O combate poderia ser mais fluído e ter mais variedades de inimigos? Com toda a certeza. Mas ainda assim, Hellblade pra mim é um jogão e eu sinceramente não consigo me lembrar de outra experiência tão imersiva que nem eu tive com esse jogo. E para melhorar mais ainda a experiência, joguem com fones, que vai ser mil vezes melhor.

Pra mim, um dos melhores jogos de tiro da última década. Impressionante como tudo aqui funciona bem.

Pra começar, a história é espetacular, muito bem bem escrita e muito bem desenvolvida, com personagens extremamente carismáticos. O enredo possui momentos extremamente melancólicos, frenéticos e também bem humorados as vezes.

Os gráficos são bons para época que o jogo foi lançado e os cenários são incrivelmente bem construídos. Nenhum deles é parecido um com o outro, o que faz aquela sensação de repetição depois de um tempo jogando não existir, e o level design também contribui com isso, porque não tem nenhuma missão que é exatamente igual a outra, muito pelo contrário, elas possuem segmentos únicos e também muitas vezes novos elementos de gameplay, como passar um segmento sem ser notado, pilotar um veículo subaquático, andar pendurado em um robô, entre outras coisas.

E por falar em stealth, em The New Order ele é incrivelmente bom. Você consegue passar vários segmentos evitando conforto direto com inimigos, basta saber se esconder.

Wolfenstein: The New Order é um grande trabalho da Bethesda, um ótimo revival e recomeço para a série e, se você gosta de FPS, é um jogo mais do que recomendado.

Esse jogo aborda temas muito importantes em sua história, como transexualidade, depressão, o luto, preconceito, traumas etc. Nesse ponto, nota 10! Mas não só de representatividade ou de abordar temas importantes que vive uma história, muito pelo contrário, se ela já é bem desenvolvida, todos esses detalhes fazem dela melhor ainda, o que não é o caso de Tell Me Why.

A história é lenta, enrolada, muitos momentos estão ali só pra encher linguiça e não fazem diferença nenhuma na narrativa, e pra mim, o pior é eles prepararem tudo como se fosse ter uma revelação bombástica no final, e quando chega lá, é extremamente sem graça. Sem contar que em muitos momentos você precisa elevar a suspenção de descrença pro nível máximo.

Há muitos diálogos sem impacto nenhum na história, interações de cenário que estão ali só por estar mesmo, as escolhas não tem quase peso nenhum na história. Na verdade elas só servem pra diminuir ou aumentar os laços dos protagonistas, que só impacta no final do jogo.

E por falar nos protagonistas, não só eles, mas todos os personagens são mau desenvolvidos, mau escritos e com o carisma igual ao de uma porta. O drama deles é tão exagerado que parece até roteiro de uma novela mexicana. Eu não consegui comprar nenhum desse jogo como humanos reais e outra coisa que ajuda nisso são as expressões faciais, que são extremamente robótica e parece que eles fazem a mesma cara para todas as situações.

Tem coisa boa nesse jogo? Tem sim. Os gráficos não são ruins, as paisagens que a gente encontra ao longo da gameplay são bem bonitas, a trilha sonora é ótima e combina com cada ambiente e os puzzles até que são bem criativos e legais.

Eu queria muito ter gostado desse jogo, até porque eu adoro jogos narrativos e como eu gostei de Life Is Strange, da mesma produtora, mas Tell Me Why é tão sem sal, tão sem graça que é apenas um jogo que existe.

Nas primeiras horas de gameplay é um jogo muito divertido. Matar os zumbis das mais diversas formas brutais é muito legal e a história é meio idiota, mas tem boas piadas.

O problema é que depois de um tempo, o jogo fica extremamente repetitivo e tedioso, pois você passa horas fazendo as mesmas coisas, as missões secundárias se resumem de ir do ponto A ao ponto B para conseguir algum item, ou matar zumbis para coletar algo que eles dropam. Se isso estivesse em um jogo de 6 horas, dava pra relevar, mas num de mais de 10 horas não. É muito tempo repetindo as mesmas ações.

Se você procura um bom jogo de ação, Dead Island 2 é ótimo, mas eu aviso: as chances de você enjoar do jogo na metade dele são altas. Talvez seja mais divertido no online, mas eu joguei tudo no modo singleplayer, então não posso opinar sobre isso.

