Suicide Squad: Kill The Justice League é (infelizmente) um erro.

Eu juro por tudo que é mais sagrado que eu fiz de tudo pra ver coisas boas nesse jogo, de verdade mesmo, mas simplesmente não dá.

Foi uma das piores experiências mais longas da minha vida jogar isso por mais de 7 horas até perceber que eu só tinha matado um chefe e estava fazendo as mesmas coisas desde o começo, sem nenhuma sensação de progresso.

Vamos ser sinceros, esse jogo foi um erro desde a sua concepção. Nunca que um jogo desses deveria ser focado como um jogo de serviço, essa decisão simplesmente matou o que poderia ser um ÓTIMO jogo de campanha single-player.

O foco em fazer tudo ser infinito limitou a criatividade. O tempo todo você faz as mesmas missões, mata os mesmos inimigos e faz os mesmos combos especiais, tudo pra ter um MÍNIMO de recompensa, que no caso é uma cutscene progredindo a história.

Gameplay promissora, mas que não carrega o jogo sozinha, já que no fim das contas, por mais que seja gostoso atirar e brigar com os inimigos, acaba sendo só isso o tempo inteiro que o jogo tem.

Nunca mais na minha vida vou pagar por um jogo de serviço, foi a decepção do ano pra mim, ainda mais porque eu tentei defender esse jogo o tempo todo, mas simplesmente não dá.

Esse jogo infelizmente poderia ter sido bom, mas não passa de um lixo feito pra ganhar dinheiro em cima de otário, nada além disso.

Marvel's Guardians of The Galaxy é surpreendentemente bom.

Quando esse jogo lançou, em 2021, lembro de baixar uma cópia pirateada e me decepcionar muito com a gameplay, que me parecia repetitiva demais pra um jogo dos GOTG.

Hoje, em 2023, eu finalizo o jogo e percebo que eu não olhei a parte mais importante desse jogo, o fato de que ele é uma experiência single-player com uma ótima história e roteiro.

Os personagens são todos cativantes, cada um com sua peculiaridade e o texto é simplesmente incrível, cada piada acerta como um tiro perfeito.

A gameplay realmente tá longe de ser perfeita, já que não muda muito do início ao fim (no fim das contas é um jogo de ação com tirinho, nada demais).

Mas algo que me fez contornar esse problema da gameplay foi jogar na dificuldade mais alta do game, que me fez pensar como usar todos os recursos disponíveis pra não tomar um cacete nas fases finais (que acredite ou não, ficam impossíveis nessa dificuldade, se tu não souber o que tá fazendo).

No fim das contas, não é um jogo perfeito, mas é uma ótima surpresa, principalmente se você conseguiu pegar de graça na Epic Store.

Hellblade: Senua's Sacrifice é um deleite pros olhos e pro sentimento, mas gameplay-wise, pode errar.

Quando vi o anúncio de Senua's Saga: Hellblade 2, fui correndo direto jogar o seu antecessor, que era tão elogiado desde o seu lançamento em 2017, quando comecei a gameplay geral, achei incrível o fato do jogo não possuir uma HUD, mas mais pra frente percebi que esse foi um fator que fez mais mal ao game do que bem.

A gameplay aqui está dividido entre o céu (combate incrível e gameplay contínua da história o tempo todo) e o inferno (sessões de "puzzle" que te fazem procurar por todo lugar algum símbolo).

O problema dessas partes de "puzzle" não é o puzzle em si, que é bem criativo e legal de jogar, o problema em si é ter que passar pela fase toda repetidas vezes procurando o lugar em que está o tal símbolo necessário, tudo isso pra quando você desistir e procurar na internet, descobrir que o lugar se tratava de uma salinha com uma entrada minúscula que você passou direto e não enxergou porque o jogo é escuro demais o tempo todo (esse problema é algo que uma HUD SIMPLES, não intrusiva solucionaria).

Não me entendam errado, eu amei o jogo, mas o citado acima aconteceu em algumas partes do jogo e foi algo que atrapalhou muito a minha experiência como um todo e fez o jogo parecer muito mais longo e maçante do que ele realmente é.

Mas fora disso, o jogo é basicamente perfeito, roda bem, o combate é maravilhoso e a história é simplesmente irretocável.

Além de ser um dos games mais bonitos que eu já joguei na vida e ter uma história que se revela ao longo da gameplay, a performance da atriz principal, que interpreta a Senua, simplesmente carrega o game nas costas.


Prince of Persia: The Lost Crown é o suco de Ubisoft, mas com açúcar.

Começando essa review, eu me sinto obrigado a ser sincero e dizer que não concordo com todas as reviews desse game que dizem que ele é um jogo extremamente foda ou uma masterpiece da mídia (tem gente já até falando de indicação ao GOTY).

Prince of Persia: The Lost Crown é um metroidvania bem competente, o combate é bom, a ambientação funciona e ainda possui um mapa gigantesco para explorar durante toda a campanha.

