Um jogo que realmente parece aqueles filmes de terror slasher de acampamento dos anos 80, e isso é tanto elogio quanto critica! Mas vamos por partes.

Primeiro, graficamente o jogo é muito bonito e o realismo que eles chegaram com a captura de movimento dos atores é impressionante.

A trilha sonora é boa e consegue criar uma tensão mínima em alguns momentos, e os efeitos sonoros do jogo também são muito bem feitos.

Mas aí, vem os defeitos, que são muitos! Os personagens são extremamente estereotipados e caricatos, assim como nos filmes slasher dos anos 80. Isso não seria um problema, se eles não fossem chatos e sem carisma nenhum, a ponto de você ter o mínimo de simpatia por algum deles. Isso foi tão real comigo que quatro deles morreram durante a minha gameplay e eu não me importei nenhum pouco com isso.

A história é sem sal, sem graça e previsível, além do roteiro ser cheio de furos e momentos de vergonha alheia. Os diálogos entre os personagens são pavorosos e mau escritos. Pra vocês terem uma ideia, existem vários momentos de tensão em que do nada algum personagem solta uma piadinha que quebra completamente o clima.

Os QTE se resumem a mover o analógico direito para alguma direção, o que irrita, porque se você não fazer o movimento com perfeição, o jogo computa que você errou, mesmo indo uns milímetros pro lado no fim do movimento.

E sem contar que o jogo no Séries S sofrem com problemas de renderização. É comum as texturas renderizar no meio da cutscene.

Eu não joguei o Coop online e nem o local, então não possa opinar sobre esses modos, mas honestamente, nem pretendo jogar.

The Quarry até tenta lembrar um filme slasher dos anos 80, mas seu enredo acaba tendo os mesmos problemas que esses filmes tinham em questão de roteiro. É bonito graficamente, a captura de movimento é excelente, e os elogios acabam aqui.

Achei esse inferior ao primeiro. O primeiro caso é só um tutorial, mas gostei de colocarem que o Phoenix estaca sofrendo de amnésia pra justificar o por que ele não saber como o tribunal funciona.

O segundo caso é muito interessante, apesar de algumas coisas serem previsíveis.

O terceiro caso eu realmente não gostei. Ele começa bem, mas eu simplesmente achei a solução dele extremamente viajada.

Agora, o quarto caso encerra o jogo de uma forma perfeita. Foi o melhor caso da série até agora pra mim e há momentos que conseguem te passar tensão.

Acho que ele tem os mesmos defeitos que o primeiro, com a diferença que o enredo de alguns casos não são tão bons assim. E o defeito de não ter uma tradução pra português dificulta ainda mais a experiência (eu joguei ele na coletânea de Xbox Séries).

PW:AA:JFA repete os mesmos defeitos do seu antecessor e peca um pouco na história, mas se você gostou do primeira e gosta de histórias de investigação, tenho certeza que esse jogo pode te agradar.

É um bom jogo, tem bons personagens, a arte é bem bonita, as reviravoltas da trama são muito bem construídas, você realmente consegue entrar nas investigações do jogo e se sente envolvido por esses casos.

Mas, se você não tem noção de inglês, isso será um problema, porque além do jogo ser basicamente 95% composto de diálogos, você precisa prestar muita atenção nos detalhes para poder progredir.

E por conta disso, uma hora ficou extremamente cansativo para mim, principalmente em momentos que eu fiquei preso, sem saber o que fazer. E esse desgaste acontece principalmente no último episódio, que na minha opinião, é o que tem a melhor história, mas é exageradamente longo.

Phoenix Wright: Ace Attorney tem ótimos personagens e ótimas histórias, que fazem você realmente se sentir na pele de um detetive e de um advogado. Mas mesmo assim, o jogo consegue ficar cansativo na reta final, e a barreira do idioma pode dificultar mais ainda a experiência de alguns jogadores.

Bom, acho que não tem muito o que falar aqui. É exatamente o que você espera de um jogo de tubarão. Você nada, luta, mata, come e coleta colecionáveis.

A história é simples: você precisa crescer e ficar forte para matar o caçador que matou sua mãe.

O combate do jogo não requer muita estratégia, é só esmagar os botões. Explorar o oceano é bem divertido, você encontra vários easter eggs e referências a filmes, principalmente os filmes B de tubarão assassino, que é a vibe que esse jogo tem.

