Campanha braba, multiplayer nem tanto... É isso.

Chato demais, deu pra tankar não

Jogo divertido, a gameplay é bem estranha de início, mas dá pra se acostumar. A história é extremamente simples e só se aprofunda mesmo nos coletáveis que tem por aí.

E se os jogos de cartas que conhecemos hoje, na verdade, nos imergisse em uma grande arena totalmente 3D e pudessemos usar as habilidades dessas cartas em um combate de ação em tempo real? É isso que Phantom Dust trouxe em 2004... e é sobre ele que dedico essa thread!

Em 2004 com já três anos de vida do Xbox Original a Microsoft pra crescer no mercado investiu muito no mercado japonês e no meio desse investimento surgiu a Microsoft Game Studio Japan lançando Phantom Dust, ou seja, é um jogo 100% criado pela Microsoft.

De início, vou falar sobre a criação desse game, não somente seu conteúdo, mas quem o criou também. O diretor do jogo, Yukio Futatsugi, disse: "quero criar algo que fique no coração das pessoas, algo diferente que traga uma experiência nova e que seja única por mais de 10 anos."

Durante o desenvolvimento do jogo a Microsoft Studios tanto do Japão quanto dos EUA estavam em constante colaboração para preparar e lançar essa obra prima, mas de repente, sem motivo aparente, o jogo foi cancelado (pelo menos nos EUA).

Então o jogo foi lançado, certo? sim! Mas só no Japão, o que fez toda a equipe de desenvolvimento decidir, secretamente, desenvolver uma versão do jogo totalmente traduzida (e dublada) pro inglês, sendo assim, procurando convencer os superiores a lançarem pro resto do mundo.

Infelizmente o motivo do cancelamento foi que, no Japão, o jogo vendeu em seu primeiro mês apenas 6 mil cópias e então se o mercado foco não estava interessado no jogo, então quem poderia imaginar que o resto do mundo se interessaria, certo? Errado!

Porque os direitos de publicação do jogo foram comprado (por dois pastéis e uma coca) pela falecida Majesco e o jogo enfim, em sua redenção, foi lançado, irônicamente, nos States. O jogo ainda não chegou de fato a ser um grande sucesso, mas ganhou um público fiel.

Agora, vamos falar do que realmente importa em toda essa Thread, O QUE DE FATO É PHANTOM DUST? Bem... já expliquei, mais ou menos, que Phantom Dust é um jogo de cartas, mas na sua essência é uma mistura de Card Game + Fighting Game em Arena 3D.

O jogo, possui Skills, ou seja, habilidades (Em torno de 350 cartas), que por sua vez, são poderes que você pode utilizar para Atacar, Defender, Receber Efeito, Retirar Efeito, Dar Efeito tanto em você mesmo quanto para os seus inimigos (E até mesmo aliados).

Cada jogador possui 20 de vida, o objetivo de cada um é reduzir a vida do adversário à zero. As cartas dos jogadores são montadas por eles contendo 5 elementos diferentes, se limitando ao uso de 2 ou 3 tipos. O jogo possui Aura, equivalente a sua mana que aumenta com o tempo.

Quanto maior sua pontuação de Aura, skills mais fortes podem ser utilizados, porém, pra balancear, a cada ponto a se chegar, mais lento é o processo consequente, por exemplo, pra chegar do Nv1 para o Nv2 leva meio segundo, pra chegar do Nv9 para o 10 leva uns 5 segundos.

Mas como o jogo consegue aplicar essas cartas em sua gameplay? simples, o jogo se utiliza da distância, caminho, tempo de trejetória, força do poder, custo de Aura e até quantas vezes a habilidade pode ser utilizada, tudo isso se encaixa muito bem na proposta do jogo.

Por exemplo, você tem uma bola de fogo, essa habilidade tem uma distância média, o caminho é retilíneo, tempo de trajetória é de 10m/s, ela da 2 de dano, custa 1 Aura e você pode utilizar quantas vezes que quiser, explicando aqui pode parecer muita coisa, mas é bem intuitivo.

