18 Reviews liked by Saggio_Kiel


De uns anos para cá, tenho me distanciado bastante de JRPGs, apesar de ser um gênero que amo de coração. Eles obviamente não foram o primeiro gênero que joguei em minha vida de gamer. Porém, quando era criança, lembro muito de jogar diversos jogos do gênero no meu PS1, a grande maioria totalmente em japonês. Então, tenho um certo amor pelo gênero. Recentemente, finalizei o Eiyuden Chronicle: Hundred Heroes através do Game Pass. Acho que, de maneira geral, tudo que me faz lembrar daquela época de ouro de JRPGs do PS1, eu senti jogando esse game. Certamente, de maneira geral, o jogo é tudo o que eu queria. Dito isso, se você quer reviver essa sensação, este jogo certamente é para você. Se você ama JRPGs da era de ouro dos anos 90, este é para você. Se você ama pixel art incrível, uma história épica e um mundo em que você pode se envolver profundamente, dê uma chance a esse game. Certamente é um jogaço e que vale muito a pena ser jogado. A única razão pela qual não dou uma nota 10 são os bugs. Mas, fora isso, é uma das melhores experiências de JRPG da atualidade.

Dishonored 2 era um jogo em que eu já havia depositado grandes expectativas antes mesmo de começar, e talvez isso tenha sido um problema.

Sem dúvida alguma, o ponto mais significativo e maior acerto do jogo é a sua gameplay, com um balanço perfeito entre caos e matança e um stealth muito bem trabalhado. Cabe a você decidir como e o que fazer.

Essa liberdade torna a experiência muito mais imersiva, já que cada ação que fazemos interfere em algo ao nosso redor, cada pessoa que matamos ou não, cada pessoa que salvamos ou deixamos de salvar, tudo tem um peso.

No entanto, nem tudo são flores. Eu não me conectei com a história no geral, e até mesmo personagens importantes para a narrativa não me cativaram. Eu gostei mais da construção do mundo em si e a estética dos diferentes lugares do reino do que propriamente a narrativa, e após terminar a campanha da Emilly, sequer fiquei com vontade de rejogar e ver a perspectiva do Corvo.

Isso não quer dizer que seja um jogo ruim, muito longe disso, mas que pra mim se resumiu a testar mais e mais habilidades diferentes enquanto eu seguia com minha campanha high caos.

Mais um muito bom da Arkane Studios, agora com ainda mais rejogabilidade com a possibilidade de escolher jogar com a Emily ou com o Corvo no ínicio de cada run. A gameplay continua super divertida, agora com novos poderes pros dois protagonistas, a única coisa que me irrita bastante é a velocidade da câmera, que é ultra lenta e fica balançando de um lado pro outro quando você anda agachado, mas dá pra se acostumar. A história não é tão interessante quanto a do primeiro, mas também não é ruim. Permanecem o level design único, variadas maneiras de se realizar as missões e as diversas ferramentas letais, como já é usual dos immersive simulators. Também foram adicionados mais ataques não-letais, o que ajuda nas runs pacíficas. Recomendo jogar o primeiro Dishonored ou assistir um resumo da história antes desse.

Oh boy... por onde eu começo. Tá sendo um pouco difícil organizar meus pensamentos e botar em palavras tudo que achei do jogo, não digo isso de uma forma crítica, mas algo mais pessoal, não mentir pra mim mesmo. Não é nenhum exagero dizer que Persona 5 Royal é um dos jogos que mais hypei na minha vida, e que sempre ficou no topo de jogos que tinha vontade de jogar. Não deu outra, eu já fui com a minha mente presa com a seguinte afirmação, ''vai ser o melhor jogo que já joguei na vida''. Mas será que foi?

