgrades (coisa que fiz com umas 5 horas, SEM RUSH) o jogo se acaba na repetição, o 1° não tem 1/3 da repetição dessa DLC, fora o mapa novo que infelizmente se resume em apenas beleza visual e andar de carro matando zumbis...

Foram razões suficientes para eu achar a experiência medíocre e bem inferior da qual foi mostrada no Dying Light, mesmo aqui em The Following o gameplay sendo altamente melhorado e recebendo uma ótima inserção do Buggy eu ainda sinto que não chegou perto de ser o suficiente.

Achei mais legal que o NFS 2015 mas fui jogando e achando as coisas um tanto genéricas e estava me divertindo quase nada,com 4 horas de jogo eu estava cansado e completamente enjoado para continuar.

Resident Evil 4 foi o jogo que mais joguei em toda a minha vida desde que o conheci por volta de 2007, minhas lembranças são bem claras o quanto eu estava vidrado na frente de uma tv de tubo e afirmando para mim mesmo que esse era o maior jogo e melhor jogo que eu já podia ter jogado e que nada e nem nenhum jogo iria superar o quão bom ele era. Após isso mesmo sendo fã da saga e tendo meus favoritos até então o RE1 e o Code Veronica, o 4 logo se tornou o meu RE e meu jogo "queridinho" e cresci jogando muito mais o RE4 do que qualquer outro RE.

RE4 foi muito importante em minha vida em modo geral, criei laços de amizades lá em 2007 que levo para minha vida até hoje, e sempre que me via em uma situação onde eu queria descontrair era justamente RE4 que eu jogava.

Mesmo hoje em dia eu tendo uma percepção e claro conhecendo que sim o jogo tem problemas como qualquer outro, ou em como ele mudou a fórmula da saga e dividiu o antes e depois ou até as partes super exageradas e a galhofa presente desde o primeiro, eu não conseguia deixar de amar esse jogo e nem é uma questão só de nostalgia, e sim porque é um jogo absurdo! não é atoa que moldou muito do cenário dos games pós Resident Evil 4.

E aí em 2023 eu me deparo em um momento onde eu não estou tanto feliz com a saga desde o Resident Evil 3 e o Village... E surge o Remake do jogo que eu não estava tão confiante e para a minha surpresa esse jogo é um masterpiece que superou muito do original com folga.
Eu fiquei pasmo enquanto revisitava o Pueblo o Castelo e a Ilha o quanto esse jogo foi fiel e novo ao mesmo tempo! Eles mudaram várias sequências e alteraram as ordens de alguns acontecimentos que foram quebrando minhas expectativas desde o começo!

Ficou realmente incrível o tom que eles mantiveram nesse remake e a discussão se RE4 é ou não um Survival Horror o Remake deixou claro, É SIM UM SURVIVOR HORROR! A atmosfera elaborada e a tensão em alguns momentos ficaram no ponto ideal entre a ação e o horror, rapidamente eu me senti lá em 2007 só que agora sentindo o jogo ainda mais intensamente.

a Lore e narrativa ganharam um peso maior, aonde eles removeram o que não era bom e mantiveram o que dava certo, tudo ficou bem mais desenvolvido e elaborado resultado que tornou a lore mais palpável e envolvente de acompanhar. O trabalho de personagens também foi algo que ficou excelente! Agora tem muito mais tempo de tela e background para todos eles principalmente o Luis e o Krauser. Existem várias trocas de diálogos interessantes e cativantes que criou uma química absurda que sinceramente no original não havia. Em 2023 eu me vejo achando a Ashley uma personagem carismática e bem construída pode isso?! E o que dizer do Leon? Seus traumas o deixaram mais sério e fechado porém aquele Leon com um humor seco em situações tensas ainda vive e no geral ficou bem dosado e que na minha opinião essa é a melhor versão do personagem. A história do jogo continua cheia de clichês e com algumas galhofas também, mas tudo deixando a experiência mais pés no chão.

O combate ficou maravilhoso com um peso bacana nos personagens e inimigos e o novo sistema de luta com a faca funciona muito bem, o encontro com os inimigos e chefes estão ainda mais memoráveis, conseguiram melhorar a trilha sonora, expandiram os mapas permitindo mais exploração tornando as coisa um tanto menos linear.. e todas essas melhorias e adições vieram sem perder a essência do jogo original.
Não posso negar que um certo inimigo clássico não estando no jogo me deixou desapontado porém em contraponto esse jogo adicionou bem mais que subtraiu e outra questão foi a ausência do modo Separate Ways que sendo bem sincero creio que virá por DLC. (infelizmente essa é a industria atual)

Esse Remake de modo algum é tratado como um pedido de desculpas pelo Resident Evil 3, na verdade ele é o que todo e qualquer Remake deveria ser, uma verdadeira carta de amor aos fãs!

