Hahaha... Fable III, but good... Hahaha

Divine Divinity é tipo:

Você entra em uma Dungeon...

Você vê dois Esqueletos conversando entre si...

Eles têm uma crise existencial e simplesmente se desmontam...

Você segue em frente enquanto lembra do mago da batata...

8.8/10 ou 4/5... Se esse jogo fosse um pouco menos bugado, tornaria a Larian famosa muito antes do que de fato aconteceu...

Sim, essa Review é mais ou menos como a review de MOH: Above and Beyond, mas muito menor, e apenas pela brincadeira mesmo... Eu joguei esse game aqui a bastante tempo, e esqueci de por ele aqui... A próxima review que vem por aí é de um tal de Ys VIII: Lacrimosa of Dana... Voltando para a saga dos JRPGs... E que jogo que me recomendaram diga-se de passagem... Daqui a pouco eu falo mais dele

Jusant: E a Arte da bela contemplação...

Eu não iria fazer uma análise, review, desse jogo originalmente, mesmo tendo verdadeiramente amado ele... Mas o @Bertolomeu afirmou que ele merecia uma... E esse game realmente merece.

Jusant, Planet Of Lana e Cocoon são três jogos que têm duas coisas em comum que me agradam muito, tais coisas tornam eles muito especiais na minha visão.

A primeira delas é seu game design. De fato posso dizer que o game design de Planet of Lana é mais simplificado, e isso pode fazer ele ser pior dos três... Mas devo dizer que ainda assim eu amo esse jogo, não enxergo isso como um ponto negativo. E assim como na análise de Sea Of Stars, ao citar Chained Echos, o meu objetivo aqui não é comparar os três jogos, mas sim buscar mostrar a beleza em ambos os três...

O segundo ponto é como os três jogos te fazem contemplar, e até refletir, de formas completamente diferentes...

Em Cocoon, pelos Puzzles e pela beleza estranha e desgarrada que o mundo insectoide do game apresentada... Em Planet Of Lana pela beleza dos grandes lagos, desertos, pântanos, praias... Luas... e até nós desafios brutos que a nossa pequena protagonista encontra.

E em Jusant, nosso foco aqui, pelo tamanho da subida, pela passagem que escalar proporciona ou pela trágica e... em partes... Bela história que esse mundo, e povo, ali apresentados, carregam...

Jusant é bastante sobre desafios, falhas, tropeços, superações... Mas também sobre parar, buscar paz, e principalmente... Contemplar... Seja quando sua trilha sonora entra antes de uma bela paisagem, te preparando para a beleza que você vai ver, ou até quando você se encontra em um desafio que parece impossível, mas diante do que o jogo mesmo diz... "Utilizar de todas as coisas a sua disposição, te possibilita superar qualquer coisa em sua escala." Tal desafio passa a ser possível... Superável é a palavra.

Jusant definitivamente não tem uma história tão feliz, ao menos em primeiro momento, quando vemos, e principalmente, entendemos o'que a jusante fez com aquele mundo e com as pessoas que ali viviam... Mas vai se tornando motivadora, a medida em que vamos escalando, encontrando as histórias da Bianca, e superando nossos desafios.

Olha eu definitivamente não tenho tanto costume, e em partes, conheço pouco a história da Don't Nod. Sei que criaram Life Is Strange, mas que não foram desenvolvedores do último jogo lançado da série, Colors... Não sei o porquê isso ocorreu, mas me parece que a Dev francesa seguiu em frente... Se você souber o que aconteceu, sinta-se convidado a me explicar, eu ficaria feliz >⁠.⁠<...

Jusant aparentemente foi o segundo jogo feito por ela após isso, ano passado eles publicaram um outro jogo, mas que eu não cheguei a tocar... Uma coisa é certa, Jusant definitivamente me preparou para o que a Don't Nod tem preparado... Seu maior projeto até então, Banishers: Ghost of New Eden vai ser lançado o ano que vem... Se antes eu tinhas pouca confiança neles Jusant me provou que definitivamente eles são muito talentosos.

Para esse cara aqui, um belíssimo 4.5/10, ou na nota detalhada um 9.4/10... Um dos melhores jogos de um dos melhores anos da história dos Vídeo Games.

Final Fantasy IX: A Obra mais Coesa de Toda a Série... E o meu Final Fantasy Favorito!

FF IX é definitivamente um jogo que eu estranhei no começo, principalmente por conta da direção de arte que esse jogo tem... Ele se diferencia dos jogos anteriores, ao mesmo tempo que me lembrava bastante os FFs lançados na era Pixel

No final das contas isso não se demostrou um problema mas sim um ponto extremamente positivo... Enquanto jogava esse jogo dois dos meus amigos estavam conversando sobre possíveis Remakes da série e um deles disse as seguintes palavras... "Se a Square fizer Remakes de Final Fantasy VIII e IX o do oito tem que ser realista que nem o do VII mas o do IX tem que ser com gráficos diferentes, talvez com um estilo do Hi-Fi Rush que lançou a pouco tempo, ou um Ghibi"...

Sinceramente, eu concordo, a direção de arte de FF IX é peculiar, diferente das outras demostradas antes e depois dele, e também é apresentada da melhor forma possível nesse jogo, e olha que eu não a considero o seu ponto mais forte na jornada dessa experiência.

Eu também gostaria de ressaltar a trilha sonora desse carinha aqui... Olha, ela é muito boa, na verdade, praticamente todos os Final Fantasys do V pra cá tiveram ótimas trilhas, algumas melhores do que as outras... Devo dizer que a de FF IX definitivamente está entre as melhores, se não for a minha favorita... Ela me deixou com lagrimas nos olhos em diversos momentos na história...

E falando em história... Acho que esse é o ponto mais forte desse jogo, além de sua gameplay, que também me agradou muito... Mas dela eu falo mais pra frente... Cara, que história maravilhosa que nos é apresentada nesse jogo, seus momentos de descontração são certeiros, com as piadas e brincadeiras, o desenvolvimento de personagens também é de longe o meu favorito da série, mesmo que praticamente todos os jogos tenham personagens bem construídos e bem desenvolvidos... IX foi um jogo que se destacou ainda mais nesse quesito, pra mim ao menos...

Com relação ao gameplay, eu gostaria de usar a palavra que utilizei no titulo da analise... "Coeso"... De tudo que foi apresentado na série até então, foi Final Fantasy IX que mais me deixou cativado do começo ao fim, ele é divertido ao mesmo tempo que é desafiador, o grind existe porém é balanceado, na medida do possível...

E eu tenho vontade de voltar a jogar só por causa do jogo de cartas...

No final das contas acredito que minha passagem pela franquia Final Fantasy vai parar por aqui agora, o único jogo que sobrou foi o Tatics porém, passarei por ele em outro momento... Revisando os jogos da franquia que joguei, foram do I ao VI... Do VII ao IX... Antes eu havia jogado do X, passando pelo XI e XIV que são Onlines, ao XVI e o Remake do VII terminando assim a franquia, em seus jogos principais, ao menos por enquanto, pois ano que vem já temos Final Fantasy VII Rebirth sendo lançado.

