Jumpscares mt loucos

Excelente equilíbrio entre ação/terror é a marca principal desse game, mesmo que os jumpscares sejam a grande tônica proporcionadora de sustos.

Combate é bem interessante, apesar de eu achar que o feedback de acerto dos inimigos não ser tão bom. Além disso, as armas são esquisitas e algumas são simplesmente desnecessárias.

A história junto da ambientação é, sem dúvida alguma, o melhor desse jogo. Um pecado que no final ele comece a ficar repetitivo, mas isso não é algo que atrapalhe a experiência, talvez se ele fosse sei lá, uns 45 minutos mais curto, já deixaria essa sensação totalmente fora.

O espanta jogadores

Evolua seu tubarão a troco de nada, use skins diferentes só por usar (como uma saia de melancia no seu tubarão), escolha uma fase que não tem o menor contexto e tente comer o máximo de coisas no seu caminho e coletar ouro para desbloquear os itens cosméticos. Esse é o looping da parada, bem estilo arcade mobile e talvez realmente o único lugar que você deva baixar esse jogo, se bem que existem coisas bem melhores para celular hoje em dia.

Alguém me tira dessa garagem

Se você nunca ficou travado na primeira fase na garagem sem conseguir realizar todas as manobras, então você nunca jogou Driver. Simplesmente o terror das pessoas que não sabiam inglês e não tinham como procurar o que fazer na internet, pois ela simplesmente não existia.

Jogando hoje em dia ficou mais fácil de entender o que é preciso fazer, mas ainda sim eu tive que procurar no youtube para saber a melhor forma de fazer. Tipo, a ideia é interessante pois funciona como um "tutorial", mas só que ele é obrigatório poxa, se você não consegue, você não joga o jogo, simples assim.

As missões são basicamente sempre nos mesmos moldes, já que você só dirige e assiste as cutscenes para entender a história (que é bem ok). Com uma gameplay bem ok e uma dificuldade que as vezes fica tosca de injusta com as porradas dos outros carros, o jogo é isso aí que você deve estar pensando: apenas fraco.

Pq eu demorei tanto a jogar você

Em 2021, auge da pandemia, eu comprei um PS4 e prometi pra mim mesmo que eu jogaria todos os exclusivos do console. Um mês após a compra, uma promoção na PSN me fez comprar o God of War por uns 40 reais se não me engano, eu comecei a jogar, gostei muito e simplesmente do nada eu dropei e voltei a jogar qualquer coisa (inclusive muito jogo ruim) no lugar.

Ainda no finalzinho do ano passado eu parei e pensei "po, eu to com o PS4 lá pegando poeira, com a assinatura da PSN sem usar e só debitando na conta, com jogos que eu comprei e esqueci, vou voltar a jogar".

Quando eu dropei o GOW eu tinha acabado de chegar na serpente do mundo, ou seja, praticamente no inicio do game, mas mesmo assim eu comecei um new game e só fui jogando, ao msm tempo que eu jogava outros em paralelo já que eu simplesmente não consigo focar em uma coisa só.

Mas nos últimos 4 dias foi diferente, depois de finalizar Castlevania eu me afoguei em GOW e fui cada vez mais e mais pq o jogo é simplesmente fantástico. Eu não vou me ater a fazer analise sobre gameplay, história e por aí vai pq acredito que quase todo mundo tenha jogado ou visto gameplays por aí e sabem tudo que acontece, maaaaaas, caso você seja uma pessoa tipo eu, que dropou sem motivos ou ainda não jogou, apenas jogue.

De fato o Kratos não pula, a perspectiva mudou, o estilo do jogo está diferente, mas quem liga? Se o jogo fosse ruim, tudo bem, mas isso não acontece aqui. Você vai sentir raiva, vai sentir emoção, alegria e muitos outros sentimentos enquanto desfruta uma das melhores narrativas dos jogos e, sem dúvida alguma, a melhor da franquia até agora (ainda não joguei o Ragnarok e nem sei muita coisa sobre) mas estou quase cometendo a loucura de comprar.


