A expectativa pode ser uma faca de dois gumes, depois de ouvir várias vezes que esse é o pior Halo da série principal, fui com expectativas baixas e acabei me surpreendendo. O jogo é muito divertido! Tem algumas novidades interessantes, como pilotar um fodendo MECHA e também uma sequência nivel estrela da morte numa das missões finais. Ele deve um pouco na linearidade, que incomoda um pouco em certos pontos e não ter aquela trilha sonora épica dos outros jogos. Mas ainda assim, achei uma boa adição e um bom inicio da 343 na franquia.

Esse jogo foi uma experiência interessante, porque enquanto eu jogava, ele melhorava em alguns pontos, em outros piorava. Por exemplo o combate, que no inicio me deixou um pouco incomodado, por ser meio cru demais, foi aos poucos adicionando camadas e nuances que achei até interessante, enquanto a história que no inicio parecia promissora, foi se perdendo num jogo que é LOTADO de "fetch quests" e um loop de gameplay que vai aos poucos ficando repetitivo. Mas uma coisa me conquistou do inicio ao fim, que são os lindos visuais do jogo, que ganham e se complementam na sua simplicidade de ser. É meio estranho essas comparações, mas em alguns momento da jogatina eu me lembrava da sensação de jogar Ys ou Grand Chase. E isso por si só, já é bem interessante sobre esse jogo.

Um jogo muito ambicioso para sua época, é um RPG de ação que apresenta 3 tipos de combate, um top down com exploração, um duelo 1x1 em side scrolling e um combate tático de ação visto de cima com mais distância. Além disso, o jogo tem um sistema de inventario bem interessante e até corrida de cavalos. Claro, tudo muito janky e limitado, mas com certeza um projeto bem interessante e até complexo pra um console como o NES.

No começo tive uma luta pra me acostumar um pouco com os controles mais arcaicos e principalmente movimentação da câmera, mas aos poucos fui pegando o jeito e até me divertindo com o jogo, até que chega na reta final e a dificuldade dá uma escalada legal. A última fase é muito longa e punitiva, tendo uma sessão de plataforma que é uma das coisas que menos gostei do jogo, e a luta final contra o nineball também é bem difícil. Mas eu até que gostei da experiência, meu primeiro AC tinha sido o VI, foi legal ver que o primeiro da franquia já tinha bastante coisa que foi usado no VI, a essência tá meio que ali, por isso foi até mais fácil pra mim, me acostumar com a customização e sistema de missões, sinto que o jogo não é tão amigável e não faz tanta questão de explicar esse tipo de coisas pro jogador, mas isso é um elemento da época, que muitas vezes o jogo vinha com um manual externo explicando esses detalhes. No fim, uma experiência interessante pra ver onde toda essa saga começou.

Viciante demais, muito difícil terminar uma run e não querer iniciar outra logo em seguida, tem upgrades e personagens diversos e customizáveis, um dos melhores do estilo no mercado.

Fiquei um bom tempo sem tocar em um jogo de Pokémon, talvez por causa do sentimento de esperar aquela mesma base de jogos que me fez ficar viciado quando era mais novo. Então voltar pra franquia com esse spin-off, foi uma grata surpresa, a mistura de elementos e pokémons que me marcaram por todo vida, aplicadas de uma forma nova e inspirada foi um prato cheio de diversão pra mim, a exploração mais aberta e opções de pokémons que te ajudam a navegar pelos mapas que conseguem sempre te manter interessado, foi o seu maior acerto. Talvez a única coisa menos inspirada, seja um pouco sua história, que apesar de ter seus momentos no pós-game com algumas revelações, ainda não chega ser impressionante de fato.

O jogo já começou me surpreendendo bastante com a sua proposta de clicar nos objetos e personagens pra desbloquear novas cenas, aos poucos isso foi cansando um pouco e fui achando um pouco aleatório o jeito de desbloquear novas cenas. A história estava interessante, mas faltava algo ali, até que teve o grande TWIST do game... A primeira vez que eu descobri a mecânica escondida do jogo eu pirei de verdade, deixou o jogo totalmente interessante de novo, diferente da primeira proposta, não deu tempo de cansar enquanto procurava mais e mais sobre a história, que é sim muito criativa e interessante. Talvez se os elementos da camada mais superficial fossem melhor aplicados, seria pra mim uma obra prima, mas continua um grande jogo, que vale muito a pena conhecer.

Um jogo interessante e imersivo que depende totalmente do jogador se aprofundar em suas camadas de história. A experiência do jogo, apesar do formato simples, pode mudar bastante de jogador para jogador, e eu valorizo demais isso.

No começo achei muito divertido toda a proposta do jogo, mas quando fui avançando, fui notando uma falta de variedade, tanto em cenários, quanto inimigos. Pelo menos a última batalha é foda e tem uma música do Serj Tankian, ex-vocalista do SOAD, que eu gosto muito.

Qualquer defeito, bugs ou sistemas datados é completamente ofuscado por tudo que esse jogo consegue acertar. Gigantesco em todos os sentidos.

O primeiro livro que eu li na vida foi A Pedra Filosofal, naquela época eu ficava imaginando como deveria ser frequentar aquele universo do livro, quando saiu os filmes eu e meus amigos da infância, ficávamos brincando de bruxos em Hogwarts, então dá pra se dizer que essa obra tem uma papel significante na minha vida.
Mesmo com suas limitações na exploração e o combate que pega muito do design recente de jogos mais narrativos, o jogo fez o suficiente pra eu me sentir tão imerso naquele universo particular, igual quando eu era mais novo, e isso por si só, é bastante valioso. Foi uma boa experiência.

Joguinho curto, agradável e bastante desafiador. Estranhei o bump system no começo, mas confesso que ele tem algumas nuances que eu curto bastante, principalmente nas batalhas de chefes, que é onde mora realmente o desafio do jogo. Algumas coisas no jogo são um pouco crípticas pra mim, mas acho que é por conta do seu tempo, nada que atrapalhe demais a experiência.

Toda a incrível evolução visual do jogo não acompanha a sua jogabilidade, que depois de vários aprimoramentos da FS durante os anos, parece em certas vezes, muito limitado. Mas continua sendo impressionante como esse jogo experimentou com ideias interessantes pra sua época, e um processo de restauração de uma obra tão importante, é sempre bem vindo. Quanto mais saírem nesse estilo, melhor.

Naruto é um anime que teve um papel bem importante na minha vida, então revisitar a história da série clássica através do jogo foi bem gratificante. Ele tem seus problemas de loop de repetição de tarefas meio chatinhas, mas na parte da história em si, ele brilha bastante, principalmente nas batalhas contra os bosses gigantes, onde o equilíbrio de desafio e estilo, garantem os melhores momentos do jogo.

Uma salada de elementos que funcionou demais pra mim, é um daqueles jogos que eu não via o tempo passar e consigo ficar horas aficionado nele.