E a nota do maravilhoso Final Fantasy IX, eu darei um 9.9/10, ou um 5/5... Um jogo que me deixou feliz, triste, e me passou muitas memorias... Um jogo belo que eu queria que fosse lembrado pelas pessoas, pois sinto que ele é uma joia escondida em meio a série... Se você ainda não jogou eu mais do que recomendo... De uma chance, você não vai se arrepender!

No fim, ele não apenas é o meu Final Fantasy favorito, como atualmente o meu JRpg favorito... Batendo Chrono Trigger, Mother 3, Final Fantasy IV e VII... Nunca pensei que isso ocorreria... Mas aconteceu😅

Nostalgic Man... Nostalgic... As Assassin's Creed Once Was....

Starfield... Como New Vegas e Morrowind antes dele.

Eu não vou mentir, tenho muito pra escrever sobre esse cara aqui, e sinceramente falando eu não faço a menor ideia se eu serei minimamente capaz de colocar tudo que eu senti com esse jogo nessa resenha.

De fato eu pensei em vários e vários títulos pra escrever aqui, coisas vide: "Starfield, a Obra Avante da Bethesda." ou "Starfield é Morrowind... Morrowind é Starfield." Esse inclusive que acho que me deu mais trabalho pra ter a escolha de fato. Inclusive até agora eu tenho a impressão de que esse deveria ser o titulo da analise por algo que vou falar mais pra frente.

E ainda teve outro, como "Starfield, fadado a ter o mesmo legado de Fallout: New Vegas." Digo isso pois, daqui a 10 anos as pessoas vão olhar para Starfield, muito provavelmente, como olham pra NV hoje. Um jogo que foi criticado negativamente por muitos, mas que hoje é descrito, também por muitos, como o melhor da série, e como um dos melhores Rpgs de todos os tempos.

Mas esse também é um outro ponto que eu retornarei posteriormente aqui. Primeiro eu quero simplesmente falar o quão difícil é definir Starfield em uma única frase. De fato você pode apenas afirmar, "É um Rpg da Bethesda", e isso não é mentira, é sim uma definição interessante, porém nem de longe envolve tudo que esse jogo tem a apresentar. Assim como descrevê-lo apenas como, "Jogo Lixo," "Mal Otimizado," "BugField" entre outros, coisa que eu veementemente discordo, ou como "Goty," "Melhor de todos os tempos," também entre outros. Tais afirmações não consegue inferir tudo o que esse jogo apresenta. Nenhuma dessas definições simplórias conseguem. Assim como listar os pontos negativos e positivos ou dar uma nota, seja de um, dois, ou três dígitos, não conseguem.

E eu também não consigo.

O que eu consigo é descrever o motivo, do porque Starfield é um dos jogos que eu mais gostei em minha vida, baseada na minha experiência, e no meu role play. Eu também gostaria de frisar que, assim como eu, você que tá lendo, não vai ter uma boa noção sobre o que é o jogo, o que ele apresenta e da profundidade de suas mecânicas, com essa analise, e com qualquer outra também. Eu costumo dizer, que não me importo de assistir alguém jogando jogos como Starfield, exatamente pelo fato de que a pessoa que está jogando não sou eu, logo a interpretação do personagem, que a pessoa está fazendo, não será a minha, simplesmente por que ela não sou eu. O Role Play da pessoa vai ser diferente do meu.

Com isso eu também afirmo que, para ter uma experiência verdadeira com o jogo, vá lá e jogue você mesmo. Não siga o efeito manada de falar que o jogo é um lixo sem ter tocado nele, e não afirme que ele é maravilhoso sem ter jogado. Vá e seja quem você é no jogo, ou seja quem você queria ser, seja quem você não queria ser, seja quem você não pensava em ser. Veja o que ele tem a te apresentar, se aprofunde naquilo que ele te apresenta. Pois ele tem muito a te mostrar, isso eu posso afirmar.

Bom de fato a minha experiência com Starfield não se inicia com ele em si, pois antes de, de fato, iniciar minha jornada nas estrelas, eu decidi revisitar um outro título da Bethesda Game Studios como preparação. Título esse que não o mais famoso do estúdio, obviamente, mas que é muito lembrado pelas pessoas que gostam de um Rpg um pouco mais robusto. Me refiro a Morrowind, The Elder Scrolls III: Morrowind. E por que exatamente eu não fui a Skyrim, ou a Oblivion, Fallout 3, ou 4. Por um motivo relativamente simples. Depois de Morrowind a Bethesda começou a simplificar a suas mecânicas de Rpg, tirando muitas coisas que não deveriam ser retiradas de seus sistemas, Oblivion é mais simples que Morrowind, Fallout 3 mais que Oblivion, Skyrim mais que Fallout 3, e Fallout 4 mais que Skyrim.

Simplificação essa que gerou muitas criticas em relação a Fallout 4 especificamente, pois esse foi o cumulo desse ato exacerbado. Por esse motivo a Bethesda decidiu, novamente, regressar a tempos mais antigos, e novamente construir um sistema de Rpg mais robusto. Obviamente, enquanto modernizava alguns de seus sistemas. Então a comparação não deveria ser feita com nenhum dos jogos que sofreu essa simplificação, ao menos em minha cabeça. Para ser justo ela deveria ser com Morrowind. Óbvio que também poderia ser feita com Daggerfall, porém esse já é bem mais antigo, e eu afirmo com tranquilidade que Tes III é superior a ele.

E foi por isso então que eu decidi novamente me aventurar nas terras secas, porém vivas, da ilha de Vvardenfell. E sinceramente, eu irei resumir, pois essa analise não é de Tes III. Porém posso disser que foi com essa experiência que decidi, mesmo com dificuldade, que Morrowind é sim, um Rpg Melhor, e um Jogo Melhor, que Skyrim, que caiu um pouco na minha lista de melhores jogos. Tornando assim o terceiro título da série o meu jogo favorito de todos os tempos.

E foi com isso, esse monstro dos jogos, que Starfield rivalizaria, ao menos em sistemas de Rpg, e sinceramente falando... Foi por muito pouco que ele não conseguiu...

Starfield é sim, um Rpg bom, com ótimos sistemas, e muita profundidade, muita mesmo, principalmente naquilo que se propõem. Diga-se de passagem, é importante frisar que ele não é um Sandbox de Sobrevivência e Exploração, como jogos vide, Valheim, Grounded, Minecraft e.... No Man's Sky.... Comparar Valheim e Skyrim, é uma ideia inviável, principalmente pelo fato de que são jogos completamente diferentes, e a única semelhança é o tema, Inspirações em Vikings e Mitologia Nórdica. Assim como comparar Starfield e No Man's Sky é uma ideia, perdoe-me a afirmação mas, Idiota, completamente idiota, pois a única semelhança, como Valheim e Skyrim, é o Tema, aqui no caso ambos são de ficção cientifica, porém um é um jogo Sandbox de Sobrevivência e o outro é um RPG.

