It's a me, Mario

Talvez eu seja polemico com a minha nota, mas sei lá, o jogo simplesmente não me ganhou tanto. Eu sei a importância dele e tal, mas envelheceu muito mal pra mim. Possui fases bem fáceis, mas outras um pouco mais complicadinhas, não pela dificuldade em si, mas pela jogabilidade truncada que fez com que eu precisasse de inúmeros save states pra conseguir concluir o game. A ideia tá lá, os cenários estão lá, a trilha sonora está lá, mas o meu coração não ficou lá, por isso essa nota.

Talvez o Need For Speed que eu mais joguei na minha vida

Simples e direto ao ponto ao melhor estilo corrida arcade de "apenas selecione o seu carro e vá correr". Quem sabe não seja o melhor jogo de corrida desse estilo... Você definitivamente não precisa se preocupar com nada além de correr, mas isso não quer dizer que o jogo seja raso ou sem conteúdo, muito pelo contrário.

Com 5 modos de jogo: Knockout (a cada volta um é eliminado), Practice (contra o relógio), Single Race (corrida normal), Hot Pursuit (o clássico contra a polícia) e Tournament (torneio de 8 corridas). Todos os modos são extremamente divertidos de jogar, inclusive por conta da ÓTIMA seleção de carros ( 8 no total) e da PERFEITA quantidade e qualidade de pistas, que na minha opinião, são as melhores dos NFS de PS1.

Existem dois modos de jogabilidade, a arcade e a simulation, mas sei lá, não senti taaanta diferença entre elas, sendo a simulation, deixando a dirigibilidade um pouco mais dura apenas. No geral, é bem fácil e gostoso de jogar, embora em algumas curvas o carro deslize de uma forma um pouco estranha e, para mim, esse é o único ponto negativo que eu teria a ressaltar.

A trilha sonora é uma marca registrada dos NFS de PS1, sem muito o que dizer aqui, pois TODAS combinam com as pistas e momentos do jogo e do torneio.

Esse game era um dos que eu mais repetia no meu PS1 e vai continuar sendo um dos que eu mais vou repetir no emulador. Foi muito legal relembrar essa experiência.

Esse talvez seja o jogo singleplayer com o maior registro de horas que eu tenha aqui no site: 206 horas

Para mim, Odyssey é como comer um Big Mac, você sabe que não tem nada de especial, que no fundo ele não é aquilo tudo e que você facilmente encontra coisas melhores, mas ainda sim é bom comer de vez quando.

A história, os conflitos e os jogos de interesse fizeram a perspectiva politica ser bem interessante no game, ainda mais aliado ao cenário que o jogo se passa. A gameplay é MUITO gostosa também e a parte RPG do game, fazendo parte da árvore de habilidades é legal (essa parte pode ser comparada com o molho do BigMac que pra mim é o melhor do lanche).

Agora as partes chatas são as váaaaarias quests forçadas e repetitivas. Tipo, invada um acampamento ou forte para recuperar uma coisa x ou para libertar fulano que está lá preso. Muitas vezes isso quebrou um pouco do pace geral. Além disso, a repetitividade dos conflitos esparta x atenas que pareceu ser bem legal no começo, mas chega um ponto que é totalmente opcional você lutar ou não e de fato a força dos territórios não é tão abalada quando você começa a ferrar com eles.

Agora, o chato mesmo são os mercenários que puta que pariu, muito chato. Eles funcionam como as estrelas do GTA, então delitos vão fazer você ser procurado, só que diferente do GTA onde você pode despistar a policia, aqui você basicamente fica com eles na sua cola o tempo todo e quanto mais delito, mais mercenários vem atrás de você e alguns são mt apelativos. Assim vc pode tirar eles da sua cola de duas formas: pagando e quanto mais notoriedade mais caro fica ou indo matar a pessoa que colocou a recompensa pela sua cabeça, mas advinha onde esses caras quase sempre ficam? Sim, em fortes ou acampamentos então as vezes fica um looping chato de ter que pagar ou ir matar o alvo que mandou te matar.