Eu poderia muito bem dar um copia e cola da minha review do Super Lucky's Tale e colocar aqui, mas eu não vou fazer isso.

Ele melhora os gráficos do primeiro e a câmera, que atrapalhava de mais.

Mas ainda é o mesmo jogo, com as mesmas fases, mudando pouquíssimas coisas, o que faz dele o mesmo jogo genérico de plataforma que o outro era.

E como eu zerei o original, não tem motivos pra mim zerar esse! Então, se querem jogar Super Lucky's Tale, joguem esse e deixem o original de lado.

Jogo legal, mas achei ele bem cansativo, principalmente pelo backtracking excessivo e o mapa ser extremamente confuso. Talvez eu volte a jogar futuramente, mas por enquanto não.

Eu gostava muito do Dead Space original e eu acabei gostando muito do Remake também. Não lembro bem o motivo de eu ter desanimado do jogo para não terminar, mas definitivamente esse é um dos jogos que ainda pretendo zerar futuramente.

Lies of P é um ótimo jogo sem dúvida, mas depois de 12h de gameplay eu desisti. Quem jogou ele no lançamento sabe o quanto a dificuldade era desequilibrada mesmo para um soulslike. Sei que isso melhorou depois de algumas atualizações, então ainda pretendo dar uma nova chance pro jogo.

Me pareceu um soulslike bem promissor. E eu gosto muito da mitologia chinesa. Acho que eu não tava muito na vibe de jogar soulslike na época, então por isso acabei desistindo, mas está na minha lista de jogos que ainda pretendo zerar.

Bom jogo, visceral, rápido e brutal. Mas é inegável que a dificuldade é salgada. Pretendo voltar futuramente para aprender melhor as mecânicas e tentar ao máximo zerar o jogo, mas no momento não estou com paciência.

Uma grande homenagem aos clássicos jogos de plataformas, principalmente Donkey Kong Country.

A história é a básica dos jogos de plataformas, derrotar um grande mau para salvar alguém, no caso aqui o irmão da Kaze.

O gráficos são lindos, a pixelart é muito bem feita e caprichada, os cenários são muito coloridos e detalhados. As fases são únicas e cada uma apresenta um desafio diferente, não tornando o jogo repetitivo ou enjoativo. A trilha sonora é boa, mas nenhum pouco memorável.

A gameplay no geral funciona bem, tirando a máscara aquática que é um pouco travada na hora de nadar. Mas a máscara do lagarto pra mim é o principal defeito do jogo. Nas fases que você usa ela, a Kaze corre automaticamente pela fase inteira, e você precisa memorizar os obstáculos e pegar o time de algum saltos, o que pode não parecer algo que atrapalhe, mas acredite, você morre várias vezes até decorar o trajeto, o que pode ser frustrante. Mesmo assim, não é nada que prejudique muito a experiência do jogo.

A dificuldade é outro que ponto que chama a atenção. O jogo começa fácil, mas vai escalonando num ritmo que, perto do final, as vezes se tornam extremamente desafiadoras, mas sem serem injustas.

Os bosses são outro ponto alto, cada um possui uma mecânica única e requer uma estratégia diferente para derrotá-los e, diferente de vários jogos do gênero, eles são até que bem desafiadores.

Kaze and the Wild Masks é um jogo que homenageia os clássicos de plataforma e que em muitos momentos abraça essa homenagem, mas ainda assim consegue ser um único e divertido. Se você é fã do gênero, é um título obrigatório na sua coleção.

Um ótimo jogo de ação, mas com alguns problemas.

A história é boa, tem bons personagens, mas nada de mais. Os gráficos são bem bonitos, os cenários são bem únicos e a ambientação no geral é boa. Possui uma quantidade até que decente de inimigos, armas e habilidades.

O foco do jogo é sem dúvida o combate, não chega a ser um souls like, mas é necessário pegar o padrão dos inimigos e aprender o momento certo de atacar. Porém, os principais problemas do jogo estão no combate mesmo.

Não ter a opção de travar a mira nos inimigos atrapalha muito, visto que o jogo te coloca contra hordas e hordas de inimigos e você não consegue acompanhar o movimento de alguns monstros. Sem contar quando os eles te prendem na parede e não tem nada o que se possa fazer, a não ser aceitar a morte.