Jogar Starfield depois de Morrowind tornou a minha experiência ainda mais mágica no espaço. E sinceramente falando se você tiver a oportunidade de fazer o mesmo, eu aconselharia. Pois é em Starfield que eu pude ver a evolução da parte técnica do jogos da Bethesda, o salto é absurdo, e logicamente seria, entre esses dois jogos tem 21 anos de diferença. Todavia também devo dizer que o salto em relação a Fallout 4 também é gritante. E sinceramente mostrou o quanto Starfield e Morrowind estão em uma prateleira muito acima do quarto jogo da série apocalíptica. Fora que aumentou Absurdamente o meu desejo de um Remake do Morrowind na Creation Engine 2. Séria MARAVILHOSO, de verdade.

E não foi apenas na parte técnica que eu pude ver certa evolução, também devo demostrar a minha felicidade na construção quase que primorosa quando se trata de quests secundarias. É bizarro a qualidade da maioria das missões secundarias do jogo, obvio que existem algumas mais simples, como "Pegue aquilo pra mim por favor." Mas devo dizer que a grande maioria delas são Maravilhosas.

Eu irei exemplificar elas dando um exemplo de uma que ocorreu comigo. Eu tinha acabado de chegar em New Atlantis, depois de ir na Guarida, eu decidi parar as missões principais, pra comprar roupas... Sim... em jogos assim eu gosto de andar bonito, rapaz... Tá pensando o que... Tenho que estar na beca no jogo também.... Brincadeiras a parte... Eu tinha acabado de sair de uma dessas lojas quando um guarda passou por mim e disse: "Eu vi algo estranho acontecendo. Um cientista estava encarando uma árvore, será que ele está bem? Depois vou perguntar." Assim como eu sou curioso, fui lá ver o tal do cara. Ele realmente estava encarando a árvore, disse que estava preocupado pois ela estava emitindo ondas sonoras que poderiam causar uma Catástrofe na cidade. Então ele queria recuperar os dados para fazer uma analise melhor, mas ele tinha que estar ali "analisando" a árvore.

Então eu cai na lábia do cara e fui lá ajudar ele, no meio da quest eu cheguei a encontrar um garoto que tinha vendido um pedaço dos dados pois estava sem dinheiro. Aparentemente os pais dele morreram, e pelo que vi dá pra adotar ele mais pra frente na sua jornada. Ao voltar pro velho cientista ele fez uma analise... Tranquilo... mas disse que precisaria de mais dados. Esses que estavam com um cara que não gostava muito do cara com quem eu estava ajudando.

Em resumo, esse cara achava o veio meio doido, e disse que não ajudaria pois o velho ia afundar a carreira desse mano. Eu fui lá passei a labia na cara dele e consegui os dados. Podia ter pego de outro jeito, já que o cara que tinha os dados, queria que eu exclui-se algumas reclamações que ele havia levado, e que o impediam de ser promovido.

Mas o cara aqui têm uma faca na língua meu amigo... Passei a lábia que ele nem sentiu.

E obviamente me preveni de invadir um laboratório e fazer algo ilegal. Depois de voltar pro velho ele analisou os dados e me disse com Todas as palavras, e com a boca cheia também, que:

A árvore estava em seu período de acasalamento... Queria se reproduzir com um macho da mesma espécie...

Foi aí que caiu a ficha de que aquele cara realmente não batia muito bem da cabeça... E bom, o resto da quest eu vou não vou spoilar. O Ponto é que Starfield apresenta não apenas essa como muitas outras side quests com uma qualidade maravilhosa. Como a da Mantis que deve ser feita por qualquer um que jogar esse jogo, estou falando sério. Ela é um Easter Egg muito interessante. Além das quests de facções e uma certa envolvendo uma nave antiga e um resort..

Além disso eu também posso afirmar tranquilamente que Starfield tem DISPARADAMENTE a melhor Main Quest da história da Bethesda, seja como desenvolvedora, seja como publicadora. Ela é maravilhosa, principalmente da metade para o final... E o final... Meu amigo. Os únicos que poderiam ser meeramente comparados seriam, as Main Quests de Morrowind e Fallout New Vegas. Mas elas estão sim, bem abaixo do que é apresentada aqui.

De fato, o jogo ainda assim carrega algumas macelas, que acabam por tornar ele um jogo meramente inferior ao Tes III, ao compara-los diretamente, estando ao mesmo nível na minha opinião de New Vegas. Porém isso não tira em nada o mérito de nenhum dos três jogos, pois são, ao menos em minha opinião três dos melhores de todos os tempos.

Eu realmente não conseguirei abordar tudo que aqui é apresentado, pois continuaria escrevendo por talvez mais duas ou três horas. Já gastei cerca bastante tempo aqui escrevendo, e tenho que resolver outras coisas. Todavia sim recomendo muito que vocês tirem suas próprias conclusões.

E falando sobre a relação New Vegas e Starfield. Devo dizer que acredito que o novo jogo da Bethesda siga o mesmo caminho que a obra máxima da Obsidian. NV foi aclamado não pelos críticos em sua época, mas pelas pessoas que jogaram e notaram o quão profundo e interessante ele era. E aqui, chuto que deva ocorrer o mesmo, quanto mais as pessoas jogarem Starfield, mas elas se aprofundaram. E por consequência, com o tempo, ele deve ser mais aclamado pelos players, do que está sendo hoje em seu lançamento.

Ao menos para mim, Starfield é como Morrowind, Starfield é como New Vegas, porém Starfield é principalmente Starfield. Ele é próprio e apresenta muita coisa. E note também que, tudo que estava em seu direct no meio do ano, está no jogo lançado. Tudo sem tirar nem por.

Starfield é o retorno da Bethesda a sua qualidade máxima em apresentar sistemas profundos e um conteúdo cativante e bem feito. Mesmo que, para os críticos, esse jogo não seja o melhor jogo do estúdio. Assim como Morrowind não é. No fim do caminho, ambos carregam consigo os melhores RPGs que a empresa já apresentou em sua história.

Mesmo em um ano em que jogos abismais, como Baldur's Gate 3, The Legend of Zelda: Tears Of The Kingdom foram lançados, mesmo em um ano com Dois dos melhores Remakes da historia, Resident Evil 4, Dead Space. Uma surpresa maravilhosa, Hi-Fi Rush, o melhor lançamento de um Street Fighter, desde o 2, Street Fighter 6. Mesmo no ano em que a melhor entrada da franquia Final Fantasy desde o XII apareceu, Final Fantasy XVI. De jogos Indies incriveis. Sea Of Stars, Shadow Gambit, Planet Of Lana, Blasphemous 2. Mesmo com jogos que ainda não chegaram mais podem ser incríveis, Mortal Kombat 1, Spider-Man 2, Alan Wake 2, Lies of P.