Todos esses pontos negativos (vou comparar com aquela folha de papel que o MCDonalds chama de carne do BigMac) que eu citei até que contribuíram para a minha jogatina ser tão grande assim, mas o que de fato fez isso foi a parte de exploração, são muitos cenários lindos e explorar e fazer algumas sidequests são realmente interessantes (por mais que elas também sejam quase sempre iguais e em um número absurdamente desnecessário). Eu tentei ser completacionista nesse game, fiz 87% de conquistas, mas eu confesso que cansei e vou decretar como finalizada a minha experiência com esse game que já dura bastante tempo. Tipo somente a história principal + DLCs (todas bem questionáveis em aspecto de história, mas fabulosas em beleza de cenário: Campos Elísios e Atlantis S2) levam em torno de umas 100 horas, o restante fica por conta da exploração e, se esse for o seu caso, tentativa de completacionismo.

No fim é isso, igual comer um BigMac. É bom, mas pelo preço e pelo tempo existem coisas muito melhores.

Jill Sandwich

Como disse no review do remake, joguei ambos de forma simultânea para poder analisar as nuances e modificações e é incrível como a atmosfera do clássico de fato era tão boa. Que inicio para a franquia!

Me lembro de jogar pela primeira vez no meu antigo sega saturno lá em meados de 2001, uma das unicas memorias que eu tenho da epoca. Eu jogava cheio de medo e sempre desistia quando chegava na cobra, ali era o apice pra mim kkkkk

Bom, jogando novamente eu percebi inúmeras coisas que são ruins e nem falo sobre os dubladores, a cutscene do inicio e os diálogos kkkkk isso é a pura galhofa, mas a gente já está acostumado e, de uma certa forma, é até legal de tão ruim.

Mas as partes ruins mesmo do original são em como ele consegue ser tão bom até a metade e de lá pro final começar a cair a qualidade, principalmente no que se refere a level design e sobre a gameplay na parte do combate que, contra os hunters é beeem quebrada e falha, fazendo com que eles sejam muito mais mortais do que necessariamente são.

A parte dos tubarões por exemplo é uma parada que eu hoje nunca entendi o pq existiu no original pois é simplesmente irrelevante, você consegue passar por ali sem tomar dano e cagar pra eles, chega a ser bizarramente fácil.

Não é meu Resident favorito, mas tem um lugar muito forte na minha memória. Bom jogo e um excelente começo da franquia. Obrigado por existir!

Shadow Warrior 3 tem algum potencial e não é só uma tentativa descarada de se inspirar em doom pra tentar emplacar mais um título para a franquia?

Existem coisas boas sim, sei lá, talvez a balança fique 20 - 80 entre ruim e bom, mas poxa, vamos matar demônios muito loucos, certo?

Até que sim, mas para termos o mínimo de vontade de matar hordas de inimigos, temos que ter um pano de fundo e o de Shadow Warrior é horrível, mas não pq ele é só mal escrito e dirigido, mas pq já traz coisas chatas da própria história com os títulos anteriores.

O humor, característica marcante da franquia, aqui é muito chatinha, eu mal consegui dar algum genuíno riso, até mesmo porque a quantidade de diálogo é muito grande e a cada 30 segundos de conversa vem uma piadinha zorra total feelings, fazendo com que eu passasse a CAGAR pra história. Por ser um game curto e com conquistas fáceis de desbloquear eu só segui para finalizar enquanto ouvia uma boa playlist de músicas aleatórias que misturou Zeca Pagodinho com System of Down (que maravilha).

Falando sobre gameplay, pace, ação e dificuldade isso tudo pode ser totalmente estressante. Sobre o pace, por mais que o jogo seja curto, com vc conseguindo finalizar entre 4 - 6 horas na dificuldade fácil (sim esse game eu tive que mudar inclusive a dificuldade para não me estressar mais e não coringar) ele se arrasta onde VÁRIAS sessões vão parecer exatamente iguais as anteriores, por mais que o cenário mude por completo, vc vai se sentir fazendo exatamente a mesma coisa, matando hordas de inimigos que, embora criativos, são muito chatos de enfrentar e a mescla de praticamente todas as variantes de inimigos na tela, vai deixar você maluco. Por exemplo, existe um inimigo que possui uma broca nas mãos e fica igual uma topeira de um lado para o outro enquanto os outros inimigos vem em quantidades cavalares pra cima de você, só que esse arrombado tira MUITA vida e difícil de matar por conta da velocidade, então é caótico e frustrante, ainda mais quando o script do jogo coloca você pra enfrentar dois desse, junto de uns grandão louco que vem correndo, com uns inimigos em formato de sanfona que ficam pulando, ai tem uns maluco voador tbm, ou seja, é uma zona maldita de inimigos chatos de matar, diferente de doom onde existe diversão, aqui é só raiva pq acabam se tornando inimigos quebrados.