Outro aspecto que eu preciso elogiar são as lutas contra chefes. São poucas, mas são únicas e cada uma precisa usar uma estratégia diferente.

Evil West não se destaca em questão enredo, mas possui uma boa gameplay e um bom combate que, mesmo as vezes sendo frustrante, diverte.

Um jogo que realmente parece aqueles filmes de terror slasher de acampamento dos anos 80, e isso é tanto elogio quanto critica! Mas vamos por partes.

Primeiro, graficamente o jogo é muito bonito e o realismo que eles chegaram com a captura de movimento dos atores é impressionante.

A trilha sonora é boa e consegue criar uma tensão mínima em alguns momentos, e os efeitos sonoros do jogo também são muito bem feitos.

Mas aí, vem os defeitos, que são muitos! Os personagens são extremamente estereotipados e caricatos, assim como nos filmes slasher dos anos 80. Isso não seria um problema, se eles não fossem chatos e sem carisma nenhum, a ponto de você ter o mínimo de simpatia por algum deles. Isso foi tão real comigo que quatro deles morreram durante a minha gameplay e eu não me importei nenhum pouco com isso.

A história é sem sal, sem graça e previsível, além do roteiro ser cheio de furos e momentos de vergonha alheia. Os diálogos entre os personagens são pavorosos e mau escritos. Pra vocês terem uma ideia, existem vários momentos de tensão em que do nada algum personagem solta uma piadinha que quebra completamente o clima.

Os QTE se resumem a mover o analógico direito para alguma direção, o que irrita, porque se você não fazer o movimento com perfeição, o jogo computa que você errou, mesmo indo uns milímetros pro lado no fim do movimento.

E sem contar que o jogo no Séries S sofrem com problemas de renderização. É comum as texturas renderizar no meio da cutscene.

Eu não joguei o Coop online e nem o local, então não possa opinar sobre esses modos, mas honestamente, nem pretendo jogar.

The Quarry até tenta lembrar um filme slasher dos anos 80, mas seu enredo acaba tendo os mesmos problemas que esses filmes tinham em questão de roteiro. É bonito graficamente, a captura de movimento é excelente, e os elogios acabam aqui.

Achei esse inferior ao primeiro. O primeiro caso é só um tutorial, mas gostei de colocarem que o Phoenix estaca sofrendo de amnésia pra justificar o por que ele não saber como o tribunal funciona.

O segundo caso é muito interessante, apesar de algumas coisas serem previsíveis.

O terceiro caso eu realmente não gostei. Ele começa bem, mas eu simplesmente achei a solução dele extremamente viajada.

Agora, o quarto caso encerra o jogo de uma forma perfeita. Foi o melhor caso da série até agora pra mim e há momentos que conseguem te passar tensão.

Acho que ele tem os mesmos defeitos que o primeiro, com a diferença que o enredo de alguns casos não são tão bons assim. E o defeito de não ter uma tradução pra português dificulta ainda mais a experiência (eu joguei ele na coletânea de Xbox Séries).

PW:AA:JFA repete os mesmos defeitos do seu antecessor e peca um pouco na história, mas se você gostou do primeira e gosta de histórias de investigação, tenho certeza que esse jogo pode te agradar.

É um bom jogo, tem bons personagens, a arte é bem bonita, as reviravoltas da trama são muito bem construídas, você realmente consegue entrar nas investigações do jogo e se sente envolvido por esses casos.

Mas, se você não tem noção de inglês, isso será um problema, porque além do jogo ser basicamente 95% composto de diálogos, você precisa prestar muita atenção nos detalhes para poder progredir.

E por conta disso, uma hora ficou extremamente cansativo para mim, principalmente em momentos que eu fiquei preso, sem saber o que fazer. E esse desgaste acontece principalmente no último episódio, que na minha opinião, é o que tem a melhor história, mas é exageradamente longo.

Phoenix Wright: Ace Attorney tem ótimos personagens e ótimas histórias, que fazem você realmente se sentir na pele de um detetive e de um advogado. Mas mesmo assim, o jogo consegue ficar cansativo na reta final, e a barreira do idioma pode dificultar mais ainda a experiência de alguns jogadores.