de alguma forma eles conseguiram alcançar o pico do character design

Eu não consigo não amar esse jogo.
Por mais que eu me esforce, esse jogo para sempre vai ser a definição da infância pra mim. Com certeza foram muitas horas investidas nesse jogo na época em que joguei pela primeira vez, e sempre me lembro do sorriso no meu rosto quando eu zerei pela primeira vez. Na época lembro de considerar este o meu jogo favorito, mas esse título teve um prazo de validade.
Hoje, rejogando ele é perceptível que ele não era nenhum pouco perfeito, além de ser recheado de bugs e defeitos, tem mecânicas de gameplay muito mal exploradas e erros de level design por todo lado.
A ideia de poder controlar o Crash e o Cortex, com várias mecânicas envolvendo eles dois é simplesmente fascinante, o problema é a execução. E digo isso de praticamente tudo nesse jogo, a maioria dos conceitos são muito interessantes, mas quando vai ver no jogo é algo que você usa uma vez e é péssimo de controlar. Usando o Cortex como exemplo, jogar com ele deveria ser algo para que o jogador fique feliz, algo suave de controlar, que mude o estilo da gameplay mas mantenha a qualidade, ao invés disso a gameplay do Cortex é lenta, chata e limitada, e você só usa ela uma vez. Eu sei que o desenvolvimento do jogo foi apressado e que boa parte do conteúdo que planejaram para o jogo não entrou para a versão final, e é justamente disso que eu to falando.
Eu fico tremendamente triste que nós nunca vamos ver o real potencial de Crash Twinsanity, a não ser que saia um remake, o que eu acho bem improvável. Me deixa triste que ideias e conceitos tão bons tenham sido jogados no lixo e desperdiçados em um jogo mal feito por conta de um desenvolvimento apressado.
Esse jogo é como pedir um X-Tudo e receber um Pão com salsicha.

Inacreditavelmente criativo e bem executado, uma experiência única.
Posso até dizer que tive um sentimento semelhante a Outer Wilds enquanto jogava. Imperdível para quem curte investigação.