Gostaria de cara já tirar o elefante da sala, que nem é tão elefante assim e irei explicar meus pensamentos. O ponto que mais fiquei conflitado foi sua história. Ela é rendondinha e coesa, mas ao fim de tudo, isso se aplicando antes dos acontecimentos do semestre Royal, a primeira coisa que me veio em mente foi: Simples. Isso não é algo ruim por si só, mas pro patamar que eu estava esperando acabou sendo bem comum. Suas reviravoltas não me impactaram tanto, apesar de ter bons momentos em sua reta final. Porém ao mesmo tempo, existe algo que quase inválida o fato da história ser simples e anulando tudo que pensei anteriormente, seus personagens. Não é novidade pra ninguém o QUANTO o jogo é longo. 40 horas de jogo e ainda tinham personagens sendo introduzidos, e por consequência de toda essa longa duração eles são absolutamente incríveis, profundos e relacionáveis, eles movem a história, ponto. Então no fim das contas isso não foi um problema grave, já que um lado nivelou o outro. Persona 5 brilha muito quando explora seus personagens, com todos eles tendo muito tempo de tela e isso não contando seus eventos de Confidant, porque se contar, nossa... Quando eu achava que os personagens já eram completos o jogo achava algum jeito de aprofundar eles ainda mais. Com tantos personagens incríveis desse jeito, não há plot que estrague, é uma história comum elevada por seus temas e personagens incríveis, ponto.

A arte do jogo é uma das mais incríveis que já vi, com a cor vermelho sendo minha cor favorita, acabei sempre me admirando com tudo. Sua trilha sonora é absolutamente incrível, em especial seus temas cantados que estão no hall da fama de soundtracks dos jogos eletrônicos. Pena que as músicas que se repetem TODA hora durante o Slice-of-Life
...chega, não quero ouvir nunca mais (bom dia BENEATH THE MASK). O gameplay é tudo que peço em um JRPG, combate coeso, fluído e divertido, a mecânica de combar fraquezas com o Baton Pass é sensacional e muito divertida, tendo um bom desafio na dificuldade normal, apesar de alguns bosses terem sido bem facinhos, com exceção de dois.

Agora queria expor meus pensamentos sobre os palácios, eles são incríveis. Tanto por suas estetícas quanto por seus temas, eles são sensacionais. Tirando o do espaço que é realmente chato, com o pior boss do jogo, todos eles tem um design sensacional e estão entre as melhores dungeons que já vi. Meu favorito foi de longe o da pirâmide, tanto em como abordou o fundo da psique da personagem, quanto por seu design incrível tanto estético quando no uso de puzzles espertinhos. Foi realmente incrível e é daqueles que quando você acaba diz ''ufa'', sensacional. Pena que esses elogios não se aplicam aos Mementos, achei um saco.

Persona 5 não se tornou *O* meu jogo favorito, mas foi uma experiência bacana e entregou bastante, apesar de não chegar atropelando nos meus jogos favoritos como eu esperava. Um plot bacaninha com personagens fora de série pra mover a trama, tive uma expêrincia incrível nessas 120 horas que gastei nele e já me sinto nostálgico.

Have you seen a little girl? Short, black hair. She just turned 7 last month.

Abandonado

Testei os tutoriais e o game até que pareceu ser atraente pois os comandos responderam de uma forma ótima, porém não dá pra jogar, já que não tem ngm online. Eu estava esperando que seria difícil de achar partida, por isso deixei procurando e fui mexer no celular, ficou procurando por mais de 10 minutos e nada, infelizmente não vou dar outra chance ou procurar em fóruns para saber se alguém ainda joga e tentar achar partida em um outro horário, vejo isso como muito trabalhoso para uma possibilidade alta de pouca diversão.

ATENÇÃO, NÃO PARE DE JOGAR NA PRIMEIRA VEZ QUE VER OS CRÉDITOS, CONTINUE JOGANDO, ME AGRADEÇA DEPOIS. Digo isso por que conheço gente que achou que o jogo tinha acabado ali.

Eu sempre fui medroso pra jogos de terror, então não joguei clássicos como RE e Silent Hill, mas agora depois de adulto tenho experimentado alguns jogos de terror como Layers of Fear, Observer, etc. Porém, Signalis é minha primeira experiência com Survival Horror, e hoje mesmo já adicionei Silent Hill nas minhas listas de desejo.

Signalis me atraiu muito por esse estilo gráfico PSOne (principalmente do primeiro MGS) e me capturou por sua atmosfera e construção de mundo muuuuuito instigante. Que jogo estiloso da p****!

Há anos que eu não jogo 6h diretas de um único jogo, muito menos terror. Mas a forma como tudo é feito em Signalis permite que, mesmo que a passos lentos, você se sinta sempre avançando.

E pra que isso aconteça de forma natural e boa, um ponto precisa ser feito com perfeição, e Signalis acerta muito nisso, seus Puzzles! Conforme se avança no jogo, a qualidade dos puzzles só melhora, sempre atingindo um equilíbrio perfeito de dificuldade.

