Kirby's Epic Yarn além de ser um dos melhores jogos do Kirby, como também é o meu segundo jogo favorito de todos os tempos, sua arte e gráficos são lindamente charmosos, a trilha sonora é alegre e marcante, sua jogabilidade apesar de não ser como os outros Games da série ainda é ótima, suas fases são bem construídas, variadas e criativas deixando-as com sua própria identidade e as cenas narradas em estilo história infantil são realmente adoráveis, não recomendo para pessoas que querem algo desafiante e sim para pessoas que querem algo diferente, relaxar, que estão começando sua carreira gamer, famílias que tem filhos e não-gamers, se você tem preconceito com este tipo de coisa para crianças, jogue mesmo assim: talvez isso mude sua ideia.

Prós: A narrativa estilo história infantil é charmosa; Sua arte e gráficos são lindos demais; Trilha sonora alegre; Jogabilidade ótima; Level-Design excelente e diversificado.
Contras: Alguns dos desafios dos apartamentos chegam a ser chatos.

Pokémon Snap é uma maravilha. Os seu gráficos são bonitos e envelheceram melhor do que muitos jogos do Nintendo 64, a trilha sonora é simples e agradável, a jogabilidade junto com a proposta de tirar fotos de Pokémon a torna bem satisfatória, e além de tirar fotos, você também interage com o mundo e os Pokémons a sua volta, deixando o game mais vivo. O único ponto fraco é o backtracking, mas isso não chega a arruinar o jogo. Pokémon Snap é um jogo que amo do fundo do meu coração, e continuarei amando, não importando se eu for adolescente, criança, adulto ou idoso.

Prós: Os gráficos são bonitos; A trilha sonora é legal; A jogabilidade somada ao conceito a torna muito boa; As interações com o mundo e os Pokémons são encantadoras.
Contras: O Backtracking chega a ser um pouco incômodo.

And the Band Begins to Play é bem bonitinho. Talvez esteja mais pra uma história interativa do que um jogo, mas chamo de jogo só pra simplificar. Ele conta uma história simples, mas melancólica sobre viver em meio a pandemia. É super curta (termina em menos de 5 minutos) e não muito ambiciosa, mas é bem sincera na forma como é contada, e é surpreendentemente esperançosa pra esse tipo de história. Além do mais, é uma enorme referência de Beatles, tipo, o cenário é literalmente um submarino amarelo e a letra da música aparece nos diálogos. Algo que fiquei confuso, é a sua falta de áudio, porque não sei se foi preguiça ou uma decisão artística feita pra narrativa. Esta é uma experiência bem interessante e relacionável pro que se passa, e caso queira experimentar, você pode jogá-lo pelo navegador.

(desculpe, mas não irei colocar o meu negócio de Prós e Contras, não acho que serve bem pra esse jogo)

Eu gostava desse jogo quando criança, e via como ele fazia coisas diferentes dos outros Endless Runners da época (2013). Mas com o tempo, comecei a gostar menos e menos dele, desde as atualizações que o deixavam menos interessante e mais bugado, até os aspectos que estavam lá desde o começo, como as microtransações pay-to-win abusivas. Resumindo: quando criança, eu o achava divertido, mas quando cresci, percebi o quão descarado e mau caráter ele é.

Aliás, recomendo que assistam esse vídeo:https://www.youtube.com/watch?v=0KXkPOgJ2I0&t=520s

2008

Bolt é péssimo. Os gráficos são feios, as paredes invisíveis foram mal posicionadas e programadas, a trilha sonora sonora é genérica, com músicas genéricas, dublagem meia-boca e os efeitos sonoros além de serem genéricos, são abafados, sem emoção e desregulados. Além disso, o combate é chato e repetitivo, além do level-design ser sem graça. O jogo foi feito com muita preguiça e não há coisas zoáveis que deixam o jogo bom por ser ruim, nem dá para fazer Gameplays ou análises muito engraçadas com este jogo e assistir ao filme é uma opção melhor, pois apesar de não ser um dos melhores da Disney, pelo menos é mais aceitável.

Prós: Pelo menos tem checkpoints por quase todas as partes.
Contras: Roteiro e cenário pouco inspirados; Gráficos feios e preguiçosos; Trilhas sonora genérica, com direito a alguns bugs no áudio; Paredes invisíveis mal feitas; Combate chato; Level-Design sem graça.

Tales of Eternia é um JRPG decente. O que ele peca na história e na trilha sonora, brilha no combate, que foi melhorado em relação aos anteriores, graças à movimentação mais natural e às estratégias aumentadas. Não recomendo para qualquer um, já que JRPG é um gênero de nicho e o jogo é meio datado, mas se você aprecia esse tipo de jogo e não se importa se estiver datado ou não, vá em frente.

