Comprei logo no lançamento por achar a ideia do jogo muito interessante, além de uma pixel art muito bonita. Mas depois de derrotar o primeiro boss eu acabei abandonando. Numa segunda (ou terceira) tentativa, fui jogar novamente e simplesmente não curti. E o grind é excessivo demais, infelizmente.

O jogo é bom, mas não clicou pra mim.

Se você está afim de esquartejar uma rapaziada com um braço demoníaco vindo da escuridão e, de quebra, ainda dar uns headshots na cabeça com uma shotgun, esse aqui é o esquema.

Estou com sentimentos mistos sobre o jogo.

O combate é simplesmente uma delícia. Apesar da pouca variedade de inimigos, a possibilidade de troca de classes sem muita dificuldade faz desse problema algo bem menos impactante. Em comparação com o irmão de outra mãe Monster Hunter, por exemplo, acho chato testar armas novas pois, além do grind muito agressivo, é muito complexo aprender o novo esquema de gameplay. Esse não é o caso aqui.

Quanto à história, bem... eu gostei do "final verdadeiro", mas sinto que as questlines mais importantes poderiam ter recebido mais atenção e profundidade. É muito frustrante conversar com um personagem que teve um impacto significativo na história e receber diálogos genéricos como se fosse a primeira interação com ele.

E sobre a grande polêmica: ao contrário de algumas reviews aqui do site, eu acho sim que as microtransações são ridículas e o argumento de "mas tem dentro do jogo" só piora a situação. Por muitas vezes eu fiquei decepcionado por achar um baú secreto e a recompensa ser um Wakestone Shard que, além de precisar de três desses para criar o item utilizável, eu poderia simplesmente comprar um na loja do jogo e a recompensa ser algo mais interessante.

Além disso, a performance em Vernworth e em outras regiões do jogo é lamentável, com taxas de quadros batendo abaixo dos 20fps, mesmo com um hardware acima do recomendado. Mesmo isso sendo considerado normal hoje em dia, é inaceitável um jogo AAA ser lançado nessas condições, com a comunidade tendo que esperar meses pela possibilidade correção desses problemas. E a comunicação da Capcom é horrível.

O jogo é muito bom, lindo, divertido e estou animado pela possibilidade de uma expansão no futuro. Mas a ganância da desenvolvedora japonesa pode ter manchado para sempre o que poderia ter sido um dos maiores RPGs dos últimos tempos.

O Ascension não é essa bomba toda que muitos falam por aí. Por experiência própria joguei com zero expectativas e acabei gostando legal de toda a campanha principal.

PS.: O Desafio do Arquimedes foi uma das partes mais difíceis que já joguei em um videogame. (sim, sou bem ruim em hack 'n' slash)

PS.²: Descobri que esse jogo tem 80 no Metacritic(?) Aparentemente ele foi mal falado só em certas bolhas da internet, que doideira...

É impressionante o quanto esse jogo é bonito graficamente, desde a captura de movimentos até a expressão dos personagens. E é tão bem feito que chega até a bater naquele vale da estranheza, o que deixa certas cenas certamente desconfortáveis.

Só que nessa mesma proporção, o jogo é muito mal escrito e dirigido. Vários momentos em que você não entende o porquê daquele personagem ter feito tal ação, seguido também com suas escolhas de jogador não fazendo sentido nesses vários momentos.

É um slasher divertido pra se jogar numa festa com amigos. Mas cuidado: ele é longo o suficiente pra durar duas ou três festas, então se programe com antecedência.

É bizarro como essa expansão consegue ser tão melhor que o jogo base. E não me entenda mal, eu gostei da gameplay desde o começo, mas a variedade das missões, boss fights e até atividades pelo mapa conseguem deixar o jogo bem melhor e divertido.

Só tem um grande ponto negativo: live service não é pra mim. Assim que acabou a história e liberou mais 3.547.999 coisas pra fazer na base, minha ansiedade já atacou e eu pensei: "é, pra mim deu dessa pitomba". E desinstalei. :)

Queimei minha língua bem gostoso, pois esse jogo é realmente muito bom. É muito lindo - visualmente e narrativamente falando -, com um combate bem dinâmico e incrivelmente difícil(?). Não imaginei que seria tão difícil assim.

Dito isso, vamos ao que interessa: seus defeitos. Até porquê os pontos positivos todo mundo já conhece, considerando todos os prêmios e notas altíssimas da crítica especializada que recebeu.

Achei a movimentação meio "dura", quase como a movimentação tanque dos Resident Evil. O backtracking é bem chato e confuso de se fazer, considerando que você precisa coletar 51 Corvos de Odin e 24 Mapas do Tesouro (12 mapas e 12 loots) nos cantinhos mais inimagináveis, o que me fez voltar para uma mesma região várias vezes.

E também tem Niflheim... que parte mais INSUPORTÁVEL sem vergonha, sem brincadeira. Achei irritante, desgastante e precisa farmar muito para conseguir Ecos o suficiente para o crafting e seus upgrades. Tive que fazer mais de 30 runs nesse modo "roguelite" (que claramente a Sony está obcecada e enfiando em tudo que é jogo first-party dela), depois de já ter pegado o jeito de sobreviver na névoa.