Talvez a melhor versão do primeiro jogo

Como mencionado na review do Director's Cut Dualshock Ver, a única mudança entre os dois é sobre a trilha sonora. Pois tirando esse criação bizonha, todas as outras alterações que a Capcom trouxe nessa versão, foram bem boas. Como joguei a versão da trilha bizarra e isso é a única coisa que diferencia, acho justo poder relatar isso aqui e marcar também como jogado, afinal de contas, é 90% igual e estou montando minha lista definitiva de todos os Resident Evil, então, preciso passar por esse aqui com o registro.

This review contains spoilers

A definição de porcaria

Essa é a segunda vez que zero o jogo e inclusive me forcei a fazer 100% das conquistas pois não era algo tão absurdo de demorado, mas foi algo pouco divertido. A memória que eu tinha desse game com o que eu experimentei novamente foi bem agridoce.

Começando pelo terrível e péssimo port para PS4 e One onde o jogo é absolutamente igual ao original de 360, sem nenhuma mudança ou otimização gráfica, rodando porcamente em 30 fps, cheio de problemas de áudio onde um tiro de fuzil sempre parece que está sendo dado dentro da sua cabeça de tão alto e diversos outros bugs que fizeram a experiência ser bem desgostosa.

Eu não lembrava de nada depois da morte do Vaas e agora eu me lembrei o pq disso que é pelo jogo se tornar MUITO fraco dali em diante. Hoyt, o vilão principal é sim mais insano que o Vaas, mas não é tão carismático quanto ele, fora que as missões após a morte dele, são beeem chatinhas, mas o contexto geral do game e todo o restante são bem bons.

Feliz por ter acabado, pois agora ele será desinstalado e nunca mais será tocado. Uma total decepção que, com certeza, nessa jogatina, está mais atrelada ao fato porco como o jogo está rodando. Em quesitos de jogabilidade, história, progressão e exploração, continua sendo um jogo bom, mas esse port aqui, jamais pode ser considerado um port digno de ser jogado. Vá atrás de outras versões e seja feliz conhecendo uma verdadeira definição de jogo.

2 coisa muito boa + 1 coisa muito ruim: um jogo exótico e curiosamente necessário

Revelations 2 surgiu em um período onde a franquia andava as traças após o megalomaníaco Resident Evil 6 e sua lore de novela mexicana do SBT, dirigida pela insanidade de explosões dos piores filmes do Michael Bay.

Eu confesso que na primeira vez que joguei eu fiquei com o pé atrás, pois não tinha nenhuma expectativa positiva, mas acabei sendo surpreendido por um sentimento agridoce, que senti em todas as minhas zeradas, inclusive nessa agora para relembrar e escrever essa review.

O game é um misto de coisas ótimas com sequências que me frustraram e ainda frustram. Eu nem menciono o fator episódico pois isso nunca foi um problema pra mim (joguei em uma época que já tinha sido lançado tudo) ou o co-op (sempre joguei sozinho) que pode se tornar chato para um dos players pelo formato como são os personagens.

Começando pelo bom, a história muito bem contada, interconectada que se torna o grande trunfo do título.

Tomando altas inspirações e pegando inúmeras referências do escritor Franz Kafka, o jogo se apropria das temáticas das suas principais obras para adaptar a lore do jogo e, para quem como eu já leu os livros, provavelmente vai achar isso maravilhoso. Na real, até para quem não leu, a história é bem boa e os files, ao longo do game, contam com partes retiradas dos livros que fazem você entender as referências gerais. Para isso eu tiro o meu chapéu pois Revelations 2 em questão de lore faz muito bem e cria, quem sabe a melhor história de um título na franquia.