Ainda assim, a gameplay é bem repetitiva, mas o jogo é curto, então nem da tempo de ela ficar enjoativa. O grande problema desse jogo, pra mim, são os controles, que atrapalham e muito, tanto em combate, quando a câmera fica maluca do nada, quanto nas partes que você precisa saltar para fora da água (Sim! Você anda fora da água), onde o controle do tubarão é extremamente travado. Com toda certeza isso é proposital, mas mesmo assim, o jogo tem muitas partes que requer você sair da água, e isso acaba irritando.

Mas, mesmo com todos esses defeitos, Maneater consegue ser um bem divertido e uma ótima homenagem aos filmes trash de tubarão. Se você for com a mente aberta pra jogar esse jogo, é possível que ele te renda umas boas horinhas de diversão.

Típica receita de jogo de mundo aberto da Ubisoft: um mapa gigantesco, lotado de tarefas repetitivas, só pra o jogo "durar mais".

História rasa e previsível, mas os personagens são bem legais, principalmente o vilão, onde a atuação do Giancarlo Desposito dá um tempero melhor ainda, e arrisco dizer que ele é a melhor coisa do jogo.

Gameplay boa, divertida, mas enjoativa. Nada que chame muita atenção. Mas tenho que elogiar a mecânica de stealth que funciona muito bem, o que não acontecia no Far Cry 5, onde parecia que os inimigos tinham olhos na nuca.

E claro, não dá pra não falar dos bugs, que eu acabei presenciando muitos durante a minha gameplay. Alguns engraçados, outros que comprometeram a experiência, como eu não receber as ligações que me dariam novas missões e ser obrigado a reiniciar o jogo.

Far Cry 6 é mais do mesmo no final, tem um bom vilão, uma boa gameplay, mas peca no excesso de atividades, o que acaba desgastando a experiência do jogo com o tempo. E é preferível um jogo curto, mas com uma experiência marcante, do que um jogo longo e maçante.

É melhor que o RE2 Remake? Definitivamente não! É um remake que faz jus ao original? Definitivamente não! É um jogo que vale preço cheio? Definitivamente não! É um jogo ruim? Definitivamente não!

Concordo com várias críticas que esse jogo recebe até hoje: ser curto de mais, não ser tão fiel ao original e ter vários segmentos importantes retirados da campanha e da história.

Porém, esse jogo também possui muitas qualidades: a começar por alguns personagens secundários que são melhores desenvolvidos, como o Mikhail e o Nicholai. E não tem como não comentar o Carlos, que aqui é um personagem com muito mais carisma e personalidade que o do RE3 original.

O Nêmesis pode não ter o mesmo grau de ameaça que o Mr. X do RE2 Remake, mas ainda assim, quando ele aparece ele consegue roubar a cena e dar uma sensação de urgência.

A gameplay é boa como a do RE2 Remake e o sistema de esquiva é um tempero a mais nos combates, que ajuda muito em vários momentos críticos. Mas para mim, o ponto alto aqui são as lutas contra os bosses, que conseguem ser únicas e marcantes.

No fim, RE3 Remake poderia sim ter sido um jogo melhor do que ele é, mas isso não faz dele um jogo ruim, muito pelo contrário, é uma experiência muito divertida assim como o RE2. Mas compensa mais pegar ele numa promoção, porque definitivamente, ele não vale mais que 100 reais.

Incrível! Simplesmente perfeito! Um dos melhores remakes já feitos sem sombra de dúvidas. Adicionando coisas novas, mas mantendo a essência do original.

Trilha sonora impecável, gráficos lindos, CGIs em anime bem animadas, lutas que, apesar se serem em turnos, necessita de estratégia se quiser passar dos inimigos sem suar.

História espetacular, personagens extremamente carismáticos, tanto os principais, secundários e vilões, e muito bem desenvolvidos. Não achei nenhum defeito durante toda gameplay.

Persona 3 Reload atualiza o clássico e consegue trazer uma experiência nova para quem já jogou o original e também uma ótima porta de entrada pra franquia. Sem dúvida deve aparecer no TGA ni fim do ano!

Um bom encerramento pra franquia. Diferente do anterior, os personagens são mais carismáticos e bem melhores desenvolvidos.

E aqui finalmente a gente consegue sentir o peso das nossas escolhas na narrativa, mesmo alguns acontecimentos não mudarem independente da suas escolhas.

Também adicionaram colecionáveis e alguns caminhos alternativos, o que fortalece bastante o fator replay.

Pra mim o principal ponto negativo aqui é quando o jogo tenta simular sequências de ação onde você precisa enfrentar hordas de errantes. Os controles travados atrapalham e muito nessas sessões e eu acabei morrendo muitas vezes, o que me frustrou bastante. Sei que o foco não é o combate, mas ele está presente em algumas partes e eu realmente não curti.

