O jogo é bom? Sem Dúvidas. É bonito? Sim, principalmente pra sua época em que as maiores referências gráficas eram jogos Cross-gen. E mesmo tendo todas as qualidades, e mesmo sendo a terceira vez que eu jogo, é evidente que o pacing da história é extremamente arrastado, principalmente se vc busca jogar todas as missões, a direção de dublagem em PT-BR varia de tenebrosa pra muito boa, as mudanças pra nova geração são legais, mas em especial, a mudança da câmera não condiz com o resto da gameplay, a Marcha da Morte (dificuldade mais difícil) só é problemática no começo, contra o Imlerith e o Eredin porque de resto, é fácil; E o que mais me chateia é que as escolhas, no geral não mudam o mundo em si, mas sim, escolhas em momentos específicos que fazem isso. No final o jogo ainda é bom, mas para mim, esses defeitos que sempre estiveram ali, e que eu só me toquei agora, me fizeram gostar bem menos do que eu gostava a alguns anos atrás. Mesmo assim ainda é impressionante pensar que a CD fez um jogo com esse escopo sendo indie, e com DLCs incríveis

Ok, esse jogo é surpreendentemente muito bom. Dos que eu joguei, essa é entrada 3D da franquia mais divertida desde 2013, os gráficos - dos pokémon de Nintendo Switch - são os mais lindos da franquia depois do Legend Arceus, sendo que, a decisão de colocar os pokémon no mapa e tirar os encontros aleatórios foi fantástica e principalmente o fato dos pokémon voltarem a te seguir depois de anos sem essa feature, é perfeito (principalmente com os Rides). Ao meu ver, o principal ponto negativo desse jogo é que ele te força a grindar, e grindar nesse jogo significa capturar um monte de bixo na sequencia, e isso ainda depende de como você pretende fazer isso. Se você optar por jogar da forma clássica, ainda tem como passar os desafios, mas vai ser muito custoso. Outro ponto - esse mais na visão de ex fã da franquia - é que essa foi a maior oportunidade perdida de atualizar a dex com as linhas evolutivas alteradas nas gerações seguintes (fora as mecânicas, como Breeding), é bisonho o jogo citar Sylveon (e outras evoluções da Eevee), Elekid, Crobat ou Magmortar e eles não estarem no jogo ou até mesmo em pleno século 2K23 (ou 2018 se for pelo lançamento) Nidoran Macho e Nidoran Fêmea serem espécies separadas só por causa do Gênero... Rejogando dessa vez, fica claro que a melhor (e pior) forma de se jogar esse jogo é fazendo Shiny Hunting e ganhar XP em massa com os Catch Combo - se você tiver buscando só os shinys e não grindar, dependendo da sua sorte e como vc busca, pode fazer com que você chegue no segundo ginásio com os bixo no nível 70 - o que torna a gameplay massante e cansativa, mas divertida. [Só pra anotar, essa foi a segunda vez que eu jogo esse jogo, e é o primeiro jogo da franquia que eu zerei com todos os pokémon da party na forma shiny, e graças aos Ride e pokémon fora da pokébola, tornou a minha experiência mais marcante que a primeira]

A MAIOR SURPRESA DE 2023. Os gráficos desse jogo são absurdo de lindos, cada cutscene pode facilmente ser printada e e usada como um wallpaper bonitasso, não só isso, mas a direção soube como ninguém, fazer uma transição de cenas em Anime para CGI fantásticas. A história do jogo, por mais simples que seja, é divertidíssima, com piadas muito bem construídas e com um grupo com personagens únicos e carismáticos (808, CNMN e Macaron são amorzinhos d+). Por mais que eu ODEIE jogo rítmico, o gameplay desse jogo é muito bom, por mais que para masterizar, precise entrar no ritmo das músicas dos mapas (que por sinal, são muito boas), ainda é divertidíssimo jogar mesmo sem estar no ritmo. Por fim, o fato desse jogo ter saído no dia do seu anúncio foi a jogada perfeita, se ele tivesse sido anunciado na mesma data, mas lançado 6 meses depois, ele seria no máximo um jogo bom dentro de muitos outros que, por enquanto, ainda estão por vir, com a estratégia adotada pela Xbox/Bethesda/Tango Gameworks esse jogo se tornou, uma gigantesca e prazerosa surpresa, que mais jogos saiam assim.

