Bio
"When you're sincere about doing something, you're stalked by the fear that there's no turning back."



Personal Ratings
1★
5★

Badges


Replay '14

Participated in the 2014 Replay Event

Donor

Liked 50+ reviews / lists

Trend Setter

Gained 50+ followers

Pinged

Mentioned by another user

Liked

Gained 10+ total review likes

Popular

Gained 15+ followers

GOTY '22

Participated in the 2022 Game of the Year Event

Organized

Created a list folder with 5+ lists

3 Years of Service

Being part of the Backloggd community for 3 years

Listed

Created 10+ public lists

Best Friends

Become mutual friends with at least 3 others

Busy Day

Journaled 5+ games in a single day

Gamer

Played 250+ games

Noticed

Gained 3+ followers

On Schedule

Journaled games once a day for a week straight

N00b

Played 100+ games

Favorite Games

Chrono Trigger
Chrono Trigger
Subnautica
Subnautica
Hollow Knight
Hollow Knight
Shovel Knight: Specter of Torment
Shovel Knight: Specter of Torment

443

Total Games Played

022

Played in 2024

069

Games Backloggd


Recently Played See More

Dragon Warrior III
Dragon Warrior III

Jul 26

Dragon Quest II
Dragon Quest II

Jul 16

Dragon Quest I.II
Dragon Quest I.II

Jul 07

Wizardry: Bane of the Cosmic Forge
Wizardry: Bane of the Cosmic Forge

Jun 27

Donkey Kong Country 2: Diddy's Kong Quest
Donkey Kong Country 2: Diddy's Kong Quest

Jun 25

Recently Reviewed See More

Maratona Dragon Quest

Jogo 2- Dragon Quest II (SNES)

Dragon Quest II é um conjunto de ideias ambiciosas e inovadoras, que infelizmente estão grudadas através de remendos causados devido a um desenvolvimento conturbado e apressado, causando várias consequências negativas para o jogo.

A pior delas facilmente é o quão abusivo ele é para griding. O algoritmo criado para medir a dificuldade das lutas feito para DQI não funcionava para combates com múltiplos inimigos, levando aos desenvolvedores só testarem o jogo perto do lançamento, e descobrirem que estava desequilibrado. Mesmo ajustanto a dificuldade um mês antes do lançamento, e que a versão de SNES traga um balanceamento melhor para o jogo (que por sua vez, é novamente ajustado na versão de GBC), ainda há a exigência de passar horas aumentando o nível dos personagens a cada nova área descoberta, especialmente no último terço do jogo. Há muita, muita fricção para progredir mesmo.

Algumas adições nesse jogo que a princípio parecem boas acabam trazendo consequências negativas também. Um exemplo é o drop de items dos inimigos, que no começo é bastante útil para adquirir itens de cura e equipamentos sem consumir recursos, eventualmente se torna um transtorno, pois o jogador fica cada vez mais acumulando em seu inventário itens com pouco ou nenhum valor. Pequenas coisas como os NPCs poderem se mover e andar acabam causando dor de cabeça quando eles bloqueiam acesso do jogador a áreas da cidade.

O sistema de combate também foi muito ampliado, agora com uma party de três personagens cada um com habilidades próprias bem diferentes enfrentando várias hordas de monstros, e efeitos que afetam eles após o combate, também apresenta vários problemas. A ordem dos ataques não ser pre definida e a seleção dos inimigos ser em grupos faz o combate parecer muito aleatório e com pouco controle direto do jogador, um erro brutal para um JRPG desse tamanho.

Apesar desses vários problemas... eu não odiei o jogo. DQ II é um jogo legal, especialmente este remake que suaviza vários destes defeitos. O mundo muito mais expansivo que pode ser explorado pelo jogador, uma história mais dramática com uma introdução muito mais impactante que o primeiro, e inúmeras adições que se tornaram base para outros jogos do gênero, o tornam muito interessante por si só como esse construto único e quebrado que ele é.

Dragon Quest II é um dos tipos mais interessante de jogo de se conhecer, um frankenstein, um produto de uma experimentação com mecânicas novas, narrativas novas, e a interação com os vários problemas que surgem devido a isso e que testam a sua paciência.

This review contains spoilers

Maratona Dragon Quest

Jogo 1- Dragon Quest I (SNES)

Visualmente o jogo é uma boa evolução do Dragon Quest I de NES. Uma adição muito boa que também está presente na versão de GBC é poder interagir com o mapa, itens e com NPC apenas apertando X na frente deles, em vez de ter que abrir o menu de ações todos os momentos como era no jogo original. Estranhamente, o áudio dessa versão parece estar "comprimido", não foi muito bem ajustado e me causou um pouco de agonia.

É muito interessante ver como o Yuji Horii e sua equipe conseguiram simplificar muito o que era o RPG eletrônico (principalmente baseado em ultima e wizardry 4) e tornar ele muito mais fácil de entender e jogar sem ter que ler vários manuais. Ao mesmo tempo que o jogo te dá uma sensação de liberdade absurda, podendo explorar todos os pontos daquele mundo limitado apenas pelo nível dos inimigos, moldar sua própria aventura, sua própria quest, conforme o jogador se sente mais forte. Gosto também do quão pouco punitivo ele é, e vai continuar sendo se comparado com outros RPGs dos anos posteriores: Ao morrer, o jogador não tem um "game over", ele apenas retorna ao castelo e perde dinheiro. Uma característica de design que só foi se popularizar décadas após.

Alguns detalhes da versão original do jogo que podiam ser facilmente corrigidos nesse remake e não foram me incomodaram bastante, como as portas fecharem novamente após sair de uma área, ou vários itens não darem efeito algum no personagem devido a possíveis bugs (como o Warrior's Ring) são coisas que me deram um certo descontentamento por esta versão.

Após conseguir a Armadura do Erdrick/Loto, o jogo volta a ter uma progressão muito mais satisfatória, já que a recuperação de vida permite que o jogador não gaste muitos recursos ao tentar adquirir mais experiência, o que suavizou os meus problemas com o grinding abusivo do jogo e com a exploração cansativa e pouco recompensadora nas dungeons que eu tive até então. Ainda me incomoda vários problemas desse remake que comentei no log anterior, que o faz no geral parecer fraco, não tenho motivos pra recomendar ele no lugar do original ou o de GBC. Mas num saldo geral, Jogar Dragon Quest I segue sendo uma experiência positiva.

Como uma sequência para Wario Land 4 nunca foi feita, coube a um desenvolvedor independente dar continuidade aos elementos que constituem essa franquia, evoluindo ao máximos as mecânicas da série ao qual o jogo é baseado, se aproveitando de todo o potencial dela, e ao mesmo tempo, trazendo algo fresco, um jogo com identidade própria, e que deve ser um dos plataformas mais divertidos que já joguei. Experiência obrigatória pra fãs do gênero.