Agora, se tudo isso é bom, vou para a parte onde o jogo, para mim, deixa muito a desejar que é sobre todo o design de cenários e inimigos. Bom, é de conhecimento de muita gente que os spin-offs da franquia possuem um orçamento muito menor que os títulos principais, mas eu não consigo aceitar determinadas coisas. São muitos os momentos que algumas partes dos cenários são feios e cansativos. Exemplo: a parte da mina na campanha do Barry, a parte da fábrica com a Claire e a parte dos esgotos com ambos os personagens são as que eu mais detesto, mas muitas outras menores me pegam também.

Além dos cenários, o layout dos inimigos é MUITO fraco, mas muito mesmo. Eu sempre os achei (tirando a Garratéia) de uma criatividade muito baixa. Sem dúvida melhores que os do primeiro Revelations, mas ainda sim bem ruins. Os sons que eles fazem, junto da movimentação, sei lá, eles nunca tiveram o meu apreço. Inclusive a Garratéia que eu mencionei com destaque, é um inimigo invisível kkkk então...

Tirando esses dois grandes fatores que fazem com que a balança do game sempre fique bem louca pesando hora para um lado bom, hora para o lado ruim, o contexto geral dele com as outras coisas o compõem como um game com uma exploração legal (por mais que se torne chata para mim por conta do level design), uma jogabilidade bem acertada, o crafting de itens, melhoria de equipamentos, trilha sonora e um extra maravilhoso que é o modo raide, fazem esse ser um jogo marcante para a franquia.

Os modos extras que "complementam a história" são dispensáveis demais e muito chatos. Colocam elementos que fazem com que vc precise repetir partes caso falhe e você vai repetir pelos mesmos cenários que passou pela campanha principal então: não.

Mas o modo raide sim, esse é delicia demais. Para mim, sem dúvida alguma, o modo extra mais gostoso de toda a franquia e quilômetros mais legal que o Mercenaries. Mais de 100 níveis com muitas dinâmicas, possibilidades e variedade de cenários, inúmeros personagens com equipamentos e habilidades únicas para desbloquear, armamentos únicos para upar. São muitos desafios que fazem com que você tenha um fator replay excelente,

Resumindo, um jogo único dentro da franquia que tomou ótimas e, infelizmente, péssimas decisões, mas que acima de tudo deve ser experimentado, ainda mais por conta de seu excelente modo extra que garante diversão e um fator replay altíssimo.



Essa avaliação pode conter polemica

Minha primeira experiência com Castlevania foi, digamos que, agridoce. Ao mesmo tempo que eu gostei de várias coisas eu também não gostei de outras. Sempre li e vi muitas reviews extremamente positivas sobre esse game, considerando-o como um dos melhores de todos os tempos, mas pra mim não chegou a isso tudo, uma vez que a história e a descoberta por completo da mesma pode demandar que você saiba de coisas que você não vai saber de primeira.

Antes de começar a jogatina eu fui ler sobre pois já tinha a noção da relevância dele e descobri sobre os múltiplos finais e isso foi uma das coisas que eu mais me frustrei, pois você pode terminar o jogo de forma rápida com um final "ruim" e perder toda a segunda parte com o final verdadeiro na segunda versão do castelo. Eu li bastante coisa e fiquei pensativo sobre "jogo com guia para pegar o final verdadeiro ou jogo sem guia para ir no meu feeling e descobrir as coisas por conta própria?". No final, achei que seria mais justo eu jogar sem guia e parti, resultado: não peguei o final verdadeiro e não explorei o segundo castelo, terminei o jogo com um outro final e fui ler sobre os finais novamente pois tinha achado bem curto e fiquei pensando "o que eu deixei passar?", daí eu descobri que eu teria que ter feito várias coisas em uma ordem especifica para poder chegar nesse outro final com o segundo castelo e cara, foi muito decepcionante descobrir isso, no final eu fiquei com a sensação de "porra, eu joguei errado e não entendi nada".

