17 reviews liked by Saggio_Kiel


Dishonored 2 era um jogo em que eu já havia depositado grandes expectativas antes mesmo de começar, e talvez isso tenha sido um problema.

Sem dúvida alguma, o ponto mais significativo e maior acerto do jogo é a sua gameplay, com um balanço perfeito entre caos e matança e um stealth muito bem trabalhado. Cabe a você decidir como e o que fazer.

Essa liberdade torna a experiência muito mais imersiva, já que cada ação que fazemos interfere em algo ao nosso redor, cada pessoa que matamos ou não, cada pessoa que salvamos ou deixamos de salvar, tudo tem um peso.

No entanto, nem tudo são flores. Eu não me conectei com a história no geral, e até mesmo personagens importantes para a narrativa não me cativaram. Eu gostei mais da construção do mundo em si e a estética dos diferentes lugares do reino do que propriamente a narrativa, e após terminar a campanha da Emilly, sequer fiquei com vontade de rejogar e ver a perspectiva do Corvo.

Isso não quer dizer que seja um jogo ruim, muito longe disso, mas que pra mim se resumiu a testar mais e mais habilidades diferentes enquanto eu seguia com minha campanha high caos.

Mais um muito bom da Arkane Studios, agora com ainda mais rejogabilidade com a possibilidade de escolher jogar com a Emily ou com o Corvo no ínicio de cada run. A gameplay continua super divertida, agora com novos poderes pros dois protagonistas, a única coisa que me irrita bastante é a velocidade da câmera, que é ultra lenta e fica balançando de um lado pro outro quando você anda agachado, mas dá pra se acostumar. A história não é tão interessante quanto a do primeiro, mas também não é ruim. Permanecem o level design único, variadas maneiras de se realizar as missões e as diversas ferramentas letais, como já é usual dos immersive simulators. Também foram adicionados mais ataques não-letais, o que ajuda nas runs pacíficas. Recomendo jogar o primeiro Dishonored ou assistir um resumo da história antes desse.

Oh boy... por onde eu começo. Tá sendo um pouco difícil organizar meus pensamentos e botar em palavras tudo que achei do jogo, não digo isso de uma forma crítica, mas algo mais pessoal, não mentir pra mim mesmo. Não é nenhum exagero dizer que Persona 5 Royal é um dos jogos que mais hypei na minha vida, e que sempre ficou no topo de jogos que tinha vontade de jogar. Não deu outra, eu já fui com a minha mente presa com a seguinte afirmação, ''vai ser o melhor jogo que já joguei na vida''. Mas será que foi?

Gostaria de cara já tirar o elefante da sala, que nem é tão elefante assim e irei explicar meus pensamentos. O ponto que mais fiquei conflitado foi sua história. Ela é rendondinha e coesa, mas ao fim de tudo, isso se aplicando antes dos acontecimentos do semestre Royal, a primeira coisa que me veio em mente foi: Simples. Isso não é algo ruim por si só, mas pro patamar que eu estava esperando acabou sendo bem comum. Suas reviravoltas não me impactaram tanto, apesar de ter bons momentos em sua reta final. Porém ao mesmo tempo, existe algo que quase inválida o fato da história ser simples e anulando tudo que pensei anteriormente, seus personagens. Não é novidade pra ninguém o QUANTO o jogo é longo. 40 horas de jogo e ainda tinham personagens sendo introduzidos, e por consequência de toda essa longa duração eles são absolutamente incríveis, profundos e relacionáveis, eles movem a história, ponto. Então no fim das contas isso não foi um problema grave, já que um lado nivelou o outro. Persona 5 brilha muito quando explora seus personagens, com todos eles tendo muito tempo de tela e isso não contando seus eventos de Confidant, porque se contar, nossa... Quando eu achava que os personagens já eram completos o jogo achava algum jeito de aprofundar eles ainda mais. Com tantos personagens incríveis desse jeito, não há plot que estrague, é uma história comum elevada por seus temas e personagens incríveis, ponto.

A arte do jogo é uma das mais incríveis que já vi, com a cor vermelho sendo minha cor favorita, acabei sempre me admirando com tudo. Sua trilha sonora é absolutamente incrível, em especial seus temas cantados que estão no hall da fama de soundtracks dos jogos eletrônicos. Pena que as músicas que se repetem TODA hora durante o Slice-of-Life
...chega, não quero ouvir nunca mais (bom dia BENEATH THE MASK). O gameplay é tudo que peço em um JRPG, combate coeso, fluído e divertido, a mecânica de combar fraquezas com o Baton Pass é sensacional e muito divertida, tendo um bom desafio na dificuldade normal, apesar de alguns bosses terem sido bem facinhos, com exceção de dois.

