Manox
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"When you're sincere about doing something, you're stalked by the fear that there's no turning back."
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Maratona Dragon Quest
Jogo 2- Dragon Quest II (SNES)
Dragon Quest II é um conjunto de ideias ambiciosas e inovadoras, que infelizmente estão grudadas através de remendos causados devido a um desenvolvimento conturbado e apressado, causando várias consequências negativas para o jogo.
A pior delas facilmente é o quão abusivo ele é para griding. O algoritmo criado para medir a dificuldade das lutas feito para DQI não funcionava para combates com múltiplos inimigos, levando aos desenvolvedores só testarem o jogo perto do lançamento, e descobrirem que estava desequilibrado. Mesmo ajustanto a dificuldade um mês antes do lançamento, e que a versão de SNES traga um balanceamento melhor para o jogo (que por sua vez, é novamente ajustado na versão de GBC), ainda há a exigência de passar horas aumentando o nível dos personagens a cada nova área descoberta, especialmente no último terço do jogo. Há muita, muita fricção para progredir mesmo.
Algumas adições nesse jogo que a princípio parecem boas acabam trazendo consequências negativas também. Um exemplo é o drop de items dos inimigos, que no começo é bastante útil para adquirir itens de cura e equipamentos sem consumir recursos, eventualmente se torna um transtorno, pois o jogador fica cada vez mais acumulando em seu inventário itens com pouco ou nenhum valor. Pequenas coisas como os NPCs poderem se mover e andar acabam causando dor de cabeça quando eles bloqueiam acesso do jogador a áreas da cidade.
O sistema de combate também foi muito ampliado, agora com uma party de três personagens cada um com habilidades próprias bem diferentes enfrentando várias hordas de monstros, e efeitos que afetam eles após o combate, também apresenta vários problemas. A ordem dos ataques não ser pre definida e a seleção dos inimigos ser em grupos faz o combate parecer muito aleatório e com pouco controle direto do jogador, um erro brutal para um JRPG desse tamanho.
Apesar desses vários problemas... eu não odiei o jogo. DQ II é um jogo legal, especialmente este remake que suaviza vários destes defeitos. O mundo muito mais expansivo que pode ser explorado pelo jogador, uma história mais dramática com uma introdução muito mais impactante que o primeiro, e inúmeras adições que se tornaram base para outros jogos do gênero, o tornam muito interessante por si só como esse construto único e quebrado que ele é.
Dragon Quest II é um dos tipos mais interessante de jogo de se conhecer, um frankenstein, um produto de uma experimentação com mecânicas novas, narrativas novas, e a interação com os vários problemas que surgem devido a isso e que testam a sua paciência.
Jogo 2- Dragon Quest II (SNES)
Dragon Quest II é um conjunto de ideias ambiciosas e inovadoras, que infelizmente estão grudadas através de remendos causados devido a um desenvolvimento conturbado e apressado, causando várias consequências negativas para o jogo.
A pior delas facilmente é o quão abusivo ele é para griding. O algoritmo criado para medir a dificuldade das lutas feito para DQI não funcionava para combates com múltiplos inimigos, levando aos desenvolvedores só testarem o jogo perto do lançamento, e descobrirem que estava desequilibrado. Mesmo ajustanto a dificuldade um mês antes do lançamento, e que a versão de SNES traga um balanceamento melhor para o jogo (que por sua vez, é novamente ajustado na versão de GBC), ainda há a exigência de passar horas aumentando o nível dos personagens a cada nova área descoberta, especialmente no último terço do jogo. Há muita, muita fricção para progredir mesmo.
Algumas adições nesse jogo que a princípio parecem boas acabam trazendo consequências negativas também. Um exemplo é o drop de items dos inimigos, que no começo é bastante útil para adquirir itens de cura e equipamentos sem consumir recursos, eventualmente se torna um transtorno, pois o jogador fica cada vez mais acumulando em seu inventário itens com pouco ou nenhum valor. Pequenas coisas como os NPCs poderem se mover e andar acabam causando dor de cabeça quando eles bloqueiam acesso do jogador a áreas da cidade.
O sistema de combate também foi muito ampliado, agora com uma party de três personagens cada um com habilidades próprias bem diferentes enfrentando várias hordas de monstros, e efeitos que afetam eles após o combate, também apresenta vários problemas. A ordem dos ataques não ser pre definida e a seleção dos inimigos ser em grupos faz o combate parecer muito aleatório e com pouco controle direto do jogador, um erro brutal para um JRPG desse tamanho.
Apesar desses vários problemas... eu não odiei o jogo. DQ II é um jogo legal, especialmente este remake que suaviza vários destes defeitos. O mundo muito mais expansivo que pode ser explorado pelo jogador, uma história mais dramática com uma introdução muito mais impactante que o primeiro, e inúmeras adições que se tornaram base para outros jogos do gênero, o tornam muito interessante por si só como esse construto único e quebrado que ele é.
Dragon Quest II é um dos tipos mais interessante de jogo de se conhecer, um frankenstein, um produto de uma experimentação com mecânicas novas, narrativas novas, e a interação com os vários problemas que surgem devido a isso e que testam a sua paciência.