A situação que me encontro agora é a de: bom, eu achei que seria melhor ir jogando no meu próprio feeling, perdi um final e um caminho que seria muito melhor de jogar e experimentar, descobri isso lendo em um site qualquer, descobri os outros finais com essa leitura e agora não tenho motivação para rejogar sabendo como seguir nesse outro final.....

Já desabafei minha angústia agora vou falar do que gostei

Inegavelmente o jogo é bem bom, não tem como discutir sobre isso. A exploração é muito divertida e o backtracking não é cansativo, ainda mais abrindo os teletransportes que fazem com que os caminhos sejam muito mais curtos, inclusive achei a posição deles bem estratégica e muito precisa.

Os inimigos e os boss battles são bem legais, uns mais difíceis que os outros, não é nada impossível, é aquilo de só ter paciência e aprender os movimentos, mas tem partes que o jogo abusa um pouco da dificuldade e de inimigos chatos pra caralho como aquele gnomo que fica pulando de um lado pro outro, nossa senhora.

A trilha sonora é realmente de tirar o chapéu é MUITO precisa e casa extremamente bem com TODOS os cenários e com a estética do jogo, que por falar em estética, que jogo bonito da porra. Belíssimos cenários e um mais contagiante que os outros, eu particularmente gostei bastante das masmorras e da biblioteca. É muita atenção a detalhes que deixaram o jogo com uma estética única que sem dúvida, para mim foi o ponto alto do game.

Resumo da opera

Apesar da minha frustração em não ter conseguido jogar e descobrir as coisas da forma como eu achei que conseguiria jogando sem guia, eu me diverti jogando. Comecei ontem, fui dormir e acordei já pensando em continuar a jogatina. Uma pena que no final das contas eu tenha me frustrado com essa situação da história e tenha descoberto o final verdadeiro, por acaso, lendo uma matéria na internet.

É um jogo que vale a pena e que, apesar dos pesares, me deixou com vontade de jogar os outros. Em breve jogarei eles.


O primeiro Resident Evil só que pra Nintendo DS

A ideia de usar a segunda tela e o controle de touch foi um adicional bem legal, ainda mais por conta da segunda tela ficar, a todo momento, mostrando o mapa, além do modo em primeira pessoa em algumas salas, onde você usa a faca para matar os inimigos. Além disso, foram incluídos alguns novos puzzles ao longo do game, mas nada que me cativou muito.

No mais, o game não tem nenhuma outra alteração em comparação com o clássico de 1996. Com certeza jogar em 2006, na comemoração de 10 anos da franquia e de fato com as mãos em um DS e podendo aproveitar todas as inovações ali e não em um emulador, deve ter sido fantástico.

Para hoje em dia, acho que vale mais a pena se manter nas versões de PS1 e Saturno.

Valentino Rossi seu bugado

Poucas evoluções em comparação aos dois títulos anteriores que faz com que esse aqui só seja apenas meia estrela maior na nota. A jogabilidade é a mesma, e nem precisaria mudar pq ela já é boa, os modos de jogo são os mesmos, as corridas na chuva que foram implementadas no antecessor continuam aqui e o jogo conta com 3 novidades que são: câmera de cockpit (nunca consegui jogar um game de moto nessa visão), modo lendas que tem corridas com pilotos clássicos (mas é chatinho pq não tem nada de interessante) e modo season com 16 corridas representando todo o calendário do ano em questão (AMÉM). Eu diria inclusive que essa última é a grande inclusão da parada.

Jogar o modo season agora foi MUITO mais divertido tendo todo o campeonato e sendo mais ligeiramente mais difícil que os outros títulos, tanto que o Valentino Rossi é bem bugado no jogo também e tá ali, sempre coladinho ou sempre na frente sendo bem difícil de passar.

Em 3 edições que joguei, digamos que, até o momento, essa é a que realmente vale a pena jogar, pois finalmente o jogo está digamos que "completo" no que ele tem que se propor que é representar o campeonato de MotoGP.

