A descoberta da existência desse jogo foi algo inexplicável em meados de 2011. Eu curti tanto que me deixou viciado por meses. Só não consegui terminá-lo na época, porque a dificuldade e RNG dos inimigos era difícil demais a partir de certa parte da história.

PS.: o meu carinho por esse jogo é tão grande que quando descobri a existência de uma espécie de remaster para o Nintendo Switch, eu fiz questão de comprar(!), para relembrar dessa joia rara.

PS.2: Candy Crush se fosse bom.

Que timing triste pra jogar Hi-Fi RUSH, mas ao mesmo tempo muito feliz por ter experienciado essa obra-prima. A Tango merecia mais, muito mais.

O jogo é artisticamente lindo, tem um combate gostoso demais e uma história até interessante. E é difícil, tá?! Não consegui tirar S em nenhum capítulo, jogando no Difícil. (sou ruim demais em videogames)

PS.: Que Deus tenha piedade dos caixistas fanáticos e da laia executiva patética da Microsoft Gaming, pois nós não teremos.

Definitivamente não é o meu estilo de jogo, mas eu fiquei tão curioso com tudo o que foi falado sobre, antes do lançamento, que eu decidi me arriscar. E com certeza foi a melhor decisão que eu tive esse ano. Já adianto: é o meu GoTY de 2023.

A atmosfera, imersão, narrativa, trilha sonora, arte, os gráficos... tudo presente dentro de Alan Wake II parece ser meticulosamente pensado e bem escrito. E isso com sua mescla com partes em live action, que eu achei que não ficaria bom, dá um gostinho diferente muito bem aplicado na gameplay.

É um jogo único, inovador, que já vejo survival horrors se inspirando em futuros lançamentos. E que merece todo o prestígio que possa ter.

Ganhei esse jogo de presente do meu pai e eu não fazia ideia do que era esse mundo de soulslike, que na época ainda nem estava estabelecido, de fato. E quando fui jogar e vi a dificuldade do jogo, eu desisti quase que instantaneamente. Só fui pegar para jogar de verdade e terminar quase dois anos depois.

Dark Souls é um jogo absurdamente a frente do seu tempo, mas que lançou na época certa para que a FromSoftware começasse a criar experiência no seu próprio gênero criado. E criasse, assim, mais coisas absurdas nos anos seguintes.

É um jogo lindo, impecável, grandioso, com uma extensão na medida certa e viciante. É masterpiece e must play, sem discussão.

No geral, o jogo é bom, mas o fato dele ser desnecessariamente longo, faz dele quase que ruim(?).

Eu estava curtindo demais o gameplay e a história. Os elementos de RPG, que muitos reclamaram, eu até gostei. Mas quando eu cheguei no suposto level máximo, 50, e liberou toda uma nova árvore de habilidades, foi demais pra mim. Ali o jogo me perdeu e me fez até perder a vontade de jogar os conteúdos adicionais. Uma pena.

PS.: Além de tudo, eu "gastei" as férias do trabalho daquele ano nesse jogo, e ele não acabava nunca. E lembrar disso me deixa um pouco triste...

A Supergiant é absurda. E esse jogo é alucinante.

Agora sim eu estava a par do que era um roguelike, com Hades me deixando viciado e apaixonado por essa estética, mundo e gameplay. Até hoje eu não conheço nenhum outro jogo que tenha uma interface tão linda e condizente com a arte/estética do jogo quanto esse. Masterpiece.

H Y P E para o Hades II.