De forma geral, é um ótimo jogo, não é uma obra prima como alguns encaram, mas ainda assim bom.
Talvez o maior ponto negativo sejam os controles no joystick. No Xbox (plataforma em que eu joguei), a gameplay é confusa, a adaptação do mouse e teclado para o joystick feita pela Dennaton Games é bem ruim, nada que te faça não gostar do game, mas que realmente aumenta e muito a curva de aprendizado. E jogando com mouse e teclado (também no Xbox) parece que eu to jogando a adaptação da gameplay de mouse e teclado para joystick, mas jogando com mouse e teclado, é realmente problemática.
No final, o jogo é bom 👍.

1993

Continua sendo um jogo extremamente divertido mesmo depois de quase 30 anos. De longe um dos jogos (que eu joguei) que mais consegue mesclar o gameplay frenético, "puzzle" e fases labirínticas. Simplesmente excelente.

This review contains spoilers

Depois de 10 anos jogando e rejogando esse jogo pelo menos uma vez por ano, eu fico impressionado com o quanto esse jogo é - pra mim - INCRÍVEL e talvez o melhor de toda franquia (melhor ainda que os remakes de GS ou RS).
A déx da gen 3 por si só é praticamente perfeita, cada pokémon "novo" dela não só se encaixa perfeitamente aos biomas existentes em Hoenn e cada um deles consegue ser inovador (pra sua época) dentro da franquia e único. Citando Hoenn, até a lore dos Red/Blue Orb é, junto com Kanto, é o mapa mais intuitivo da franquia, para um novo jogador ele por si só consegue estimular o mesmo a explorar as cidades e saídas das mesmas pra ir atrás de recursos, enquanto para um jogador veterano, o mapa consegue gerar uma sensação de loop e, ao mesmo tempo progressão como nenhum outro.
Por mais que a história central seja simples, é inegável que ela consegue criar personagens memoráveis tanto com seus diálogos curtos quanto pelo design dos mesmos, sendo talvez o jogo da franquia que mais conseguiu fazer isso (depois de Sinnoh). Personagens como Steven, Wallace, Wattson, Sidney, Birch e principalmente May conseguem ser memoráveis sem realizar movimentos ou falas complexas ou até serem subdesenvolvidos ao longo da história.
Se a main line por si só é excelente o pós game com a caçada de lendários, as novas zonas da Safari Zone e principalmente a Battle Frontier fazem com que não só você seja recompensado por ter fechado o game, mas também por explorar o mesmo de todas as formas possíveis, seja entendendo o enigma dos Regis, usando o Weather Institute apropriadamente para encontrar Groudon e Kyogre ou upando/buildando uma equipe competitiva para a Battle Frontier/Battle Tower. É bizarro pensar que esse jogo de 2004 consegue ser mais completo, complexo e acessível para o público que os jogos atuais, tanto dessa quanto de outras franquias.