O seu Deck sempre vai ser basear de fato na distância do seu alvo, você não vai querer usar uma habilidade de curta distância em uma arena gigante, nem uma de longa em uma arena apertada. Sempre fique atento aos mapas que você joga para usar definir as suas jogadas.

Lógico que já que é uma Arena 3D a movimentação é importante, então sempre utilize o cenário a seu favor. A destruição de cenário é absurda pra época então derrubando uma ponte em cima do inimigo pra dar dano extra ou jogá-lo para um abismo pode ser uma melhor estratégia.

Entende que não é simplesmente um jogo de cartas que o efeito dela simplesmente acontece e vida que segue? O jogo envolve vários fatores para que a gameplay seja enriquecida e isso não existe mais em lugar algum...

Eu poderia gastar mil tweets só explicando que há diversas habilidades que fazem diversas coisas diferentes e que podem mudar completamente a experiência em cada partida que você joga, a campanha é tipo um SUPER tutorial de tudo que você pode fazer no jogo e é MUITO difícil.

Pulando agora pra campanha! Chega a ser um tanto simplista em algumas questões, mas em outras chega a ser extraordinária. Tem cutscenes super bem feitas, mas todas curtíssimas. Tem uma dificuldade bem alta lá pra metade dela, mas adicionaram uma atualização que dá pra pular fase.

(A dublagem tem uma qualidade duvidosa, mas isso a gente passa pano mesmo)

Basicamente o protagonista, que você pode escolher o nome, é encontrado com uma outra pessoa em um túmulo gigantesco e é acordado por um grupo de sobreviventes neste mundo pós-apocaliptico com uma poeira (Dust) que dá poderes para algumas delas, não sei dizer se é pra todos.

A história é realmente aprofundada nos textos (memórias) que você vai coletando de acordo com as missões, se não fosse a dificuldade alta do jogo e campanha levarias pouquíssimas horas pra finalizar, mas vale a pena, porque o plottwist do final me fez amar esse jogo de paixão.

A trilha sonora é maravilhosa, apesar de algumas partes serem repetitivas por tocar uma mesma música várias vezes, há momentos que se tornaram extremamente marcantes graças ao excelentíssimo trabalho dos compositores.

Os gráficos do jogo são absurdos pra época, chega a ser ridículo o quanto esse jogo consegue ser bonito. É facilmente confundido com um jogo lançado para o Xbox 360. Apesar do design de personagem não ser dos meus favoritos, o trabalho artístico geral me agrada demais.

Em 2014 tivemos um trailer de um Reboot que teríamos de Phantom Dust, mas infelizmente foi cancelado e o estúdio que o estava desenvolvendo faliu. Existe alguns gameplays vazados pelo youtube e tinha potencial, mas acredito que talvez não estivesse realmente caminhando direito.

Como um pedido de desculpas tivemos um "remaster" gratuito que contém suporte para conquistas e que você pode baixar se quiser através da Windows Store tanto no Xbox quanto no PC. O jogo tem até suporte a 4K e você pode sentir na integra a maravilha que é esse jogo.

O jogo possui suporte a um multiplayer online e que, até então, tem seus servidores abertos e você pode testar e se aproveitar pra bater nos amiguinhos em um jogo de cartas só que "real".

Sinceramente, eu gostaria MUITO de um Reboot feito por uma empresa competente ou até mesmo uma sequência, sei lá, mas é um potencial gigantesco que pode ser bem aproveitado nessa maré de jogos genéricos que lançam o tempo todo e não deixam realmente uma marca na indústria.

Não há muito o que dizer desse game, mistura parkour com sobrevivência 2D contra zumbis, é divertido quando não tem mais nada pra fazer ou jogar

Zerei uma das campanhas, curti a gameplay mas o jogo não me prendeu.

A versão que joguei era do Xbox 360, porca com gráficos horríveis e que a gameplay e a vibe dessa DLC são as únicas coisas que salvam, já que também é extremamente curta. Não tem mais na loja nem do Xbox One então recomendo MUITO se aparecer uma oportunidade.