Muito ambicioso, porém não tão marcante

Rejogando a franquia vejo cada vez mais o quanto ela é boa e cada jogo gostosinho demais de jogar pq msm que linear, a jogabilidade é delícia, a história envolvente e tudo flui mt bem.

Se a gnt for comparar com o primeiro, é incrível o quanto o jogo amadureceu em 2 anos. Ficou robusto, mais ousado, ambicioso, mas como eu disse no título não foi tão marcante pra mim. A história é mt boa, desenvolve tudo que ficou ainda no mistério do primeiro e deixa engatilhado pro terceiro, mas pra mim só isso não sustentou o game não.

Rejogando eu tive a ctz de um pensamento que eu já tinha tido lá na primeira jogatina que é o seguinte: o game fica arrastado em alguns pontos. Embora a história seja muito boa, o decorrer de como é contada não levou em conta tanto os cenários (que alguns são bem chatinhos) quanto o estilo de missões (mts com veículos, voando, barcas e por aí vai. Sendo diferente do andar e atirar do primeiro). Olhando pra trás, isso era de certa forma famoso nos jogos da época de ter sequências de gameplay variando com veículos e tal, mas aqui, achei que não ficou legal e tornou arrastado pra mim, vide logo no começo do jogo vc já ter que ficar defendendo o veículo de enquanto ele anda vagarosamente em uma chuva de balas.

Não fui de online ou modo horda nessa jogatina, apesar de conhecer os modos e não tê-los jogado muito, mas são divertidos. Acontece que com a atualidade é meio complicado achar mts partidas boas.

Ahhh, já ia esquecendo, mas que BELEZA a forma como está rodando no series s e consequentemente no x. Jogo fluido e MUITO bonito. Parece que foi remasterizado, pq as texturas estão incríveis, não me lembro dele ser tão bonito no 360. Chego a achar até mais bonito que jogos atuais.

No fim é isso, jogo bom, sequência sólida que dá motivação pro terceiro, mas como jogo solo é cansativo. Marcou pra mim mais pela história do que propriamente pelo prazer da gameplay.

Uma das melhores temporadas

O jogo é bem bom e até hoje é muito bonito. A única coisa feia desse jogo, nem é culpa do game em si, que é sobre o layout dos carros. A temporada de 2012 teve um dos carros mais feios de todos os tempos, simplesmente horrível aquele bico dianteiro de muitos carros.

Mas falando sobre o jogo, ele é bem divertido, conta com algumas das ideias que vemos até hoje nos modos carreira dos jogos de F1 da Codemasters, mas obviamente mais simplórias. O design de algumas pistas é bem diferente tbm, Mônaco por exemplo tem muito mais irregularidades na pista do que em qualquer outro jogo do corrida feito pela desenvolvedora.

A temporada de 2012 contou também com uma ótima seleção de pistas e com um plantel de pilotos maravilhoso. O auge de Vettel na disputa com Alonso, Hamilton e Button na Mclaren, Bruno Senna fazendo o nome Senna aparecer novamente e a despedida do grande Schumacher. Sem dúvida alguma, muitos nomes de peso.

Agora, se tudo isso combinado tivesse também o fator dirigibilidade e dificuldade bem atrelado ao game, aí seria nota muito maior, mas infelizmente o game peca nesses aspectos.

Quanto a dirigibilidade, algumas vezes a direção nas curvas é bem imprecisa e travar os pneus é bem fácil, fazendo com que as tangências de curvas sejam estranhas a cada volta, pois o carro facilmente se comporta de maneiras diferentes, mesmo que você freie no mesmo ponto da pista.

Já sobre a dificuldade, é muito fácil (mesmo jogando com IA no difícil) de você largar atrás e ainda na primeira volta ou na primeira curva, ultrapassar um monte de gente. Além disso, IA não te desafia em praticamente nenhum momento. Diferente dos jogos mais atuais, ela não se defende, não troca de linhas e não ataca. Existindo a possibilidade, é fácil demais de passar e de defender posição, pois é uma IA passiva, independentemente de dificuldade.