Depois de 10 anos jogando e rejogando esse jogo pelo menos uma vez por ano, eu fico impressionado com o quanto esse jogo é - eu acho que eu já escrevi essa introdução - MEDÍOCRE EM TODOS OS SENTIDOS POSSÍVEIS. Praticamente todos os pontos positivos que esse jogo tem, qualquer geração anterior fez melhor. A pokédéx é bonita, tanto o equipamento in game quanto os bichinhos "novos" que compõem ela, ambos são visualmente atrativos, porém a todo momento ela parece incompleta (a variedade de mons originais no caso), em vários momentos eu senti que metade da dex parecia estar faltando e que deveria ter mais bichinhos compondo a mesma.
A variedade de bioma é pobre, não que pokémon fosse um exemplo de variedade nisso, mas praticamente tudo que tem no quesito mapa a própria gamefreak já tinha feito antes e melhor, seja uma cidade grande e densa no meio do Mapa (Castelia City de BW e BW2), seja uma área arenosa e/ou desértica (Desert Resort de Unova ou a Rota 111 de Hoenn) ou até uma área/cidade tematizada de gelo (Snowpoint City de Sinnoh ou até o MT Silver), nenhuma dessas variações de ambiente criada pela GF são realmente boas ao ponto de se destacarem na franquia, cidades como Lumiose, Anistar e Geosenge Town são "memoráveis" pelos seus pontos turísticos, não necessariamente por terem uma mecânica ou plot realmente bom por trás (talves Geosenge se salva, mas não muito).
Falando de plot... Por mais que a franquia Pokémon nunca foi conhecida por ter plots bons e desenvolvidos, principalmente em relação a QUALQUER RPG do mercado, chega a ser broxante o plot desse jogo, principalmente pós BW1 e BW2. A todo momento parece que a história aqui desenvolvida, não foi desenvolvida. Personagens como AZ, Sycamore, os Rivais, as Admins da Team Flare, a própria Team Flare e o Lysandre (ou Wolverine) funcionam mais como ferramentas de gameplay -já que tutoriais e itens importante ficam atrelados a eles- do que personagens dentro de uma história. Os rivais começam e terminam no mesmo ponto, talvez o principal (Serena ou Calem, depende do gênero que você escolhe no começo) tenha um desenvolvimento um pouco melhor, mas nada que mude a vida de alguém. As Admins aparecem do nada em momentos chave da história e somem. O AZ que, pela lore, é o fio condutor da história é desenvolvido em 5 falas e uma apresentação de slides bonitinha👍. O Sycamore, é um professor pokémon que nem quase todos (aparece no começo, spawna no meio da história pra falar nada com nada e depois surge no final te parabenizando), com a única diferença que ele é bonito👍... No final restaria o protagonista e o vilão principal que, esse ultimo, por mais que seja o mais desenvolvido de todo o jogo, tem uma motivação boba, ao ponto que olhar pro Lysandre falando da beleza do mundo me causa preguiça...
O que realmente salta os olhos nesse jogo são só as mega evoluções, que realmente são incríveis, mas são sub aproveitadas tanto nesse jogo quanto na franquia como um todo. Sendo que pra desenvolver direito a mística por trás desse fenômeno, eles enfiaram isso na lore de Hoenn com os Remakes de 2014 pra logo em seguida, deixarem de lado na sétima geração e abandonarem de vez nas gerações subsequentes.
Por fim, a sexta geração como um todo (XY e ORAS) deixa um gosto agridoce na boca, XY em específico, por mais que seja o jogo que trouxe a franquia principal pro 3D de vez, é um jogo incompleto. O pós game é pífio, tendo só a quest do Det. Looker de DPP em Lumiouse, que quase te obriga a entrar pro competitivo do jogo (que sim, era incrível em 2013 - 2016) e com os elementos principais do jogo serem fracos ao ponto de terem o gosto de inacabados e/ou feitos de qualquer jeito...

Esse jogo é fantástico. A simplicidade, repetitividade e dificuldade (frutos de sua época) aliadas a música memorável tornam esse jogo extremamente viciante até os dias de hoje. Pra mim é a melhor experiência em um portátil até hoje em dia, tanto que jogos de celular (principalmente os no estilo de Candy Crush) tentam replicar o impacto e sensações que o Tetris trazia em 1989.

Esse jogo é QUASE, por muito pouco mesmo, perfeito.

Os gráficos estilizados são lindos, e por mais que o remaster tenha problemas gráficos de forma relativamente recorrente, não é algo que realmente incomode.
A gameplay é ao mesmo tempo perfeita e a principal falha desse jogo. Não a parte do FPS, esse por si só consegue ser um shooter de primeira linha (ala Halo 2 no quesito fluidez). A visão em primeira pessoa consegue sozinha apresentar uma ação frenética e ainda assim mesclar o sentimento de terror/horror como muitos jogos do gênero não conseguem. Isso, aliado a ambientação do game que, em conceito, já é arrepiante (principalmente pra quem tem talassofobia), mas na hora da execução cresce e se torna mais brilhante. O jogo consegue apresentar ambientes que realmente mexem com o seu psicológico ao imaginar o quanto Rapture poderia ser linda e assustadora ao mesmo tempo em seus tempos áureos.
Ainda em gameplay, os inimigos desse jogo complementam a ambientação da cidade distópica como nenhum outro minion já criado nessa indústria. Cada inimigo no mapa faz sentido não só pra sua área como no conjunto geral. Inimigos comuns (Splicers) são bizarros, seja por se contorcerem, por aparecerem do nada atirando em você com uma arma automática ou simplesmente por estarem com um grifo eletrificado pra bater na sua cabeça, todos eles servem para contextualizar de forma sensacional as atrocidades que ocorreram em Rapture. Cada tipo de Slicer é único, e como todos falam sozinho enquanto você passa por perto, quer eles estejam ou não na sua visão ou área, eles sozinhos geram de forma eficaz uma paranóia gigantesca (e necessária) no jogador. Ainda sobre os inimigos, é impossível não citar os Big Daddys (Bouncer e Rosies), que são assustadores em todos os sentidos. Por serem grande, eles tornam os cenários já claustrofóbicos, em pequenas latas de sardinha, e se isso fosse pouco, quando você os ataca (já que eles são os únicos inimigos "pacíficos") eles te devolvem golpes tão fortes que facilmente te matam com um ou dois hits- Não tem coisa mais assustadora de você estar sem balas enquanto um mergulhador gigante está te perseguindo que nem uma locomotiva e jogando bomba (ou com uma broca a todo vapor) pra te matar. Fora tudo isso, ouvir o som de baleia de um Big Daddy na sala ao lado ou em meio ao combate, é um aviso gigantesco que você logo vai estar ou já está ferrado, pois eles são verdadeiras esponjas de balas.
Finalizando os elogios, a parte sonora do jogo é impecável. Tanto as músicas, vozes, som das armas, toda a parte de som é fantástica e bem feita. Em especial a atuação dos personagens secundários, que a todo momento te passam uma sensação de desconfiança proposital e, de certa forma, delicada. Eu realmente recomendo jogar esse jogo com um bom fone, no escuro (de preferência a noite/madrugada) e na dificuldade mais difícil. Se tudo antes citado já ampliava a experiência do jogador, nesse cenário em que só tem você e o controle, cada passo, grito, sussurro e golpe impactam como em nenhum outro jogo.