Outra coisa também "inspirada" em doom são as execuções, onde você usa pedaços do corpo do inimigo como uma nova arma por um tempo limitado que varia de arma pra arma, mas as animações de execução são demoradas e cansam bastante as vezes quando você só quer a agilidade que o jogo introduziu antes. Existe uma certa quebra de pace nesses momentos e eu não curti isso.

No geral, o game teve muitos aspectos negativos em comparação com coisas boas, que confesso que nem consigo pegar pra citar. Talvez a duração curta seja um aspecto positivo pra falar a verdade.

Decepção é a palavra que define. Gostei muito do primeiro, o segundo tentou puxar umas ideias ali de elementos de RPG e já começou a ficar ruim e aqui, em uma tentativa de ser mais simples e direto, acabou ficando pior do que já estava. Ele pode até ser divertido uma hora ou outra, mas na maioria do tempo vai ser repetitivo e chato

Respondendo a pergunta do título, Shadow Warrior 3 é uma das piores obras construídas através de uma inspiração em algo muito bom. O famoso "cópia, mas não faz igual" aqui foi levado ao pé da letra, pq realmente não ficou igual, ficou uma bosta.

Sessão nostalgia forte demais

A sessão nostalgia bateu forte ao achar esse game! Lembro da primeira vez que vi essa capa (na estante de jogos do meu padrinho) e da primeira vez que vi na tela (ele mesmo jogando). Eu fiquei apaixonado pelas cores, pela forma como a o game funcionava, os poderes do submarino e, principalmente os belíssimos cenários.

Passei ANOS sem saber o nome pq minha memória de criança não me deixava lembrar e meu padrinho também não conseguia lembrar pq ele vendeu o game e acabou esquecendo.

Agora, revisitando a biblioteca de jogos do PS1, eu finalmente achei! Bati o olho na capa e pensei "será?" Baixei, testei e tomei uma porrada de nostalgia, que delicia.

Falando sobre o game em si, ele é frenético e tem uma dificuldade absurda, porém bem precisa e que lembra MUITO Metal Slug só que no mar. Pelo que li nas outras reviews aqui, parece que é do mesmo time que criou o Metal Sluga, então estaria explicado a semelhança.

Cada fase tem um visual único e com desafios diferentes para você conseguir lidar, com destaque para a terceira fase onde o scrolling passa a ser vertical ao invés de horizontal, com um colosso seguindo a gente, simplesmente muito maneiro.

Se engana também se você vai ter gameplay apenas embaixo da água, muitas vezes será necessário subir a superfície para lidar com os inimigos que vem do ar e jogam bombas lá de cima. Não lidar com eles torna tudo muito mais complicado para fazer os desvios necessários.

A trilha sonora não é lá das melhores, não espere muito, mas é legal ver as diferenças entre a versão de arcade e a de ps1.

No geral, um belo jogo, bem difícil, porem gostoso de jogar. Além disso, minha infância agradece. Agora é passar o nome para o meu padrinho, mal posso ver a reação dele.

Um jogo endurance, sem ter corrida endurance

Underground marcou o inicio de uma grande virada na franquia e, obviamente, isso foi apoiado pelo grande sucesso dos filmes Velozes e Furiosos. Como grande essência do próprio primeiro filme, a história é simplória e faz você jogar algo bem parecido com o que você viu sendo protagonizado pelo Paul Walker e Vin Diesel nas corridas de rua e modificação de carros.

Agora, remetendo ao título que eu coloquei nessa análise, o termo "endurance" utilizado para provas e eventos de longa duração e que geralmente causam cansaço em seus participantes justamente pela longa distância, cabe muito bem nesse game.

O modo história conta com 113 corridas, que vão variar entre: circuito, drag, drift e sprint. Uma variedade até que legal de eventos, mas o problema vai ser por conta da altíssima repetição de corridas iguais e, no meu ponto de vista, sem necessidade. Você vai desbloquear o seu lugar como capa de algumas revistas ao "dominar" as habildades contra certos oponentes, mas é algo tão raso e sem a mesma profundidade que vemos como no Most Wanted, por exemplo.

Além disso, achei que os upgrades começam a aparecer de forma um pouco tardia no game e, por fim, não senti estimulo nenhum em usar os outros carros que são desbloqueados ao longo do game já que o meu Golf, que eu escolhi no começo do jogo, dava conta de todos os oponentes, as vezes tendo que reiniciar uma corrida ou outra sim, mas mais por batidas aleatórias dos inimigos ou no trafego.