Ainda assim, Starfield conseguiu ganhar meu coração e se colocar no mais alto topo de 2023.

Starfield é Starfield
Starfield é Morrowind.
Starfield é New Vegas.
Starfield é Starfield.

10/10 ou 5/5

Baldur's Gate 3 é simplesmente a obra de arte máxima do Rpg Ocidental.

Sim, é isso aí que você leu mesmo, é difícil pensar em pontos negativos de uma obra que não apenas é o Magnum Opus de um estúdio que sempre mostrou muito potencial, a Larian Studios, como também faz a proeza de melhorar uma das obras mais Espetaculares da história do Rpg, Baldur's Gate 2.

Sinceramente falando, eu não consigo descrever direito tudo o que esse jogo é, e tudo o que ele trás consigo também. Saiba apenas de uma coisa, se você Ama Rpgs Ocidentais, principalmente os de tabuleiro, e os eletrônicos com camera de cima, Saiba que esse jogo, pra você, é simplesmente INDISPENSAVÉL.

Ele está pra Rpgs ocidentais, nesse estilo em especifico, como Vampiro a mascara, e D&D estão pra Rpgs de tabuleiro. Assim como Tes V: Skyrim e Tes III: Morrowind estão pra Rpgs em primeira pessoa. Tipo Elden Ring pra Rpgs Souls Like, Ou FF VII e Dragon Quest estão para JRpgs, até como The Witcher 3 está para Rpgs simplificados.

Acho que deu pra entender o quanto eu recomendo esse jogo, o bixinho se tornou meu sexto jogo favorito (-_-).

Senhoras e Senhores, se vocês gostam de Rpgs, por favor, JOGUEM Baldur's Gate 3, ele é fantástico. 10/10 ou 5/5

Final Fantasy VII: A Verdadeira Beleza de Uma Pequena Esmeralda no Oceano.

Olha, eu queria começar essa Review dizendo que, Final Fantasy VII é o Maior JRpg da história, principalmente pelo impacto que ele teve não apenas para o seu gênero mas principalmente para a indústria, e também para as memórias das pessoas... É notório o fato de que esse é o jogo mais lembrado da franquia, e também da história dos jogos... Inegável também que ele faz tudo o que propõem fazer de forma extremamente coesa, e erra em praticamente nada, ao olharmos para sua época, é claro.

Porém, mesmo que eu reconheça tudo isso, eu devo dizer que tenho dificuldades em dizer que FF VII é o meu JRpg favorito, e também o meu Final Fantasy favorito... Pois mesmo com ele sendo tudo o que é, ainda assim, acho que, prefiro retornar a Mother 3, FF VI e Chrono Trigger.

Porém eu comecei essa Review engrandecendo ele, pois, mesmo que ele não seja o meu favorito, eu não posso ser desonesto e negar o quão gigantesco esse jogo é. O quanto as pessoas o amam e quantas memórias fizeram jogando ele. Por isso afirmo:

Final Fantasy VII é, sim, Uma obra de arte...

Que deve ser lembrada pelo o que fez, pelo o que marcou, e principalmente, por ter tornado a vida, e momentos, de muitas pessoas, ao redor do planeta, mais felizes e alegres, por ter marcado muito gente, e por ter trago tantas pessoas a amarem video games...

Dito tudo isso, vamos começar a review de fato... Gostaria de pontuar primeiro algo que me deixou curioso ao longo da minha trajetória com ele... Que foi seu processo de desenvolvimento... Final Fantasy VI havia sido o último jogo da franquia principal até aquele momento, e ele foi primeiramente lançado apenas para o Super Famicom, ou SNES, como conhecemos. A partir do próximo jogo, esse aqui no caso, grandes mudanças foram feitas na série... A primeira notória é que a Square decidiu por não lançar esse jogo nós consoles da Nintendo, mas sim trocá-la pela plataforma rival, o PlayStation, esse ato marcou a franquia pois a partir dali, o console e a série de jogos passaram a ter uma relação muito próxima no geral. Tanto que FF XVI é exclusiva de Ps5, o que demostra essa grande proximidade.

Outra coisa marcante foi a troca do artista principal, originalmente e até aqui, Yoshitaka Amano compunhava os desenhos e artes principais, porém nesse jogo ele decidiu confiar as artes a um "aprendiz" que havia trabalhado com ele em FF V e VI... Tetsuya Nomura... Há pouco o que falar sobre esse nome atualmente, mesmo que na época houvesse certa dúvida, pois a direção de arte e os personagens haviam mudado por completo por conta da arte de Nomura, hoje é incontestável que seu trabalho aqui foi bem interessante e bem feito...

Outra coisa que me surpreende e a série, no período de três anos, ter três jogos tão aclamados Final Fantasy VI, VII e Tactics é bem raro ver esse tipo de coisa acontecendo e sinceramente, me parece que a qualidade dos jogos aqui só vai abaixar mais para frente.

Mas ao falar sobre Final Fantasy VII em si, devo dizer que acho que tenho pouco a falar... Eu sei parece estranho... Mas olha, sua história é muito profunda, seus diálogos extremamente interessantes, e seu enredo por si é fantástico... Enquanto sua gameplay, era muito boa, para época, e até hoje ela é gostosa de se aprofundar, mesmo que um pouquinha enferrujada por ser antiga.

Já seus personagens são incríveis, icônicos, lendários, fantásticos, e mais diversos elogios que poderia dar aqui, acho que todo mundo sabe o quão importante eles são e o quão memoráveis são também.

Porém mesmo diante de todo esplendor desse jogo devo dizer que, impressionantemente, o que me faz gostar mais dos outros três jogos que citados acima, é o fato de que não achei o segundo ato de Final Fantasy VII tão bom quanto poderia. Ele têm muita qualidade, isso é inegável, porém sinto que ele é mais lento do que deveria, e menos interessante do que o primeiro e o segundo ato que me deixaram muito mais entretido e cativado.

E acho que é apenas isso que tira só uns pontinhos de leve de Final Fantasy VII, pra mim. Ele é maravilhoso e um dos melhores jogos já feitos na história, e eu nem cheguei a falar da direção de arte desse jogo, que é um show aperte, o que dizer dos belos cenários que ele carrega... Midgard, que cidade bem feita...

No final da história, considero sim Final Fantasy VII uma obra prima, e acho que posso também dizer que ele é um dos melhores jogos da história facilmente... Ele é memorável por um motivo e é tão lembrado também por muitos motivos... Mesmo acredito que existem três jogos acima dele quando se trata de seu gênero, devo dizer que ele não está tão abaixo deles não, posso até dizer que eles são um quarteto agora, ao menos pra mim.😅

Pra Final Fantasy VII um belíssimo 9.8/10 ou 5/5 ou jogo esplêndido, que eu obviamente recomendo para qualquer fã do gênero, jogue esse jogo, ele merece sua atenção, muito mesmo.