Agora queria expor meus pensamentos sobre os palácios, eles são incríveis. Tanto por suas estetícas quanto por seus temas, eles são sensacionais. Tirando o do espaço que é realmente chato, com o pior boss do jogo, todos eles tem um design sensacional e estão entre as melhores dungeons que já vi. Meu favorito foi de longe o da pirâmide, tanto em como abordou o fundo da psique da personagem, quanto por seu design incrível tanto estético quando no uso de puzzles espertinhos. Foi realmente incrível e é daqueles que quando você acaba diz ''ufa'', sensacional. Pena que esses elogios não se aplicam aos Mementos, achei um saco.

Persona 5 não se tornou *O* meu jogo favorito, mas foi uma experiência bacana e entregou bastante, apesar de não chegar atropelando nos meus jogos favoritos como eu esperava. Um plot bacaninha com personagens fora de série pra mover a trama, tive uma expêrincia incrível nessas 120 horas que gastei nele e já me sinto nostálgico.

Have you seen a little girl? Short, black hair. She just turned 7 last month.

Abandonado

Testei os tutoriais e o game até que pareceu ser atraente pois os comandos responderam de uma forma ótima, porém não dá pra jogar, já que não tem ngm online. Eu estava esperando que seria difícil de achar partida, por isso deixei procurando e fui mexer no celular, ficou procurando por mais de 10 minutos e nada, infelizmente não vou dar outra chance ou procurar em fóruns para saber se alguém ainda joga e tentar achar partida em um outro horário, vejo isso como muito trabalhoso para uma possibilidade alta de pouca diversão.

ATENÇÃO, NÃO PARE DE JOGAR NA PRIMEIRA VEZ QUE VER OS CRÉDITOS, CONTINUE JOGANDO, ME AGRADEÇA DEPOIS. Digo isso por que conheço gente que achou que o jogo tinha acabado ali.

Eu sempre fui medroso pra jogos de terror, então não joguei clássicos como RE e Silent Hill, mas agora depois de adulto tenho experimentado alguns jogos de terror como Layers of Fear, Observer, etc. Porém, Signalis é minha primeira experiência com Survival Horror, e hoje mesmo já adicionei Silent Hill nas minhas listas de desejo.

Signalis me atraiu muito por esse estilo gráfico PSOne (principalmente do primeiro MGS) e me capturou por sua atmosfera e construção de mundo muuuuuito instigante. Que jogo estiloso da p****!

Há anos que eu não jogo 6h diretas de um único jogo, muito menos terror. Mas a forma como tudo é feito em Signalis permite que, mesmo que a passos lentos, você se sinta sempre avançando.

E pra que isso aconteça de forma natural e boa, um ponto precisa ser feito com perfeição, e Signalis acerta muito nisso, seus Puzzles! Conforme se avança no jogo, a qualidade dos puzzles só melhora, sempre atingindo um equilíbrio perfeito de dificuldade.

A história é daquelas que se interpreta como pode, o que me lembra muito Neon Genesis Evangelion, que também serviu de referência visual, claramente. Pra mim, isso é um ponto extremamente positivo.

Eu poderia tentar achar algum motivo para reclamar do jogo, como o combate ou o inventário, mas a verdade é que apesar de não ser os pontos fortes do jogo, são detalhes que não incomodam, o inventário me fez ir e voltar na safe room umas 500x mas não me incomodou.

Finalizei e achei o jogo no máximo divertidinho, o bom é que dura o tempo certo. É bem feito, a movimentação fica bem fluida quando você pega as manhas, mas não passa disso, a história é qualquer coisa e se fosse um pouco maior do que é, a repetição iria me incomodar.

OK, a trilha sonora é muito boa! (Eu gosto de praticamente todo mundo que fez parte do projeto)

Jogar no console com controle sem fio e gatilho analógico não é muito ideal.

Realmente muito bom, não me marcou tanto quanto outros por aí, mas reconheço que o jogo é de extrema qualidade, seja no combate, personagens, principalmentre a música, sistemas, dungeons e a história, apesar de ter meus problemas com algumas partes da história e o ritmo em alguns pontos da campanha, são partes relativamente pequenas desse jogo enorme, recomendo muito e por favor não namorem a Futaba

Afinal de contas, pq criaram esse jogo?