This review contains spoilers

Uma experiência que brilha muito na primeira vez, devido a sua história ser completamente carregada pela emoção de encerrar uma arco que durou por muitos anos, e por mais que o jogo inteiro deixe um pouco a desejar no quesito história, acho que é algo natural. Se você comparar com KH2, por exemplo, vai perceber que o 2 adiciona muito mais na lore, tem mais mistérios, introduz mais coisas, enquanto o 3 não tem muito de nada disso. Mas isso é porque o foco dele é encerrar aquele arco, não tinha espaço para tentar introduzir qualquer conceito absurdo igual os outros jogos fizeram.
Deixando isso de lado, é hora de falar sobre o jogo em si, começando pelos mundos da disney.
São os melhores mundos da franquia.
É sério, não existe um mísero mundo nesse jogo que seja ruim, e mesmo os piorzinhos, ainda dão de 10 a 0 em qualquer mundo de qualquer título anterior da saga.
É sério, cada experiência em cada mundo é completamente diferente, ABSURDAMENTE IMERSIVO, os mundos são perfeitos, sério. As mecânicas, a trilha sonora, os gráficos, tudo é perfeito. De verdade foi uma expansão absurda do que a gente tinha até então na franquia.
(Fale o que quiser, mas o mundo de Piratas do Caribe é o melhor mundo de todos os Kingdom Hearts!)
A única coisa que eu senti falta nos mundos da Disney num todo, foram as batalhas contra membros da organização que a gente tinha no KH2, por exemplo.
O maior problema do jogo talvez seja esse, não souberam sintetizar muito bem o universo de Kingdom Hearts com os mundos da Disney. O que é uma pena, pois no 2 era tudo perfeitamente balanceado. Provavelmente isso é culpa da Disney, mas a gente releva.
Após terminar os mundos da Disney a gente tem as sessõeszinhas para resgatar a Aqua e o Ventus, que são muito boas, realmente emociona ver os personagens juntos.
E aí, é o grande final.
Sinceramente, diga o que você quiser, mas a reta final, desde que os Guardiões pisam em Keyblade Graveyard, até a batalha com o Xehanort no final, é o ÁPICE de Kingdom Hearts.
Tantas coisas incríveis, a batalha contra a multidão de Heartless e Nobodies, o Final World com o conceito incrível do Sora perseguir outras partes dele mesmo, a volta aos mundos para usar o Power of Waking, e MEU DEUS... A cena do Ephemer... é facilmente a melhor cena de Kingdom Hearts, não só pelo conceito incrível do Ephemer ajudar o Sora com cada um daqueles que morreram na guerra, a música cara, DEARLY BELOVED TOCANDO, mas pela gameplay também, o uso dos Situation Commands o jogo inteiro pra no final a tela ser entupida com uma PILHA DE SITUATION COMMAND, MEUD EUS É MUITO LINDO.
E cara, o significado disso, é tremendamente lindo, cada nomezinho ali escrito, é uma pessoa de verdade, alguém que fez parte da comunidade de Kingdom Hearts, eu acho que uma homenagem maior do que essa é impossível.
Mas ok, passando a emoção, a gente tem a luta contra os membros da organização, que meu deus do céu são incríveis, o reencontro dos trios, nunca fiquei tão emocionado e em choque ao mesmo tempo quanto eu fiquei quando o Sea salt trio se reencontra.
Indo para Scala ad Caelum, temos a Boss Fight final, que eu particularmente acho perfeita.
Ela não tem um problema que permeia o resto do jogo inteiro, que são os bosses com movesets totalmente sem graça. Nesse ponto KH2 é muito melhor. Kingdom Hearts 2 te forçava a jogar concentrado, tomando cuidado, e Kingdom Hearts 3 na maioria das vezes só é muito fácil.
Ainda bem que nesse boss final acertaram as coisas, e por mais que ele ainda seja relativamente fácil, ele é uma batalha muito melhor do que qualquer uma nesse jogo, e potencialmente minha boss fight favorita em Kingdom Hearts.
É isso. No mais, eu acho que esse jogo é o fim perfeito para a saga Xehanort, se não tivesse esses dois problemas que eu citei anteriormente, seria o jogo perfeito.
Ainda tem um lugarzinho bem especial no meu coração, VAMBORA KH 4 CARAIO

é impossível jogar isso hoje em dia, mas a história é incrível

Bem divertido, a rota do Ventus é sem dúvidas a melhor, mas a da Aqua também é muito boa. Já a do Terra eu achei um saco. É legal acompanhar mais de perto o Xehanort mas em gameplay mesmo é um saco.
A gameplay do jogo é inferior ao KHII mas continua divertida, especialmente na rota do Ventus. Inclusive a Boss Fight final do Ventus JESUS CRISTO.
MUITO FODA MEU DEUS A MÚSICA O LUGAR A INTERAÇÃO COM A HUD É MUITO FODA MUITO ÉPICO
Uma das melhores batalhas de Kingdom Hearts com certeza.

Tudo, TUDO nesse jogo é uma evolução do primeiro. É assim que se faz uma sequência. A gameplay foi expandida e aperfeiçoada, e está divertidíssima, várias mecânicas como as Drive Forms, os Reaction Commands, e por aí vai. A gameplay é tão divertida que fez eu ficar com 50 horas do jogo e não o achar chato em nenhum momento (mesmo eu estando jogando ele pela segunda vez), até nos momentos em que estava farmando as Drive Forms, ou pegando a Ultima Weapon.
Falando sobre a história, também é muito melhor que a do primeiro, embora a do primeiro não seja ruim. Nomura já tinha se superado escrevendo Chain of Memories e 358/2 Days, e aqui tudo termina nesse jogo. (Sim eu sei que Days saiu depois do 2, mas joguei ele antes e prefiro nessa ordem.)
Depois de zerar o jogo ele também continua com muitas coisas divertidas para fazer, armas pra pegar, e bosses secretos pra enfrentar, tais como o Lingering Will e o Sephiroth.
Eu matei o Sephiroth e se deus quiser algum dia eu mato o Lingering Will. Falo o mesmo das data-battles, também. Mas por enquanto é isso, experiência incrivelmente divertida 9/10