A trilha sonora é bem legal, acho que nunca vi um game da franquia que não tenha uma boa playlist. Agora com o licenciamento de músicas e artistas famosos deu ainda mais esse charme de Velozes e Furiosos.

Resumo: vale tanto quanto a franquia de filmes e possui quase o mesmo peso e importância de algo simples e apenas legal. Ainda bem que o dois consegue aprimorar MUITO tudo que foi feito aqui.

Muito a frente de seu tempo e talvez por isso não tenha sido melhor

Existem muitos conceitos que fazem com que Outbreak seja um game único, tanto para o lado positivo quanto negativo, por mais que a negatividade do conceito não seja de fato um defeito do game e sim da época em que ele foi lançado. Por mais que já existisse gameplay online de forma cooperativa, ainda era algo muito embrionário.

Como um jogo digamos que "experimental" para a Capcom tentar o online, ele se saiu muito bem e até hoje é considerado uma das melhores empreitadas da franquia nos moldes do online, mas a verdade é que ele só segura esse sarrafo por conta de todo o restante que o compõe e por que as outras tentativas de online da franquia são sem alma e um copia e cola de outras coisas que fizeram sucesso.

Outbreak é único no seu próprio estilo, um dos jogos que todo fã de Resident Evil precisa pelo menos experimentar, mas que infelizmente está sucumbindo ao tempo de forma acelerada. Os comandos não são tão precisos, os personagens ainda são um pouco tanques e, na minha opinião o jogo sofre de dois problemas bem chatos que são os altos tempos de loading ente cada porta e o inventário com apenas 4 slots. Por mais que os seus companheiros possam acomodar mais itens, a IA é estupida para carregar coisas importantes e que de fato ajudam no gameplay, então ter que ficar gerenciando o seu inventário de 4 slots e os da IA é MUITO cansativo, me fez quase lembrar do sistema de inventário do Resident Evil 0 que é o que eu mais odeio.

Além da IA não ser ter uma inteligência boa, outra coisa que incomoda são as falas repetidas e quase que incessantes que eles fazem a cada 30 segundos, sempre falando as mesmas coisas ou coisas sem sentido para o momento. Atrelando isso ao fato de que a trilha sonora em alguns momentos é escassa, você vai ser buzinado por comentários que vão cansar muito rápido por conta dessa repetitividade.

A diversão vem pelo fato do jogo ser, em sua essência, um bom Resident Evil, pois tem muita exploração e aqui isso é crucial, tem bons e clássicos inimigos, conta com cenários conhecidos e novidades muito legais, mas de forma geral todo o level design desse game é bom.

Todos os cenários contam com muitas coisas para se descobrir, itens para desbloquear e por aí vai, fazendo com que cada missão seja um grande puzzle geral pq você não é obrigado a fazer 100% das coisas para terminar uma fase, mas você pode se perder várias vezes pois a grande dificuldade dele nem é sobre os inimigos, mas sim sobre gerenciar recursos e progredir. Então, como mencionado anteriormente, você pode se sentir cansado em uma fase por conta dos muito loadings e do pace que se constrói por conta disso e de algumas demoradas resoluções de caminhos.

Vale a pena? Sim! Para mim, jogar de uma única vez foi muito cansativo por conta disso. Agora eu preciso relaxar minha mente.

Resident Evil: O reino da beleza

O titulo dessa analise deveria ser o titulo do jogo, pois todo o plot do game gira em torno disso mesmo: beleza kkkkkk sério, enquanto eu escrevo isso eu só consigo rir. Essa é a segunda vez que jogo esse game e a primeira foi sei lá, há mais de 15 anos atrás, quando eu não sabia nada de inglês então eu só joguei sem saber o que se passava, mas agora, descobrindo o plot... pelo amor de deus é o PURO SUCO DA GALHOFA kkkkkk

O vilão mais excêntrico que a franquia já teve e vai MUITO além do Alfred de Code Veronica, além de na real o Morpheus (nome do vilão e esse nome meio do que já dá um spoiler do que acontece por ele ser metamorfo no game) ser MUITO inspirado nos vilões de Code Veronica e as mutações dele também e todas (as duas) envolvem algum aspecto da beleza.