A história é daquelas que se interpreta como pode, o que me lembra muito Neon Genesis Evangelion, que também serviu de referência visual, claramente. Pra mim, isso é um ponto extremamente positivo.

Eu poderia tentar achar algum motivo para reclamar do jogo, como o combate ou o inventário, mas a verdade é que apesar de não ser os pontos fortes do jogo, são detalhes que não incomodam, o inventário me fez ir e voltar na safe room umas 500x mas não me incomodou.

Finalizei e achei o jogo no máximo divertidinho, o bom é que dura o tempo certo. É bem feito, a movimentação fica bem fluida quando você pega as manhas, mas não passa disso, a história é qualquer coisa e se fosse um pouco maior do que é, a repetição iria me incomodar.

OK, a trilha sonora é muito boa! (Eu gosto de praticamente todo mundo que fez parte do projeto)

Jogar no console com controle sem fio e gatilho analógico não é muito ideal.

Realmente muito bom, não me marcou tanto quanto outros por aí, mas reconheço que o jogo é de extrema qualidade, seja no combate, personagens, principalmentre a música, sistemas, dungeons e a história, apesar de ter meus problemas com algumas partes da história e o ritmo em alguns pontos da campanha, são partes relativamente pequenas desse jogo enorme, recomendo muito e por favor não namorem a Futaba

Afinal de contas, pq criaram esse jogo?

Quase como uma reprise na minha saga de uma hora jogando ARK onde eu morri e perdi o meu martelo, aqui em Conan aconteceu a msm coisa, sendo que dessa vez eu perdi até as roupas e fiquei pelado.

Eu entendo esse estilo survival de gameplay, mas convenhamos que é muito frustrante. Você pode morrer tanto em menos de 5 minutos como em mais 20 e a consequência é a mesma: perder tudo!

Deve ter algum mecanismo onde você consiga permanecer com alguns itens (não descobri isso), mas sei lá, não gostei desse estilo em Ark e não gostei aqui também, passando a achar que esse não é meu estilo de jogo at all.

Na terceira vez que morri e eu já estava com uma run de uns 30 minutos, tava cheio de recurso, com martelo, roupa e tudo mais, só faltavam alguns itens para eu começar a criar coisas mais legais até que fui abordado por 3 NPCs que, sem dó nem piedade, começaram a me massacrar e, pra finalizar, ainda surgiu um bicho muito louco pra terminar de estragar o velório.

Resultado: nasci de novo lá na puta que pariu do mapa, sem recurso, sem meu martelo e pelado.

Sem condições de continuar com esse sofrimento...

Veredito: O pior spinoff possível.

Vale a pena jogar Tails Adventure pra conhecer a história da franquia. Várias 1ªs vezes aqui: que Tails ganha os holofotes (o que mais tarde seria ponto-chave no enredo de vários jogos, como Sonic Adventure 1 e agora no Sonic Frontiers), que ele tem a habilidade de bombardear inimigos enquanto voa, que o personagem é desenvolvido como inventor e engenheiro. É bem bacana como este jogo inovou: em vez de focar em velocidade, é quase um metroidvania/coletaton 2D, cheio de exploração metódica, acúmulo de habilidades e backtracking. Muito curioso e interessante.

...e aqui acaba qualquer elogio que eu consiga fazer a ele.

O problema não é ser lento e diferentão. É um spinoff, e spinoffs são experimentais mesmo. O problema é que TUDO nele é muito, mas muito mal feito. É bizarro, você passa uma quantidade pornográfica de raiva só pra conseguir andar pra frente.

Por que quando apanha você fica incapaz de controlar o Tails de novo até ele tocar o chão, fazendo você cair em abismos? Por que quando você se joga de uma plataforma ou cancela um voo, fica impedido de voar de novo? Por que só pode estocar 4 itens de cada vez, quando o jogo tem mais de 20? Por que os itens que você precisa pra passar dessa ou daquela parte nunca são sinalizados direito, a ponto de as paredes que você explode com a bomba normal serem IDÊNTICAS às que precisam daquela bomba específica? Por que tem que sair da fase sala por sala e voltar pra oficina do Tails leeeeeeeeeentamente só pra trocar de item, pra quem sabe talvez você dê a sorte de escolher o item certo dessa vez (spoiler: não será o item certo)? Por que TUDO nesse jogo é feito milimetricamente pra te foder, por que é que a câmera JOGA ATIVAMENTE CONTRA VOCÊ, o level design também, o backtracking também, os controles também, O SISTEMA DE SAVE TAMBÉM?!?! Sabia que se você entrar sem querer no menu de códigos de save, você NÃO PODE SAIR a menos que digite um código certo ou que REINICIE O VIDEOGAME? POR QUÊÊÊÊÊÊ??????