É uma pena que hoje em dia é praticamente impossível jogar ele sem saber partes da história, pois praticamente todo mundo que joga videogame sabe pelo menos um pouco dela... Se eu jogasse ele sem saber nada... Seria provavelmente o meu jogo favorito...

E sim, continuo achando que o Remake desse jogo é apenas bom... Principalmente agora que eu sei como o original era absurdo de fantástico... Espero que o Final Fantasy VII Rebirth seja maravilhoso...

Yeah I Loved It... That's it.... Oh and Is Better than Dark Souls 3...

Metal of Honor: Above and Beyond, o Jogo que Venceu o Oscar...

Eu sei... Eu sei... Essa nota é muito alta pra um jogo de VR, e eu deveria estar escrevendo a review de Final Fantasy IX ao invés desse jogo... Mas eu verdadeiramente queria, antes de terminar o ano, compartilhar com vocês uma das experiências mais belas que já tive em um jogo, e principalmente a história que esse jogo, e a franquia carregam.

Sim minha próxima Review é de FF IX e eu devo fazer ela antes do ano virar...

A franquia Medal of Honor é extremamente importante para os jogos em geral, principalmente para os jogos de Fps de guerra especificamente... O primeiro jogo, lançado em 1999 foi uma ideia originada por Steven Spielberg, que notou que jogos tinham muito potencial para contar história, e principalmente para nós relembrar da história, guarde isso, pois esse é o ponto central de nossa análise...

De fato podemos falar que, ao menos, os primeiros jogos da franquia foram muito bem sucedidos, porém com o tempo a franquia foi lançada no esquecimento... Infelizmente, perdida em meio a Call of Duty e Battlefield, Medal of Honor não conseguiu encontrar seu espaço novamente na indústria... Porém na aquisição da Respawn pela EA, a portadora dos direitos da franquia, Eletronic Arts, decidiu confiar a franquia ao estúdio que havia feito os maravilhosos Titanfall 1 e 2, e Star Wars Jedi: Fallen Order, até aquele momento é claro, pois em 2023 eles ainda lançaram o fantástico Jedi Survivor...

Mas você deve estar se perguntando em que planeta a Respawn fez um Medal of Honor, já que esse jogo simplesmente não fez barulho nenhum... Bom isso aconteceu pois a empresa por trás do óculos Rift fez uma parceria com a EA para tornar esse jogo um game de VR... Originalmente Ele era sim um jogo single player de console, mas que foi transformado no que temos hoje....

Sinceramente de fato preferia que Above and Beyond fosse um jogo de console, mas talvez isso não tornaria possível história que contarei agora...

No original, Medal of Honor, existia uma pequena parte do jogo chamada Galeria, na qual os jogadores poderiam assistir pequenas filmagens da segunda guerra, para relembrar o quão horrendo, foram as memórias que afetaram as pessoas que passaram por aquelas experiências... E nos lembrar também de não repetirmos nossos atos do passado, pois se a humanidade esquecesse a história, assim ela se repetiria...

Foi pensando nisso que os desenvolvedores de Above and Beyond decidiram por fazer algo parecido... E notaram que deveriam lembrar também, as memórias e as pessoas que lutaram na guerra, pois elas a cada ano que passava iam descansando e sendo esquecidas pelas pessoas...

Assim decidiram por fazer um documentário, e tiveram a oportunidade de ir com alguns dos antigos soldados para os locais das batalhas que enfrentaram... Em um dos momentos das gravações tiveram a oportunidade de encontrar com uma moça chamada Collete, que mesmo nova participou de alguns pequenos confrontos da segunda guerra, não lutando na fronte, mas tendo um papel também importante naquele momento... Seu irmão infelizmente foi morto em batalha, e durante o documentário ela teve a oportunidade de encontrar o local onde ele veio a falecer...

Collete, assim intitulado, foi um curta documentário que originalmente foi colocado apenas na Galeria de Above and Beyond, pois foi projetado para estar ali... Porém posteriormente ele ganhou notoriedade ao passar em alguns festivais de cinema ao longo do globo... Assim em 2021, Collete, não apenas foi indicado como venceu o Oscar de melhor Curta Documentário... Com não apenas os diretores e a equipe de produção sendo creditada, como também o próprio Medal of Honor: Above and Beyond, e também a Respawn e a EA...

Sim, a EA é a única publisher da indústria que tem um Oscar...

Mesmo que o nome da EA seja ant-climático, a vitória de Collete representa não apenas o fato de que o objetivo de Spilberg foi concluído corretamente, como também demonstra o que a franquia Medal of Honor representa, e principalmente o que nós deveríamos lembrar ao jogar cada jogo dela... A guerra é triste e horrenda, passos deprimentes que destroem vidas e corroem as mentes das pessoas que passam por ela... Matando aqueles que não deveriam ser mortos, e estilhaçando aqueles que amavam suas famílias, e as pessoas ao seu redor...

A guerra deve ser lembrada não para ser glorificada, mas para ser evitada nos próximos passos da humanidade...

Medal of Honor: Above and Beyond é um jogo que me marcou muito, mesmo que ele tenha seus problemas, sua história é muito cativante, e eu também gostei muito da gameplay em um geral... E o que torna ele ainda tão bom, e memorável, é a bela história, de Collete, que por trás dele está.... Para Medal of Honor: Above and Beyond um belo 9.6/10 ou um 5/5..

Eu vou deixar o link de um vídeo do Blader Koyotte na qual ele descreve essa história com mais detalhes:

https://m.youtube.com/watch?v=M_om5rBsvmw

Fica também a minha recomendação, assista Collete quando puder... Infelizmente ele está em francês e apenas têm legendas em inglês, e não sei se a previsão para ter legendas e português... Mas eu recomendo verdadeiramente...

Com essa pequena pausa eu volto para meu arco de JRpgs

Alan Wake II: Talvez o Melhor Survivor Horror Já feito na História...

Olha, é impressionante ver o que a Remedy conseguiu entregar nesse jogo, de verdade. Primeiro pois ele parece uma carta de amor aos fãs dos jogos dela, principalmente aos fãs de Alan Wake.

Mas também pois, é notório o quanto de amor que ela colocou nesse projeto. De ligações de Max Payne até Quantum Break, e principal de Alan Wake a Control. Tudo parece ter sido construído com muita paixão e vervor por aquilo que eles já haviam entregado.

É também notável que Alan Wake II é extremamente único. E me deixa feliz ver um projeto na qual os desenvolvedores amaram tanto fazer, sendo retribuído com ainda mais amor por parte dos fãs... Infelizmente não é sempre que isso acontece... E alguns casos a falta de reciprocidade em relação ao público até me deixa meio triste... Principalmente quando eu vi, de perto mesmo, os desenvolvedores tentando, e amando, criar algo que seus fãs iam amar, mas que eles quase que desprezaram. Aconteceu com um jogo de espaço que vi por aí.

Mas felizmente esse não é o caso aqui. Alan Wake tem sido muito bem avaliado, e amado também. E isso por seus próprio méritos.