Agora, deixando um pouco a beleza de lado, vou falar sobre o restante do jogo, não que exista muita coisa pra falar, mas vamos lá:

- Dificuldade: bem fácil, apesar de ter momentos que o jogo, sem explicação alguma, spawna uma caralhada de inimigos no seu caminho e em duas lutas contra bosses onde eles são totalmente bugados e dão muito dano por você não conseguir se levantar sem tomar outra porrada. Se não conseguir usar a esquiva, pode ser um looping de alguns danos idiotas e que tornam a experiências frustrante.

- Inimigos: zumbis e hunters são os inimigos base e tem alguns outros que não são memoráveis. Tipo o Glimmer e o Nautilius, dois inimigos que você consegue passar por eles de forma muito fácil pois eles são irrelevantes e nem exigem o mínimo de combate. Tem um tytant totalmente aleatório que é fácil de deter e outros inimigos que se tornam chefes, além é claro do rei da beleza (que tem uma das boss battles mais chatas que eu já joguei na vida).

- Gameplay: jogando com controle normal é BEM ruim de pegar o jeito, a movimentação é horrível pois independente do quando você coloque para frente para andar, o boneco sempre vai correr, então é ruim demais de controlar. Mirar com o controle é bem tenso pois o hitbox é impreciso, apesar de que eu confesso que é satisfatório dar critical hit nos zumbis, mas tirando isso, o restante é ruim.

- Personagens: Só temos 3 kkkkk isso pra você ter uma ideia do quão raso o jogo é. O protagonista e a coadjuvante que são enviados para o local onde se passa o game para os mesmos fins e um tenta dificultar a vida do outro até que eles passam a cooperar pelas necessidades e o Rei da beleza, um ex funcionário da Umbrella que roubou várias amostras de vírus para colocar seus planos em prática.

- História: não tem o que falar muito aqui, pois é ruim, fraca, sem profundidade e sem criatividade.

Resumo: A beleza não foi alcançada!

2006

Para a época e em consoles, era algo bem avançado

Inegavelmente bom e foi um jogo extremamente a frente do seu tempo levando em consideração os concorrentes em consoles. História clichê sim, mas que funcionava de uma forma excelente.

A gameplay nunca foi o melhor dele, pois é travada e lenta (o que é o arremesso de granada? Parece que o cara tá jogando um paralelepípedo de tão pesado que parece ser).

Agora, na parte visual e de áudio ele dava um show e, até hoje, faz isso muito bem. Todas as fases são legais e apresentam um bom desafio e é um jogo curto que entretém.

Com certeza ele possui a fama de hoje em dia atrelada a nostalgia, pq foi sim um jogão lá atrás.

Próxima parada: insatisfação

Pegar trem, pelo menos quando eu era criança, tinha um fator de divertimento por eu achar tudo aquilo magnífico. Aliás, quase uma via de regra uma criança gostar de trens, mas enfim, depois que a gnt cresce e tem como obrigação pegar trem para ir pro trabalho por exemplo, a gnt passa a detestar tal condução.

Pq eu disse isso tudo no começo? Bom, com monster train eu me senti criança por um momento enquanto eu estava defendendo meu trenzinho de demônios e outros bichos escrotos que saem dos esgotos (olá titãs). Mas isso foi por um tempo, pois quando eu comecei a amadurecer no jogo eu fui percebendo o quanto ele só estava sendo enfadonho e triste para a minha vida, tal qual a realidade do primeiro parágrafo.

Começou divertido talvez até pela inocência de não conhecer jogos do estilo, mas tudo perdeu a graça pela repetitivifade. Talvez eu tenha um problema com jogos rogue like ou talvez só não tenha achado o ideal ainda. A premissa que inclusive faz parte do discurso do game de "você nunca vai repetir um deck de cartas" é real, mas eu não vi engajado a usar outro clã primário, além do "endiabrado" então teoricamente até você ir desbloqueando os outros clãs, você vai SIM ter muita carta igual, vai SIM ter muitos rounds iguais e isso cansa muito, principalmente pela dificuldade repentina que o jogo te propõe.

Mas assim, como um jogo de cartas, nem sempre você vai dar sorte de ter um deck bom e até ai tudo bem, faz parte e temos que aceitar isso, mas pra mim o que tornou o game justo para conseguir ter boas runs foi seguir com o mesmo clã primário e secundário até começar a desbloquear outros e ter a surpresa de que eles não pareciam tão bons quanto os que eu já tava lá grindando.