O verdadeiro calcanhar de Aquiles aqui, como dito, está na gameplay. De novo, como Shooter, jogo de horror e até Immersive Sim ele é perfeito, mas os demais elementos que compõem a mesma são ou dispensáveis ou extremamente repetidos (ao longo do jogo) e repetitivos (em questão de execução). Por mais que a influencia desse jogo venha do clássico System Shock 2, ao longo da partida ele te dá tantos poderes e habilidades especiais que no final muitas delas são inúteis, e que, dependendo de como você joga, vai usar uma ou duas e muitas vezes em trechos específicos; Mas o que realmente impede (PRA MIM) desse jogo ser perfeito são as máquinas (sejam de cura, upgrade, torretas inimigas ou recursos). TODAS elas, inimigas ou "amigas" envolvem o Hacking que, se fosse do jeito que é, mas ligeiramente raro no jogo, não seria um problema e até seria divertido pra quebrar o clima de terror/horror do game. Mas o que quebra, é que literalmente a cada esquina tem uma máquina dessas pra você poder hackear, ao ponto de ter uma parte dessa no boss final... E ok, são mecânicas repetitivas mas opcionais, porém eles trazem tantos benefícios ao jogador (pagar menos num item, tornar um inimigo em um amigo ou abrir um cofre) que em vários momentos eu me senti obrigado a entrar nesse gameplay de interligar canos - que eu gosto, mas não a todo segundo em um jogo de horror.

Os debates e conceitos que esse jogo propõe sobre o poder nas diversas formas e facetas que o ser humano busca e inevitavelmente o corrompe a nível mental, físico e espiritual é simplesmente absurdo de fantástico. A gameplay é quase perfeita, divertida e cadenciada. A dificuldade é gostosa, frustrante no nível certo e, querendo ou não, uma grande responsável por seduzir o jogador a se enfiar dentro daquele mundo fantástico e horripilante. No final esse jogo é a prova cabal que video game, é muito mais que entretenimento... Bem Vindo a Rapture!

Se a franquia Metal Slug tivesse um filho com a franquia Contra, muito provavelmente esse filho se chamaria Broforce.

Junto com os elementos e personagens dos principais filmes de ação já produzidos, Broforce consegue aliar muito bem a gameplay carregada de elementos em tela de Contra (principalmente os de 16 bits) com o humor sínico e sangrento de Metal Slug, gerando ao meu ver, o verdadeiro significado de andar e atirar, ao ponto que cada passo dado, quase que obrigatoriamente tem que vir com 5 tiros dados pelo seu personagem.

