Um bom jogo, mas peca demais no excesso! O AC Origins também era um RPG com um mundo gigante, mas tudo naquele jogo estava na medida certa a ponto de não ficar repetitivo e nem enjoativo, o que não ocorre em Odyssey.

Temos um mapa gigante, com muitos locais para se explorar, mas com os mesmos objetivos sempre, sendo saquear o tesouro de acampamentos, matar animais alfas de caverna, matar o capitão dos fortes inimigos, etc. Coisas que funcionam nas primeiras três horas de gameplay, mas depois se tornam chatas.

A historia até tinha potencial, mas os personagens são tão sem graça que ela acaba ficando desinteressante. Sem contar as missões secundárias desse jogo, que são excessivamente repetitivas.

O stealth desse jogo é horrível e muitas vezes você vai acabar tendo que lutar com vários inimigos ao mesmo tempo, só porque você não conseguiu fazer uma determinada área toda no stealth.

Mas nem tudo aqui é ruim: o gráfico e as áreas do jogo são bem bonitas, o combate é bom e bem fluído, as batalhas navais são legais, as boss battles apesar de serem poucas, são divertidas e únicas e as lutas de conquista fazem você realmente se sentir no meio de uma guerra.

Assassin's Creed Odyssey é um bom jogo, possui uma mapa grande, mas com atividades repetitivas e maçantes depois de um tempo. Poderia ser mais enxuto, mas a Ubisoft parece que quis impressionar com o tamanho do jogo e esqueceu de fazer atividades secundárias melhores.

Se você for para Hellblade 2 esperando um jogo estilo God of War, ou um jogo cheio de combate, combos, skills, etc, você vai se decepcionar! Senua's Saga é uma experiência cinematográfica com gráficos excelentes, ótima trilha sonora, cenários lindos e atuações incríveis. Apenas apaga a luz, bota um fone de ouvido e deixa o jogo te levar nessa jornada única e inesquecível!

2018

Jogo bonito, emocionante e com uma linda mensagem por trás de tudo. Se alguém ainda teima em dizer que videogame não é uma forma de arte, precisa ser apresentado a esse jogo, porque se isso não é arte, não sei o que é!

2016

Frenético, rápido, brutal e muito divertido! Um reboot muito bem feito de um dos jogos que foram pais dos FPS. Poderia ter aprofundado um pouquinho mais a história? Poderia! Mas ainda assim, um ótimo jogo.

O combate poderia ser mais fluído e ter mais variedades de inimigos? Com toda a certeza. Mas ainda assim, Hellblade pra mim é um jogão e eu sinceramente não consigo me lembrar de outra experiência tão imersiva que nem eu tive com esse jogo. E para melhorar mais ainda a experiência, joguem com fones, que vai ser mil vezes melhor.

Pra mim, um dos melhores jogos de tiro da última década. Impressionante como tudo aqui funciona bem.

Pra começar, a história é espetacular, muito bem bem escrita e muito bem desenvolvida, com personagens extremamente carismáticos. O enredo possui momentos extremamente melancólicos, frenéticos e também bem humorados as vezes.

Os gráficos são bons para época que o jogo foi lançado e os cenários são incrivelmente bem construídos. Nenhum deles é parecido um com o outro, o que faz aquela sensação de repetição depois de um tempo jogando não existir, e o level design também contribui com isso, porque não tem nenhuma missão que é exatamente igual a outra, muito pelo contrário, elas possuem segmentos únicos e também muitas vezes novos elementos de gameplay, como passar um segmento sem ser notado, pilotar um veículo subaquático, andar pendurado em um robô, entre outras coisas.

E por falar em stealth, em The New Order ele é incrivelmente bom. Você consegue passar vários segmentos evitando conforto direto com inimigos, basta saber se esconder.

Wolfenstein: The New Order é um grande trabalho da Bethesda, um ótimo revival e recomeço para a série e, se você gosta de FPS, é um jogo mais do que recomendado.

Esse jogo aborda temas muito importantes em sua história, como transexualidade, depressão, o luto, preconceito, traumas etc. Nesse ponto, nota 10! Mas não só de representatividade ou de abordar temas importantes que vive uma história, muito pelo contrário, se ela já é bem desenvolvida, todos esses detalhes fazem dela melhor ainda, o que não é o caso de Tell Me Why.

A história é lenta, enrolada, muitos momentos estão ali só pra encher linguiça e não fazem diferença nenhuma na narrativa, e pra mim, o pior é eles prepararem tudo como se fosse ter uma revelação bombástica no final, e quando chega lá, é extremamente sem graça. Sem contar que em muitos momentos você precisa elevar a suspenção de descrença pro nível máximo.

Há muitos diálogos sem impacto nenhum na história, interações de cenário que estão ali só por estar mesmo, as escolhas não tem quase peso nenhum na história. Na verdade elas só servem pra diminuir ou aumentar os laços dos protagonistas, que só impacta no final do jogo.