Além disso, pelo menos os rogue like que eu já joguei, tinha ali a questão de gerar mapas diferentes com inimigos diferentes. Aqui não, você vai percorrer pelas mesmas sessões, sempre vendo o mesmo fundo que é o do interior do trem e batalhando com os mesmos inimigos que uma ora ou outra vai variar, mas isso vai depender das suas próprias evoluções.

Então, é basicamente isso. Já vi pelos comentários que existe um outro jogo rogue like nesse estilo de cartas assim que é muito melhor, talvez no futuro eu jogue ele, mas por agora vou parar de pegar esse trem maldito.

Esse jogo não faz sentido, mas é legalzinho

Bob Esponja esqueceu onde guardou a receita secreta do hambúrguer de siri sendo que na cena anterior ele guarda ela no bolso e o Patrick diz para ele procurar no bolso e o Bob diz que não está ali. Bob fica triste e com medo de onde a receita foi parar e todas as 10 missões (entre elas lutas contra bosses) são para recuperar alguns itens de uma festa que está rolando na casa do Bob e que, recuperando isso, vai deixa-lo feliz, pois estar feliz é a única forma de faze-lo lembrar sobre o local que ele guardou a receita.

Esse é plot do game, maaas obviamente o plankton está envolvido nisso tudo e é aí que tem um pouco a mais da história envolvida e de como ela se desenrola.

Tipo, no geral a história é bem sem graça, os elementos cômicos tão presentes nos desenhos não possuem o mesmo peso aqui, aliás eu não achei graça em nenhuma tentativa que o jogo fez para ser engraçado.

O jogo é um coletaton beeem modesto, com fases até que interessantes, inimigos bem simplórios, gameplay diversa em power ups e em geral game um pouco divertido para falar a verdade. É gostosinho de jogar, principalmente pela duração que dá pra fazer em uma tarde.

Uma experiência bem regular, com conquistas bem fáceis de conseguir também, tendo uma pessoa para jogar junto, dá pra fazer 1000G sem nenhum problema.

Bruce Willis gemendo no seu ouvido

Terminei e ainda estou processando todas as informações loucas e o quão esse jogo não possui nenhum sentido e talvez a melhor parte dele seja a modelagem do Bruce Willis, porque se for depender do trabalho pífio de dublagem que colocaram nele onde basicamente ele geme e fala sempre as mesmas simples frases....

A gameplay é simplória, você atira ao seu redor usando os botões de ação (ou o analógico para rotacionar) e pula, somente isso. A câmera é tenebrosa e travada, fazendo com que em algumas sequências que necessitam de pulo, você perca a noção de espaço e de queda, resultando em mortes estúpidas.

Assim como os inimigos totalmente sem carisma, as armas não me transmitiram nenhum prazer em usar. Tipo, você consegue até carregar um míssil teleguiado?? O jogo realmente não quer fazer nenhum sentido e tudo bem, mas eu não curti a seleção de armas.

Pode até parecer ser divertido sair atirando loucamente em inimigos que aparecem simplesmente do nada, enquanto você só anda para frente em cenários aleatórios, mas não, ele na verdade é um jogo com potencial limitado e que o mesmo foi totalmente jogado no lixo.

Como o jogo não é grande, eu me dediquei a terminar para ver por completo e com meus próprios olhos, todas as bizarrices que poderia acontecer até o final. No geral, foi uma experiência cansativa que eu não recomendo.

Vitor Vran, o caçador de demônios

Apesar de eu nunca ter jogado Diablo ou qualquer outro jogo no estilo, já vi muitos vídeos e sei basicamente como funciona a gameplay. Ao jogar Victor Vran, você facilmente nota que o jogo se inspira em Diablo (talvez até copie algumas coisas, mas isso eu não sei dizer).

Aqui somos apresentados a Victor, um caçador de demônios que precisa ir até a cidade de Zagarovia para atender ao chamado de uma rainha que convoca centenas de caçadores para dar fim a uma invasão demoníaca e para achar seu amigo caçador Adrian, que desapareceu após chegar na tal cidade.

É ai que a história se desenrola, pois Victor, apesar de ser um caçador, não é qualquer tipo simples que acabaria perecendo igual tantos outros. Através de seu passado obscuro, Victor possui uma estranha conexão com poderes demoníacos (que explica o porque da destreza dele no enfrentamento dessas hordas de inimigos) e também com a "A VOZ" que é literalmente uma voz que ecoa na mente dos cidadãos de Zagarovia e que acompanhará Victor durante a trajetória dele fazendo comentários e tentando tirar ele do rumo, digamos como sendo o anjinho do mal que fica no ombro só falando besteira.

