Depois de sair do fantástico caso 4 de Justice for All, esperava algo a altura desse caso, queria uma narrativa mais séria, mas que ainda mantesse o estilo característico da franquia, e eu consegui tudo isso e muito mais.
A começar pelo primeiro caso desse jogo: Nos outros 2 jogos, os casos introdutórios serviam como apenas uma apresentaçao as mecânicas do jogo, sendo um caso não necessariamente ruim, mas que não adicionava em nada. Aqui não, aqui é diferente. Todo e qualquer caso, todo e qualquer evento, aqui tem um propósito, Nem que seja um mínimo foreshadowing ou uma apresentação de personagem. O jogo inteiro tem 5 casos diferentes mas os 4 primeiros casos tem um único propósito, que é preparar terreno para o caso 5, a verdadeira obra prima do Shu Takumi.
Não sei se ele tomou muito café antes de escrever o roteiro desse jogo ou se ele só tava muito inspirado mesmo, mas ele realmente se superou nessa.
E por falar em café, vamos falar sobre o Godot, já que ele também se liga com o jogo como um todo e com o caso 5. Além de seu visual maneiro, Godot é o personagem mais profundo da franquia, ele traz questões filosóficas não só em suas frases e trejeitos extravagantes, como em seu passado, que é revelado em determinado momento do jogo.
Questões como: Não saber aceitar a realidade e então fugir, culpar outra pessoa por problemas que são seus, quando na realidade você só tem que aceitar e deixar aquilo te guiar e te fortalecer.
Esse jogo é de verdade uma das coisas mais bem escritas que eu ja vi na minha vida, assim como o Godot é um dos melhores personagens que eu já vi.
Sai um pouco da linha, mas esse jogo é perfeito. Joguem, por favor, eu imploro, estarão fazendo um favor gigante pra humanidade.

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uso muito criativo da quebra da quarta parede, e também sabe quebrar você na hora de fazer a escolha final, excepcional.

Yu-Gi-Oh! moderno não tá com nada, mas ainda dá pra se divertir

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"Stronger ties you have, more power you gain."
"You are not alone anymore."
Quando eu zerei Persona 3, eu imaginei que nenhum outro Persona iria conseguir alcançá-lo. Talvez o 5, por ser o mais famoso e venerado, mas se tem uma coisa que eu não esperava, era que Persona 4 se tornasse meu favorito.

O jogo pega todos os defeitos de Persona 3, como:
A falta de um modo easy que seja EASY de verdade, a falta de aprofundamento dos personagens masculinos por conta da falta de Social Link dos mesmos, e conserta. Além de consertar ainda fez muito bem, Persona 4 Golden pode ser jogado sem necessitar de Grinding uma vez sequer, (no very easy) o que me deixou muito feliz e me fez aproveitar do jogo da maneira que eu prefiro. (Dedicando meu tempo apenas para as Social Links e o resto das coisas que não envolvem entrar no Midnight Channel)

Já posso começar a falar do melhor ponto do jogo, o que me prendeu tanto e o que me fez gostar mais ainda de Persona 4 do que eu gostei do 3, os personagens.

Além dos personagens serem muito divertidos e terem uma dinâmica incrível juntos, eles são absurdos e muito bem construídos, é ridículo como eles tratam de temas sérios que são tópico de discussão até hoje, isso em 2008.
E de uma maneira tão descontraída e sutil, como a dificuldade da Naoto de ser aceita por conta de seu gênero, o preconceito por conta da aparência do Kanji e de sua sexualidade não importar nem um pouco, a personalidade falsa que a Rise foi obrigada a criar por conta de seu trabalho como Idol, tudo isso é um belo reflexo da sociedade atual. E de novo, isso foi feito em 2008. Foi de verdade uma atitude muito corajosa.
Todo o tema do jogo de auto-aceitação e amizade é tão lindo que eu não acho que teve outro jogo que eu tenha chorado mais no final.

A trilha sonora de persona 4 também é igualmente espetacular a qualquer trabalho do Shoji Meguro, em especial minhas favoritas são:
"I'll Face Myself", "Heaven", "Reach out to the Truth", entre muitas outras.

Esse jogo pode não ter uma história cheia de simbolismos e significados como Persona 3, mas ele te conquista de outra forma.
Esse não é um jogo sobre morte, como foi o seu antecessor, é um jogo sobre auto-aceitação e amizade, o carisma que ele possui é único, seus personagens são tão vivos e o sentimento de se jogar o jogo é tão leve, tão confortável, e acima de tudo, é incrivelmente divertido. E se é divertido, acho que cumpre seu papel principal como um jogo.

Acho que no mais é isso, super recomendado para qualquer pessoa que já tenha o mínimo de experiência com jogos.


o final do jogo é realmente interessante, deixa umas coisas em aberto e me hypou bastante, mas o resto do jogo é meio monótono e chato.

divertido as interações dos personagens, porém a gameplay de turno é bem sem graça e a gameplay de tabuleiro não é muito legal.

simplesmente a coisa mais foda do mundo

bom filme eu acho? nem sei pq isso ta no backloggd
o mestre dos mestres é a melhor coisa desse mundo e eu adorei os personagens, queria que tivesse mais história ou jogos sobre eles.

Que espetáculo. Esse jogo é uma aula de construção de atmosfera e ambiente, não tem um segundo que você não está completamente imerso admirando as lindas paisagens e a trilha sonora ABSURDA, chega até a ser ridículo tamanha perfeição.
Um gostinho da masterpiece que seria KH3.

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Tudo, TUDO nesse jogo é uma evolução do primeiro. É assim que se faz uma sequência. A gameplay foi expandida e aperfeiçoada, e está divertidíssima, várias mecânicas como as Drive Forms, os Reaction Commands, e por aí vai. A gameplay é tão divertida que fez eu ficar com 50 horas do jogo e não o achar chato em nenhum momento, mesmo nos momentos em que estava farmando as Drive Forms, ou pegando a Ultima Weapon.
Falando sobre a história, também é muito melhor que a do primeiro, embora a do primeiro não seja ruim. Nomura já tinha se superado escrevendo Chain of Memories e 358/2 Days, e aqui tudo termina nesse jogo. (Sim eu sei que Days saiu depois do 2, mas joguei ele antes e prefiro nessa ordem.)
Depois de zerar o jogo ele também continua com muitas coisas divertidas para fazer, armas pra pegar, e bosses secretos pra enfrentar, tais como o Lingering Will e o Sephiroth.
Eu matei o Sephiroth e se deus quiser algum dia eu mato o Lingering Will. Falo o mesmo das data-battles, também. Mas por enquanto é isso, experiência incrivelmente divertida 9/10