E por falar nos protagonistas, não só eles, mas todos os personagens são mau desenvolvidos, mau escritos e com o carisma igual ao de uma porta. O drama deles é tão exagerado que parece até roteiro de uma novela mexicana. Eu não consegui comprar nenhum desse jogo como humanos reais e outra coisa que ajuda nisso são as expressões faciais, que são extremamente robótica e parece que eles fazem a mesma cara para todas as situações.

Tem coisa boa nesse jogo? Tem sim. Os gráficos não são ruins, as paisagens que a gente encontra ao longo da gameplay são bem bonitas, a trilha sonora é ótima e combina com cada ambiente e os puzzles até que são bem criativos e legais.

Eu queria muito ter gostado desse jogo, até porque eu adoro jogos narrativos e como eu gostei de Life Is Strange, da mesma produtora, mas Tell Me Why é tão sem sal, tão sem graça que é apenas um jogo que existe.

Nas primeiras horas de gameplay é um jogo muito divertido. Matar os zumbis das mais diversas formas brutais é muito legal e a história é meio idiota, mas tem boas piadas.

O problema é que depois de um tempo, o jogo fica extremamente repetitivo e tedioso, pois você passa horas fazendo as mesmas coisas, as missões secundárias se resumem de ir do ponto A ao ponto B para conseguir algum item, ou matar zumbis para coletar algo que eles dropam. Se isso estivesse em um jogo de 6 horas, dava pra relevar, mas num de mais de 10 horas não. É muito tempo repetindo as mesmas ações.

Se você procura um bom jogo de ação, Dead Island 2 é ótimo, mas eu aviso: as chances de você enjoar do jogo na metade dele são altas. Talvez seja mais divertido no online, mas eu joguei tudo no modo singleplayer, então não posso opinar sobre isso.

Eu poderia muito bem dar um copia e cola da minha review do Super Lucky's Tale e colocar aqui, mas eu não vou fazer isso.

Ele melhora os gráficos do primeiro e a câmera, que atrapalhava de mais.

Mas ainda é o mesmo jogo, com as mesmas fases, mudando pouquíssimas coisas, o que faz dele o mesmo jogo genérico de plataforma que o outro era.

E como eu zerei o original, não tem motivos pra mim zerar esse! Então, se querem jogar Super Lucky's Tale, joguem esse e deixem o original de lado.

Jogo legal, mas achei ele bem cansativo, principalmente pelo backtracking excessivo e o mapa ser extremamente confuso. Talvez eu volte a jogar futuramente, mas por enquanto não.

Eu gostava muito do Dead Space original e eu acabei gostando muito do Remake também. Não lembro bem o motivo de eu ter desanimado do jogo para não terminar, mas definitivamente esse é um dos jogos que ainda pretendo zerar futuramente.

Lies of P é um ótimo jogo sem dúvida, mas depois de 12h de gameplay eu desisti. Quem jogou ele no lançamento sabe o quanto a dificuldade era desequilibrada mesmo para um soulslike. Sei que isso melhorou depois de algumas atualizações, então ainda pretendo dar uma nova chance pro jogo.

Me pareceu um soulslike bem promissor. E eu gosto muito da mitologia chinesa. Acho que eu não tava muito na vibe de jogar soulslike na época, então por isso acabei desistindo, mas está na minha lista de jogos que ainda pretendo zerar.

Bom jogo, visceral, rápido e brutal. Mas é inegável que a dificuldade é salgada. Pretendo voltar futuramente para aprender melhor as mecânicas e tentar ao máximo zerar o jogo, mas no momento não estou com paciência.

Uma grande homenagem aos clássicos jogos de plataformas, principalmente Donkey Kong Country.

A história é a básica dos jogos de plataformas, derrotar um grande mau para salvar alguém, no caso aqui o irmão da Kaze.

O gráficos são lindos, a pixelart é muito bem feita e caprichada, os cenários são muito coloridos e detalhados. As fases são únicas e cada uma apresenta um desafio diferente, não tornando o jogo repetitivo ou enjoativo. A trilha sonora é boa, mas nenhum pouco memorável.

A gameplay no geral funciona bem, tirando a máscara aquática que é um pouco travada na hora de nadar. Mas a máscara do lagarto pra mim é o principal defeito do jogo. Nas fases que você usa ela, a Kaze corre automaticamente pela fase inteira, e você precisa memorizar os obstáculos e pegar o time de algum saltos, o que pode não parecer algo que atrapalhe, mas acredite, você morre várias vezes até decorar o trajeto, o que pode ser frustrante. Mesmo assim, não é nada que prejudique muito a experiência do jogo.

A dificuldade é outro que ponto que chama a atenção. O jogo começa fácil, mas vai escalonando num ritmo que, perto do final, as vezes se tornam extremamente desafiadoras, mas sem serem injustas.

Os bosses são outro ponto alto, cada um possui uma mecânica única e requer uma estratégia diferente para derrotá-los e, diferente de vários jogos do gênero, eles são até que bem desafiadores.

Kaze and the Wild Masks é um jogo que homenageia os clássicos de plataforma e que em muitos momentos abraça essa homenagem, mas ainda assim consegue ser um único e divertido. Se você é fã do gênero, é um título obrigatório na sua coleção.