Prós: O sistema de combate é bom; O sistema Craymel Cage é legal; Os mundos são relativamente interessantes (especialmente Celestia); Comparando com a versão de PS1, os Loadings são mais instantâneos e não precisa trocar de disco.
Contras: A história é fraca; A trilha sonora é sem graça; Os inimigos conseguem ser um saco de lidar nesse jogo.

Bem, é só um joguinho feito pra passar o tempo quando não tem internet, não tenho nada muito profundo pra comentar.

Street Fighter I é cheio de problemas, apesar dos minigames serem toleráveis e os gráficos serem bons, a jogabilidade é dura e truncada e os oponentes são injustamente apelões. Mesmo que ele não seja tão porco quanto outros jogos ruins que já fiz resenha, a frustração que ele me proporcionou com seus pontos negativos é tão colossal, que me fez dar a ele, apenas 1 estrela. Recomendá-lo é difícil, já que suas falhas realmente atrapalham muito, mas ouvi o Master Alucard dizer uma vez que é necessário jogar jogos ruins para poder apreciar ainda mais aqueles que são bons, e eu sinto que aprecio o Street Fighter II e suas sequências ainda mais, já que conseguiram corrigir os erros que me frustraram tanto no primeiro. Independente se jogar ou não, é interessante conhecê-lo para ver como a franquia Street Fighter evoluiu com o tempo e como dá para aprender mais com erros do que com acertos.

Prós: Os gráficos são bons pra época; Minigames toleráveis.
Contras: A trilha sonora não é grande coisa; Mobilidade travada; Os adversários são extremamente apelões; A colisão dos golpes é ineficaz; As sequências dos golpes não parecem funcionar bem.

A Short Hike é simplesmente adorável. A sua ambientação é o que o torna especial, com a atmosfera serena, os amigáveis moradores da ilha e coisas como a trilha sonora calma, os visuais charmosos e a exploração do local. Como o foco da jogatina é a exploração, ela precisa ser boa, e é mesmo. O mundo é um tanto pequeno, mas é aberto e pelo tamanho compacto, andar por ele não é tedioso e fez as atividades secundárias valerem a pena, e não serem algo pra encher linguiça. A jogabilidade também torna o mundo bom de explorar, com uma movimentação satisfatória e a ênfase na verticalidade da ilha complementa as habilidades de voo e escalada da personagem bem. A história pode não ser uma das mais elaboradas, mas tem breves e sinceras mensagens sobre a vida na qual me conectei. A Short Hike pode ser um tanto curto e rapidinho, mas é bem conciso e faz bem o que faz.

Prós: Estilo visual charmoso; Trilha sonora tranquila; Controles satisfatórios; Atmosfera serena; Exploração prazerosa; Conciso; Habitantes charmosos e lições de vida valiosas
Contras: Nenhum que tenha me incomodado

Ghostlop é uma joia perdida no mundo dos Games, uma que não pode ver a luz do dia em seu tempo e conseguiu vê-la depois de 8 anos de sua data marcada. Os gráficos impressionam para os padrões do Neo Geo, as músicas são bem divertidas de ouvir (apesar dos efeitos sonoros altos), as rotas alternativas do modo história são uma ótima ideia e a sua mistura de Puzzle Bobble e Breakout conseguiu agradar a mim, uma pessoa que não gosta muito de jogos de Puzzle. Os únicos problemas são a mira super sensível e os avisos interrompendo as partidas. Se tiver um emulador de Neo Geo, recomendo dar uma jogada.

Prós: Os gráficos até que são bonitos; As músicas são legal; A mistura de Puzzle Bobble e Breakout na jogabilidade ficou interessante; rotas alternativas no modo história.
Contras: Efeitos sonoros altos e estourados; Mira super sensível; Os avisos interrompem o fluxo da jogatina.

Este peculiar spin-off de SMT me agradou bastante. Ao invés de ser um RPG complexo e cheio de conteúdo, é um jogo de plataforma curtinho, conciso e direto ao ponto. A pixel art é bonita, com animações boas e a trilha sonora é gostosa de ouvir. A jogabilidade é funcional, dinâmica e segue o estilo Metroidvania. O seu maior ponto forte é o ritmo, pois apesar da curta duração, ele é bem conciso e nunca senti que a exploração foi maçante em algum ponto, e o mapa é pequeno e grande o bastante para que o jogador não se perca e o level-design é bem construído e tira um bom proveito das mecânicas. Os chefes são divertidos e empolgantes e também tiram um bom proveito das mecânicas. Este spin-off tão aleatório conseguiu prender a minha atenção tão bem e me agradar bastante.

Prós: Bela Pixel-Art; Trilha sonora agradável e empolgante; Controles responsivos; Ritmo e Level-Design conciso; Boss Fights empolgantes.
Contras: Nenhum que tenham me incomodado.