Ao olharmos em primeiro momento podemos até ter a impressão de que esse jogo séria um cópia dos remakes de Resident Evil, em específico o 2. Mas eu devo dizer que isso fica apenas na primeira impressão, pois Alan Wake II é extremamente, de verdade, extremamente único. Seja em sua direção de arte, trilha sonora, construção de mecânicas. E até mesmo em sua gameplay, que é bastante cadenciada, sim um pouco lenta no começo. Mas que se atrela totalmente a sua história e narrativa.

Eu não consigo enxergar Alan Wake II de outra forma. Apenas como um Jogo de videogame, acredito que essa história só poderia ser contada por meio dessa mídia, muito por conta da forma única como foi construída. E isso me deixa muito feliz.

No final das contas, esse cara aqui é, como eu disse antes, uma carta de amor. Valeu a pena esperar 13 anos, não apenas para que a Remedy evoluísse as suas ideias, fórmulas, e jogabilidades, por meio de jogos como Quantum Break e Control. Mas também para que suas vontades e ideais fossem construídos no tempo certo, e assim, eles entregassem esse jogo fantástico que entregaram.

Como fã dos jogos dela, e também de tudo o que fizeram, posso dizer que Alan Wake II é o Magnum Opus da Remedy com certa facilidade. Um clássico instantâneo que merece muito respeito. Não apenas um dos melhores jogos do ano, como também um dos melhores de todos os tempos, caminhando para com o tempo, se tornar um dos meus jogos favoritos também (⁠´⁠⊙⁠ω⁠⊙⁠`⁠)⁠!

Para Alan Wake II, um belíssimo 5/5 ou na versão detalhada um 9.9/10!

A Beautiful cover.... To a good game.

Ys VIII: Lacrimosa of Dana, Uma aula de construção de mundo... A mais bonita pérola escondida no poço mais profundo de uma última ilha...

E aqui estamos nós, novamente escrevendo sobre um JRpg, dessa vez a série Ys foi me recomendando pelo @Gaimm_ e reafirmado pelo @Bertolomeu .... E eu agradeço muito pela recomendação deles...

De fato, não pretendo jogar a série inteira por agora, talvez eu o faça quando YS X: Nordics sair no ocidente, por enquanto me aventurei em dois títulos da série esse aqui YS VIII: Lacrimosa of Dana, e o YS IX: Monster Nox, que eu tô me aventurando por enquanto aqui e ali...

Mas antes de falar do jogo em si, eu queria falar sobre a desenvolvedora que tem trabalhado nos jogos da série até então a Nihon Falcon... E eu pretendo começar, impressionantemente, com uma crítica, em partes negativa, mas nada ruim de fato... No lançamento de YS X: Nordics alguns fãs lá do oriente estavam um pouco chateados pelo fato de que esse jogo, mesmo sendo facilmente o mais bonito dá série, não parecia chegar próximo do poder gráfico que poderia ser de fato alcançado, principalmente quando comparado com jogos como Tales of Arise e o ainda não lançado GranBlue Fantasy Relink... O Ceo do estúdio então veio a público e disse que a atual forma como eles trabalham não os permite trabalhar tanto a qualidade gráfica de seus jogos, pois eles são um estúdio de 68 pessoas, que por vezes entregam mais de três s RPGs em dois anos, e que nenhum outro estúdio de fato o fazia... Também disse que por conta disso, eles buscavam caprichar o máximo em sua direção de arte, para assim compensar a falta de qualidade gráfica...

Sinceramente eu entendo ambos os lados nessa história, começando pelo estúdio em si, e notório que se manter na indústria é algo de fato extremamente complicado, e que eles utilizam dessa estratégia para conseguir continuar fazendo jogos... Porém eu devo dizer que acharia mais interessante se eles conseguissem aumentar a quantidade de pessoas em seu estúdio, e aumentassem um pouco mais o tempo de lançamento entre os jogos... Isso permitiriam eles construírem seus jogos ainda mais primazia, já que eles já são maravilhosos, enquanto mantém as belas direções de arte... Dito tudo isso....

Ys VIII: Lacrimosa of Dana é pérola com mais brilho no mar...

No sentido de que, talvez ele seja o melhor daqueles tipos de jogos que são pérolas escondidas... Eu mesmo nunca tinha ouvido falar dessa saga até a recomendação desse jogo... E cara, que jogo fantástico, principalmente quando se trata de narrativa e construção de mundo....

Ys é um jogo que tem um estilo de história que me agrada muito... No jogo controlamos Adol, porém estamos na verdade vivenciando uma história dele, pois Adol é um lendário aventureiro, que registrou todas as suas histórias em seu diário, e cada história são, na verdade, um jogo diferente, é por esse motivo que os jogos não necessariamente tem ligação entre si... Além do fato de que são histórias do Adol é claro... E isso abre um leque de possibilidades de criar história sem conexão mas que se passam no mesmo universo...

Eu amo esse conceito de escrita, pois torna possível apresentações como a de Ys e a de O Nome do Vento, livro do escritor Patrick Rothfuss, que conta uma história também muito bem escrita e interesse, embora o escritor tenha cometido erros, no último ano, que eu abomino, sua história é de fato muito bem escrita.

Esse tipo de apresentação também permite a contratação de um universo único, para diversos jogos diferentes, o que diverge da ideia de Final Fantasy, que também é maravilhosa, por exemplo... Já que lá cada jogo contém um universo completamente diferentes, são duas ideias boas, mas eu tendo a preferir a de Ys.

E é isso que eu gosto em Lacrimosa of Dana, além da direção de arte, que de fato é maravilhosa, sua narrativa, construção de personagens em geral, e sua história são maravilhosas, lindas na forma como são aplicadas... Também gostei combate do jogo, que mesmo que seja diferente de todos os outros JRPGs que joguei, ele ainda é extremamente bem aplicado e também divertido, ao menos para mim foi...

Eu queria falar dos personagens desse jogo, cara, eu realmente amei cada um deles, me apaguei a eles, e foi uma montanha russa acompanhar a história deles nesse jogo... Foi uma experiência e isso é fato, e eu também devo dizer que Lacrimosa também tem muitos outros pontos positivos que poderiam ser citados a trilha sonora.... A trilha sonora... É uma barbaridade de tão boa, simplesmente maravilhosa, e pelo o que vi, a Nihon Falcon nunca erra quando se trata de trilha sonora...

Sinceramente falando, Ys VIII: Lacrimosa of Dana foi uma experiência maravilhosa, e eu agradeço muito pela recomendação... Uma conquista enorme nessa saga pouco conhecida, e uma obra que deveria ser mais conhecida... Para esse cara aqui, um belo 9.7/10 ou um 5/5...

Obs: Eu não... Fui...Não fui capaz de tirar The Banner Saga 2 do topo dos melhores jogos de 2016... São duas experiências que me marcaram muito...



Final Fantasy I - VI: De tropeços a um Espetáculo!