Mas fora a direção de arte que funciona muito bem e os bosses que são muito diferentes uns dos outros, devo dizer que esse jogo não me pegou como eu achei que pegaria, com um começo de gameplay lotado de bugs que me fizeram resetar o game duas vezes na mesma parte e um sistema de exploração longo demais ao ponto de ser frustrante para mim.

A história, na minha opinião, não tem nada demais, por mais que tenha sua profundidade. Tem algo nos diálogos estáticos que me incomoda muito, já que todas as cutscenes desse jogo são absolutamente lindas (ter que ficar lendo um diálogo gigantesco ouvindo a dublagem logo após ver um esplendor visual realmente é meio meh).

Os bosses do game são fenomenais, mas se tem algo que me incomodou de verdade foi a quantidade de tempo que cada uma dessas batalhas dura, mesmo com todas as armas upadas e até mesmo depois de você aprender todo o moveset da batalha, cada uma dessas fights é um parto pelo fato delas demorarem demais.

No meio pro final o jogo deu um salto de qualidade gigantesco, já que cada vez mais as mecânicas individuais do game vão sendo desbloqueadas, mas não tenho como não tirar o gosto amargo de que esse jogo simplesmente demora demais para acontecer.

O game tem toda a carinha da Ubisoft, com todos os seus prós e contras, mas mesmo assim, sendo um jogo apenas "acima da média" pra mim, ainda é o melhor lançamento do estúdio em anos, inclusive, tenho que destacar a decisão criativa de incluir dublagem em persa, isso pra mim foi simplesmente incrível para a ambientação do game.

Prince of Persia: The Lost Crown é um bom jogo, que ensaia boas ideias, mas que devido a alguns bugs matadores, uma gameplay que demora demais a acontecer e uma sensação constante de falta de polimento, a minha experiência foi muito afetada.

Mas ainda assim, vale dar uma olhada, sinto que muita gente vai curtir muito esse jogo, mas ele não me agradou no 100%.

Honestamente, eu queria muito gostar desse jogo, mas Sea of Stars simplesmente não foi feito pra mim.

O jogo é lindo e com certeza é uma carta de amor aos RPGs clássicos dos anos 90 e início dos anos 2000, a gameplay lembra muito Final Fantasy Tactics e Super Mario RPG.

Mas o problema pra mim começa no momento em que eu percebo que o game, na minha opinião, não passa disso.

Como eu já disse no meu tweet da rede do Musk e digo aqui novamente, o jogo pra mim parece com algo que eu já joguei milhares e milhares de vezes, o famoso "e se a gente fizer um FF VII em 2024?"

Os personagens são bobos e a história não me cativou, e quando eu vi a opinião das pessoas na internet dizendo que as primeiras 10 horas do jogo eram as mais legais, já aceitei que esse jogo não é pra mim.

Tentei dedicar horas e horas a esse game pra ver onde ele me encantaria, e depois de 6 longas horas eu decidi que está tudo bem não gostar de um jogo premiado e elogiado por todo mundo.

Genérico, gameplay nada inovadora e história sem nada de especial.
Pra mim, Sea of Stars é o primeiro jogo do ano onde eu me sinto isolado de todo mundo que acha ele maravilhoso.

Red Dead Online é o RDR2 invertido.

Enquanto o Offline tem conteúdo, vivo e é cheio de coisa pra fazer, o seu irmão esquisito é morto vazio e não tem absolutamente nada do que o seu irmão bem-sucedido.

Por mais que as vezes dê pra se divertir conhecendo e interagindo com outros players no modo livre, ao mesmo tempo, você pode ser perseguido por um gringo que só te mata repetidamente enquanto usa um soundpad estourado que fala "China number one" até você perder a paciência.

Foram mais ou menos 4 horas de gameplay cheia de bug, chato pra caralho e que não vale a pena jogar só pra platinar o Red Dead.

Red Dead Redemption 2 é uma obra prima.

É um game sobre personagens, uma história, um debate sobre uma filosofia e um estilo de vida, que desde o começo do jogo, já é deixado claro como ultrapassado, um estilo de vida que Arthur Morgan, o protagonista dessa história tenta, desde o começo até o fim de sua jornada, deixar para trás, sem sucesso.

Os personagens carregam esse jogo e essa história para frente. Cada um com suas qualidades e peculiaridades, além de um arco que se abre e se fecha para cada um deles. Performances incríveis de seus atores e um roteiro simplesmente irretocável são justamente as melhores coisas dessa obra.

A gameplay segue a fórmula clássica da Rockstar, com o twist de ter as mecânicas próprias da franquia, como o clássico "Olho de Águia", o bullet time desse jogo.

Mas mesmo tendo amado cada segundo da gameplay, acho justo dizer que esse jogo aqui não é pra qualquer um, ele é longo pra cacete e a fórmula Rockstar de missões jogadas que mais parecem episódios filler se mostram presentes aqui também (mesmo que menos do que em outros títulos) pode tornar a experiência um tanto cansativa, mas repito: não foi um mínimo de problema pra mim.

O mundo aberto, por outro lado, é o que a Rockstar sabe fazer de melhor, nunca na minha vida eu joguei em um mundo tão rico e cheio de detalhes quanto o de Red Dead 2. Eu poderia falar em detalhes tudo o que esperar desse gigantesco mapa e dos encontros que podem acontecer, mas isso só quem joga entende o quão magnífico é.