Essa foi definitivamente uma das experiências mais emocionantes e tristes que eu já experienciei na minha vida com qualquer obra. Ainda mais depois de zerar a franquia inteira e voltar para rever tudo.
É simplesmente lindo em todos os sentidos, obra de arte.
Sobre o jogo em si, não tenho muito o que dizer, tem uma gameplay um pouco pior que a do 1 mas é jogável, diferente do ReCoM.
Mas eu não joguei muito então estou analisando apenas a versão do HD 1.5 +2.5 REMIX.

Eu já tentei jogar esse jogo duas vezes, a primeira quando eu estava começando na franquia, onde eu droppei logo no começo, e agora, pois estou rejogando a franquia de KH, e eu droppei de novo.
Eu sinceramente me considero um guerreiro por ter aguentado até o mundo do Pooh.
A história desse jogo é incrível, é uma clara evolução de KH 1, mas não importa. A história pode ser o quão boa for, mas NUNCA irá mascarar o PEDAÇO DE LIXO que esse jogo é.
MEU DEUS QUE TROÇO MAL FEITO
HORROROSO
QUEM FOI O FILHO DUMA PUTA Q TEVE A IDEIA DE METER CARTINHA EM KH 3D? VSF
PAU NO CU DA SQUARE ENIX E PAU NO CU DO TETSUYA NOMURA

Sendo o primeiro jogo da trilogia, eles claramente não planejavam levar o projeto para frente, é uma história fechadinha com personagens divertidos e alguns casos legais, porém nada de mais. A melhor parte do jogo é o caso 4, que mostra o passado do Spada/Edgeworth e é um dos melhores casos da trilogia.
Logo de cara o que mais me prendeu foi essa premissa de ser algo mais descompromissado, fazendo piadas o tempo todo, ainda mais com as traduções que deixam tudo ainda melhor.
Mas esse jogo merece o tocantins inteiro por conseguir manter uma linha tênue entre o sério e o ridículo, de modo que faz você aceitar algumas ações e personagens só por conta de ser aquele jogo, sabe?
É como um: Ok, a testemunha esqueceu de mencionar um detalhe que é ESSENCIAL para o caso, mas logo em seguida você se lembra do jogo que você ta jogando e o perdoa.
E sinceramente, eu amo isso.

Se eu pudesse resumir Ace Attorney com uma palavra, acho que seria "excêntrico".
A franquia é única e sabe deixar o jogador imerso mesmo com uma narrativa mais descompromissada e divertida. Os personagens são incríveis e só vão melhorando com o passar dos jogos, sendo claramente perceptível a evolução não só da franquia como um todo, mas do próprio Shu Takumi, como roteirista e diretor da série.

Esse jogo não muda muito de seu antecessor, a linha entre o sério e o ridículo continua presente e até algumas vezes pende um pouco demais para o ridículo...(cof cof caso 3...)
Brincadeiras a parte, esse jogo é sim uma continuação digna, ele apresenta personagens incríveis, como a Franziska, que é minha 2ª personagem favorita da série, e a Margarida Sato/Pearl Fey. Mas esse jogo não é nada demais, somente um punhado de casos diveritdinhos de se jogar.
HOLD IT
Até, o caso 3.
O quarto caso, ou Adeus, Minha Reviravolta/Farewell, My Turnabout, é simplesmente INCRÍVEL, o segundo melhor caso da trilogia, infelizmente não irei me aprofundar muito nele pois quero evitar spoilers, mas lembra daquela linha entre o sério e o ridículo e como ela pendeu mais para o ridículo no caso 3? Bom, aqui ela pendeu, E MUITO, para o lado sério da coisa, são tantas reviravoltas, personagens, e até alguns dilemas morais presentes nesse caso que o deixam tão perfeito, sem palavras.

Tudo nesse jogo é muito cru e sem graça, mas não deixa de ser divertido. Foi um começo ok pra uma série que só vai melhorando com o passar dos jogos.