Olha, sinceramente falando não acredito que conseguirei colocar nesse texto tudo que se pode falar dos 6 primeiros Final Fantasy, na verdade eu tenho certeza absoluta disso... Cada um desses jogos poderiam ter vídeos de mais de uma hora apenas dedicados em dessecar tudo o que eles apresentam...

Por conta disso eu pretendo, nessa análise, apenas passar brevemente a minha sensação e experiência com os jogos... Dividindo elas em duas trilogias, a original, composta por FF I, II, e III, e a subsequente, formada por FF IV, V, e VI.

De fato deve dizer que já tinha tido contato, e jogado, diversos jogos dá franquia Final Fantasy, de FF, X, X-2 e XII a Trilogia FF XIII, FF XV, FF VII Remake, também o recém lançado FF XVI... Além de ter jogado algumas horas do FF XIV... Tô na espera por Dawntrail inclusive.

Sim eu conseguia facilmente dizer que era, e sou, fã da franquia, porém não podia afirmar que havia jogado os seis jogos originais... Além de outros, como VII original, Tactics, VIII e IX... E depois de concluir a trilogia Mother, parecia fazer sentido mergulhar de fez nessa franquia e terminar minhas pendências.
Com isso dito, vamos a cada um dos jogos...

- Trilogia Original:

Final Fantasy: O pior livro finalizado é sempre melhor do que o melhor livro escrito pela metade.

Eu ouvi essa afirmação de um escritor amigo meu, e sem entrar em muitos detalhes, de fato concordo com ela... As vezes ideias e franquias brilhantes começaram com obras não tão brilhantes assim... Pois cada passo é um passo... É assim com a grande maioria das obras que conhecemos, óbvio que existem exceções, porém em sua maioria o primeiro jogo de uma franquia, ou de um estúdio, tende a ter coisas a melhorar... Pense que se FF I, e Tes: Arena fossem descontinuados, seja por venderem pouco, ou por não serem tão bons para sua época, não teríamos duas franquias tão espetaculares como temos hoje... Eles precisam apenas existir para que passos maiores fossem fatos depois.

FF I de fato tem seus méritos porém também seus erros, e em geral acaba por ser um jogo interessante, porém que para nesse aspecto... Sua história definitivamente não profunda ou detalhada, porém faz seu pequeno papel... Ao mesmo tempo que seu combate é coerente porém pouco profundo para o que poderia ser naquela época.

Final Fantasy é o primeiro passo, e um primeira passo necessário que me deixou com um gosto bom na boca... mesmo que seus sucessores façam praticamente tudo o que ele faz melhor... Para ele um 7.3/10 ou um 3.5/5...
Um primeiro passo para uma gigantesca franquia.

Final Fantasy II: Castlevania 2, Final Fantasy.

É interessante notar a trajetória parecida dos segundos jogos de muitas franquias antigas... FF II e Castle 2 são dois excelentes exemplos de como ideias novas e boas não necessariamente tornam jogos revolucionários para sua época... Ambos tinham ideias que só retornariam a serem apresentadas em um jogo anos depois.

Dá tranquilamente para afirmar que Castlevania 2: Simon's Quest é o "precursor" do ideal de Metrodvania que veriamos anos depois, assim como FF II carrega consigo muitas coisas que só iriam ocorrer muito tempo depois de seu lançamento, como poder explorar todo o mapa logo no começo do jogo...

Pensando dessa forma até pode parecer que ambos os jogos são bons porém... Ambos são extremamente frustrantes, chatos, e ruins de se jogar... Quebrar a cabeça tentando descobrir como passar de uma parede no Castle 2 ou encontrar uma battle a cada trinta segundos no FF II são coisas extremamente frustrantes, seja pra época em que foram lançados, seja para hoje em dia também...

No final das contas FF II, como eu disse, tem boas ideias, mas boas ideias não fazem um bom jogo, e quando mal aplicadas... Bom, se torna como ambos os jogos citados acima... De fato algumas coisas nesse segundo jogo são interessantes, a trilha sonora é mais sombria, acompanhando a história que também é mais sinistra... Mas isso não apaga o amontoado de coisas frustrantes que esse jogo carrega... Pra ele um bom 4.8/10 ou 2.0/5

Final Fantasy III: O mesmo trajeto do outro lado já visto.

O que dizer de FF III... Ele definitivamente é legal de se jogar, comete, ao menos na minha opinião, erros diferentes do primeiro jogo, o que deixa eles praticamente empatados em minha análise.

Mas ao mesmo tempo é um jogo absurdamente melhor e mais divertido de se jogar do que o segundo... Foi aqui que a escrita da série passou a ser um pouco mais robusta, e ele definitivamente foi o respiro que a franquias necessitava depois do segundo jogo.

No final das contas, Final Fantasy III definitivamente é um jogo que eu não devo me lembrar muito daqui pra frente, mas que tem seu importante papel na caminhada da franquia, pois apresenta coisinhas que se tornariam pequenos clássicos ao logos dos jogos, ele é bom, na medida do possível...

Seu resultado final definitivamente é positivo, e a partir daqui os jogos da franquia passaram por um salto de qualidade é enorme... Pois ao menos para mim, aprenderam exatamente onde deveriam acertar e corrigir... Para FF XIII, um 6.9/10 ou um 3.0

Segunda Trilogia: Clássica Subsequente.

Final Fantasy IV: A Arte de pequenos e grandes paralelos...

Falar de FF IV, ao menos pra mim, é falar sobre paralelos, ideias que referenciam outras ideias, mesmo que com construções originais... É notório que a partir daqui FF passou a ter um outro nível de qualidade, nível esse que... Pelo menos eu espero... (Por favor FF VII, VIII e IX, Sejam Bons)... Só vai cair no Final Fantasy XIII...

A construção de mundo história e personagens passou a ser melhor escrito, mesmo que esses aspectos sejam "simples" comparados aos dias de hoje, é fácil falar que uma evolução pode ser notada aqui.

Como disse acima, FF IV tem muitos paralelos em suas ideias, seja na cultura oriental e ocidental, seja em conceitos religiosos, ou aspectos criados em sua própria narrativa... Realmente eu achei toda a contrução de mundo desse jogo muito interessante, mesmo que no final eu possa dizer que ele têm seus problemas, a partir daqui o saldo dos jogos passou a ser extremamente positivo pra mim... Não mais parando no "bom, mas só bom."

Definitivamente eu consigo dizer que esse jogo é uma experiência que deve ser testada ao menos uma única vez para quem gosta do gênero, pois ele apresenta pontos muito específicos e coesos ao longo de sua campanha... Eu gostei bastante, pra Final Fantasy IV um belo 9.1/10 ou 4.5/10

Final Fantasy V: A simplicidade é uma ótima forma de se mostrar a arte.

Final Fantasy V é simples, sim, é difícil descrever o que sinto com esse jogo... Principalmente pois estamos falando de um gênero onde quanto mais profundo, complexos, e bem trabalhados os seus sistemas são melhor ele é.