Se por um lado todas as referências e inspirações aqui usadas sejam realmente muito boas e facilmente identificáveis, por outro elas poluem o jogo de uma forma no mínimo irritante, no nível de que ao final do jogo eu particularmente estava mais me irritando ao desbloquear um boneco novo e tendo que me adaptar ao mesmo no meio da luta contra a ultima forma do ultimo Boss. Por mais que ter tantos bonecos conhecidos seja o trunfo desse jogo em questão de marketing, ter esse tanto de personagens acaba mais deixando a gameplay, já difícil, em frustrante em alguns momentos (em especial os finais).
Outro ponto negativo, para mim, está na otimização do jogo. Jogando em uma 3060 e um i7 12700H com 32GB de RAM, foi comum o jogo travar em alguns momentos, principalmente subindo escadas. Além do mais, a adaptação do game a monitores Ultrawide é bem mais ou menos, ao ponto que vários elementos da tela (como nomes e sprites) nas cutscenes são simplesmente cortados devido a proporção, coisa que, depois de anos do lançamento, imaginei que já estivesse corrigida.

No final esse jogo é muito bom, por mais que o hoster seja o meu maior problema, a gameplay frenética e de certo modo difícil é gostosíssima, ao passo que ela consegue ofuscar essas pequenas inconsistências, fora que, a expansão standalone em parceria com o filme "Os Mercenários" consegue corrigir essa minha rusga com o game.

Talvez seja por que eu rejoguei esse jogo algumas muitas vezes, mas é impressionante como a IO Interactive conseguiu criar um conjunto de missões tão único, marcante e FANTÁSTICO.

Cada mapa tem a sua peculiaridade, cada um com um nível de dificuldade diferente, cada um com detalhes e únicos, e mesmo assim todos são facilmente memorizáveis. No geral, todos eles são lindos! Desde um hotel super chique em Bankok até uma Rebelião em Marrakesh, todos eles são bonitos tanto graficamente quanto pela direção de arte. Não só isso mas todos eles, graças também aos objetivos secundários, te incentivam a explorar os mesmos em eventuais retornos a eles. Além do mais, a jogabilidade refinada que esse título tem desde 2016 é invejável pra muitos jogos do gênero. Onde cada rejogada incentiva o jogador a experimentar o game de outra forma.

Jogando no Xbox One, o jogo já era lindo, hoje, jogando na World of Assassination no Series X, o jogo se mantém bonito e estável a 60 quadros mesmo que pra isso, tenha em alguns raríssimos momentos, apresente Ghosting enquanto está parado (imagino eu ser efeito de FSR).

Hitman 2016, assim como o resto franquia antes e depois de 2016, é obrigatório pra todo amante de Stealth, e uma excelente entrada pra quem nunca experimentou o gênero.

Hitman 2, em resumo, pega todos os pontos positivos fomentados em Hitman (2016) e os aprimora com muita classe e carinho para com a sua fanbase.

Assim como os mapas da edição anterior a esta, todos os mapas de Hitman 2 são intuitivos, bonitos e principalmente vivos. Não só isso, mas a IO Interactive conseguiu implementar mapas muito mais amplos e densos, onde literalmente todos os cenários principais têm uma quantidade grande de NPCs pra compor os mesmos. Não só isso, mas a direção de arte, em relação ao de 2016 se superou. Os ambientes na maior parte do tempo são coloridos, cada tom de cor é lindo aos olhos (principalmente sob o efeito HDR) e se encaixam perfeitamente na proposta dos mapas - que nesse jogo deixam de ser lugares "estratégicos" para voltarem a ser mapas mais públicos como os jogos anteriores a 2016 - o que torna toda a composição deles simplesmente linda.

A gameplay se mantém fluida e excelente, praticamente igual a de 2016, com a diferença que em algumas missões, existem objetivos primários que não envolvem matar alguém, mas sim, roubar algum item ou (literalmente) não matar alguém.

Outro ponto elogiável a este game fica com a história, que continua muito bem a história proposta na primeira versão e elucida muito melhor os acontecimentos anteriores da mesma. Agora, ao contrário de 2016, a história consegue justificar as missões aqui propostas, e não são mais uma justificativa um tanto quanto barata para as mortes executadas pelo jogador.

