silent hill 3 não é um jogo perfeito, mas é uma experiência survival horror que beira à perfeição. o jogo cumpre seu papel de te deixar tenso, de arrepiar a espinha, de dar aquele cagaço legal com maestria.

alguns pontos positivos e negativos pra pontuar:

-gráficos e expressões faciais extremamente impressionantes pra época, e se pá pros muitos anos seguintes.
-fator survival horror mais intenso da saga. uma panca de inimigo pra pouca munição. se vira do jeito que dá.
-a história como um todo é boa pra uma sequel do silent hill 1, mas como história independente não vinga muito, mais por conta de seus personagens paias.
-protagonista mais carismática da saga, MUITO foda pegarem a Alessa e fazerem oq fazem com a Heather nesse jogo, pq a Alessa é um personagem fascinante, resgatar a personagem do primeiro jogo como protagonista é do caralho.
-o jogo tem um ritmo ao msm tempo que acelerado, também arrastado. é um ritmo confuso por ter momentos MUITO bons e momentos BORING AS FUCK.
-trilha sonora marcante, um pouco melhor que a do 1, porém bem inferior à do 2.

apesar do game ter seus defeitos, como uma experiência Silent Hill foi um jogo sim muito satisfatório em praticamente todos os quesitos, ótima experiência.

Uma experiência densa de survival horror e terror psicológico.

Silent Hill 4: The Room acabou por se tornar um dos meus favoritos da saga, algo que eu não estava esperando, apesar de desde um tempo me sentir instigado à jogar esse jogo. Esse game tem diversos problemas, mas a experiência de desvendar essa história foi tão boa e satisfatória que eu consigo facilmente relevá-los, problemas esses que são majoritariamente técnicos. Encaro a frustração de empacar em algumas partes puramente como skill issue e incompetência da minha parte de pensar e resolver os puzzles.

Às partes técnicas que me agradaram pode-se pontuar principalmente à dinâmica apartamento/outro mundo. A forma como o apartamento se torna uma entidade do jogo, que você usa como refúgio pra se curar, salvar o jogo e resolver alguns puzzles, e como na segunda metade essa zona de conforto é quebrada com o início das aparições lá dentro, eu acho de uma genialidade sem tamanho. O pacing da história é um dos melhores da franquia, cm a forma que os mistérios vão se desdobrando através das notas postas na sua porta, os diálogos com as outras personagens que estão tão fodidas quanto você nessa espiral de insanidade. A relação e referências que o jogo tem com a cidade de Silent Hill é também fantástica. E, apesar do jogo não se passar em Silent Hill de fato, tem tanto da cidade no texto e sub-texto desse jogo que fez eu me sentir mais presente ao ambiente de Silent Hill do que o 3º jogo por exemplo. O fator terror psicológico aqui é fortíssimo, muito sustentado pelo fator survivor horror que é provavelmente o mais forte da saga, graças às mecânicas de, por exemplo, inventário cm espaço limitado. O que leva o jogador à gerenciar todos recursos possíveis, desde munições e itens de cura até os itens para lidar com os fantasmas do outro mundo e aparições do apartamento. A história é extremamente cativante, os plots são satisfatórios, é um jogo que prende e te instiga cada vez mais a descobrir a verdade por trás disso tudo. E a verdade é loucura pura. Melhor antagonista da franquia disparado. Trilha sonora marcante, diferente das anteriores por ter mais performances vocais, algo que me agradou bastante (Akira Yamaoka não decepciona nunca). Personagens, como de costume de um game SH, estranhos. Diálogos incômodos com doses de apatia e loucura, apatia essa muito presente no protagonista Henry e sua densidade como personagem. O que muitos interpretam como um personagem sem sal, caladão e indiferente, eu encaro como um homem introvertido, solitário, que encontra conforto nessa solidão. A dinâmica dele com a Eileen é muito interessante na história, mas não tão interessante em gameplay. Escoltar ela pelas fases é uma experiência um pouco frustrante, mas nada que eu já não tenha lidado em RE4 por exemplo.

Os pontos negativos são coisas bem bobas que poderiam ser melhoradas sem muito esforço. Por exemplo, uma opção de descartar itens era imprescindível, e infelizmente não tem nesse game. Os cachorros são um pé no saco, com uma IA totalmente injusta. Também acho que fantasmas poderiam ser melhor trabalhados como inimigos, infelizmente por serem MUITO brokens você só não os enfrenta pq simplesmente não vale a pena.

Mas enfim. Esse jogo é inegavelmente injustamente subestimado e até desdenhado, muito por expectativas de jogadores que gostariam de uma experiência igual à dos jogos anteriores, experiência essa que já estava saturada. A criatividade e coragem dos desenvolvedores de criarem algo novo dessa forma é provavelmente o fator principal de esse jogo ser tão tirado pra merda. Um excelente game que, com alguns ajustes/retoques na parte técnica, seria sim um jogo de terror perfeito.