Outra coisa que me incomodou foi a forma que alguns personagens da franquia foram simplesmente esquecidos, não estou falando do New Frontier, mas sim da primeira e segunda temporada. Mas isso foi coisa minha mesmo e acho que não vai ser algo que incomodará quem for jogar e também não é nada que estraga a experiência.

Em resumo, a última temporada de The Walking Dead é um ótimo encerramento pra franquia, com bons personagens, boa história, boa narrativa e momentos marcantes. Não é melhor que a primeira temporada, mas tem o mesmo brilho dela.

Esse jogo consegue trazer de volta a sensação da época de ouro dos briga de rua, principalmente das Tartarugas Ninja.

Se você jogou o de SNES ou o de Mega Drive, vai pegar várias referências durante a jogatina. O jogo graficamente é muito bonito, os cenários são muito detalhados, os comandos respondem bem. O modo história possui bastante fases, mas o fato delas não serem longas, não deixa a gameplay enjoativa. Cada personagem jogável é único e tem suas vantagens e desvantagens.

Além disso, o jogo conta com alguns colecionáveis e desafios, o que faz você querer jogar mais de uma vez, além de outros modos de jogo, além do modo história.

E como todo bom briga de rua, temos o Coop para até 6 jogadores, que pode ser tanto local, quanto online, o que só torna a experiência muito mais divertida.

TMNT: Shredder's Revenge é uma grande homenagem aos antigos jogos das tartarugas, mas que consegue inovar a série e atualiza-la, sem tirar a essência que os jogos mais antigos tinham.

Bom, só no PS4 eu tinha mais de 5000 horas desse jogo, sem dúvidas esse foi o jogo online que eu joguei por mais tempo.

Tem muitos problemas sim, como o desbalanceamento, algumas vantagens são extremamente fortes de ambos os lados e alguns assassinos que acabam quebrando o jogo, bugs recorrentes a cada atualização, level design de alguns mapas que acabam dando vantagem para assassinos ou sobreviventes e principalmente, a falta de novos modos de jogo que faz Dead By Daylight parecer sempre a mesma coisa.

Tirando isso, o jogo tem qualidades também, como a trilha sonora, o design dos personagens, jogar de sobrevivente com seus amigos é muito divertido, alguns assassinos possui gameplays bem divertidas também e a empresa sempre tenta ouvir a comunidade e atualiza o jogo constantemente, com correção de bugs, balanceamentos, novos assassinos, novos sobreviventes e novos mapas.

Sem contar que se você for um grande fã de filmes de terror, Dead by Daylight é um prato cheio, porque aqui temos Michael Myers, Freddy Krueger, Chucky, entre outros personagens icônicos do gênero, como personagens jogáveis.

Está longe da perfeição, mas tem sim suas qualidades e consegue ser um jogo viciante a partir do momento que você pega o jeito e aprende como as mecânicas funcionam.

Talvez essa seja minha Review mais polêmica até agora, mas vamos lá!

Primeiro, vou falar do que eu gostei no jogo. Gráficos bonitos, cenários coloridos e vivos, o design dos monstros é bem legal e os frames são bem animados, a animação dos ataques é bem feita e o sistema de timing e de quebra dos golpes dos inimigos dão uma estratégia a mais nas lutas e a trilha sonora é muito boa, combinando com cada ambiente.

Porém, Sea of Stars tem defeitos que um bom RPG não pode ter! Personagens genéricos e unidimensionais, eles até tentam fazer que a gente tenha conexão com um personagem específico, mas isso fica tão forçado que pra mim não rolou.

A história parece nunca sair do mesmo lugar, não desenvolve e quando acaba, fica uma sensação que faltou algo. E ela é tão previsível que, se você já jogou muito RPG, você vai saber exatamente o rumo que ela vai tomar. Faltou mais drama, faltou mais subtramas pra tornar ela mais complexa e principalmente, faltou desenvolvimento e planejamento dela.

Os vilões são tão sem graça quanto os protagonistas. As motivações deles não convencem e você não consegue sentir o mínimo de desprezo ou carinho por eles

E, assim como eu falei no review do Chained Echoes, há pontos que os desenvolvedores erram ao dosar as referências e as inspirações que fica até com cara de plágio.

Sea of Stars tinham um grande potencial e ele até começa bem, mas a história fraca e os personagens genéricos fazem o jogo não ser mais do que o mediano. E se você gostou, tudo bem! Esse foi só o meu ponto de vista, não uma verdade absoluta.


Olhando para esse jogo é inacreditável como a Telltale perdeu a linha com as sequências.