Talvez seja o jogo mais divisivo que eu joguei há alguns tempos.

Adorei o universo criado e toda loucura e bizarrice da revolta dos robôs soviéticos em um passado futuristico pós guerra em 1955, a lore maluca, Os robôs "estranhos ( ͡◉ ͜ʖ ͡◉)" e bem construídos, as músicas e a gunfight com os "poderes" que é tudo muito bem funcional.

Em contra ponto eu me frustrei muito com as sessões lineares aonde muitos lugares que o jogo seguia era de certa forma "genérico" se comparado ao que ele oferecia na ambientação em áreas externas. O Ritmo do jogo ficou bem maçante nesses locais principalmente pelos puzzles cansativos em excesso que o jogo apresentou, e o pior era uns puzzles porque sim... nem na lore não ficou bem encaixado... E por sobra tive muitos bugs bobos enquanto jogava e o bug de ficar travado no cenário era bem comum. Eu ainda pensei fui leigo em platinar mas até os troféus estão bugados também. 🤣 E sobre o mundo aberto? é melhor encarar ele como um grande hub mesmo.

O jogo foi tão divisivo que as partes que eu gostei de jogar eu amei e as partes que eu não gostei achei absurdamente chato, quando consertarem os bugs dos troféus volto para platinar.

O jogo que eu precisava e não sabia!

No dia que foi anunciado e vi o nome da Tango já imaginei que viria algo diferenciado e de alta qualidade, mas quando comecei a jogar não conseguia jogar outra coisa além dele!

A história é bem simples e diria até bobinha mas o jogo tem uns diálogos tão inteligentes e umas tiradas muito bem pensadas com várias sátiras e piadas a muitos temas e clichês, fora que ainda possuí um elenco MUITO carismático (Korsica e Cinnamon vocês moram aqui <3), além disso o humor do jogo soa natural e consegue ser engraçado sem muito esforço!

A jogabilidade eu diria que é bem mais cadenciada que a maioria dos outros hack n' slash e isso muito devido a mecânica de combate ritmico que funciona muito bem e é muito prazeroso de fazer rank S durante os combates. Os combos em comparação com outros jogos em Hi-fi são em menores números, mas as possíbilidades de combos improvisados são enormes, só segue a batida e deixa a criatividade te levar!!

Falando em batida, as músicas são um show e tudo é muito bem encaixado com o gameplay/cenário em compasso músical 4/4.

A arte é lindissima seja no 3D ou no 2D, mesmo eu não gostando muito de ambiente fabril de modo algum fiquei incomodado com a Vandelay, eu só queria passar ainda por mais setores daquela fábrica!

A Tango nunca me decepcionou e esse jogo prova que existem muitas obras e idéias diferentes que podem ser exploradas nos games além das mesmices que vem acontecendo principalmente nos AAA, ansioso pelo próximo projeto da Tango! 8.5/10

Não quero escrever mais que dez palavras para esse jogo

Eu queria muito dar uma nota mais alta, mas infelizmente não teve como. O jogo não é ruim e passa bem longe disso mas tem alguns pontos que o impedem de ter todo o seu potêncial valorizado.

- O Texto do jogo é extremamente vazio, com vários clichês que me foram incômodos e mal colocados. Quando comecei a jogar logo nos 30 primeiros minutos eu comecei a teorizar sobre o que poderia ter causado todo o caos e infelizmente minha teoria mais óbvia se concretizou, infelizmente o jogo não se esforçou nem um pouco para elaborar algo bom.. E ainda tem o fato do seu final não finalizar nada.

- Os personagens são tão vazios e superficiais que o vilão do jogo sequer tem 1 linha de desenvolvimento na história. E fazia tanto tempo que eu não via uma conexão tão sem sal e tão forçada quanto foi com o Jacob e Dani.

- Achei o Jacob um bom protagonista, ele é o tipico de personagem em obras de terror que sofre horrores e guarda inúmeros segredos, acho que ele cumpre bem o seu papel quando está longe da Dani.

- A ambientação é simplesmente maravilhosa, a Black Iron é absurda e com bem mais variação do que achei que teria! Os locais que passamos no jogo é um mais bem construído que o outro e com trechos nojentos, tensos e ao mesmo tempo artisticamente impressionantes, o auge do jogo nesse quesito foram nos cápitulos 4 e 5.