Red Dead 2 tem uma história rica e densa, gráficos esplandecentes, uma trilha invejável a qualquer obra da mídia e uma gameplay muito bem refinada.

Ouço muito falar que esse é o melhor jogo de todos os tempos e, mesmo não tendo certeza se concordo, digo que com certeza é UM DOS MELHORES. Definitivamente o melhor jogo já lançado pela Rockstar.

Red Dead Redemption 2 é um 10/10.
Merecia o GOTY em 2018, mas entendo os motivos de não ter ganho (56 horas pra terminar é complicado)

Quem fala que o GOTY 2021 foi roubo certamente não jogou esse jogo.

It Takes Two é diferente de tudo que e já joguei na vida, cada fase combina e introduz um novo sistema de gameplay que mantém o jogo vivo do início ao fim. A linearidade das fases e o sistema de co-op são os mais bem feitos que eu já joguei em qualquer jogo na minha vida.

A história pode te fazer chorar, é emocionante, mesmo que previsível, você espera, espera e espera que aconteça, mas quando finalmente acontece você não consegue segurar a emoção. É um jogasso.

O jogo ainda por cima trata de misturar sistemas de outros jogos já consagrados, como RPG de visão isométrica e jogos de ritmo, e tudo isso de uma maneira condizente com a trama.

É diferente de tudo que eu já vi e, honestamente, é um jogo obrigatório pra qualquer um que aprecia videogame.

O único ponto "negativo" é o fato de não poder ser jogado em singleplayer, mas, de verdade, é algo muito compreensível, já que o multiplayer é parte essencial da gameplay, mas na minha opinião, esse fator foi algo crucial pro fato de tão pouca gente ter experienciado esse jogo.

Joguem It Takes Two.
Seja com um amigo, seja com sua amada ou amado.

Esse jogo mereceu os prêmios que ganhou (e a competição não chega nem perto).

Lies of P é o Bloodborne pra PC, talvez ainda melhor.

Eu, pessoalmente, nunca gostei muito do gênero de games Soulslike, pelo simples motivo de eu ser um completo energúmino. Não tenho a menor habilidade pra esse tipo de jogo e costumo me frustrar muito fácil (eu sou o cara que dropou Elden Ring depois de matar o enxertado).

Mas com esse jogo, houve algo diferente.
Uma vontade de continuar e sofrer até o jogo ter acabado. Talvez tenha sido a história incrível do game, ou o fato dele ser BEEEM mais fácil que os soulsborne da From Software, mas esse aqui realmente me pegou.

Gráficos lindos, gameplay fluida e aquele sentimento bem presente de derrotar um boss no qual você ficou preso por duas horas (tô falando contigo, Laxasia), tudo aqui é simplesmente divertido demais.

Óbvio, não é um game perfeito, longe disso, mas pra mim, que veio com expectativas baixíssimas esperando só mais um clone de Bloodborne, foi uma experiência extremamente satisfatória.

Jogo ruim, a Warner não sabe fazer jogo da série Arkham.

Controles horríveis, muitas mecânicas essenciais pra série foram deixadas de lado com a desculpa "não é o Batman", mas a falta delas contribui pra deixar esse jogo extremamente chato e repetitivo.

O combate é até ok, mas tudo que o jogo faz puxando de sistema de games RPG simplesmente não funciona.

O que tenta salvar é a história, que honestamente, não foi interessante o suficiente para me manter interessado no game. Uma pena.

Honestamente, parece bom pra caralho mas eu sou horrível demais pra esse tipo de jogo.

Na vigésima tentativa falha contra um boss do começo eu simplesmente desisto.

Hatred é o pior tipo de lixo que se pode imaginar em forma de jogo.

É o choque pelo choque, completamente gratuito, gameplay podre, pífia e sem nenhuma qualidade aparente.

Um dos piores jogos já criados, desde a sua concepção.

Por mais que seja um conceito completamente novo do gênero de game competitivo, The Finals carece de muito conteúdo e fica monótono e repetitivo muito rápido.

Gráficos bonitos, gameplay até que inovadora, mas quando se aprende a jogar o jogo, a magia vai embora e vira apenas mais um jogo competitivo de FPS.

Jogue. Jogue imediatamente.

Nunca achei que um jogo de terror co-op multiplayer com meus amigos fosse tão divertido. Lethal Company é um dos melhores lançamentos indie de 2023 e uma gema valiosa na loja da Steam.

É o verdadeiro BBB
Bonito
Barato
e Bom

Esse jogo é uma obra de arte.

Os caras realmente conseguiram criar uma história de pai e filho tão tocante e emocionante que todo o resto parece raso demais.

Melhora em 500% a gameplay da série de God of War e faz homenagens constantes aos jogos anteriores.

Por mais que os elementos de RPG não estejam muito bem-colocados aqui, ainda é um jogo que é obrigatório de se jogar.

Obrigado Sony e obrigado Kratos.