Não deu pra evoluir muito no game e no modo carreira pelas imprecisões que aconteceram no guiar dos carros e na dificuldade pouco desafiadora.

Um elefante incomoda muita gente

Com uma jogabilidade horrível incomoda, incomoda muito mais...

Tembo, o elefante militar trajado de Rambo que enfrenta inimigos com seus golpes de tromba de martelo e corrida maluca que atropela todo mundo é, na primeira impressão, um jogo bem instigante por remeter a estética noventista de jogos de plataforma, ainda mais esse aqui, que tem a SEGA por trás.

Ao iniciar o game me deparei com música cativante, belos gráficos cartunescos e um personagem simpático, tava ai a receita que eu achei que fosse me prender na jogatina, mas infelizmente tudo isso foi por água abaixo quando a jogabilidade e o passar das fases foi se dando.

Tembo, é um elefante e como tal é pesado nos momentos que vc não está loucamente correndo pelo cenário, só que pra mim isso se tornou um problema pela discrepância em momentos muito frenéticos correndo (e tem muitas sessões de fases que te obriga a correr) para momentos onde a cautela é mais recomendável. Aliado a isso Tembo não é um personagem fácil de mexer por conta dos movimentos de pulo, uma vez que os botões (e isso pelo menos no controle) são os mesmos que você utiliza para bater nos inimigos, então vaaaarias vezes eu só queria dar uma sequência de corrida com pulo e acabava dando o golpe do martelo ou a investida e fazia com que minha tentativa de salto falhasse, as vezes até gerando em morte pois o canalha do elefante dava uma investida em direção a um buraco.

A ideia do jogo não é super original, afinal de contas jogamos como um elefante militar, mas ele tinha potencial. Pena que para mim ele foi jogado completamente no lixo por conta de uma jogabilidade que eu não consegui me acostumar de jeito nenhum.

Vários outros pequenos probleminhas estão inclusos aqui, como pequena variedade de desafios entre as fases fazendo com que vc sinta uma repetitividade, ter que coletar 300 amendoins (que funcionam tipo as frutas do Crash) para dar uma vida, o que eu acho bem aleatório uma quantidade tão alta, pq eu acabei morrendo muitas vezes por conta desses problemas de jogabilidade e tive que reinicia algumas fases pois quando a vida acaba, você reinicia a fase inteira (e elas são bem grandes). Mas assim, esses problemas para mim seriam provavelmente esquecíveis se a jogabilidade desse o tom para mim, o que não foi o caso.

Você me incomodou demais elefante, agora é hora de colocar você no fundo do baú dos jogos esquecidos.

Estado puro de qualidade para época

Os controles de fato envelheceram mal, mas toda a estética e história por trás desse game, fazem ele merecer essa nota. Um jogo que nasceu de uma ideia de filme e contou com a mente de Steven Spielberg para ser produzido e se tornar o que se tornou... fantástico.

Na época esse era um dos melhores jogos de todos. Extremamente realista em todos os sentidos e dou o destaque para a construção de cenários e de áudio desse game que é impecável.

Não é longo e nem curto, possui o tamanho ideal para uma jogatina de um dia que, no final, vai te trazer diversão, imersão e, para alguns, como no meu caso, nostalgia.

It's a me, Mario

Talvez eu seja polemico com a minha nota, mas sei lá, o jogo simplesmente não me ganhou tanto. Eu sei a importância dele e tal, mas envelheceu muito mal pra mim. Possui fases bem fáceis, mas outras um pouco mais complicadinhas, não pela dificuldade em si, mas pela jogabilidade truncada que fez com que eu precisasse de inúmeros save states pra conseguir concluir o game. A ideia tá lá, os cenários estão lá, a trilha sonora está lá, mas o meu coração não ficou lá, por isso essa nota.