- Mesmo a atmosfera sendo maravilhosa e os sons assustadores o jogo faz questão de querer jogar tudo isso no LIXO... em quase todos os locais que passamos o jogo usa o recurso mais tosco dos jumpscares, e sim alguns sustos muito bons nesse jogo mas infelizmente usar esse recurso em 99% dos sustos é frustrante! Tem muitos sustos baratos, repetitivos e a maioria é MUITO previsivel, chegou uma hora que eu estava "Ok vai ter um susto aqui, outro ali na frente e na proxima sala também" e infelizmente ocorreu... Achei triste e bem decepcionante o uso excessivo de jumpscares baratos em um ambiente tão bem construído opressor e inóspito quanto a Black Iron.

- O combate foi o que mais me frustrou a longo prazo, basicamente quando um inimigo chega perto é o suficiente para resolver tudo em um melee x1 e mesmo quando se tem 4 ou mais inimigos na tela o jogo trava em apenas um alvo como se houvesse um "lock on" sem a opção de direcionamento de alvos... infelizmente esse "melee x1" não funciona muito bem e o jogo se perde todo quando a mais oponentes em tela, infelizmente essa escolha foi péssima ainda mais se levar em conta a esquiva toda quebrada beneficiando ainda mais o melee cansativo e quebrado e nerfando as armas... Fora que a troca de arma e o inventários são lerdos porque sim.

- O jogo saiu sem um NG+, foi anunciado em atualizações mas qual era a dificuldade de colocar isso no lançamento?

Parece que eu odiei o jogo de tantos pontos que eu citei, mas a verdade que com todos os problemas esse jogo foi genuinamente envolvente de se jogar, principalmente no capitulo 4 (O mais tenso) e no capitulo 5 (O ponto de virada da trama porque quando a verdade é revelada o jogo acaba pra mim)... Eu fiquei vidrado na Black Iron e nas situações que o Jacob era submetido a passar, o combate mesmo com os problemas se sustentou me entreteu até o cápitulo 5 enfim... Como fã do gênero de terror eu tinha altas expectativas ainda mais para um jogo
com seu valor altissimo de produção audiovisual, mas infelizmente minhas expectativas não passaram perto de serem supridas.

Eu espero que o projeto sobreviva e uma sequência possa acontecer corrigindo todos os seus erros, pois potêncial tem de sobra é só a Striking Distance saber utilizar. 6.5/10

Bayonetta é exuberante, elegante, excêntrica e extravagante!

Bayonetta tem um sólido e combate divertido, personagens carismáticos e a música tema "fly me to the moon" caiu como uma luva no jogo.

Sobre a história eu a considero com altos e baixos. Bayonetta tem uma lore bem impressionante e ao mesmo tempo a narrativa não se leva nada a sério parecendo mais uma bagunça pra pano de fundo da porradaria (não que pra esse estilo de jogo seja ruim)... Senti que as vezes o meio termo não fica em um equílibrio balanceado entre seu humor, ação, ecchi e a história mais séria e isso me causou estranheza, mas quando as coisas ficam equilibradas o ritmo se torna bem divertido de acompanhar, e meu deus como a relação da Bayonetta com a pequena Cereza foi o ápice do carisma.

O combate é sólido e tem uma variação bacana de armas ataques e combos e foi o ponto mais forte que achei no jogo mesmo achando que tem QTES até demais e alguns comandos não ficaram tão bem encaixados (é de você mesmo que estou falando pantern within..). Destaque para as batalhas com a Jeanne meio Dante e Vergil super produzidas! (E eu quero ver mais da Jeanne, que personagem exuberante, podia ter aparecido mais!)

Pra um jogo de final de 2009 ele envelheceu muito bem, com um character design e uma arte boa! talvez só a palheta de cores meio marrom não brilhe tanto quanto a Bayonetta mas que ainda apresenta uma experiência sólida e eu diria que eletrizante.

Kaze é como se fosse um Donkey Kong protagonizado pela Dixie, mas sem a Dixie ou o Donkey! O jogo é bem inspirado e influenciado por Dk (as vezes até um pouco demais...)

As fases na sua maioria com um level design bacana mesmo que algumas bem simples, as musicas que ficam na cabeça, os bosses, tudo é muito legal e com uma jogabilidade que funciona muito bem, fora a pixel arte que é linda! Eu finalizei o jogo 100% e ficou aquela sensação de que poderia ser ainda melhor, a escala de dificuldade no ultimo mapa ficou bem bacana e quando chegou lá o jogo acabou... infelizmente é curtinho.

Mas no geral achei um bom jogo 7.5/10 que tem potencial para ser melhor ainda numa sequência!

Basicamente um filme interativo com um roteiro propositalmente ruim e personagens bobos e fúteis. Mas pqp como esse jogo tem carisma e conseguiu me prender mesmo durante as situações mais ridiculas que a narrativa boba me proporcionava digna de filmes b dos anos 80/90! a experiência foi super divertida!

Jogo maneiro com um combate excelente e cheio de possibilidades de builds, só não tankei a progressão e o level design mesmo.