A história desse jogo é excelente. Ela consegue te fazer chorar, sentir medo, ficar tenso e feliz em vários momentos.

Os personagens aqui são um show a parte. Todos muitos carismáticos, com suas personalidades próprias, medos, mas com uma coisa em comum: a vontade de sobreviver.

Os gráficos desse jogo são muitos bonitos, eles tentaram fazer referência aos traços dos quadrinhos, e na minha opinião fizeram bem feito.

Talvez o único defeito dele é que algumas escolhas não tem tanto peso na trama, e alguns personagens vão morrer, independente do que você faça.

Eu falo sem medo nenhum: Telltale's The Walking Dead é o melhor jogo baseado nos quadrinhos/série feito até agora.

Jogo extremamente injustiçado.

Na minha opinião, Chained Echoes da de 10 a 0 em Sea of Stars, e ele acabou não tendo o reconhecimento que merecia.

A história pode não ser a das mais inovadoras, mas ela quebra a espectativa em muitos momentos. Você acha que sabe pra onde ela vai, mas ela acaba embarcando em um rumo totalmente diferente. E é por isso que ela consegue te prender do começo ao fim.

O combate é em turnos, mas o sistema de Overdrive dá um elemento estratégico nas batalhas. Ou seja, não basta executar os comandos, precisa pensar antes de fazer.

Os personagens são muito bem construídos e carismáticos, cada um tendo seus dramas e traumas pessoais.

A pixelart do jogo é linda e os cenário extremamente coloridos. A maioria dos inimigos possuem um design extremamente marcante, principalmente os bosses. A trilha sonora é espetacular.

O jogo não é perfeito, é claro. A dificuldade pode ser extremamente frustrante em alguns momentos. Você vai suar muito em lutas contra alguns bosses da história. E em alguns pontos, o jogo acaba exagerando demais nas homenagens e referências que acaba sendo até parecido demais com as fontes que o inspiraram.

Chained Echoes é fruto de um trabalho de uma pessoa que amava RPGs e usou todas as referências que tinha no desenvolvimento. Tem sim seus problemas, mas eles são pequenos perto das qualidades do jogo, e infelizmente merecia ter sido comentado mais.

Esse jogo se propõe a ser uma versão mais simplificada dos jogos principais da franquia Like a Dragon/Yakuza, e na minha opinião ele cumpre esse papel com maestria.

A história é bem mais simples que a de outros títulos, com menos personagens, mas nem por isso ela não é a boa e cativante. Porém, se você não jogou Yakuza 6, ou Yakuza: Like a Dragon, vai ficar boiando em muitos momentos. O final desse jogo pra mim foi o mais emocionante de toda a franquia.

Como sempre, o jogo está lotado de minigames, uns muito divertidos, outros nem tanto. O que brilha aqui é o Coliseu, que pra mim de longe, é o melhor da franquia. Mas tinha que ser bom, até porque muito da história principal se baseia nele.

As histórias secundárias continuam tendo seu charme, umas emocionantes, umas misteriosas e outras cômicas.

Aqui também temos várias referências a outros jogos da franquia, então se você é um fã de longa data, assim como eu, vai ter um prato cheio. Esse jogo funciona quase como uma homenagem a toda a jornada do Kiryu pela série.

Mas o ponto maior aqui é o combate. Apesar do Kiryu ter apenas dois estilos de luta e não quatro, como na maioria dos Yakuza, a gama de combos e movimentos não deixam eles ficarem repetitivos e os tornam cada vez mais divertidos conforme você evolui o personagem.

Like a Dragon Gaiden tem um mapa mais simplificado, um combate mais simplificado, minigames mais simplificados, uma história mais simplificada, mas sabe o que não é mais simplificada aqui? A qualidade de um jogo da franquia Yakuza.

Like a Dragon/Yakuza nunca decepciona.

Esse jogo pode ser um spin-off, mas tem a qualidade de um jogo da série principal. História espetacular, com vários momentos emocionantes e reviravoltas. Acho incrível como tudo se encaixa no final da trama, e nada foi colocado ali só pra fazer a campanha durar.

Combate muito divertido e versátil, sendo que você pode lutar da forma que mais te agrada. Minigames muito viciantes (alguns nem tanto). As missões secundárias são bem variadas, e muitas rendem momentos bem cômicos, pra dar uma descontraída do clima pesado da história principal.

Se você é fã da série ou até mesmo de jogos com temáticas históricas e samurais, certeza que ter uma ótima experiência. Só não acho que esse título seja o ideal para quem quer começar a jogar Yakuza, pois ele tem elementos bem diferentes em relação aos outros jogos.