Querem saber até que ponto exatamente Tails Adventure joga contra você? Ele tem a pior fase da água que já joguei, de longe. De muito, muito longe. "Injusta pra caralho" seria um puta eufemismo. O único jeito possível de passar dela é calculando pixel por pixel + abusar dos save states + decidir onde e de quem você vai tankar dano e aproveitar a invencibilidade piscando pós dano. Isso, claro, tendo upado a vida no máximo antes de começar, senão nem com técnicas de speedrun avançadas.

Se você quer muito, MAS MUITO MESMO conhecer um pedaço interessante e pouco conhecido da história da franquia, vai fundo. Mas vá psicologicamente preparado, e com um guia numa mão e o dedo do save state na outra. Respire, faça pausas, beba água, e talvez você saia do outro lado com a expectativa de vida intacta. Apenas talvez.

Mas se você quer um joguinho legal, bem, eu só recomendo ele pros meus piores inimigos.

Veredito: É exatamente o que diz na embalagem.

My Nintendo Picross é o esperado: um jogo de puzzles picross (de novo: pense em uma versão um pouco mais complexa e viciante de Campo Minado onde você acaba desenhando pixelarts simples) baseado no Twilight Princess. Se tem algo que ele se destaca é nos modos Micross e Mega Picross, que trazem uma diversidade bacana ao gênero.

Infelizmente nenhum dos dois é super bem aproveitado - só tem um Micross e ele é ridicularmente fácil, principalmente para o que seria o último desafio do jogo, e os Mega Picross repetem as mesmas imagens do picross normal - mas dão uma variedade bacaninha mesmo assim.

Um dos jogos mais bonitos de heróis que já joguei, mas pra mim tem uma história fraca, pouco inspirada e repleta de clichês.

É impossível não lembrar dos últimos "Mortal Kombat" ao jogar esse game (por ser da mesma produtora o jogo tem o avançar de história e o estilo de gameplay muito semelhante ao MK, o que me fez sentir que o jogo é carente de uma personalidade própria).

O avançar da história é muito maçante, por ser totalmente linear (tirando o último capitulo, parece que suas escolhas não fazem diferença alguma na história). Fora que o game conta com cutscenes enormes, o negócio é praticamente um filme.

Acho que o game funciona mais como um jogo de luta pra brincar com os amigos. A dublagem PT/BR é boa e o combate consegue prender o jogador. Mas indiscutivelmente o jogo é muito mais "filme" do que "gameplay".

(Também não entendi o esquema de abrir caixa pra "equipar" itens nos heróis, pra mim não fez sentido).

This review contains spoilers

Quando eu terminei Doki-Doki Literature Club eu fiquei sem palavras para a tamanha masterpiece que ela é dentro de uma mídia completamente falida recheada de histórias ruins que nem é visual novel. Mas eu vou ser ainda mais ousado dizer que além de ser uma pérola única em VN, ela consegue revolucionar gêneros de anime e a estruturas deles.

Nós podemos começar pela primeira metade que é um slice-of-life simples mostrando parte do dia a dia do nosso protagonista, mas como foi dito aqui, ele consegue revolucionar esse gênero. Diferente de outras obras desse mesmo gênero (Clannad em VN ou Sangatsu no Lion em anime) ele não precisa mostrar o dia todo, todo o dia do protagonista que gera momentos extremamente zzzz, sem sentidos e chato de assistir. Aqui nos é mostrado apenas a parte vital de cada dia sem precisar perde tempo com coisa futil. Por quê eu vou querer ver a merda que o protagonista almoçou? Por quê eu vou querer ver as merda de conversa com os amigos dele que muitas vezes não é nada identificavel com uma situação aqui, já que se passa no Japão? NÃO TEM MOTIVOS. A Menos que você seja um weirdo que fracassou na vida e sua vida social é montado em cima disso.