This review contains spoilers
Maratona Dragon Quest
Jogo 1- Dragon Quest I (SNES)
Visualmente o jogo é uma boa evolução do Dragon Quest I de NES. Uma adição muito boa que também está presente na versão de GBC é poder interagir com o mapa, itens e com NPC apenas apertando X na frente deles, em vez de ter que abrir o menu de ações todos os momentos como era no jogo original. Estranhamente, o áudio dessa versão parece estar "comprimido", não foi muito bem ajustado e me causou um pouco de agonia.
É muito interessante ver como o Yuji Horii e sua equipe conseguiram simplificar muito o que era o RPG eletrônico (principalmente baseado em ultima e wizardry 4) e tornar ele muito mais fácil de entender e jogar sem ter que ler vários manuais. Ao mesmo tempo que o jogo te dá uma sensação de liberdade absurda, podendo explorar todos os pontos daquele mundo limitado apenas pelo nível dos inimigos, moldar sua própria aventura, sua própria quest, conforme o jogador se sente mais forte. Gosto também do quão pouco punitivo ele é, e vai continuar sendo se comparado com outros RPGs dos anos posteriores: Ao morrer, o jogador não tem um "game over", ele apenas retorna ao castelo e perde dinheiro. Uma característica de design que só foi se popularizar décadas após.
Alguns detalhes da versão original do jogo que podiam ser facilmente corrigidos nesse remake e não foram me incomodaram bastante, como as portas fecharem novamente após sair de uma área, ou vários itens não darem efeito algum no personagem devido a possíveis bugs (como o Warrior's Ring) são coisas que me deram um certo descontentamento por esta versão.
Após conseguir a Armadura do Erdrick/Loto, o jogo volta a ter uma progressão muito mais satisfatória, já que a recuperação de vida permite que o jogador não gaste muitos recursos ao tentar adquirir mais experiência, o que suavizou os meus problemas com o grinding abusivo do jogo e com a exploração cansativa e pouco recompensadora nas dungeons que eu tive até então. Ainda me incomoda vários problemas desse remake que comentei no log anterior, que o faz no geral parecer fraco, não tenho motivos pra recomendar ele no lugar do original ou o de GBC. Mas num saldo geral, Jogar Dragon Quest I segue sendo uma experiência positiva.
Jogo 1- Dragon Quest I (SNES)
Visualmente o jogo é uma boa evolução do Dragon Quest I de NES. Uma adição muito boa que também está presente na versão de GBC é poder interagir com o mapa, itens e com NPC apenas apertando X na frente deles, em vez de ter que abrir o menu de ações todos os momentos como era no jogo original. Estranhamente, o áudio dessa versão parece estar "comprimido", não foi muito bem ajustado e me causou um pouco de agonia.
É muito interessante ver como o Yuji Horii e sua equipe conseguiram simplificar muito o que era o RPG eletrônico (principalmente baseado em ultima e wizardry 4) e tornar ele muito mais fácil de entender e jogar sem ter que ler vários manuais. Ao mesmo tempo que o jogo te dá uma sensação de liberdade absurda, podendo explorar todos os pontos daquele mundo limitado apenas pelo nível dos inimigos, moldar sua própria aventura, sua própria quest, conforme o jogador se sente mais forte. Gosto também do quão pouco punitivo ele é, e vai continuar sendo se comparado com outros RPGs dos anos posteriores: Ao morrer, o jogador não tem um "game over", ele apenas retorna ao castelo e perde dinheiro. Uma característica de design que só foi se popularizar décadas após.
Alguns detalhes da versão original do jogo que podiam ser facilmente corrigidos nesse remake e não foram me incomodaram bastante, como as portas fecharem novamente após sair de uma área, ou vários itens não darem efeito algum no personagem devido a possíveis bugs (como o Warrior's Ring) são coisas que me deram um certo descontentamento por esta versão.
Após conseguir a Armadura do Erdrick/Loto, o jogo volta a ter uma progressão muito mais satisfatória, já que a recuperação de vida permite que o jogador não gaste muitos recursos ao tentar adquirir mais experiência, o que suavizou os meus problemas com o grinding abusivo do jogo e com a exploração cansativa e pouco recompensadora nas dungeons que eu tive até então. Ainda me incomoda vários problemas desse remake que comentei no log anterior, que o faz no geral parecer fraco, não tenho motivos pra recomendar ele no lugar do original ou o de GBC. Mas num saldo geral, Jogar Dragon Quest I segue sendo uma experiência positiva.
Como uma sequência para Wario Land 4 nunca foi feita, coube a um desenvolvedor independente dar continuidade aos elementos que constituem essa franquia, evoluindo ao máximos as mecânicas da série ao qual o jogo é baseado, se aproveitando de todo o potencial dela, e ao mesmo tempo, trazendo algo fresco, um jogo com identidade própria, e que deve ser um dos plataformas mais divertidos que já joguei. Experiência obrigatória pra fãs do gênero.