Quase como uma reprise na minha saga de uma hora jogando ARK onde eu morri e perdi o meu martelo, aqui em Conan aconteceu a msm coisa, sendo que dessa vez eu perdi até as roupas e fiquei pelado.

Eu entendo esse estilo survival de gameplay, mas convenhamos que é muito frustrante. Você pode morrer tanto em menos de 5 minutos como em mais 20 e a consequência é a mesma: perder tudo!

Deve ter algum mecanismo onde você consiga permanecer com alguns itens (não descobri isso), mas sei lá, não gostei desse estilo em Ark e não gostei aqui também, passando a achar que esse não é meu estilo de jogo at all.

Na terceira vez que morri e eu já estava com uma run de uns 30 minutos, tava cheio de recurso, com martelo, roupa e tudo mais, só faltavam alguns itens para eu começar a criar coisas mais legais até que fui abordado por 3 NPCs que, sem dó nem piedade, começaram a me massacrar e, pra finalizar, ainda surgiu um bicho muito louco pra terminar de estragar o velório.

Resultado: nasci de novo lá na puta que pariu do mapa, sem recurso, sem meu martelo e pelado.

Sem condições de continuar com esse sofrimento...

Veredito: O pior spinoff possível.

Vale a pena jogar Tails Adventure pra conhecer a história da franquia. Várias 1ªs vezes aqui: que Tails ganha os holofotes (o que mais tarde seria ponto-chave no enredo de vários jogos, como Sonic Adventure 1 e agora no Sonic Frontiers), que ele tem a habilidade de bombardear inimigos enquanto voa, que o personagem é desenvolvido como inventor e engenheiro. É bem bacana como este jogo inovou: em vez de focar em velocidade, é quase um metroidvania/coletaton 2D, cheio de exploração metódica, acúmulo de habilidades e backtracking. Muito curioso e interessante.

...e aqui acaba qualquer elogio que eu consiga fazer a ele.

O problema não é ser lento e diferentão. É um spinoff, e spinoffs são experimentais mesmo. O problema é que TUDO nele é muito, mas muito mal feito. É bizarro, você passa uma quantidade pornográfica de raiva só pra conseguir andar pra frente.

Por que quando apanha você fica incapaz de controlar o Tails de novo até ele tocar o chão, fazendo você cair em abismos? Por que quando você se joga de uma plataforma ou cancela um voo, fica impedido de voar de novo? Por que só pode estocar 4 itens de cada vez, quando o jogo tem mais de 20? Por que os itens que você precisa pra passar dessa ou daquela parte nunca são sinalizados direito, a ponto de as paredes que você explode com a bomba normal serem IDÊNTICAS às que precisam daquela bomba específica? Por que tem que sair da fase sala por sala e voltar pra oficina do Tails leeeeeeeeeentamente só pra trocar de item, pra quem sabe talvez você dê a sorte de escolher o item certo dessa vez (spoiler: não será o item certo)? Por que TUDO nesse jogo é feito milimetricamente pra te foder, por que é que a câmera JOGA ATIVAMENTE CONTRA VOCÊ, o level design também, o backtracking também, os controles também, O SISTEMA DE SAVE TAMBÉM?!?! Sabia que se você entrar sem querer no menu de códigos de save, você NÃO PODE SAIR a menos que digite um código certo ou que REINICIE O VIDEOGAME? POR QUÊÊÊÊÊÊ??????

Querem saber até que ponto exatamente Tails Adventure joga contra você? Ele tem a pior fase da água que já joguei, de longe. De muito, muito longe. "Injusta pra caralho" seria um puta eufemismo. O único jeito possível de passar dela é calculando pixel por pixel + abusar dos save states + decidir onde e de quem você vai tankar dano e aproveitar a invencibilidade piscando pós dano. Isso, claro, tendo upado a vida no máximo antes de começar, senão nem com técnicas de speedrun avançadas.

Se você quer muito, MAS MUITO MESMO conhecer um pedaço interessante e pouco conhecido da história da franquia, vai fundo. Mas vá psicologicamente preparado, e com um guia numa mão e o dedo do save state na outra. Respire, faça pausas, beba água, e talvez você saia do outro lado com a expectativa de vida intacta. Apenas talvez.

Mas se você quer um joguinho legal, bem, eu só recomendo ele pros meus piores inimigos.