Mas voltando a Doki-Doki, aqui só nos é mostrado a parte do club de literatura junto com algumas conversas mais simples durante o dia escolar. Além de pela primeira vez serem conversas relacionaveis em uma vn, a parte do club além de adicionar varios foreshadows para todas as situações futuras (Com a depressão de Sayori, a auto-mutilação de Yuri ou o desejo de atenção da Monika, sendo ela sempre a responsável por cortar os dialogos no meio) sem ferir as conversas do cotidiano e consegue criar um clima tanto gostoso como misterioso me fazendo jogar sem parar por querer ver o desenrolar tudo. Finalmente um slice-of-life consiso e bem construido e não simplesmente desperço, atirando para todos os lados sem o minimo de sentido. Chega de conversa meia boca e chata que não adiciona nada, agora é só qualidade.

Com esses foreshadows sendo apresentado toda a virada além de conseguir ser um choque de fato pelo suicidio de Sayori, onde só conseguiu por ser um bom slice-of-life tambem é MUITO ASSSUSTADOR E PERTUBADOR, mostrando comportamentos humanos elevado ao maximo por sentimentos de obssesões que nós temos pelos nossos própio sentimentos. Sério, é algo verdadeiramente único que se não vê mais obras de terror conseguindo fazer hoje em dia, fora e dentro dessa midia. Um VN que falha em fazer isso é Higurashi: Onikakushi onde por mais que exista situações divertidas dentro do club dele, toda a conversa fora disso é incrivelmente chato e a passagem para paranóia dele (do protagonsita) é tão surreal que não tem como levar a serio mesmo com suspensão de descrença. O cara ler uma revista e fica em choque vsfkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, o protagonista tem reação mega exagerada só mostrando que até nesse ponto o protagonista de Doki-Doki consegue ser melhor, ele fala pouco, mas fala muito bem e de forma muito reletable. Após o suicidio é só momento pertubador atrás de momento pertubador, não é algo que toda vn consiga fazer.

Além disso, temos a terceira parte que é quando tudo se fode e ficamos só com a Monika. Essa parte consegue ser aterrorizante porque consegue mexer com seu psicologico, faz você questionar toda a realidade a sua volta. Como pessoas são completamente ignorantes com o sentimentos das outras, enquanto puramente obssessivas com o propio e faz isso da forma mais espetacular, subvertendo toda essa mídia e fazendo você tendo que apagar os arquivos do jogo para lidar com a situação, algo fictício conseguindo influenciar a realidade como de nenhuma forma feita antes atráves de uma narrativa. E tipo, eu sei que vão vir uns marmanjo falando para eu ler Totono ou Subahibi já que são obras de terror ou com questionamento pesado, mas sinceramente, pra que? Eu sei que não preciso de nada disso, sendo que tenho Doki-Doki. Doki-Doki diferente de Totono não precisa se externder 20 horas para conseguir nenhum dos feitos citados e diferente de Subahibi não tem que apresentar todo um cenário (completamente destoante da realidade btw) para conseguir passar um ensimamento filosófico que é desnecessariamente complicado a troco de nada, onde o próprio escritor demonstrou nem entender direito do que escreve e só solta palavra random na tentativa de ser profundo, maior coisa de pica mole possível.

Doki-Doki simplesmente está em outro nível em todos os aspectos, uma experiência única, onde é realmento o pico de tudo e consegue mostrar como essas outras obras o pessoal só gosta por querer ser cult.

10/10, recomendo

Até um pouco antes do último capítulo eu tava achando esse jogo consideravelmente melhor que Kiwami 1. O desenvolvimento da história tava interessante, os novos personagens são bem legais, principalmente o Ryuji, e tem vários momentos bem emocionantes, mas não sei o que houve que no final a história vira de cabeça pra baixo, fica simplesmente uma merda e sem sentido nenhum, principalmente com o Kiryu tomando uma decisão que ele jamais tomaria, sem contar que esse final tem um dos piores plot twists que já vi na minha vida, mas pelo menos a boss fight final é boa, apesar de ter sido colocada num momento muito ruim e anti climático da história.

Agora sobre o combate, acho menos frustrante que a do Kiwami 1, mas ele é MUITO clunky e bem menos divertido, além de ser limitado pra caralho e isso se deve muito pela Dragon Engine que é uma bosta nesse jogo. Mas o conteúdo secundário do jogo é legal, eu gostei do retorno do mini game do cabaré, e o Majima Saga apesar de não ser nada espetacular, ainda é maneiro voltar a jogar com o Majima e ver mais da persona dele do Yakuza 0, além de ter "aquela cena" que é bem legal, mesmo que num geral ainda seja puro fanservice e não agregue em quase nada.