A parte gráfica continua impecável, e com os mapas maiores e mais densos, e mesmo dentro da Coletânea World of Assassination, o jogo consegue ser graficamente mais bonito que o primeiro e tecnicamente impressionante, já que mantém a todo momento as taxas de quadro nos 60 FPS (pelo menos no Series X) e caindo em momentos muito específicos, pra no máximo 55 FPS. O problema disso é, para manter essas altas taxas, o jogo em vários momentos utiliza-se de certos artifícios que comprometem o visual do mesmo. Desde do lançamento original do Hitman de 2016, era comum durante o overview/briefing da missão pipocarem artefatos do cenário na câmera do jogador, e isso não só se repete na World of Assassination como se estende ao gameplay, como por exemplo: Ao olhar para espelhos na missão de Mumbai, fica evidente que os reflexos mostrados são os modelos replicados em baixíssima qualidade, o que não seria um problema caso tivessem espelhos longínquos e/ou pequenos, porém uma das missões de história desse mapa, te leva a um ambiente com um espelho grande o suficiente pra ver esses modelos "low poly" em detalhes. Em outro caso, durante a missão de Whittleton Creek, foi comum ver a grama do cenário aparecer enquanto o meu personagem caminhava em direção da mesma, a centímetros de distância do 47.

Hitman 2 pega o conceito de "Maior = Melhor" e o aplica com maestria. Mesmo com certos incômodos gráficos aqui e ali, o jogo é sim uma experiência marcante, excelente e obrigatória pra todo e qualquer iniciante ou fã do gênero Stealth.

Hitman 3 é a prova cabal de que a trilogia World of Assassination é um dos, que sá o maior clássico moderno do gênero Stealth.

Em Hitman 3, os principais alicerces da gameplay "criados" em Hitman 2016 e evoluídos em Hitman 2 são, não só mantidos nesta edição como também são ampliados, e dão novas formas do jogador de experimentar os mapas aqui propostos. O principal exemplo foi a câmera, introduzida em Hitman 2 era apenas um elemento in game para o modo foto, agora em Hitman 3, ela ganha a capacidade de hackear determinados elementos chaves em algumas missões.

Ao contrário da história confusa de Hitman 1 e da história boa, porém esquecível de Hitman 2 - estas por sua vez servindo apenas como um pano de fundo pra justificar as ações e ambientes ao qual 47 estava inserido - em Hitman 3 a história é, não só extremamente presente e um ponto chave (e muito bom) do jogo, como também é intrínseca ao gameplay e mapas. Todas as missões trazem uma parte da história, não só no começo e no fim como antes, mas no meio das mesmas, o que traz, em uma primeira jogada, o sentimento maior de imprevisibilidade e torna os mapas muito mais orgânicos. Por outro lado, a história mais presente, ao meu ver, tira boa parte da rejogabilidade incrível que todos os mapas anteriores, desde 2016, traziam. Mesmo que, ao meu ver, esse seja o principal e único ponto negativo do jogo, esses são de longe a variedade de mapas/missões mais legais e criativos de toda a franquia. É impressionante ver como a IO Interactive conseguiu misturar elementos de franquias do cinema e da literatura como Bourne, 007, Missão Impossível, Sherlock Holmes e Agatha Christie com o refinado stealth de Hitman!

Falando em mapa, esse é de longe o Hitman mais bonito nesse quesito. Não só pelos gráficos - que sim, são mais bonitos que Hitman 2, mesmo dentro da coletânea World of Assassination - mas a direção de arte de todos, sem exceção, é perfeita. Não teve um único mapa que eu não parei para tirar fotos da paisagem, e graças aos gráficos hiper realistas, tornaram as fotos mais belas e facilmente confundíveis com a realidade.

Outro ponto que ganhou um excelente upgrade em relação aos dois anteriores foi a trilha sonora. Além dela ser excelente e de longe a melhor dos três, a trilha deste jogo servem pra gerar o impacto exato que o jogador deve sentir ao executar certas ações, ou entrar em situações desconfortáveis. Pra mim era comum sentir um levíssimo medo de ser descoberto ao longo dos mapas, pois, tal qual um filme de terror, uma música soturna aumentava de tom conforme o perigo se aproximava do personagem. Em momentos de deslumbre, uma música mais épica era tocada no primeiro plano. E em momentos de ação extrema, músicas mais enérgicas compunham a "cena" perfeitamente. É evidente que a IO se utilizou de artifícios do cinema pra compor o jogo, o que deu ao mesmo uma aura diferente e, de certa forma, delicada ao jogo.

Me repetindo pela terceira vez seguida, Hitman 3 (e os dois jogos anteriores) é sim obrigatório pra todo e qualquer fã de Stealth que exista, não só os veteranos mas os novatos. Ele é não só uma experiência completa dentro do gênero, mas uma aula de como criar mapas que estimulem o jogador a desfrutar os mesmos de formas completamente diferentes. Ao meu ver, esse jogo em específico, é a verdadeira evolução do Stealth tático, e uma breve visão ao o que o gênero poderá propor no futuro.