Toy Story 3 é péssimo na sua versão de DS. Os gráficos são feios, a trilha sonora é uma bagunça na qualidade, a jogabilidade é lenta e travada, as fases e objetivos são um tédio total e os Minigames são insuportáveis. Eu posso dizer que ele é bem fiel ao filme, mas tacar um Script bom numa apresentação tão robótica o tira de sua alma. Esse é um dos Games mais tediosos que joguei na minha vida e até admito que pausei o jogo só pra fazer coisas bem melhores e aliviar o tédio frustrante que sentia (até com o Aquaman do Gamecube fiquei mais motivado em zerar). Este é um dos piores jogos que joguei na minha vida e é melhor assistir o filme, ou talvez jogar a versão para os consoles de mesa da época.

Prós: É fiel ao filme... ; Até que as músicas conseguem ser boas...
Contras: ...Mas não deixa de ser sem alma ; Os gráficos precisavam de mais polimento, além de serem feios; ... Mas não salvam a bagunça que é a trilha sonora; Controles Duros; Fases e Minigames tediosos; Má utilização de personagens.

Pokémon Legends: Arceus é divertido, mas não fantástico. Ele trouxe boas ideias que renovam a série, e mesmo conseguindo serem um tanto divertidas, faltam muito polimento. Pra cada 2 pontos divertidos, como a captura de Pokémon e as revisões nas mecânicas de batalha, tem uns 5 pontos ruins, como os mapas desinteressantes e malfeitos, coisas feitas pra deixar a navegação conveniente que mais atrapalham do que ajudam, falta de batalhas duplas ou triplas, uma trilha sonora meia boca e problemas de consistência em qualquer parte. Não nego ter me divertido com ele, mas as suas boas ideias acabam sendo atoladas por uma falta de polimento e a pressão da Gamefreak em apressar e baratear a produção, deixando ele como uma tech demo glorificada vendida a preço cheio.

Prós: Captura de Pokémon mais refinada; Mecânicas de batalha mais dinâmicas; Effort Levels são uma melhora considerável em relação aos EVs e IVs; Pokérides são legais...
Contras: ...Mas podiam melhorar mais; Mapas desinteressante; Fast Travel precisava melhorar; Trilha sonora mediana (mesmo com algumas músicas boas); Muitas inconsistências.

999 é um jogo interessante. A sua premissa tensa com mistérios envolventes foi bem executada, com personagens bem escritos para auxiliá-la, além de bons visuais, trilha sonora e Puzzles. Os diálogos conseguem ser interessantes, desde os momentos sérios até as piadas que fizeram um bom trabalho em não destoar do clima sombrio. A história inclui conceitos relacionados à matemática, física e até química (matérias das quais nunca fui muito fã na escola), além de teorias da conspiração, mas boa parte destes conceitos não contribuem tanto para a trama, além de arrastar um pouco a história. A narração acaba sendo meio redundante em certos momentos, o sistema de rotas precisava de uma coesão melhor e mesmo gostando dos Puzzles, precisavam refiná-los melhor na dificuldade simultaneamente fácil e difícil. Eu posso não tê-lo amado como muitos que o consideram como um dos melhores já feitos, mas aprecio os seus méritos e acredito que o game é capaz de agradar jogadores que não são muito chegados em Visual Novels.

Prós: premissa e mistérios engajantes, Personagens realistas e bem escritos; A atmosfera mistura tensão sombria com um pouco de humor, sem ser destoante; arte boa, com sprites bem feitos e cenários interessantes; a trilha sonora é bem legal; os Puzzles conseguem ser legais e desafiadores..
Contras: ...mas precisavam de um acabamento melhor;
o sistema de múltiplos finais não foi tão coeso; a narração, os conceitos científicos e rumores não contribuem tanto para a trama.

Eu gostei de Tales of Xillia. Seus maiores pontos fortes são os seus personagens e o sistema de combate. A história em si é um tanto estranha de comentar, não por ter ideias bizarras, mas porque ao falar da história, acabo referindo mais aos seus personagens do que a trama, já que a trama em si não é grande coisa, mas os personagens compensam. Dentre os Tales que vi, senti que os personagens tem a química mais orgânica, além de todos eles serem bem escritos e terem bastante charme. O sistema de combate também é muito bom, com mecânicas intuitivas, rápidas e polidas, além de ser gostoso de jogar. A sua direção de arte também é bem legal, mas acaba sendo limitada por problemas gráficos do jogo. O seu maior defeito, é que algumas partes, sejam da história, jogabilidade ETC , acabaram sendo apressadas. Tales of Xillia pode ser um tanto falho, mas o que ele faz bem, faz muito bem, e tem tanta sinceridade no que faz que acabei adorando.

Prós: Direção de arte legal, personagens bem gostáveis, sistema de batalha fluido, boa dublagem, temas sobre convicção e propósito de vida.
Contras: Trilha sonora mediana e partes afetadas pelo desenvolvimento apressado.