85 Reviews liked by Droka27


jogo delicinha, port perfeito!! Nixxes é foda


Desde que joguei o 1 pela primeira vez, esperei muito esse jogo, e amigos, a espera valeu muito a pena.

Hellblade 2 foi uma experiência incrível e muito única, a Ninja Theory mandou DEMAIS aqui. Graficamente isso é um absurdo, nunca vi nada igual, expressões faciais bizarramente realistas, cenários e animações extraordinárias, tem cenas que parece realmente um live-action, o jogo mais realista que já joguei, facilmente.

Também gostei MUITO do combate, pesado, mais difícil que o do 1 e que, junto com a trilha sonora e visuais, cria uma atmosfera absurda durante a luta.

O áudio dispensa comentários, é perfeito, as vozes e narração pegam demais, te passando muito a angústia ou desespero da Senua, o áudio binaural torna essa franquia bem única, espero muito ver mais coisas assim futuramente.

E por fim a história e narrativa são o que mais me pegaram, uma das melhores que já vi, me senti imerso e preso do início ao fim. A jornada da Senua é algo realmente especial, me conectei muito com ela, muito também por conta da atuação e performance da Melina Juergens, que entregou MUITO aqui, absurda demais.

Bom, é isso, obrigado Ninja Theory por essa experiência maravilhosa <3

Bom, por onde começar?

Amo temáticas espaciais e exploração do desconhecido, então é claro que Starfield sempre me chamou a atenção, o hype foi só aumentando e depois do Starfield Direct eu enloqueci, só pensava nesse jogo e como precisava jogá-lo, e depois de muito tempo, finalmente terminei essa jornada, que levou cerca de 185 horas.

Começo afirmando que Starfield é um dos melhoeres jogos que já joguei, amei do início ao fim. Parece que esse jogo juntou praticamente tudo que mais gosto em vídeogame e fez uma mistura deliciosa, a qual eu degustei com prazer e alegria, aproveitando bem o que me ofereceram.

Começando pelo lado ruim da coisa, eu confesso que a parte RPGística do Starfield é bem abaixo dos outros jogos que joguei no estilo, como Fallout 3 e New Vegas, as possibilidades são bem reduzidas e várias vezes eu senti que o jogo não me dava certas opções que os jogos citados anteriormente com certeza dariam. Mas sinceramente isso não me incomodou muito durante a jornada.

O combate e gunplay do jogo foram uma surpresa grande pra mim, porque eu gostei demais, jogar esse jogo como um FPS é delícia, com uma grande variedade de armas e modificações para as mesmas, eu ficava descobrindo armas diferentes a todo momento, de diversos tipos, balísticas, EM, lasers, etc. A movimentação do jogo também contribiu bem pra esse combate, pois achei incrível pegar uma shotgun e sair usando o "jetpack" pra voar em cima dos inimigos e estourar eles. Ou então, por um outro lado, pegar uma sniper e ficar no topo de uma montanha rochosa caçando um por um. As possibilidades no combate e gameplay são abrangentes, ao menos eu senti isso. Ah, e claro, também tem o combate de naves, que também gostei bastante, apesar de achar difícil no início e sentir que upar a nave é bem importante caso não diminua a dificuldade do jogo.

A trilha sonora é algo mágico aqui, épica e que te hypa muito durante os combates e descobertas, sempre que eu subia de nível e tocava a musiquinha já me dava um ânimo, sei lá, não sei explicar. Eu realmente achei que eles conseguiram trazer aquela trilha sonora épica de Skyrim e transformá-la em algo que encaixa com a temática espacial, as duas trilhas são muito parecidas, porém diferentes :)

A exploração me prendeu muito, explorei muitos planetas, bases, naves, etc, foram muitas horas apenas scaneando e descobrindo histórias. A lore do jogo também é bem robusta na minha visão, com muitas explicações, teorias e etc, coisas sobre o passado, sobre a Terra, sobre as facções e grupos espalhados pelo espaço, animais e criaturas bizarras, tudo isso com muito conteúdo e detalhes por trás, com certeza quero que isso vire uma franquia e que cada vez mais essa lore vá crescendo e ficando gigante como a lore de TES.

E aqui chegamos onde o jogo mais me pegou, os persoonagens e história/narrativa. Essa ideia da Constellation e de explorar o desconhecido é simplesmente perfeita, é exatamente o que mais me fascina no espaço, a imensidão e como não sabemos de nada, o mistério dos artefatos, dos poderes, tudo isso me prendeu demais. E claro, os personagens contribuem muito para isso, personagens como Sarah Morgan, Barret, Andreja, Sam Coe, etc, gostei muito deles, suas histórias e ambição de conhecer o desconhecido são admiráveis. Além disso, não posso deixar de citar as histórias e missões secundárias, onde o jogo também brilha, com personagens e missões muito boas, principalmente as de facções como da Ryujin e Crimson Fleet. Não quero falar muito em relação a história pra não dar spoilers, mas pqp, é MITADA ULTRA, apenas joguem.

Bom, é isso, Todd Howard acertou mais uma vez e fez mais uma masterpiece videogamística, joguem Starfield.