É aquele velho ditado já bem conhecido: se não tivesse ido atrás da platina, talvez a nota seria mais alta e a frustação final seria menor. Escolhas.

Achei que seria menos bugado e mais polido, dado 'a tal' incrível redenção que esse jogo teve depois de seu lançamento. É divertido, bem deslumbrante (no começo, para deixar claro) e angustiante com sua quantidade quase que infinita de coisas para fazer.

Nas suas ~40h de gameplay o jogo estava fluindo gostosinho, até que eu inventei de querer terminar a main quest e cara... que escolha não sábia. Ter uma linha de diálogo a cada 5 saltos entre sistemas solares, ser obrigado a completar contratos genéricos e ainda ter que esperar tempo real para os melhoramentos da base não me pegou muito legal não.

O jogo é bom, mas esperava mais. Espero que o Light No Fire seja (bem) melhor.

Fui com a expectativa baixíssima, por causa das reviews que vi pela internet afora, mas me surpreendeu demais (positivamente, no caso).

O jogo é lindo, tem uma trilha sonora absurda (sério, é muito boa) e dá sim pra sentir uma diferença no gameplay do mais novo spidey, em comparação com o Peter Parker. A história é legal, tirando seus baixos/acontecimentos não muito pensados, mas gostei bastante da antagonista Tinkerer.

O único ponto negativo de verdade (que, a essa altura, todos já sabem), é o fato dele ser um standalone curtíssimo. Eu platinei em 28h, ou seja, ~30h a menos do que levei no primeiro jogo.

O primeiro jogo da série Tales que jogo do começo ao fim.

O ponto mais forte do jogo é, indiscutivelmente, a narrativa. Todos os personagens principais são cativantes, carismáticos e com uma profundeza que eu não esperava (até o Bienfu). E a história é interessante, cheia de reviravoltas e nuances que eu não esperava.

O combate é definitivamente um dos combates já feitos, mas com certa satisfação na farofada de botões. E o gameplay de exploração e outros pontos (como minigames, navegação, cozinhar, etc) é decente. Apenas citando que passei um tempo considerável gerenciando o inventário, que não tem nenhuma qualidade de vida pra poder filtrar/destruir itens com mais facilidade.

O ponto mais fraco do jogo é ser desnecessariamente longo. Eu me peguei sentindo, ali na metade do jogo, o negócio sendo arrastado demais. Era só exploração entre ilhas e demorava horas para aparecer algo relevante na história. E como tem tão poucas quests secundárias no jogo, poderiam muito bem ter colocado algumas principais como opcionais.

Dito isso, o jogo é bom e eu gostei bastante do desenrolar final da história.

PS.: Zestiria, você é o próximo!

quando der

É um beat 'em up incrível, com uma pixel art lindíssima e muito divertido. E quando apareceu o nome da Dotemu nos créditos, aí eu entendi e porquê da qualidade desse jogo.

PS.: Jogar em 6 pessoas deve ser o maior caos já visto numa tela de videogame.

É um party game excelente, ainda mais não tendo os anúncios exagerados da versão de celular. E depois da atualização, o jogo está rodando lisinho delícia.

PS.: Conheço a franquia SongPop desde os tempos do Facebook, quando lançou lá em 2012. É uma ótima adição para os consoles e fico feliz que a desenvolvedora esteja viva até os dias de hoje.

Um gacha safado com um grind pesado demais, até pra mim. Digo isso com muita tristeza, pois é um jogo muito bonito, com um modo história que dá aquele gostinho de um remaster do Final Fantasy 7 clássico. E ainda conta com uma falta de localização em PT-BR, que é um absurdo em 2023, tanto para um jogo mobile quanto para a própria Square Enix.

Não recomendo.

PS.: Esperei o lançamento na Steam pra jogar de verdade e mesmo assim não deu pra aguentar esse gameplay. Que decepção...

Depois da decepção que foi o Gotham Knights, eu resolvi ir jogar o outro jogo da WB Montréal pra ter a certeza de que a culpa não era da desenvolvedora. E posso dizer que sim, eu estava certo.

Arkham Origins é um jogo muito competente, que entrega a essência da série Arkham com maestria. A história é interessante, e se conecta bem com os outros como um jogo de origem. O combate é de praxe, sempre divertido e às vezes irritante.

PS.: A minha maior crítica fica no map design, porquê o tanto de vezes que fiquei perdido é coisa de doido, principalmente naquela delegacia.

Gotham Knights é o pior jogo moderno do Universo DC e Batman.

Os gráficos são bonitos, principalmente Gotham, com bonitas animações de combate. Mas o gameplay, especificamente do combate, consegue ser pior que os jogos Arkham o que não faz nenhum sentido. Isso misturado com elementos de RPG e um sistema fraco/forte nos equipamentos que é totalmente desnecessário e chato. E por fim, com uma narrativa que começa interessante e desanda de uma maneira estratosférica.

É ruim. Não joguem essa bomba.