É difícil pra mim falar sobre isso, pois ao menos em minha cabeça, jogos como Fallout 4 e Final Fantasy XVI, perdiam pontos em minha análise no geral, muito por conta disso... Mesmo que eu ache ambos os jogos muito bons...

Então ao jogar FF V eu tive que repensar muito do que sabia sobre isso, pois até então, isso que ele apresentou ia contra o que eu acreditava, que construía um bom jogo de role playing...

Ao menos a conclusão que cheguei é que a apresentação de Final Fantasy V beira a perfeição... De fato posso dizer que a construção de seu game design, história, gameplay, trilha sonora, até mesmo design de personagens e arte, são realmente mais simples...

Porém a forma como isso é apresentado ao jogador que torna esse jogo tão bom... Em nenhum momento essa simplicidade incomoda, ao menos nunca fiquei instigado a pensar que seus sistemas deveriam ser mais, pelo contrário, eles são divertidos, instigantes ao demostrar o jogador o quão belo suas pequenas coisas podem ser...

Um caso parecido com isso, ao menos pra mim é The Witcher 3... Sim, TW3... É notório que esse jogo de fato pode ser descrito como um Rpg simplificado, pois não podemos interpretar o Gerald, protagonista, como nós mesmo... Ele já tem uma história definida, um passado, uma personalidade, seus interesses... Até a classe dele nós não podemos mudar... Porém Witcher 3 apresenta seu mundo, suas mecânicas, e principalmente suas histórias de uma forma muito interessante, que me instigou do seu começo ao fim... Assim como Final Fantasy V também o fez da mesma forma.

Definitivamente é inteligente e demonstra que a simplicidade em um RPG não necessariamente é ruim, basta ser bem apresentado e bem aplicado... Acredito que isso seja muito difícil de dar certo, mas aqui ocorreu corretamente... No fim posso até afirmar que isso é uma exceção no que faz um JRpg e um Rpg serem bons... Mas ocorreu mesmo assim.

Sim, eu aconselho muito, para quem gosta do gênero, testarem Final Fantasy V, ao menos para mim ele é muito bom, e um clássico que não pode ser esquecido... Para ele um 9.4/10 ou um 4.5/10... Quase que eu deixei ele na casa das 5 estrelas, mas acabou que não ocorreu.

Final Fantasy VI: A Lágrima Final da Fantasia de um Breve Palhaço.

"Clap... Clap.... Clap... Clap..." Final Fantasy VI não merece palmas... Merece Tocantins inteiro...

Tá bom, tá bom, eu sei que não deveria fazer essa piada horrível, e também deveria começar essa parte de um jeito sério, mas não queria perder a oportunidade...

Agora falando sério mesmo... Que jogo cara, que jogo fantástico que é Final Fantasy VI... Posso descrever essa obra como um espetáculo, é um jogo que é espetacular em praticamente tudo o que se propõem, comete muitos poucos erros e tem pontos positivos muito grandes...

Ao menos para mim, existem dois jogos do gênero JRpg acima dele... Mother 3 e Chrono Trigger, com o segundo citado sendo o melhor dos três... Uma tríade que eu tenho muita dificuldade em pensar que algum jogo possa de fato superar, em algum momento...(Alguns jogos eu acho que podem chegar perto... Cof.. FF VII... Cof... Persona 5... Cof...) Mas que independência disso, devo dizer que esses três jogos são muito bons... Mesmo... Tipo... Espetaculares.

E o interessante é que ambos os três são muito diferentes entre si, seja pela construção de suas obras, seja pelo momento em que foram lançados ou seja pelo o que apresentam, mas todos isso três fazem muito, e de forma muito competente...

Final Fantasy VI é um jogo que, ao menos até aqui, demonstra muita maturidade, sejam em sua trilha sonora, seja na história, e principalmente na gameplay, aspecto esse que eu citei pouco nos outros jogos, exatamente pois queria falar quando chegasse aqui...

Cada um deles foi adicionando uma coisinha que poderia ser icônica na série... FF I deu o primeiro passo, FF II colocou a construção épica da história e os Chocobos, FF III o sistema de Jobs e por aí vai.

E é aqui, nesse jogo, FF VI, em que todas essas coisas estão maduras, e em seu auge... É fantástico ver cada ideia se convergindo em um jogo que, não apenas fez muito sucesso, como também é bastante reconhecido pelo o que é, e por ser tão bom também...

Definitivamente eu fico feliz por dizer que Final Fantasy VI, ao menos até agora é um baita jogo, um dos melhores de todos os tempos, e o meu FF favorito, por enquanto ao menos... Para ele um belo 9.8/10 ou um 5/5.

Os próximos da lista são os jogos subsequentes da série até o XIII, pois dele para frente eu já joguei, também irei testar o Final Fantasy Tactics, que muita gente fala bem... Espero que eu tenha uma boa experiência com todos eles, conhecer o começo da franquia e ver o caminhar dela, mesmo com os tropeços, me deixa feliz... De verdade...

So after did everything that i can do with this game. I can say that this is one of the best remakes of all time, with Resident Evil for gamecube. Resident Evil 4 (2023) is, for me, a way better than the original and this is why.

Better Points:
So its kind of obvious that this game would has better graphics in compare with the original one, because we are 18 years in the future. But in the same time the graphics here are extremely consistent and bring to us a strange, but in the same time, perfect atmosphere for every part of this game.

The original one has a good atmosphere but sometimes the game just looks like a third person shooter with a war vibe and tank gameplay not like a Resident Evil. This is a way better in the Remake, they didn't cut the Island, but this area now looks more like a Resident Evil game than a war game.

The Soundtrack here is another level. Man its great, with Hi Fi Hush, Resident Evil 4 has one of the best Soundtracks of the year so far. Definitely Good.

The story is the same, but here we have characters being better enjoyed than in the original, Luis and Ashley are great examples, the first one I mentioned appears much more than in the original.

SPOILER SESSION
The boss fights, i really want to take a intire session to talk about it. Man these bosses here are great. Verdugo, Seedler, The Golden Armor, The Iron Maiden with 8 hearts are such great exemples to how do a boss, and a Secundary boss fight. Salazar is a menace in this game, his boss fight is insane.

After Finishing the game we can get three of the special guns that we get in the original. The Hand Cannon, Chigago Typewritter, and The Infinite Rocket Launcher. Unfortunately Prl 412 is not in the game. And a interesting thing, The gangster outfit is in the game and has the same interaction with Chigago Typewritter that has in the original.
END OF THE SPOILER SESSION

Bad Points:
The game in general has a good performance but if you are playing in the Ps4 or In PC, you can see some framedrops here and there.

They cut the intire U3 boss fight. I really don't know why, probably it would be the best boss fight in the Island session, but they did. U3 has the possibility to appears in the Separate Ways Dlc.

Conclusion:
This game is great, in all ways, better than the original one from 2005, and one of the best Remakes that we have in the video game industry. Capcom can do a great work when they want. 10/10 or 5/5.