Passa uma mensagem que todos deveriam ouvir, dias pra repensar sobre tudo que aconteceu, litros de lágrimas foram derramados

Dear Microsoft if you want me to buy a new Xbox you don’t have to make my Xbox one series s one blow up in the process. This ran like a slideshow on the Xbox one and melted my processor. I could not get pass the first boss due to the frame rate I had no idea what was happening. I liked the humor and style but they gotta add some graphic settings

Game's cool. You play as Meatwad. It’s filled with smartly designed puzzles, making engaging use of an oddball toolset that rewards out-of-the-box thinking… but only so much. Beyond manoeuvrability skill checks that are satisfying enough to clear, and a few cool mechanical revelations, there wasn't a lot of head scratching here for me. Animal Well is tremendously well-accomplished for a solo project, I had a great time with it! It's just lacking a certain star power for it to really raise the bar.

For complete transparency, I had this game sold to me as an ‘Outer Wilds-like’ - and upon seeing that it was a sidescrolling metroidvania, I was beside myself with hope that I’d get a few notes of La-Mulana in Animal Well, too. In practice however, I think the more apt comparisons for Animal Well would be games like Environmental Station Alpha, Super Junkoid, A Monster's Expedition, or Knytt. The distinction is important, to me at the very least, because I approached Animal Well with pure intentions but spent most of my runtime hoping for an experience that never actually came. This isn’t a game about losing yourself in the sprawling tendrils of a world’s unfolding internal logic - Animal Well is an array of screens containing pressure plate puzzles. The world feels utilitarian, and even with the animal themed ruins that politely aim to conjure a sense of dread and mystery, it’s all misaligned and mismatched in a way that lacks the cohesion of a place with a history worth learning. The latter end of my runtime was characterised by backtracking through areas to collect the final few tools, but it was made excruciating by way of the fact that practically all of the screens merely become desolate roadways once you’ve solved their focal puzzles. I don’t think I spent any more than five minutes on any given puzzle in the first ‘layer’’ of the game, and for as much as I like how left-field the player toolset is, their interplay with the puzzles themselves is usually shockingly obvious and leaves very little room for doubt.

There is, undeniably, an inclusion of outtadisworld ARG-like puzzles that at the time of writing are still being unfolded by dedicated Animal Well researchers, but I’d be lying if I said I value things like that remotely as much as game content I can be trusted to learn and master on my own. Will the community uncover a secret back half of the game that turns the whole joint on its head Frog Fractions-style? I kind of doubt it lol. I’m a sicko that completed La-Mulana 2 on launch week before any guides were even written, the distinction here is that that series takes great pains to contextualise its puzzles in multiple ways - through cryptic hints and also through things like inferred historicity and synergy. Animal Well doesn’t do this, it scatters codes and event flags around the map in obscure nooks in the hopes that a friend group is putting together a Google Doc.

It’s 1996… 4 year old me can barely even play Super Mario World to a competent level, never mind a deep, complex game like Super Metroid. 1 or 2 hours was enough to get me to a point where I didn’t know where to go, so I would drop it.

Returning to this game nearly 30 years later, and I know see why it is considered a revolutionary masterpiece.

Stacking it up against games of the time and nothing comes close to how it looks, plays and feels.

The opening atmosphere, the game does an excellent job of making the player feel lonely and creating a desolate world. And the atmosphere through the game is top notch.

The sound. The shooting of the beam, the jumping and spinning sound, the music, the alarm sounds. Everything is on point and feeds the atmosphere, similar to the first Alien film.

The gameplay and power ups. Again, revolutionary for its time. Traversing the world is so much fun when you start to unlock some of the power ups.

The story. I had the benefit of having played Metroid: Zero Mission before this, so knew a little bit about what was going on. A simple story but a very effective one.

The outrageous, amazing ending. I loved it. So unexpected and exciting.

I couldn’t give it a rest. Super Metroid is one of those games where you just have to keep playing and want to find out what’s around the next corner. I didn’t even think about any other game whilst playing this.

I just can’t give it a 10. Mainly due to the confusion and the time it took me to figure out where to go at the end. This game does not hold your hand. And I know this is meant to add to the mystery of the world building and is meant to make the player carve his own path. But I just wish it gave you even a slight hint of what to do next. Near the end, when the paths become much more complicated, I felt a little frustrated at times. But it was satisfying when I did manage to carve a path. A minor gripe.

Overall, I’m so glad I have now experience this game in full. And I know see why people consider it a masterpiece.

Veredito: Ambicioso, defeituoso, e maravilhoso.

Yakuza 0 é o típico jogo que acerta muito e erra muito. Não porque os momentos bons são sempre incríveis e os ruins são sempre uma merda total, não por ser um jogo de extremos. Ele não é. E sim porque ele tenta fazer tudo e às vezes consegue, às vezes não.

O grosso da experiência é um bitemup 3D com foco na história, e essa parte é excelente.

O combate flui redondo e tem bastante profundidade. Estilos de luta diferentes, esquiva, bloqueio, barrinha pra encher e dar golpes especiais que gastam ela, improvisar armas com o que estiver à mão, lutas de chefe, ondas e ondas de inimigos. Tudo bem balanceado, bem testado, sempre com variedade.

