É um jogo tão grandioso que relega o Breath of the Wild a "demo". Tudo é mais desenvolvido nesse título, jogabilidade, mapa, liberdade, história, cinemáticas etc. Entretanto, coincidentemente finalizei ambos com 105 horas, sem completar 100% e sem rushar a história.

Elogiar esse jogo é fácil, é simplesmente incrível, mas também tem pequenos problemas. Por ser um mapa muito extenso, ter uma exploração dificultosa (mesmo com todos powerups e utensílios) e desbalanceamento nos inimigos surge uma "barriga" no desenvolvimento da história e no loop de gameplay. Todavia isso é contornado a partir do momento que novas descobertas são feitas e o nível de engajamento volta a subir.

Não aconselho jogar ambos títulos seguidos, são muito próximos e um diminui o fator novidade do outro.

Não sou grande fã de roguelike mas esse me pegou de jeito, o jogo é viciante. O loop de gameplay é satisfatório e proporciona descobertas interessantes a cada nova run. As fases e inimigos são criativos e constantemente o jogo apresenta uma nova surpresa.

O fator replay é incrível, e é aquele jogo que deve sempre estar instalado no Switch, pra jogar onde e quando quiser.

Um jogo sensacional! Comprometido somente com a diversão. Curto porém com um fator replay interessante.

A trilha sonora casa perfeitamente com a jogabilidade e gera momentos de extremo divertimento, mas cuidado! Você vai ficar cantarolando KATAMARI por ai.

Em comparação com os dois primeiros jogos o enredo e jogabilidade desse título demora para engrenar. A câmera é um pouco truncada, no modo terceira pessoa é quase inviável.

Em relação a história, o terço final é onde ganha corpo e o ritmo fica bom, nos dois primeiros atos é lenta e sem muito carisma. Todavia, encerra em um tom alto, deixando um gancho interessante para os próximos jogos.

Envelheceu muito bem! Em comparação com MGS a jogabilidade evoluiu mas se manteve fiel a proposta, o salgo gráfico é impressionante e proporciona momentos memoráveis, todavia deixa a desejar no quesito cutscenes, por vezes fica evidente a opção por não animar certas cenas e apelam para o Codec, o que torna tudo expositivo demais e por vezes cansativo de acompanhar, haja vista a densidade dos diálogos, os quais são densos e exploram os limites éticos de uma sociedade que estava se consolidando como digital.

Os personagens possuem um trabalho primoroso no que diz respeito a motivações e background, e as interações entre os protagonistas se verticalizam levando em consideração que existe ali quase que um mentor e um aprendiz.

A reta final do jogo é memorável, o plot é ainda mais relevante hoje do que em sua época e trata de questões as quais somos cotidianamente postos frente a frente, tais como os efeitos negativos que podem decorrer do uso de IAs, a manipulação de informações no meio digital visando impor uma narrativa que corrobore determinadas ações de determinados grupos e até mesmo levanta a questão do livre arbítrio frente a um mundo onde corporações governamentais ou não ditam anseios sociais.

Definitivamente está entre meus jogos favoritos e seus defeitos se tornam irrisórios diante de tanto que tem pra oferecer.

Experiência inigualável e relevante mesmo depois de mais de duas décadas do lançamento. O enredo é digno de um bom livro/filme de ficção científica, por vezes clichê e galhofa , mas suficientemente não levado a sério demais para oferecer entretenimento de alto nível. A jogabilidade é, mesmo com seus pequenos problemas, incrível e responsiva, mesmo que a visão isométrica assuste algumas pessoas.

A dublagem é estupenda, julgo que ainda seja uma das melhores já feitas e a capacidade de romper a quarta barreira deixa algumas cenas ainda mais interessantes. Definitivamente é um jogo que vale a pena ser aproveitado em uma idade mais avançada, a densidade das questões abordadas é grande e os desdobramentos podem ser ainda analisados sob a ótica contemporânea.

Não é o melhor da série mas diverte! Como entretenimento é um bom jogo, que fica ainda mais interessante se jogado em grupo. O plot é bom e surpreende.