Não posso dizer que a história é magnífica e que vai colar na mente como algo fenomenal nunca antes visto, mas ela não é de todo ruim. Tem suas partes totalmente clichês que com o passar do jogo você começa a deduzir o que está rolando, mas é legal como todos os personagens importantes possuem uma conexão com o pano de fundo. E essa história vai sendo contada através de cenários muito ricos e diversos, alguns com uma pegada bem Van Helsing. Para se ter uma ideia, são mais de 40 desses cenários e cada um tem sua pegada própria, o que é algo que dá uma imersão bem boa no quesito diversidade pois você não sente que esta em um looping.

Apesar do meu pouco conhecimento em jogos do estilo, sei que geralmente você escolhe uma classe para seguir com seu personagem e aqui isso não acontece. Você está livre para vagar matando demônios e variar a gameplay de forma muito rápida já que você pode equipar armas (que variam entre espadas, escopetas, foices, floretes, martelos) itens (bombas, curas, poções que concedem atributos momentâneos) poderes (podem ser habilidades passivas ou não, mas também usadas com intervalos de tempo) cartas de destino (que você equipa para aumentar seus atributos de força, defesa, sorte e por aí vai) e bruxarias (que são feitiços somente ativos nas dificuldades normal e difícil, mas eles aumentam a complexidade das missões em cada cenário). Além disso você possui alguns outros elementos de jogabilidade como a possibilidade de vender e trocar items e de "transmutar" uma habilidade que só desbloqueia no nível 15, mas que faz com que você combine 3 armas ou poderes para obter algo novo e superior, uma espécie de crafting.

Sobre a dificuldade eu já falo logo dos inimigos tbm, pois são MUITOS os tipos. É realmente uma variação muito grande. Alguns você vai enfrentar em cenários diversos e outros são específicos daquele local. Eles sempre atacam em bando, independente do tipo, o que faz com que todas as batalhas sejam um caos na tela e o botão de esquiva nem seja tão eficaz, pois as porradas muitas vezes vão vir de longe, de poderes que são lançados e o jogo não possui defesa, somente ataque e esquiva. Jogar nas dificuldades mais difíceis (e aqui você pode mudar do mais fácil pro mais difícil no menu sem ter que reiniciar) é um desafio bem grande que aumenta de forma vertiginosa. Alguns boses são muito fortes e tiram mt vida, fazendo com que os itens que cura (que precisam de tempo para recarregar, não sejam suficientes) então isso faz com que vc morra muitas vezes e morrer faz você voltar ao último ponto de controle e, se não tiver passado por um, para o início do cenário (mas pelo menos os inimigos já vão estar mortos).

O jogo tem um fator replay muito grande devido aos vários cenários (e você pode zerar a história sem passar por todos) e pelos desafios e segredos que cada um deles contêm. Então isso te incentiva a tentar melhorar seus equipamentos para passar pelas sessões mais difíceis, mas alguns desafios só se mostram enfadonhos tipo "mate 70 inimigos sem tomar um hit".

Victor Vran não é um jogo excelente, longe disso, mas não é uma tragédia como eu já tinha visto antes em alguns comentários no YouTube quando ele foi dado nos Games With Gold do Xbox anos atrás. Ele possui uma história que até certo ponto te entretem, com inimigos muito variados, gameplays satisfatória e cenários distintos. De fato uma experiência que foi positiva e que me fará mantê-lo baixado no meu xbox para, uma vez ou outra, usar todo o potencial de Victor Vran em caçar demônios.

Ainda vou continuar jogando, mas por hora aqui no site, finalizado e registrado.

Abandonado

Testei os tutoriais e o game até que pareceu ser atraente pois os comandos responderam de uma forma ótima, porém não dá pra jogar, já que não tem ngm online. Eu estava esperando que seria difícil de achar partida, por isso deixei procurando e fui mexer no celular, ficou procurando por mais de 10 minutos e nada, infelizmente não vou dar outra chance ou procurar em fóruns para saber se alguém ainda joga e tentar achar partida em um outro horário, vejo isso como muito trabalhoso para uma possibilidade alta de pouca diversão.