Já a história é incrível. Um drama no mundo do crime organizado, com foco nos personagens. São 2 protagonistas, 2 histórias que correm em paralelo, cada uma na sua cidade, com suas próprias reviravoltas, seus próprios problemas. De um lado, Kazuma Kiryu se vê na pior situação possível depois de um serviço que deu errado, e é inspirador ver o quanto ele se desdobra do avesso pra fazer o que acredita ser a coisa certa, mesmo tomando porrada atrás de porrada vindo de todos os lados possíveis. Do outro, Goro Majima se vê sendo explorado e chantageado pelo pior tipo de babaca que existe e, no seu desespero e convicção de sair da merda, ele se vê diante dos dilemas morais mais difíceis e cruéis. No meio disso tudo, um massagista imigrante que tá procurando incansavelmente um cara que ele nem sabe quem é, uma garota cega que não fez nada de errado mas é arrastada pro olho do furacão, uma figura paterna que está na cadeia, e um lotezinho minúsculo e todo fodido que vale mais do que vários anos do meu salário.

Além disso, Yakuza 0 tem uma quantidade OBSCENA de conteúdo não-obrigatório. Não só sidequests de descer a porrada, embora essas também existam aos montes, mas todo tipo de minijogo que você puder imaginar. Autorama, boliche, 2 jogos de ritmo diferentes, gerenciamento de imóveis, gerenciamento de um kyabakura, vários fliperamas com seus próprios jogos, casas de mahjong e shogi, bares com dardos e sinuca, espaços de apostas com pôquer e roleta e vinte-e-um e mais vários outros jogos de azar, TEM COISA PRA CARALHO. E com mais profundidade do que você imagina. Os carros do autorama são customizáveis, e você precisa montar o carro certo pra cada tipo de pista, saber a hora de acelerar e de se deixar ser ultrapassado. A empresa imobiliária e o kyabakura envolvem recrutar e treinar sua equipe, delegar os serviços certos para as pessoas certas, administrar o tempo e os recursos. E em alguma medida, menos ou mais, todos os minijogos têm essa profundidade.

E é aí que mora o calcanhar-de-Aquiles de Yakuza 0. Ele faz muita coisa, ele tenta casar bem a história principal, as minihistórias das sidequests, os minijogos, o bitemup, as duas cidades, o mundo aberto, tudo. E ele é um jogo MUITO BOM, mas daqueles jogos muito bons que também dão muitos tropeços. Em algumas coisas ele é ótimo, noutras ele é só mais ou menos, noutras ele é fraquinho, e não é perfeito em praticamente nada.

Por um lado, isso faz parte da graça. Não gostou do karaoke? Beleza, então tenta bater o recorde no beisebol aí. Seu estilo de porrada é mais força bruta ou mais agilidade? Você troca entre eles com um pressionar de botão. Você quer seguir na história principal ou quer ajudar aquela adolescente que tá sendo forçada a vender as próprias calcinhas usadas contra a vontade dela? A decisão é sua. Yakuza 0 te deixa livre pra fazer o que gosta. Inclusive, ele não é um RPG mas permite muito mais roleplay que vários RPGs por aí, e essa variedade esmagadora é uma das coisas que possibilita isso.

Por outro lado, tem coisa que é indefensável. A câmera às vezes é bem ruim. A conclusão da história do Majima, que tava maravilhosa até quase o último momento, foi amarrada e encerrada meio nas coxas. O minijogo de enviar agentes, para procurarem equipamentos e materiais, tem uma interface HORRENDA. Aliás, vários dos minijogos falham miseravelmente em te explicar como que se joga. Algumas lutas de chefe - estou olhando pra tu, Kuze - são quase idênticas umas às outras. A lista de reclamações continua, e continua, e continua.

Veja, o problema dele não é ser gigantesco, não é ser ambicioso. Isso não é defeito. O problema é que ele não conseguiu dar conta de tudo, ou pelo menos não sem dar uns tropeços aqui e ali.

Mas eu diria que no geral ele se saiu muito bem. É praticamente contra as leis da Física existir um jogo tão denso como este, com tanta coisa legal pra fazer, com um sistema de porrada tão caprichado, uma história tão foda, uma variedade tão ridícula de absurda de incrível, e achar que ele não vai pisar na bola com algumas coisas.

Hades

2020

Um absurdo, Incrível em todos os "aspectos". Hades é um jogo até mesmo pra quem não curte roguelike, Essa obra de arte é tão imoral que quebra e ultrapassa essa barreira como se não fosse nada.

Arte impecável, trilha sonora magistral, gameplay satisfatória, ambientação e temática incríveis. Além de tudo ainda tem o fator repetição super divertido, que é o diferencial dele e que me fez curtir roguelike, É um jogo completo. Mesmo que você acabe enjoando dele uma hora, Vai querer voltar em outra.

Não curto repetição e por isso não sou fã do estilo, Acontece que esse jogo é a exceção, É outro nível. Falo com tranquilidade que Hades é a perfeição, Uma obra prima, Não existe nenhum ponto negativo nessa masterpiece.