Primeiro jogo que eu zero de PS1 e confesso que foi uma experiência única. O que mais me deixou fascinado em SH1 foi o sentimento de incômodo constante que permeia toda a gameplay, como se cada detalhe estivesse ali para te dizer que nada naquele lugar está certo. Como se a cidade estivesse te engolindo aos poucos, com sua névoa, monstros e lugares perturbadores do "outro mundo". A apatia no voice acting dos personagens é um ponto que também me fascina muito, principalmente do Harry. O que pra muitos soa como uma atuação de voz medíocre, pra mim dá um ar de desesperança e melancolia aos personagens, como se tudo já estivesse perdido. Sobre a história, me senti chocado em diversos momentos por conta de seu peso. Diferentemente de SH2 que é um terror mais psicológico, SH1 traz uma pegada mais brutal e cabreira no desenrolar da trama. Sacrifícios, demônios, cultos, tudo tempera o clima macabro da história. Sobre a trilha sonora, totalmente diferente da do SH2, tem uma proposta para ser realmente mais assustadora, oq fez ser menos marcante para mim. Porém em momentos pontuais (última cena da Lisa e cena final do Good Ending+) a trilha sonora bate MUITO FORTE, pois nesses momentos ela contrasta com as demais, trazendo um ar melancólico para os certos momentos, e assim impactando muito. A exemplo da última cena da Lisa, eu fiquei arrepiado por uns 3 minutos ininterruptos por conta da trilha em conjunto da cena.

Um jogo fantástico, que vale muito a pena ser jogado por qualquer amante do gênero, ou quem se interessa pela saga Silent Hill.

devo ser o único que gosta do sistema de combate desse game

Mesmo após uns dias de ter zerado esse jogo, eu simplesmente não consigo descrever com exatidão o que foi essa experiência. O que eu posso falar é que foi uma experiência única e intensa, que eu tenho quase certeza de que nunca mais vou ter com nenhum outro jogo. A sequência final é algo que transcende qualquer explicação, só jogando e tendo passado por tudo que há de se passar que você vai sentir o estopim de emoções que é zerar esse jogo. Estopim esse que me teve chorando, aos soluços, não querendo que aquilo acabasse. Outer Wilds é uma obra prima sem precedentes, sem igual, um jogo que você consegue sentir o amor depositado pelos desenvolvedores correndo pelas suas mãos, enquanto controla o personagem e desbrava esse sistema solar e todos os mistérios que ali te rodeiam. Um jogo que vale cada centavo do seu preço cheio, e se vc ver na promoção, compre sem hesitação e aproveite essa jornada incrível que é Outer Wilds.

a princípio é divertido, frenético, e até viciante. porém com o passar do tempo esse game enjoa muito, e não tem nada nele que te prenda além da gameplay. personagens bem fodase, diálogos bem fodase, a história n tem nada de cativante, eu não consigo me importar menos com os plots desse jogo. é só um game bem medíocre, com uma gameplay decente, repetitiva e exaustiva.

história e narrativa extremamente envolventes. escrita russa (logo, 10/10). gameplay extremamente punitiva, oq torna o jogo extremamente difícil, principalmente na questão da fome (que pra mim sinceramente não faz sentido o personagem sentir fome com mais frequência doq sede, e a fome matar mais doq a sede). Mas tirando isso, é basicamente um jogo perfeito.

Antes de qualquer coisa, só jogue esse jogo se você estiver disposto a ler pra caralho e caso seja uma pessoa que aprecie uma boa história densa. Sabendo disso, pode ter certeza que:

Disco Elysium é, com todas as letras, o jogo mais bem escrito da história.

Quando se fala "mais bem escrito", se deve principalmente à riqueza do texto desse jogo. A forma como esse jogo é descritivo, tratando no íntimo do protagonista as diversas facetas da sua mente, é de uma genialidade sem tamanho. Você joga na pele de um detetive que acorda num fatídico dia, num quarto todo f0dido, simplesmente sem lembrar de porr@ nenhuma pq bebeu demasiadamente. E por não lembrar de NADA é literalmente de NADA MESMO, o personagem sequer sabe o próprio nome. E daí se inicia a sua jornada, descobrindo junto com ele oq diabos vc tá fazendo ali, qual seu objetivo, como funciona o mundo ao seu redor e por aí vai.

Num sistema de dados somado com atributos que vc upa, vc avança na história através de diálogos e suas possibilidades de sucesso ou falha que lembra um RPG de mesa. A história é densa, se revela pra você de forma gradual e é simplesmente cativante e instigante. O humor desse jogo é FANTÁSTICO, pode ter certeza que você vai se encontrar cascando o bico em diversos momentos, diálogos e atitudes dos personagens, principalmente do protagonista. Eu faço essa análise sem sequer ter zerado o game, pq após passar por um momento EMOCIONANTE pra crl eu senti uma necessidade enorme de deixar aqui a minha visão e motivação do pq você jogar essa obra.