Sendo breve (até por que, cada Hitman aqui presente foi criticado separadamente), World of Assassination é mais que uma coletânea. Ao meu ver, esse jogo inteiro é uma aula para a indústria, de como fazer mapas criativos, complexos e bonitos dentro do gênero stealth - que a muito não vinha sendo tratado como um gênero próprio, mas sim uma mecânica. Cada aspecto desses jogos é claramente feito com cuidado e carinho pela empresa. Cada mapa tem seu cuidado pra não soar fora da realidade (claro que na medida do possível). Cada item dentro do jogo tem um motivo de estar lá, e não são apenas jogados.

Esse jogo é não só uma aula para os desenvolvedores (até de outros gêneros) mas uma carta de amor aos fãs da franquia e do gênero Stealth. De longe, a melhor (e mais barata) de desfrutar dos clássicos modernos Hitman (2016), Hitman 2 e Hitman 3

É inevitável não comparar qualquer jogo do gênero "Corrida Maluca" (que é como eu apelido esses Kart Racing Arcades) com a franquia Mario Kart. E dentre as alternativas já existentes no mercado (todas as duas), Sonic & All-Stars Racing Transformed é sem sombra de dúvidas, uma das melhores.

Ao meu ver o ponto alto desse jogo está na tradução das franquias consagradas da SEGA em pistas. Boa parte dos cenários trazem, além dos elementos reconhecíveis das IPs, uma direção de arte muito bonita, que consegue revigorar designs produzidos nos anos 80 e 90. Em especial, o mapa de Golden Axe, que pra mim, não é só o mais bonito do jogo, como também é o que tem a melhor música.

Falando em trilha sonora... Boa parte das músicas aqui usadas trazem o sentimento de nostalgia e um frescor em suas notas muito agradável. Certas músicas (como a do mapa de Golden Axe) foram refeitas pra se encaixar no novo formato, mas ainda assim, conseguiram manter as mesmas notas que as tornaram marcante no passado. Uma clara carta de amor para essas franquias tão marcantes.

Como nem tudo são flores, a gameplay desse jogo é um eterno 8 ou 80. Em vários momentos ela é boa e veloz, em outros ela confuso e nada responsiva. Em algumas fases e modos, a IA (jogando no Hard) é burra feito uma porta, em outros ela é "inteligente" o suficiente pra te atingir em momentos cirúrgicos e ser um porre do começo ao fim da corrida. É evidente que, mesmo sendo a "continuação" de outro jogo de nome grande, não houveram refinamentos e balanceamentos na gameplay e na IA. Citando a gameplay, mesmo que seja divertida (principalmente em multiplayer), as variações são nulas, mesmo que o jogo tenha um sistema de 6 modificações pra cada boneco, que (em teoria) mudariam os atributos do kart, ao jogar o meu sentimento era que eu estava jogando com o mesmo kart com os exatos mesmos atributos, isso mesmo mudando de personagem, a percepção era a exata mesma, o que mudava nesse caso era a skin e o especial. Não só isso mas, muitas pistas e desafios foram tão mal construídos, que em vários momentos eu sentia que era impossível realizar a manobra que estas pediam sem bater em algum obstáculo ou desacelerar até o kart parar, principalmente no hard e expert em que a inteligência artificial (quando funciona) te entope de hits.

Sonic & All-Stars Racing Transformed no final é sim um ótimo jogo (ao contrário do que a a nota que dei ou até do que a review possa ter te passado), talvez não superior a Mario Kart 7 (jogo contemporâneo a este), mas diferente o suficiente pra não ser taxado como um mero clone da franquia da Nintendo. Os esforços da SEGA e da Sumo Digital pra esse jogo foram louváveis, não só por que trouxeram para o holofote franquias lendárias que a muito não tinham nada de novo na época (Alex Kidd, Shenmue, Ristar, Golden Axe, etc.), mas também por ser bem influente para o seu gênero, já que muitos elementos e mapas desse jogo a Nintendo replicou em Mario Kart 8 de 2014. E por mais que hoje em dia exista o Team Sonic Racing, nenhum jogo do gênero replicou perfeitamente o charme e identidade desse jogo.