Não levarei em consideração o preço da DLC nessa review já que comprei a versão de 20 anos de aniversário do game, mas essa DLC basicamente adiciona uma nova região para se explorar, arco e roupas novas e uma certo número de desafios a cumprir. A história é bem medíocre, mas é bem divertida, principalmente na boss fight. Recomendo mais se você quer 100% do game, fora isso não vejo muita razão pra comprar.

Gears of War 4 é a nova geração da franquia entrando de cabeça pra matar Swarms, os Locust evoluídos.
De cara você já nota como esse jogo é bonito, não tanto quanto sua sequência, mas pros padrões da geração do Xbox One, com certeza esse aqui se destaca bem. Diferente da trilogia anterior, esse game aqui é bem coloridos, com tons de azul e laranja a todo momento.
A história dá uma boa introdução a esses novos inimigos que enfrentaremos a partir de agora, os novos três personagens são bons, jovens, mas apenas dois deles tem um certo carisma enquanto o outro só se sustenta nas piadas, ele é o alivio cômico desse game.
A Gameplay é bem menos travada como na época do Xbox 360 e tem alguns extras pra dar aquela diferenciada.
A trilha sonora, que é feita pelo compositor de Game of Thrones é boa, mas nada memorável, só cumpre seu papel.
O jogo é claramente rushado, com cortes e momentos rápidos, tem uma duração de campanha boa, mas isso se deve aos momentos de horda que você tem que defender um ponto e matar os inimigos que estão vindo, na terceira vez isso já fica um saco, dá vontade de parar o tempo todo porque fica muito maçante.
Gears of War 4 tem seus méritos de deméritos, título obrigatório pra quem gosta da franquia, mas eu recomendo jogar numa dificuldade alta ou então jogar coop que de repente com seu amigo o jogo fique um pouco menos monótono.

Eu não entendi foi merda nenhuma da história, a gameplay é boa, mas se você quiser é só upar o poder Jedi ao máximo e ficar tacando coisa nos inimigos infinitamente e o jogo tem uns bugs e performance horrível no Xbox One.
Control é muito divertido, tem uma história misteriosa que te intriga a saber mais sobre, é aí que tá o problema, pra você saber mais sobre, você tem que ler TODOS os arquivos e eles não são poucos, ou seja, pra você ter uma leve compreensão da história você vai gastar umas 3 horas de jogatina só lendo texto e isso é um saco.
No Xbox One o jogo tem um desempenho horroroso, tem momentos que o jogo quer rodar a 10 FPS se você tiver sorte, fora o bug que seu mapa desaparece e você tem que saber inglês e se guiar pelas placas do prédio.
O jogo é bonito, tem uma trilha sonora boa e o prédio tem um design muito crível, sério, os arquitetos desse jogo criaram um negócio extremamente palpável.
O jogo é bom, mas recomendo jogar na nova geração que lá o desempenho é muito melhor.

Black Flag é Assassin's Creed, mas ao mesmo tempo não é. Na minha concepção ele falha completamente em ser um game da franquia, mas isso não quer dizer que ele é um jogo ruim, pelo contrário, ele é muito bom.
A melhor forma de encarar esse game é simplesmente fingir que é um jogo de pirata, que ele melhora e muito, esqueça a ordem dos assassinos, o animus (além disso as partes fora do animus me dão soninho).
Gráficos lindos até hoje, talvez um pouco datado no Xbox 360, mas no Xbox One ainda é decente.
O gameplay é uma mistura de divertido e frrustrante. O parkuor é lento e chato, o combate é simples (as vezes até demais, mas o jogo brilha quando você está navegando. O Combate entre navios é maravilhoso e muito divertido, fora que ir de ponto A até ponto B com a sua tripulação cantando canções de piratas é maravilhoso.
Como na época eu não estava tão lá ligado à história da franquia eu encarei muito mais esse jogo como "jogo de pirata" do que realmente um Assassin's Creed. Você pode acabar se decepcionando se quiser algo mais profundo que isso.