Sem dúvida um dos jogos mais estilosos no quesito world building. Do uso da arquitetura beton brut dos cenários até a escolha das fontes que apresentam os capítulos é tudo muito bonito e bem definido. A jogabilidade também é impecável, valorizando ainda mais a experiência. Os inimigos possuem boa variedade (boa, nada além) e apresentam desafios satisfatórios caso as missões secundárias não sejam prioridade no início do game.

O enredo é bom, mas nada muito além. Entretanto, a mitologia (claramente inspirada em Lynch) estabelecida abre precedente para continuações melhores trabalhadas nesse quesito. A trilha é boa e tem seu ápice no mapa Ashtray Maze, vale jogar de fone.

O desempenho no PS4, na data da publicação dessa resenha é aceitável, com quedas eventuais de FPS, lentidão momentânea após algumas ações e loadings um pouco demorados. Não interferem de maneira substancial na experiência final, mas a versão de PS5 e XBOX Series X com certeza oferecem uma experiência mais sólida e visualmente agradável.

Em suma, Control é uma experiência ótima de um jogo nada convencional, o que com certeza coloca na prateleira dos grandes shooters como Byoshock e Half-Life.

2022

Jogabilidade incrível, level design muito bem feito, história e personagens cativantes. E o protagonista é um gato amarelo. Já é uma obra prima da geração.

Um RPG que, mesmo sendo remake, exala as características dos antigos 8 bits. A jogabilidade é boa, rápida, fluída e dinâmica, não deixando em nenhum momento se tornar monótono. Entretando, é um jogo de que por característica oferece poucas respostas pra situações limitantes, se você deixar algo passar, terá que voltar e isso pode ser um pouquinho frustrante e talvez force a utilizar um detonado.

Muito relevante pra toda uma geração, continua entregando diversão e carisma ainda em 2023. Ótima trilha sonora (que pode se tornar repetitiva do meio pro final do jogo) e gráficos que envelheceram muito bem.

A gameplay é fluída e muito bem valorizada pelo controle com gatilho analógico do GameCube, console que tem a versão visualmente mais bonita também. Entretanto, fica a ressalva para a dificuldade desbalanceada nas corridas finais e uma história sem desenvolvimento, mas quem se importa? O que vale é ser o primeiro com um R34 tunado.

Com certeza um jogo muito a frente do seu tempo, tanto em gráficos quanto jogabilidade. Os visuais são bonitos até os dias de hoje e não deixa nada a desejar em relação a sua versão remasterizada.

Os controles são responsivos e precisos, tanto em sua versão de GC quanto Wii (os controles de movimento se adequaram bem, depois de alguns minutos pega-se o jeito e deixam de incomodar).

A história entrega muito também, sendo contada de maneira indireta, adensa a curiosidade por novas descobertas e valoriza a exploração e atenção aos detalhes.

É um clássico que vale o seu tempo, todavia, esteja preparado pra desafios e muito vai e vem pelos mapas.

Um ótimo hack 'n' slash pra zerar no final de semana. Como seu irmão mais velho, Devil My Cry, Bayonetta brilha no combate fluído e estiloso, também não perde a oportunidade de desenvolver uma ambientação com personalidade e que faz a imersão ser maior na lore (apresentada de maneira não muito profunda).

Os personagens são carismáticos e o humor ácido é arranca algumas risadas. A variação de gameplay também é bem vinda, o que deixa o jogo menos cansativo. A duração também é ótima, sabendo quando acabar.

Ótimo beatemup!

Os desafios e as missões que o jogo apresenta é um ótimo fator replay, e o jogo fica ainda mais divertido jogando em coop! Principalmente couch coop.

A dificuldade é alta mas os continues garante que pelo menos seja finalizada as duas campanhas disponíveis.

Um ótimo shooter, gameplay envolvente e diversificado. O fator exploração é muito bem recompensado e a progressão do personagem dá a sensação de avanço como em um RPG mais clássico. Sem duvida é um must play, ainda mais pelo valor que é possível adquirir em promoções da e-Shop.

Na reta final o jogo pode se tornar cansativo, mas isso se da mais pelo gênero do que pelo jogo em si, o ponto positivo é que ele sabe acabar e finaliza tudo em grande estilo. A história e world building também são pontos altíssimos, o que garante uma imersão bem satisfatória.

É um clássico que deve ser jogado e contemplado como uma obra de sua época, mesmo sendo um remaster.